Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Take me back to the stars.




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Tony e Ziva estavam esperando que o médico chegasse para ajudar a trazer seu precioso filho para cima.

Ziva engasgou com uma contração explodindo em seu útero e ela começou a chorar, pensando em seu pai rabugento que não suportava a idéia dela ter um filho de Tony.

— Está tudo bem. – Tony garantiu. – Eu vou pegar o primeiro avião para Tel Aviv e trazer o grande Eli David amarrado se for preciso.

— Eu sempre posso contar com você, Tony. – Ela beijou seus lábios. – Eu quero dar à luz.

— Isso é bom. – O médico colocou a luva em sua mão. – Porque você está pronta de qualquer jeito.

Ela se colocou em uma posição mais confortável e senti seus fundos serem expostos.

— Doutor, se você tocar em algo diferente. – Ela ameaçou entre contrações. – Você vai precisar de uma cirurgia para recolocar as mãos de volta.

Ele engoliu em seco e levou a ameaça meio a sério. Ele sabia que ela poderia afinal fazer. Pegando um par de luvas extras, ele respirou fundo.

— Bem, Senhorita Dinozzo. – O médico suspirou. – Hora de trazer seu filho ao mundo. Quando eu pedir para empurrar você empurra.

— Coloque suas mãos na minha cabeça, Tony. – Ela pediu. – Não quero quebrar a sua mão apertando.

Colocando um par de barras, uma em cada lado, o médico sabia que sairia daqui com um olho roxo.

— Empurre, Senhorita Dinozzo. – O médico pediu. – Com toda a sua força.

— ! בן של האצ! – Ziva xingou em hebraico. - Filho de uma chocadeira!

Tony começou a rir. Sua Ziva sabia alguns palavrões mais fortes, mas ela não xingaria em inglês.

— Mais uma vez, por favor. – O médico se absteve de pedir uma tradução.

— Oh Deus de todas as dores! – Ziva sentiu seu corpo ser atravessado por algo. – Parece que levei um tiro.

— Eu diria que levar um tiro doeria bem menos. – Tony teve que brincar para aliviar o clima. – E faria menos sujeira. Parece que um frasco de molho de tomate quebrou no chão.

— Você vai me pagar. – Ziva olhou para o marido. – Suas noites com Timothy vendo Casablanca serão cortadas e você trocara as fraldas todos os dias.

— Ok, desculpa. – Tony riu. – Ao menos deixe eu trocar fraldas e podemos negociar Casablanca.

Um choro de bebê foi ouvido na sala de parto e eles levantaram a cabeça e viram um lindo bebê sendo trazido em uma coberta azul.

— Parabéns. – O médico deu a Ziva o menino. – Esse é o seu lindo bebê.

— Ele é lindo. – Dinozzo limpou as lágrimas. – Tão perfeito.

— Você está chorando, Tony? – Ziva olhou para o marido.

— Não. É a alergia. – Ele começou a chorar abertamente. – É que desde que meu pai, sabe, saiu da minha vida, eu sonhava com um bebê.

— Eu estava pensando. – Ziva sorriu para Tony. – Foi graças ao Gibbs que nos reunimos e que esse neném veio ao mundo. Então o que acha de chamar ele de Leroy Anthony Dinozzo?

— Ziver... – Ele beijou a esposa e depois o filho. – É tão perfeito quanto você.

— Então, seja bem-vindo, Leroy Anthony Dinozzo. – Ziva sorriu. – Eu acho que eles vão levar ele para os exames então, é hora de vocês descobrir sobre Jenny e Emily.

Tony beijou a esposa e a deixou seguir para sua checagem padrão. Saindo da sala, ele viu Gibbs e Hotch seguindo para a equipe.

Tim e Abby foram os primeiros a se levantar, seguidos de JJ e Reid. Derek ficou sentado porque Penelope dormia tão confortável pela primeira vez em duas semanas. Rossi apenas sorriu.

— Eu tenho o prazer de dizer que minha filha nasceu. – Gibbs foi o primeiro. – Seu nome é Kelly e é a bebê mais linda.

— A minha também nasceu. – Hotch tomou a dianteira. – O nome dela é Kirsten e ela é que a coisa mais linda.

— Certo, garotos. Abram espaço. – Tony deu mais chamas a discussão. – O meu bebê é que a coisa mais linda e se chama Leroy Anthony.

— Espere um pouco, a minha filha é a mais bonita. – Gibbs resolveu ignorar por enquanto.

— A minha é que é! – Hotch interveio.

— O meu! – Tony tentou se colocar.

Um assobio alto, vindo de Rossi os tirou da ”briga” que se formou.

— Parecem de discutir como três fofoqueiras. – Ele acabou com a muvuca. – Todos os bebês são lindos e ponto final. Acho que aqui não é lugar nem hora de discutir.

— Sim. – Spencer ajudou. – E como podem ver, Penelope está dormindo e eu receio que não esteja sendo fácil depois que ela perdeu o bebê.

— Mas ela superou a perda do bebê. – JJ se ajoelhou na frente da amiga. – Ah, Derek? Eu vou chamar um médico.

— Para que JJ? – Derek estava confuso. – Ela está apenas dormindo.

— Ela está queimando de febre. – JJ pegou e saiu.

Rossi se aproximou de Penelope, tentando acordar a técnica. Ele não conseguiu e viu a xicara de café vinda da cafeteria, poucos minutos antes que ela caísse em um sono.

— Me ajude aqui, Hotch. – Dave virou Penelope. – Precisamos de ajuda aqui.

— Eu sinto muito por estragar o momento. – Derek estava preocupado com Pen também. – Eu sei que ela não queria fazer isso.

— Ei, não se preocupe. – Gibbs garantiu. – Levem ela para um tratamento. Tim, verifique a cafeteria. Eu tenho receio que Ana está chegando perto.

Penelope foi levada para a emergência, sob os olhares paternais de Rossi. O médico checou sua reação e sinais vitais.

— Ela precisa ficar internada. – O médico escreveu. – Demos um antitérmico para a febre alta, mas não temos como absorver o anestésico que foi dado a ela. Some isso a cafeína e ela precisa de monitoramento.

Penelope foi ligada a uma bolsa de soro e Derek pegou sua mão. Ele estaria alerta a cada movimento de Ana e ele sabia que ela não havia sido "anestesiada" apenas para diversão.

Uma enfermeira trouxe um café para Derek e ele, não temendo nada, bebeu o liquido.

Quando acabou, seus olhos o traíram e ele se arrependeu de não ter checado. Em dois minutos ele estava completamente sedado.

A equipe estava no segundo andar do hospital e não percebeu a trama que se desenrolava no andar de emergência.

Penelope foi retirada da cama e levada como um cadáver até o andar do necrotério. Colocada em um saco preto, ela foi retirada em uma van branca rumo a um destino desconhecido.

A médica retirou a máscara do rosto e sorriu para a mulher, parecendo morta.

Ana passou a mão pelos longos fios de Penelope e deu um tapa nela. Soltando seu cabelo moreno, ela finalmente deixou a verdadeira face aparecer.

Se inclinando, ela chegou ao ouvido de Penelope.

— Agora Baby Girl. – Ana zombou. – Você é toda minha.

Apesar de estar certa, ela estava errada. Logo ela iria ser desmascarada e seu fim poderia muito bem-estar próximo.


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