Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Heaven




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— Agente Morgan? – O médico apertou a mão de Derek. – Sou o médico de Penelope.

— Olá. – Derek se preparou. – Como ela está? Como está meu bebê?

— Eu tenho boas e más notícias. – O médico viu Derek recuar. – Infelizmente não conseguimos salvar o bebê. A faca penetrou muito fundo e o bebê acabou morrendo.

— Não. – Derek começou a chorar. – Eu não posso apenas.... Por favor, diga que é mentira.

— Eu queria. – Ele empurrou sua emoção para baixo. – A boa notícia é que Penelope passou pela cirurgia. Sua esposa é uma mulher forte. Se ajudar em algo, vocês podem ter outros bebês depois de alguns meses.

— Eu poderia ver ela? – Derek se levantou. – Eu preciso ver ela.

— Claro. – O médico mandou uma mensagem. –Eu vou avisar quando ela estiver pronta no quarto.

Derek assentiu e voltou a sentar. Ele olhou para o chão, depois para o teto e depois para qualquer lugar que ele poderia pensar. Seu coração em farrapos, seu mundo desabou em sua cabeça.

Ele não poderia perder Penelope também. Daniel tinha fugido da cena e poderia muito bem sumir completamente. Apesar de Derek querer retorcer aquele desgraçado em milhares de partes.

Ele mandou um texto rápido para David e foi em busca de Abby e McGee. Ele precisava de alguém que entendia sobre isso.

Abby estava sendo examinada, cutucada e estava de saco cheio dos procedimentos aos quais ela fora submetida.

— Senhorita Sciuto. – A enfermeira suspirou. – Apenas mantenha a calma. É o procedimento.

— Eu quero saber sobre Penelope. – Abby repetiu. – Eu quero saber como ela e o bebê estão.

Derek se sentiu um intruso dentro do corredor, mas não foi rápido em fugir.

— Morgan! – McGee o puxou para dentro. – Por favor, atualização.

— Penelope está fora da cirurgia. – Ele engoliu em seco quando olhou para Abby. – O bebê...  O bebê não sobreviveu ao corte.

O coração de Abby se apertou e ela tentou descer da cama, mas o soro a segurou. E Derek se perguntava porque tudo isso estava acontecendo.

— Nós precisamos da sua declaração, Srta. Sciuto. – A enfermeira carrancuda entrou. – Você, fora daqui.

Derek se sentiu perdido e então desabou no chão, chorando qualquer coisa que ele precisava.

Foi assim que Gibbs o encontrou. Com as pernas perto de seu pescoço, totalmente em lágrimas. Não ligando para quem o via, ele se sentou ao lado do homem quebrado e apenas ficou lá, esperando ele falar.

— Eu estou aqui, Derek. – Gibbs pôs uma mão protetora em Morgan. – Eu posso esperar, sabe?

— Penelope perdeu o bebê. – Derek começou. – Ela queria tanto uma família. Ter alguém que não a deixaria. Eu sei que ela queria e comigo. Agora qualquer chance de Penelope ser feliz acabou.

— Eu não penso assim. – Gibbs viu Derek o olhar em confusão. – Quando Shanon e Kelly morreram naquele acidente, era como se eu tivesse apenas um objetivo. Eu mataria o homem que encomendou a morte delas e eu voltaria para a praia e me mataria. Quando o matei, eu senti que precisava fazer algo de bom na vida. Usar para o bem.

— Penelope perdeu os pais quando era uma garota de dezoito anos. – Derek sentia que Gibbs era um pai. – Ela tinha dois caminhos. Se vingar do homem que matou os pais dela, passar o resto dos dias na cadeia ou sair e usar seus dias para o bem.

— Ela escolheu o caminho do bem. – Gibbs suspirou. – Você está nesse caminho Derek. O que vai fazer?

— Vou cuidar de Penelope, dedicar meus dias para ela ter sua família e mostrar o quanto eu a amo. – Derek limpou as lágrimas. – E pegar o doente safado que machucou minha Baby Girl.

— Vamos todos estar focados nisso. – Gibbs deu um abraço em Derek. – Quer que eu entre com você?

— Ainda não. – Derek respondeu e Gibbs assentiu. – Eu quero ver que ela ainda está comigo.

Gibbs se levantou e foi até o quarto de Abby. Abrindo a porta, a jovem se lançou para o agente ignorando o IV em seu braço.

— Gibbs! – Abby o abraçava forte. – Gibbs eu senti tanto sua falta, senti sua falta.

— Devagar, Abbs. – Gibbs a fez se deitar. – Você precisa descansar.

— Não me trate como se fosse uma garotinha. – Abby estava chateada. – Você que eu detesto os hospitais. Penelope está lá na UTI e então, nós estamos aqui.

— Ela está um pouco alta da morfina, chefe. – Timothy explicou. – Ela tinha uns cortes feios e recentes. O médico abriu e tratou a infecção.

— Jenny. – Abby foi contida por Gibbs. – Eu senti sua falta.

— O que está havendo? – Jenny estava estranhando Abby.

— Morfina. – Gibbs E Timothy responderam juntos.

— Ah. – Jenny foi para Abby e a abraçou. – Eu senti sua falta, criança.

— Para quando é o bebê? – Abby foi direta. – Você e Ziva estão grávidas? – Ela se virou para o noivo em êxtase. – Tim precisamos fazer um bebê também. Poderíamos pintar as barrigas de melancia.

Jenny riu. Eles finalmente a tinham encontrado e ela achou fácil demais. Muito fácil.

— Alguma notícia sobre Penelope? – Jenny viu o olhar de Gibbs. – Jethro?

— Penelope perdeu o bebê. – Gibbs respondeu. – Mas ela passou pela cirurgia. E eles acham que ela pode ter filhos daqui a algum tempo.

Jenny apenas assentiu. Ela realmente esperava, pelo bem da jovem que ela tivesse um filho. Senão, ela mesma se garantiria de ajudar Pen a realizar o sonho.

Ela pegou um carinho pela jovem tão rápido quanto pegou por Abby logo que voltou. Ela havia levado as alianças no casamento dela e de Gibbs e havia sido entregue por Ducky.

Ela se lembrava dos primeiros momentos depois da descoberta da gravidez, durante o período de provação.

— Eu já volto. – Jenny beijou Abby na testa e saiu em direção ao quarto de Penelope.

Hotch levou Emily para o hospital. Os quatro meses de gravidez estavam fazendo Emily surtar de raiva.

Ela sabia que eram os malditos hormônios, mas só de pensar em ficar sem sexo antes, lhe bateram um desejo de fazer amor com Hotch.

— Vem aqui. – Emily puxou o marido para um armário de vassouras. – Eu preciso de você agora e então cale a boca e só me beije.

Hotch não reclamou, e abriu a blusa da esposa, expondo seus seios amplos. Chupando um e depois o outro, Aaron sentiu seu pau explodir em desejo.

— Vem cá. – Ele a puxou para os braços e a colocou sobre a pequena mesa. – Você quer isso?

— Sim! – Ela gemeu baixinho. – Faça logo.

Uma batida na porta os tirou de seus gemidos e eles ficaram quietos.

— Vocês dois assanhados. – Rossi tinha uma voz de brincadeira. – Eu espero que terminem logo esse tempo feliz porque todos estamos indo para o quarto de Abby e depois para Penelope.

Ele saiu rindo. Hotch corou, mas resolveu seguir em frente. Um minuto depois, ele pegou Emily e entrou nela e começou a transar com ela. Quando ambos desceram de seus próprios clímaces, eles se vestiram e Hotch penteou o cabelo dela com sua mão e eles saíram como se nada tivesse acontecido.

Logo todos se reuniram no quarto de Abby para uma pequena reunião.


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