Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Night Lights




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Todos estavam reunidos no quarto de Abby. A cientista finalmente havia se acalmado e pego no sono. Apenas Derek não estava. Jenny apenas olhou para a direção onde estaria o quarto de Pen e seu coração quebrou e a mão foi para a barriga dela.

Ela não iria deixar isso sem solução. Não quando alguém inocente foi pega no meio disso tudo e acabou perdendo um bebê. Ela não poderia apenas ficar sentada e recuar quando a secretária da marina apenas os tirou do caso. Todos eles.

— Eu convoquei essa reunião por uma razão bem simples, então eu quero todos quietos enquanto eu falo. – Jenny se sentou. – Há seis meses, Abby foi sequestrada por alguém que a inteligência achava que não era um perigo a sociedade. Nós a encontramos, logo depois de ele subir o preço e levar Penelope e tentar matar ela.

Todos se voltaram para Rossi entrando de última hora. Ele parecia derrotado demais para querer algum tipo de atenção.

— A secretária nos mandou afastar do caso. Tanto o FBI quanto o NCIS estão "tecnicamente impedidos de fazer qualquer coisa". – Ela fez questão de fazer aspas no ar. – Embora na maioria das vezes eu concorde com ela, hoje não. Eu não vou me sentar apenas pensando que poderíamos ter perdido duas pessoas especiais para nossas equipes.

— Sugere que nós violemos a regra? – Gibbs levantou o braço. – Eu já gostei disso, amor.

Jenny lhe mandou um olhar de "não duvide do que eu poderia fazer" e Gibbs entendeu o que ela queria.

— Sugiro que você, Tim e Derek façam um almoço. – Ela jogou no ar. – Quem sabe em Ohio. Poderia recomendar alguns restaurantes.

— Como conseguiu isso? – Hotch olhou para Jenny. – E quanto confiável é?

— Alguém me devia muitos favores. – Jenny apenas respondeu. – E quanto ao confiável, é confiável o suficiente. Há um hotel na entrada da cidade.

Jenny olhou para cada um deles e foi para o quarto de Penelope. Ela olhou para o homem quebrado ao pé da cama de sua esposa. Derek estava chorando e ela sabia que Jethro faria o mesmo se fosse ela.

— Como ela está? – Jenny finalmente entrou. – E como você está?

— Eu tenho medo. – Derek tinha a voz embargada. – Ela está fora de perigo, mas como será quando ela acordar?

— Ela vai precisar de amor, sabe? – Jenny deu um sorriso tímido para Derek. – E eu posso fazer o papel de mãe dela.

— Você pode cuidar dela um pouco? – Derek beijou a testa da esposa. – Eu preciso de um pouco de ar.

— Claro. E Derek? – Jenny o viu parar e olhar para ela. – Talvez você deva falar com Gibbs e McGee.

Ele apenas assentiu e saiu. Jenny olhou para Penelope parecendo frágil na cama de hospital, e passou uma mão pelos cachos loiros da jovem.

— Eu vou estar aqui quando você acordar. – Jenny apenas falou. – Você descansa, criança.

Jenny apenas olhou para Penelope com carinho maternal. Ela sabia que a garota precisaria de ajuda depois que acordasse. E ela estaria por ela.

Derek encontrou Gibbs e Tim na saída do hospital. Hotch veio ao encontro deles e parou na porta.

— Eu vou junto. – Hotch falou, sem espaço para discussão. – Esse cara machucou Penelope e Abby. Sem contar que quarto é o charme.

— Sempre precisamos de ajuda. – Gibbs respondeu. – Estamos quebrando regras. Depois que fizermos isso, corremos risco de sermos presos, demitidos e condenados. Então, se alguém não querer fazer isso, não teremos julgamentos. Não há vergonha.

— Eu quero fazer parte disso. – Morgan respondeu convicto. – Se depois disso tudo eu apenas tiver Penelope comigo vai ser o suficiente.

— O mesmo aqui. – Hotch respondeu. – Se eu só tiver Emily depois de tudo e meu filho, ainda vou ser feliz. Penelope é uma irmã para mim. Ela e Abby merecem vingança.

Tim e Gibbs também acenaram positivamente. Eles deixaram seus distintivos. Apenas Hotch os levou junto para se alguma coisa acontecesse.

Daniel havia se registrado com um nome falso. Ele esperava sair do país, mas as notícias aumentaram demais e agora, ele precisava passar desapercebido.

— Eu quero saber quando meu avião vai ser liberado. – Ele falou baixinho no telefone. – Eu sei que esse terrorista ainda está por aí, mas eu preciso viajar.

— Sinto muito, senhor Drummond. – O operador apenas falou. – Mas viajar para o Brasil ficou mais complicado.

— Bem, deem um jeito. – Ele gritou sem sotaque. – O filho da puta acha que eu vou ficar preso aqui enquanto me caçam feito um bicho.

— Você tentou matar uma agente do FBI grávida e sequestrou a amiga dela. – O acompanhante respondeu. – Não é exatamente o cenário que queríamos.

— Eu espero poder sair amanhã. – Ele mirou o revolver no amigo, que mal se abalou. – Ou você está morto.

— Se me matar, você não vai conseguir sair daqui. – Ele saiu e foi para o outro quarto.

Se sentando na cama, ele tirou o telefone e mandou uma mensagem. Atrasei o voo dele em quatro dias. Vocês podem pegar ele. Estou indo para um lanche de três dias. Vou dizer que fui raptado.

Seja alguém direito e diga que foi preso. A pessoa ao outro lado mandou de volta. Vou coordenar com os meus amigos ali. Eles saberão o que fazer.

Tem certeza? Ele mandou de volta. Tem certeza que não estamos sendo vigiados?

Acredite em mim quando digo que nem o presidente poderia nos vigiar. A pessoa do outro lado respondeu. E olha que eu trabalho para o homem.

Ele fez o que foi lhe dito e entrou na delegacia. A notícia que ele fora preso chegou logo a Daniel. Ele se isolou no hotel, sabendo que o amigo nunca lhe entregaria.

Gibbs, McGee, Derek e Hotch chegaram a cidade em silêncio e foram ao hotel. Eles receberam de Jenny a notícia que um dos cumplices havia se entregado.

E apesar dela não revelar, Gibbs sabia que ele fora a fonte que lhe dera o endereço de Daniel. Derek colocou o colar de Penelope em seu braço, lembrando do porque ele faria isso. Uma vez haviam lhe dito que não havia honra na vingança, mas ele sabia que poderia ser uma das exceções.

Tim olhou para a foto de Abby e a colocou de volta em seu bolso, ao lado do coração. Gibbs veio por ambas as mulheres. Hotch veio pelo mesmo motivo.

Jenny olhou para Penelope na cama do hospital e percebeu a mudança de comportamento da jovem. Ela estava acordando felizmente. Apertando a campainha, ela pegou a mão dela na sua e esperou o médico ou Penelope acordar primeiro.

Penelope se sentia em um túnel de vento, chegando cada vez mais perto e experimentou abrir os olhos e enfim conseguiu. A luz brilhante do hospital a fez fechar de volta, mas ela abriu de volta.

— Penelope. – Jenny sorriu para a menina. – Você está no hospital, mas não se preocupe, você ficará bem.

— Abby. – Ela engoliu em seco. – Abby está bem?

Ela sabia que a jovem teria sua pior notícia em toda a vida agora, mas ela não a deixaria sozinha.


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