Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Five Lifes




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775214/chapter/9

Cinco meses depois...

Jenny, Ziva e Emily estavam perto do dia de dar à luz. Duas meninas e um menino estavam prestes a chegar.

As coisas correram rápido entre as agências. Por um lado, as três mulheres grávidas felizes e por outro, havia Penelope.

Ela estava feliz pelas amigas, mas a vida para ela tinha diminuído. Ela não fora autorizada a voltar para o trabalho e se isolou completamente.

Voltando para casa de um caso, Derek notou a falta da esposa. Ele havia tomado conhecimento e desistiu de tentar fazer tudo completamente sozinho. Abby tentou, JJ e Spencer também, mas Penelope parecia mais do que apenas chateada pela perda do bebê.

E claro, havia uma razão para isso. Logo após o sequestro malsucedido e consequente perda do bebê, Ana deu um jeito de dar algumas pílulas com veneno para Penelope sem que ninguém soubesse.

Tudo parte de um plano maior.

Derek subiu as escadas de sua nova casa com Penelope e começou a procurar por sua menina por todos os lugares. Eles não tinham sido íntimos mais e ele achava que era o motivo.

— Eu estive procurando por você, Penelope. – Derek a encontrou na janela trancada. – Por favor, me deixe entrar.

— Eu preciso de ajuda, Derek. – Penelope finalmente admitiu. – Por favor, estou com medo.

Derek sabia o que precisava e pegou a mão dela na sua e a levou para a cama. Abrindo os botões de sua blusa, ele massageou seus seios grandes e macios. Suas curvas lentamente diminuindo e Derek não queria que ela se tornasse magra.

— Você tem comido, Baby? – Derek odiava estragar o momento. – Porque senão...

O celular de Penelope tocou, pondo fim ao momento mal começado. Era o número de Emily. Rapidamente atendendo Penelope afastou o aparelho quando ouviu um grito.

— Penelope. – Emily gemeu. – O bebê está nascendo. Aaron e eu estamos indo para a maternidade.

— Estamos indo. – Penelope ouviu o sinal de ocupado. – Apenas um minuto, Em. Jenny.

— Penelope, a bolsa estourou. – Jenny gemeu ao celular. – Estamos indo para a maternidade. Jethro pode chegar em estado de excitação alta.

— Ok, Emily também está tendo o bebê dela. – Outra vez o sinal. – E algo me diz que Ziva parece ter os mesmos planos.

— Encontramos vocês no hospital. – Derek desligou o celular dele. – Era o Tony. Ziva e ele estão tendo o bebê.

— Eu acho que isso encerra nossa brincadeira. – Penelope tentou sorrir. – Vamos.

Ela desceu as escadas e Derek viu o teste de gravidez ainda na caixa. Algo dizia que ela lentamente morreria se ele não transasse com ela.

Reid acordou com o toque do celular. Era Penelope e seu texto dizendo que as três grávidas resolveram fazer um dia único então ele se vestiu e foi em direção ao hospital.

Gibbs estacionou o carro na entrada, amaldiçoando o maldito estacionamento longe.

— Amor, tenha calma. – Jenny tentou acalmar Gibbs. – Estou tendo um bebê, não vindo com um tiro.

Isso o fez soltar uma pequena risada nervosa. Ao menos o distraiu. Pegando a esposa nos braços, ele atravessou o corredor e puxou uma cadeira de rodas disponível.

— Alguém me ajuda, por favor? – Ele viu as enfermeiras o olhando. – Minha esposa está tendo uma criança. E se eu não tiver alguém aqui, eu mesmo vou fazer o parto.

— Sou o Dr. Meadows. – Um homem se apresentou. – De quanto tempo é sua contração?

— Três minutos. – Jenny gemeu. – Ouch.

— Certo, pode levar ela para a sala 1? -  Ele se levantou. – Ela está pronta para dar à luz.

No mesmo segundo, Emily, carregada por um ansioso Hotch entrou na emergência e logo em seguida Ziva também.

— Bem. – O Dr Meadows suspirou. – Acho que teremos uma noite agitada.

Penelope e Derek entraram, seguidos de Tim e Abby, JJ, Spencer e Rossi e se acomodaram. Derek puxou a esposa para os braços e a fez dormir. Ela seria acordada até a hora.

Jenny entrou na sala de parto, junto com Gibbs. Ele já havia passado por isso, mas sua experiência ficou meia enferrujada e ninguém o culpou por isso.

— Bem senhorita Gibbs. – O médico colocou umas luvas. – Vamos trazer essa Baby para o mundo?

— Certo. – Ele ficou meio carrancudo. – Eu realmente não queria que fosse tão sedutor já que vai ficar entre as pernas da minha esposa.

— Jethro! – Jenny gritou entre uma contração e outra. – Agora é hora de focar no bebê.

— Desculpa. – Ele pegou a mão de esposa. – Quando você acha que vai ser?

— É hora de empurrar, senhorita Shepard. – O homem levantou o pano. – Vamos trazer a pequena ao mundo. Quando eu disser para empurrar, você empurra.

— Oh. – Ela gemeu.

— Agora. – O médico se preparou. – Empurre.

— Oh filho da puta! – Jenny gemeu largamente. – OH!

— Mais uma. – O médico pediu. – Mais uma vez.

— OWWW. – Jenny sentiu seu corpo dando um leve empurrão e algo obstruindo a passagem. – OHH.

O médico segurou a cabecinha da bebê e de repente, Jenny deu um grito alto e segundos depois, um choro alto e claro invadiu a sala de parto. Sua menina estava aqui.

O médico enrolou a criança em um cobertor rosa e a levou para seus pais.

— Parabéns. – Ele virou a bebê. – Vocês têm uma linda menina.

Gibbs começou a chorar de emoção ao ver a pequena filha que ele e Jenny criaram.

— Ela é tão linda. – Gibbs traçou os contornos de sua filha. – E ela tem seu nariz e cabelos.

— E seus olhos e boca. – Jenny olhou para Gibbs. – Eu gostaria de dar um nome que significasse algo. Algo que signifique um recomeço, mas sem esquecer o passado.

Gibbs olhou para a esposa e para a filha, em absoluto silêncio.

— Eu quero que nossa menina se chame Kelly. – Ela respirou fundo. – Eu sei o quanto ela significava para você. E parecendo injusta, eu não quero outro nome para ela.

Gibbs se aproximou de sua esposa e a beijou, com lágrimas nos olhos.

— Nossa Kelly é linda. – Jethro se abriu em um sorriso. – Nossa linda menina.

— Totalmente. – Jenny sorriu para o marido. – Kelly Grace.

— É tão perfeito quanto ela. – Gibbs se viu protetor da bebê. – Onde está indo com meu bebê?

— Relaxe agente. – A enfermeira sorriu. – É hora de fazer os primeiros exames dela e ela vai estar na maternidade enquanto sua esposa descansa.

Gibbs suspirou e beijou a testa da esposa.

— Você, Jennifer Shepard Gibbs é uma mulher espetacular. – Ele a beijou. – Descanse e eu vou ver nossa princesa.

— Okay... – Ela fechou os olhos.

Enquanto isso, Hotch andava de um lado para o outro na sala de parto, o que estava deixando Emily ansiosa.

— Aaron, venha e se sente ao meu lado. – Emily fez uma cara de poucos amigos. – Você vai me deixar mais louca que a morfina.

— Da última vez que você usou morfina... – Aaron parou no meio. – Ok, eu vou me sentar.

Emily riu para seu marido e viu quando ele finalmente relaxou.

— Hora de trazer essa menina para cima? – A médica entrou. – Ou seria Príncipe?

— Ainda não sabemos. – Hotch riu. – Preferíamos jogar na loteria de bebês. O que vier, se vier com saúde, será bem-vindo.

— Certo. – A médica olhou. – Senhorita Hotchner, estamos prontos para trazer seu bebê.

Hotch pegou a mão de Emily e a apertou, dando confiança.

— Eu quero que você empurre. – A médica deu um grito. – Ok, empurre como se sua vida dependesse disso.

— Como quando aquele Unsub tentou bater em você... – Hotch levou um tapa na cara de sua esposa. – Por que isso?

— Aaron, você estará na casinha do cachorro se continuar essa frase. – Emily gritou quando empurrou outra vez. – OW Filho da puta!

A mão que Emily segurava apertou a de Aaron e ele sentiu o aperto forte da esposa.

Foram cinco minutos quando ouviram o choro de um bebê, querendo ganhar o recorde de choro mais alto do hospital. Emily ficou apreensiva, antes de ver um cobertor cor de rosa.

— Eu estou feliz em informar que esta é sua filha. – A médica sorriu. – Ela é linda e cheia de saúde e pelo choro, dá para ver que tem bons pulmões.

— Uma menina. – Emily sorriu feliz. – Olha Aaron.

— Tão linda como a mãe. – Hotch sorriu. - Temos que decidir um nome.

— O que você acha de Kirsten? – Emily perguntou, quase com medo. – Acha legal?

— Eu acho perfeito. – Hotch sorriu. – Kirsten Prentiss Hotchner.

Depois que a bebê foi levada para o check up obrigatório, Emily foi levada para um quarto para enfim descansar. Faltava agora apenas o bebê de Tony e Ziva para nascer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Six Months In Hell." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.