— Senhorita Penelope. – O médico entrou e tirou Jenny de perto de Penelope. – Sou o Dr. Graves. Você pode responder algumas perguntas?

Penelope olhou para Jenny na entrada e sinalizou para que a diretora entrasse. Ela não queria ficar sozinha, mesmo que estivesse com o médico e razoavelmente segura.

— Se não se importa. – Jenny se sentou. – Eu vou ficar. Eu sei que não é normal, mas ela está assustada e sozinha.

— Está bem. – Dr. Graves respondeu. – Senhorita Morgan. Você está em uma UTI, ainda se recuperando de uma facada.

— Meu bebê? – Ela perguntou ainda hesitante. – Meu bebê está bem?

— Sinto muito. – Dr graves viu a mudança em Penelope. – A facada foi direta nele e infelizmente ele faleceu.

Penelope começou a chorar e Jenny entrou em sua cama e abraçou Penelope para tentar acalmar a jovem.

— Estamos com o corpo do feto no necrotério... – O Dr. Graves viu o horror em Jenny.

— Você não pode estar falando sério. – Jenny gritou. – Está mesmo dizendo que guardaram o corpo do bebê dela? Para que?

— Desculpa, senhorita Gibbs... – O médico viu Jenny se levantando em direção a ele.

— Saia daqui. – Jenny expulsou o médico e se sentou de volta com Penelope. – Você precisa se acalmar querida. Isso não vai fazer bem a você. Venha, eu vou te ajudar.

Penelope sentiu seu corpo entorpecido, cheio de dor e sua cabeça girando completamente.

— Eu vou chamar uma enfermeira. – Jenny fez Penelope relaxar.

Saindo do quarto, ela mandou uma mensagem de texto para Gibbs informando que Penelope havia acordado finalmente.

Volto em dois dias... Gibbs mandou de volta. Prepare uma mesa de autópsia para Daniel. Ele vai precisar.

Jenny suspirou. Isso acabava hoje. Ela voltou para o quarto e JJ e Emily estavam com Penelope, enquanto a jovem cedeu a um sono.

Entrando no quarto de Abby, ela finalmente quebrou. Abby ainda dormia pacificamente e os meninos estavam indo atrás de Daniel.

Jenny pediu a uma enfermeira para um ultrassom apenas para se certificar.

Deitando na mesa do ginecologista, ela suspirou por ver que sua filha estava indo bem. Ela contaria a Gibbs depois. Os quatro meses de gravidez indo bem, felizmente.

Emily colocou a mão em Penelope enquanto a amiga dormia. Elas viram quanto a notícia, que nem chegou a ser dada completamente caiu.

Daniel entrou no banheiro do quarto e colocou a tinta de cabelo preta sobre a pia do banheiro. Ele sabia que algo estava prestes a acontecer.

Ele olhou pela janela, mas não viu nada. Olhando de volta para a porta, ele deu de cara com o cano de uma arma.

— Achou que eu não iria te achar? – Gibbs estava enfurecido. – Você, Daniel, deveria saber que eu iria até o inferno para te encontrar.

— Como está Penelope? – Daniel perguntou, com arrogância. – Eu deveria mandar flores para ela pelo bebê perdido?

Derek se enfureceu e jogou o homem na parede e bateu nele duas vezes, antes de Hotch o tirar.

— Está tudo bem, Derek. – Hotch acalmou o amigo e deu um muro em Daniel. – Isso por Penelope e Abby.

— Vocês não podem fazer isso! – Daniel protestou, segurando o queixo. – Vocês são agentes.

— Viu algum distintivo? – Gibbs o jogou contra a parede de novo. – Eis o que vou dizer: você nos atacou e nós nos defendemos. Você veio para cima de nós e levou um tiro.

— Eu não levei um tiro. – Daniel levantou as mãos. – Não, por favor.

Gibbs preparou a arma e viu Daniel recuando de medo. Rindo, ele acenou para Tim, que algemou Daniel e o levou para o carro.

— Nós deveríamos ter matado ele. – Derek guardou a arma. – Nós combinamos isso.

— Derek. – Hotch puxou o agente. – Eu acho que Penelope não iria querer que você fosse preso por matar ele.

— Para onde ele vai agora? – Tim perguntou. – Ele não pode sair livre.

— Fornell combinou com o FBI de matar ele por algum tempo. – Gibbs apenas disse. – Ele nunca mais vai voltar, isso eu garanto.

— E se ele voltar? – McGee perguntou. – O que faremos então?

— Aí nós o matamos. – Gibbs apenas sorriu. – Hoje foi uma vitória, eu sei que não a que você ou Derek queriam, mas é uma vitória.

— Tem uma coisa que você poderia fazer por mim. – Tim pediu a Gibbs. – Você guardou o anel de Abby?

— Está na caixinha lá em casa. – Gibbs sorriu. – Você finalmente vai se tornar um homem casado?

— Nunca estive tão pronto quanto agora. – Timothy sorriu. – Eu quero tornar Abby minha, tanto quanto nesses seis meses inteiros que eu fiquei longe dela.

— Vamos voltar, Tim. – Gibbs sorriu. – Daniel estará nas mãos de Fornell em duas horas e eu quero dar instruções sobre isso.

Eles pegaram tudo o que trouxeram junto e saíram bem a tempo de ver Daniel sendo carregado por um Fornell muito irritado.

— Jethro. – Fornell apertou a mão do amigo. – Eu só queria dizer que ele voltará a Rússia como seu pedido, mas ele voltará do jeito que você requisitou.

— Obrigado amigo. – Gibbs apertou a mão do amigo. – Acho que ele deveria ter um kit para emergências. Um saco para vomito e tal.

— Ele vai necessitar de assentos de emergência. – Um sorriso secreto de Fornell deu a dica. – E de remédios para enjoo.

Ambos sorriram e se despediram. Gibbs viu Derek suspirar ao telefone e sabia o que estava acontecendo.

— Está tudo bem? – Gibbs chegou perto do agente. – Penelope está bem?

— Ela ainda está dormindo. – Derek olhou para o objeto ofensivo. – Jenny me disse que o médico guardou o corpo do feto e disse a Penelope.

— Mas isso é maldade. – Gibbs se sentiu doente. – Ele quer que ela faça o que com ele?

— Enterrasse num cemitério. – Derek sentiu seu sangue ferver. – Não basta ela perder o bebê no quarto mês ainda ele quer que ela enterre o feto?

— Vamos voltar para casa, Derek. – Gibbs entregou um saco de lanche. – Eu vou dirigir devagar.

Hotch olhou para a foto que recebeu de Emily. Eles haviam feito um ultrassom um mês antes para ver se estava tudo bem. Felizmente, o bebê estava feliz e ela de quase quatro meses.

— Está tudo bem, Aaron? – Tim perguntou. – Parece que você está confuso.

— Emily havia me mandado uma foto de ultrassom e eu não posso deixar de ver que em breve vou ser pai novamente. – Hotch sorriu. – Penelope também seria mãe, mas esse FDP teve que tirar dela.

— Eu aposto que Derek já está planejando um jantar depois dela deixar o hospital e ser liberada pelo médico. – Gibbs riu. – E felizmente, não vamos estar lá.

Os dois homens sorriram um para o outro e entraram no carro, prontos para voltarem para suas mulheres.

Gibbs olhou para Daniel uma última vez. Agora era definitivo.