Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 43
Elliot


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de Recomeçar, espero que gostem do capitulo de hoje e se preparem porque segunda teremos fortes emoções.
Beijos e até segunda.



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Minha cabeça latejava assim que abri os olhos, com cuidado toquei o local atrás da minha cabeça onde doía e gemi ao constatar que talvez precisasse de uns três pontos para deter o sangramento, tentei me lembrar como havia me machucado, mas minha mente estava ocupada demais em sentir dor.

—Me desculpe pelo machucado gatinho, jamais quis te ferir, mas você me fez perder a cabeça dizendo que não me queria. - Clara disse ajoelhada ao meu lado e me afastei dela.

—Fica longe de mim. - disse com medo enquanto as imagens do estacionamento passavam em minha mente.

Clara me abordando no estacionamento...

Eu tentando me defender dela usando meus conhecimentos de luta, mas ela era mais forte...

Nossa discussão, após ela ter me imobilizado...

A dor de sentir minha cabeça sendo empurrada de encontro a lataria do carro e a inconsciência...

—Não vou te machucar de novo gatinho, mas você precisa me entender. Eu te amo e não é nada fácil ouvir que o homem que amamos ama outra, e que ainda por cima vai se casar com ela. Você não pode se casar com aquela vadia, Elliot. Você é meu marido ainda. - Clara lembrou furiosa.

—Eu nunca fui o seu marido Clara, você nunca me amou de verdade. Se me amasse não passaria anos me traindo. - disse me sentando no chão da floresta antes de pressionar o machucado que estava na parte de trás da minha cabeça. - E a Leah não é uma vadia.

—É sim. Ela roubou o meu marido de mim e a minha filha. - ela gritou furiosa e percebi que suas mãos estavam tremendo.

—Leah não roubou nada de você. Foi você, Clara que nos abandonou para curtir a sua vida com o seu amante. Porque você não continuou se fingindo de morta ao em vez de voltar para infernizar a minha vida?

—Eu te amo gatinho, e só percebi isso quando era tarde demais. Por isso...- ela se interrompeu antes de olhar para os lados e sussurrar. - Eu matei o meu marido, para que você ficasse no lugar dele.

A sua confissão me pegou desprevenido, a garota por quem me apaixonei quando adolescente, seria incapaz de machucar alguém, mas acho que na verdade nunca conheci Clara de verdade, o que era triste, afinal tínhamos uma filha.

—Não precisa ficar com medo gatinho, jamais vou te machucar. Assim que me livrar daquela transfiguradora, vamos voltar de onde paramos. E dessa vez, vou ser exclusivamente sua e de mais ninguém. - Clara disse sorrindo de forma assustadora e tentou acariciar meu rosto, mas me afastei de seu toque. -Eu preciso desesperadamente que você me ajude a conceber um herdeiro, de preferência um menino, porque a minha liderança está frágil. Minha matilha está começando a desconfiar da morte do antigo alfa.

—Você realmente ficou doida se acha que vou pra cama com você.

—Gatinho, é só sexo, você nem precisa gostar. Só quero o meu herdeiro.

—Jamais vou permitir que outro filho meu tenha uma mãe como você. Antes disso acontecer, prefiro morrer. - disse sério e ela sorriu.

—Como você é dramático gatinho.

—Para de me chamar de gatinho, meu nome é Elliot. - gritei furioso e ela sorriu.

—Clara, temos companhia. - um homem alto disse assim que se aproximou dela que não pareceu feliz com a sua notícia.

—Essa vadia não desisti? - ela questionou furiosa e sorri para ela.

—Eu sou macho dela, Clara. Minha loba nunca vai desistir de mim e muito menos eu dela. - disse com coragem olhando em seus olhos e ela me olhou com raiva.

—É o que veremos Elliot. - ela disse furiosa enquanto me levantava do chão de forma brusca e me levava para dentro da floresta.

Assim que chegamos a uma clareira, Clara me obrigou a sentar no chão e logo vários lobos enormes me cercaram, ao vê-los foi impossivel não me lembrar do meu sonho, o que me deixou paralisado de medo.

—Leah. - sussurrei assim que ela apareceu na clareira transformada em loba, quando me viu Leah rosnou furiosa ao perceber meu machucado.

—Hora, hora se não é a transfigurado que roubou meu marido. - Clara disse com ódio assim que notou a presença de Leah. -Sabia que é falta de educação aparecer sem ser convidada, e ainda atrapalhar os meu planos? Quem você pensa que é para se meter entre mim e Elliot?

Leah rosnou furiosa antes de se transformar em humana, e todos os homens que estavam presentes viraram para vê-la, até os lobos que me cercavam desviaram o olhar para a minha noiva, que estava completamente nua. Completamente dominado pelo ciúme, olhei feio para cada um deles, afinal ela era minha mulher e não queria ninguém além de mim, a olhá-la nua.

E acho que a minha cara os assustou, afinal todos desviaram os olhos do corpo da minha noiva.

—Então você resolveu dar as caras. Foi por essa mulher que você me trocou Elliot? Eu sou mais bonita que ela. - Clara disse furiosa e revirei os olhos.

—Vai pro inferno Clara. -  disse com raiva enquanto olhava para a minha ex-mulher que pareceu não gostar da minha resposta e avançou para cima de mim.

—Nem ouse machucar meu macho de novo. Porque não enfrenta alguem que é páreo para você? - Leah questionou furiosa e Clara sorriu, como se minha noiva tivesse contado alguma piada.

—E você acha que é páreo para mim? Eu sou uma filha da lua e você é uma miséria transfiguradora. - Clara disse olhando para Leah com desprezo.

—Não subestime o que posso fazer, ainda mais pelo meu macho. Você nem ama o Elliot, então porque está arriscando a vida da sua matilha? Apenas porque está com dor de cotovelo por vê-lo sendo feliz com outra?

—Porque ele é o meu marido e eu o amo. E sei que podemos recomeçar. - Clara disse confiante em suas próprias palavras.

—Clara, a nossa chance já passou. -disse cansado, afinal estava com dor além de já ter falado isso várias vezes a ela durante essa noite.

—Não Elliot, eu fui idiota. Só fiquei com o Killian porque estava cansada da vida medíocre que tínhamos, estava infeliz sendo mãe e sua esposa, afinal você só trabalhava e nas horas vagas se dedicava integralmente a ser pai da Ária, nem se importava comigo. Killian foi um balsamo para as minhas frustações, mas depois que me transformei passei anos tentando me adaptar a vida de filha da lua, e quando consegui vi que ele não me amava da mesma forma que você, então decidi que iria mata-lo para colocar você no lugar dele.- ela disse totalmente louca e percebi que os lobos que me cercavam e os outros que estavam espalhados pela floresta, se agitaram com a confissão de sua líder.

—Clara, sei que você teve a sua parcela de culpa no fim do nosso casamento e te perdoo por isso. E quero pedir perdão a você por não ter sido o marido que esperava, por ter te magoado e colocado o nosso amor em segundo plano. - disse arrependido enquanto olhava nos olhos de Clara. - Mas agora, não posso e nem vou ficar com você. Eu amo outra mulher, uma mulher que me mostrou o que era amar e ser amado, que deu sentindo a minha vida, que se tornou o meu coração e o ar que respiro. E não posso trair o que sinto apenas para lhe agradar, sinto muito, mas eu amo a Leah.

—Eu também te amo Elliot. -Leah disse olhando em meus olhos e Clara rugiu de raiva, antes de sorrir como se não houvesse perdido o controle segundos atrás.

—Tudo bem, se é assim. Que tal jogarmos um pouco? O nome do jogo é caça ao Elliot, quem acha-lo primeiro irá ficar com ele. - Clara disse sorrindo da sua ideia.

—Você é louca, Elliot não pode correr machucado. - Leah disse furiosa e Clara sorriu, como se estivesse se divertindo da raiva da minha noiva.

—Isso será problema dele, querida. Elliot, comece a correr. - Clara disse e a olhei sem acreditar que ela estava sugerindo isso.

—Você não pode me obrigar a fazer o que não quero. - disse determinado e ela sorriu como se tivesse gostado da minha resposta.

—Ok. Rapazes podem trazer o incentivo do meu marido. - Clara disse e logo dois homens fortes arrastaram alguém pelo caminho, que tentava se soltar de todas as formas possíveis.

—Ária. - Leah e eu sussurramos com medo, assim que reconhecemos a nossa filha sendo arrastada por aqueles homens.

—O que está acontecendo pai? - Ária questionou apavorada enquanto lagrimas desciam de seus olhos.

—Deixa a minha filha fora disso Clara. Você quer que eu corra, eu corro. Só não machuca a minha filha. -  Implorei desesperado.

—Clara, a sua briga é comigo, não com o Elliot e muito menos com a Ária. Deixa o meu filhote fora disso. - Leah disse furiosa e Clara gritou com raiva.

—Ária é a minha filha e não sua. Ela jamais será a sua filha. - Clara gritou furiosa para Leah.

—Eu não sou a sua filha. - Ária disse com raiva olhando nos olhos de Clara.

—Acredite Carolina, mas as oito horas de dor que você me fez passar e uma cicatriz de cessaria dizem o contrário. - Clara explicou seria olhando para Ária antes de voltar sua atenção para mim. - Nossa filha ficou muito bonita com os anos, está a sua cara, gatinho.

— Isso é entre mim, Elliot e Leah, não quero ninguém envolvido, ou as consequências serão pagas pela Ária. E não queremos isso, não é mesmo? -ela questionou olhando para todos.

—Ninguém irá se meter. - Leah disse séria e Clara concordou antes de olhar para mim, que ainda estava abalado por ver minha filha em perigo. - Acho melhor começar a correr Elliot, vamos te dar vinte minutos de vantagem.

Sem ao menos pensar, me levantei meio cambaleante e corri floresta a dentro.

Parecia que estava em um deja vú, revivendo meu pesadelo recorrente, exceto por minha cabeça que latejava assim como o meu corpo. A noite estava fria e muito escura, podia ouvir o som da minha respiração enquanto corria sem rumo por uma floresta desconhecida, podia sentir que meus passos estavam sendo acompanhados por algo ou alguém, andei por cerca de meia hora até que cheguei em uma clareira e pode ver a lua cheia sair do meio das nuvens, iluminado toda a noite, do outro lado da clareira vislumbrei um lobo de pelagem branca, mas não era um lobo comum pois ele parecia ser maior.

Assustado comecei a andar para trás devagar, tentando me afastar sem ser notado, mas falhei, pois o lobo branco começou a andar em minha direção, sem alternativa comecei a correr feito um louco para longe da clareira, não conseguia mais raciocinar, só estava agindo por instinto de autopreservação. Cansado, acabei tropeçando em um troco e cai no chão sem forças para me levantar, sem esperanças acompanhei os movimentos lentos do lobo em minha direção me encarando com seus olhos azuis.

Minha respiração e meu coração estavam acelerados enquanto a fera se aproxima de mim, naquele momento soube que tudo estava perdido, que ninguém poderia me salvar do lobo. E meus últimos pensamentos foram direcionados a minha filha, a Leah, e aos meus amigos, pensei no quanto os amava e que não queria deixá-los, tínhamos ainda tanto para viver e compartilhar com eles.

—Você não precisa fazer isso Clara, pode seguir a sua vida. Se me deixar ir, prometo que esqueceremos tudo o que aconteceu. - disse em lágrimas, pois ainda não queria morrer.

 Queria ver a minha filha crescer e se tornar uma adulta, queria construir uma família com Leah, e havia prometido a Elba que levaria Cece ao altar, quando ela encontrasse o cara certo. Como resposta a minha proposta, obtive um rosnado alto e ameaçador que fez meu corpo se arrepiar de medo.

Mas algo aconteceu, e tudo que pude sentir foi uma rajada de vento forte passar perto do meu rosto, agitando meus cabelos. Incrédulo, vi o lobo branco caído no chão enquanto outro lobo lhe mordia o pescoço.

—Leah. - sussurrei preocupado enquanto via os dois lobos lutarem de forma brutal.

Em comparação a Clara, Leah era menor.

Os rosnados que saiam de ambas eram ensurdecedores, parecia que elas estavam brigando por algo vital, e que nenhuma das duas abriria mão disso. Durante toda a luta, meu coração estava acelerado em preocupação com o lobo menor, pois não queria que ele se ferisse.

—Leah. - gritei assim que Clara conseguiu se libertar da mordida de Leah e revidou, dando uma cabeçada nela que bateu contra uma árvore.

Não pensei muito no que estava fazendo, ao me arriscar correndo em direção ao lobo menor, que me olhou com aflição enquanto me via correndo em sua direção. Mas não poderia deixa-la de lado e correr para me proteger, Leah era o amor da minha vida e se algo acontecesse com ela sabia que a dor de perdê-la me mataria também.

—Está tudo bem, não se preocupe. - sussurrei ajoelhando ao seu lado acariciando seu pelo macio, assim que ela protestou por estar me arriscando. -Se tiver que morrer, que seja ao seu lado do amor da minha vida.

Apesar de estar com dor, Leah teve forças para levantar a cabeça e encostar seu focinho no meu nariz, enquanto lágrimas caiam de seus olhos e dos meus, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela me empurrou para o lado me fazendo cair atordoado no chão.

Assim que a confusão passou, vi que apesar de estar machucada, Leah ainda teve forças para aguentar mais um golpe dado por Clara, que seria fatal para mim.

—Leah. - disse entre lágrimas ao vê-la sofrer para tentar respirar, mas antes que pudesse ir até ela, alguem segurou meu ombro me impedindo.

—Me solta Carlisle, a Leah precisa de mim. - disse furioso enquanto tentava me soltar dele, mas para a minha surpresa ele era muito mais forte que eu.

—Você vai ficar aqui. Não vou deixar que se machuque de novo, prometi a sua mãe que o levaria para casa, e ainda preciso cumprir minha promessa. - Carlisle disse me olhando nos olhos e pisquei confuso. Afinal como ele conhecia a minha mãe, se nem eu a conheci?

 E se isso fosse verdade, ele já deveria aparentar mais que vinte e poucos anos.

Antes que pudesse expor meus questionamentos, várias lobos chegaram onde estávamos e começaram a brigar com os lobos de Clara, para a minha surpresa, o homem que dançou com Leah no jantar de caridade entrou na clareira como se fosse o rei do lugar.

—Cuidem dos outros, vou ajudar a lobinha, porque a Clara é nossa. - ele disse com ódio para os lobos antes de se transformar em um lobo do tamanho de Clara só que preto.

—Precisamos tirar a Leah do meio dessa guerra Carlisle, ela está muito machucada. - disse preocupado e vi Clara se atracando com o lobo preto, enquanto Leah mordia a pata de Clara.

—Leah não irá querer sair daqui até ter acabado com Clara. - Esme disse assim que apareceu ao meu lado, como se ela e Carlisle estivessem me protegendo de toda aquela guerra.

—Ária. Eu preciso saber se minha filha está bem. - disse nervoso tentando sair da proteção dos dois que me seguraram, e fiquei surpreso por Esme apesar de pequena, ser tão forte quanto Carlisle.

—Não se preocupe, Emmett e Rosalie a levaram até a fronteira de La Push, onde Sue e Charlie estavam esperando por ela. Ária está segura em La Push, os lobos mais novos estão guardando a fronteira. Nada irá acontecer a ela enquanto estiver lá. -Esme garantiu suave e logo ouvimos um som ensurdecedor, que me fez colocar as mãos nos ouvidos para protegê-los.

Assim que me recuperei do efeito do som, vi Leah e o lobo preto desmembrando os restos do lobo branco, e tive que virar o rosto enquanto eles continuavam seu trabalho.

—Parem de lutar agora. - alguém gritou e virei o rosto para ver de quem se tratava, e era o homem que havia dançado com Leah. - Eu derrotei a alfa, com o direito de vencedor e meu direto de descendência do clã Amorini, reivindico o meu lugar de alfa. E como primeira ordem, ordeno que parem de lutar e voltem para a nossa casa. Avisem a todos que o seu verdadeiro alfa está retornando.

Logo os lobos que restaram pararam de brigar e começaram a correr para a floresta, cumprindo assim o desejo de seu novo alfa. Em seguida, ele correu para o lado de Leah e fiz o mesmo, sob os protestos de Carlisle e Esme.

—Você foi uma verdadeira rainha lobinha. Lutou até o fim, honrou o sangue que corre em suas veias, qualquer alfa teria orgulho de tê-la ao seu lado. - ele sussurrou afastando os cabelos do rosto de Leah assim que a mesma voltou a ser humana.

—Nós dois Gael... Não vai acontecer. - ela sussurrou com dor e dificuldade para respirar enquanto me ajoelhava ao seu lado, empurrando o homem que agora sabia se chamar Gael, para longe da minha noiva.

—Amor...- ela sussurrou com dor e aliviada assim que me viu parcialmente bem.

—Shh, não fale muito, querida. - pedi antes de começar a apertar seu corpo em buscar de alguma fratura, ou hemorragia, e assim que ela gemeu de dor quando apertei suas costelas obtive minhas respostas, as quais não me agradaram em nada.

Eu precisava tirar a minha mulher dali e leva-la o mais rápido possível para um hospital.

—Ela está bem? - Gael questionou preocupado.

—Preciso tirar a minha noiva daqui o mais rápido possível. - disse serio olhando em seus olhos para que ele compreendesse que Leah corria risco de vida.

—É grave? - Gael sussurrou preocupado.

—Requer muita atenção. - disse e ele me olhou desconfiado, afinal não iria dizer na frente de Leah que ela corria risco de vida.

—Ok. Vamos tirar a lobinha daqui. - ele disse e concordei, mas antes que pudesse pegar a minha noiva no colo ela começou a ofegar em busca de ar e segurei seu pulso, que estava desacelerando.

Sem pensar em nada, soltei o pulso de Leah e comecei a executar a manobra de ressuscitação tentando trazê-la de volta.

—Leah, não ouse me deixar sozinho aqui, você está me ouvindo? - questionei sério enquanto pressionava seu peito antes de forçava o ar em seus pulmões. -Porque vou a qualquer lugar para te trazer de volta, então reaja.

Passei cerca de meia hora tentando trazê-la de volta, meus braços já estavam cansados de executar a manobra de ressuscitação, mas não iria desistir do meu amor assim tão fácil.

—Elliot, já chega. Leah se foi. - Carlisle disse com pesar assim que tocou meu ombro e me afastei dele.

—Ela não se foi. - solucei com dor enquanto as lágrimas desciam de meus olhos. - Ela não seria capaz de me deixar sozinho aqui, Leah sabe que não sei viver sem ela.

—Elliot, eu sinto muito. - ele disse com pena e gritei de dor antes de cair de joelhos no chão, ao lado do corpo inerte da única mulher que amei de verdade nessa vida.

Em meio as lágrimas, segurei o corpo de Leah em meus braços abraçando-o em meio a dor, enquanto pedia a Deus e a magia do povo quileute, que a devolvessem para mim. Nunca pensei que houvesse uma dor tão grande quanto a que estava sentindo agora, era como se uma parte do meu coração houvesse morrido com Leah e sabia que não sobreviveria sem ela.

—Eu amo você querida, apenas... Volta pra mim, por favor, amor. - solucei com dor enquanto acariciava o rosto frio e pálido de Leah.

Como se estivesse simplesmente dormindo, Leah abriu os olhos para me ver e tocou meu rosto com carinho.

—Amor, o que houve? Porque você está chorando? - ela questionou preocupada e sorri emocionado antes de beijá-la com carinho.

—Você voltou pra mim Leah. - disse emocionado assim que nos separamos para respirar.

—Eu jamais te deixaria sozinho Elliot, meu lugar é ao seu lado.

—Pra sempre?

—Pra sempre. - ela concordou cansada e beijei sua testa com carinho, antes de pegá-lo no colo e leva-la para a sua casa.


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