Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
O luar.




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Luke estava acordado. A sedação não ajudou no medo que ele teve ao ver Penelope quase sem vida no chão, então ele estava acordado, apenas com um pouco de morfina.

Rossi entrou no quarto com Matt e Spencer ao seu lado. Algo dizia que as meninas foram para Penelope e ele não estava nenhum pouco chateado.

— Como se sente? – Rossi perguntou. – Desculpa pela pergunta estúpida.

— Eu me sinto doente. – Luke se ajeitou na cama. – Penelope está bem?

— Ela ainda está com uma máquina. – Matt resolveu ir direto. – Quer me dizer porque nenhum dos dois contou para a gente que estavam namorando?

— Penelope não queria atrapalhar. – Luke fez Matt se aproximar. – Tire essa carranca do olhar. Nós íamos contar agora que ela está sob ameaça.

— Justo. – Matt deu uma risada. – E eu querendo armar para prender vocês em um armário.

— Desculpe. – Luke suspirou. – Como ela está?

— Ela vai melhor. – Rossi garantiu. – Ela respirou a toxina presente na cabeça enviada a ela.

— Nós a identificamos como um suboficial dispensado desonrosamente da marinha. – Reid passou o arquivo. – Ele tem conexões com Robert Winthrop.

— Vocês sabem qual a ligação dele com Garcia? – Luke olhou a ficha. – Ou porque Robert está atrás dela?

— Ele acha que ele e Penelope nasceram para serem amantes. – Reid explicou. – Ele tem um blog online chamado "meuanjoloiro.com" onde ele detalha pequenas fantasias com Penelope e no último post...

Reid passou alguns prints para Luke. Ele precisou respirar depois de ler todas as maluquices escritas no documento.

— Eu sei o que o post diz porque tenho memória fotográfica. – Reid apenas disse. - "Eu vejo seus lindos olhos castanhos, tocando os olhos de um homem que nunca poderia fazer você feliz. Que nunca poderia dar uma noite de amor suficiente para você amara. E esses olhos que agora eu sei que não me olham, não me tocam, querem ele, seu amado caso de amor de merda. Eu vou fazer você perceber, Penelope. Eu vou te trazer para meu mundo e você, você sofrerá as consequências de um amor que queria te dar o mundo e foi condenado a solidão."

Todos ficaram em silêncio. Cada uma das palavras era uma ameaça sob ameaça a Penelope.

— Eu preciso de um minuto. – Matt falou de repente. – Eu volto já.

Saindo do quarto de Luke, Matt se sentou ao lado de fora e pôs as mãos em seu rosto. Ele não podia estar aqui quando sua amiga estava ainda em coma induzido para melhor de uma quase morte.

Emily, JJ e Tara olhavam pelo vidro do quarto de UTI. Cada bip mais irregular era motivo de medo nas três mulheres, mas em Emily eram facadas.

— Nós deveríamos chamar Derek. – JJ falou em um quase silêncio. – Não posso acreditar que eles estão namorando há dois meses e não sabíamos.

— Bem, se tratando de Garcia nós poderíamos prever. – Emily sorriu. – Eu percebi que ela estava mais feliz, mais alegre. Eu não posso culpar ela por querer guardar isso.

— Eu não estou chateada por isso. – O sorriso de JJ apareceu. – Poderíamos ter falado sobre quão bom Luke é na cama ou na parede é.

— Aposto que eles são felizes. – Tara suspirou. – Eu realmente quero pegar esse tal Robert e jogar ele em uma represa e amarrado, para ver se ele afunda ou flutua.

As duas outras mulheres olharam para a agente tentando ver se era uma brincadeira, mas parecia real.

— O vamos lá. – Tara disse. – Eu posso apostar que um dos meninos quer fazer isso também.

— Justo. – Emily olhou para o quarto. – Eu vou ver como Luke está e mandar um dos garotos para cá.

No mesmo minuto em que Emily saiu, o médico de Garcia apareceu. Um sorriso enfeitou seus lábios.

— Tenho o prazer de dizer que já podemos deixar a senhorita Garcia fora do coma. – Ele escreveu na prancheta. – Ela reagiu bem a antitoxina e já pode ser classificada como estável e fora de perigo de contaminação de qualquer tipo.

— Sério? – JJ finalmente suspirou. – Quando ela vai acordar?

— O efeito dura por trinta minutos e ela pode acordar. – O médico desligou o remédio. – Boa sorte.

As duas meninas e Spencer, que chegou bem a tempo de o médico sair, se sentaram nas cadeiras, prontos para ver Penelope acordar.

Robert entrou no prédio do FBI usando seu melhor disfarce de empresário. Subindo pelo elevador, ele foi até o andar da BAU e foi até a sala de Penelope.

Usando um leitor de senhas, Robert começou seu novo plano para sequestrar Garcia e finalmente ter um pouco de vingança. O vírus modificado era apenas um pequeno atrasador.

Isso faria realmente a diferença. Ele só precisa esperar. Esperar que ela voltasse para a BAU.

— Aí está você. – O guarda o viu do lado das portas de vidro. – O diretor está a sua procura, senhor Millander.

— Desculpe, é um andar fascinante. – Ele assumiu seu disfarce. – O que é realmente aqui?

— É a parte da equipe BAU. – O Guarda respondeu. – Terminaram a descontaminação ontem.

— Descontaminação? – Robert se fez de tonto. – O que aconteceu?

— Dois agentes foram internados com contaminação a antrax mutável. – O guarda explicou ao falso empresário. – É uma pena porque a garota é nossa menina favorita.

— Querida? – Ele sorriu ao ver o amor que todos tinham por Garcia.

— Especial demais. – O guarda acompanhou o homem pelo corredor. – Penelope é a menina dos olhos do diretor. Ela sempre dá a ele ajudas quando ele precisa.

Isso fez Robert resmungar baixinho. Ele imaginou as coisas erradas, mas teve que engolir.

— Diretor? – O guarda bateu e abriu a porta. – O senhor Paul Millander está aqui.

— Sim, entre. – O diretor o chamou. – Eu estava aguardando você. Sente-se.

A porta se fechou e ele preparou mais uma parte de seu plano. Quando o diretor se virou, ele colocou uma pílula de sono na bebida, pronto para criar uma obra de arte no h do diretor.

Garcia acordou na cama de hospital, cercada por Rossi e JJ. Ambos não saíram de seu lado no tempo em que ela esteve aqui.

— Bom dia, flor do dia. – JJ cantou quando viu a amiga acordada. – como se sente Penelope?

— Eu sinto como se estivesse morrendo. – Ela foi franca. – O que houve?

— Qual a última coisa de que se lembra? – Rossi ofereceu um pouco de água. – Beba, Kitten, vai ajudar com a garganta.

Ela bebeu a água, se sentindo cada vez mais forte.

— Eu estava com a cabeça. – Penelope foi sincera. – Quem era o homem?

— Isso pode esperar, Penelope. – Dave pegou sua mão. – Você foi envenenada com um tipo de antrax. Mais modificado.

— Ele está chegando perto de mim, não é? – Penelope sentiu sua cabeça doer. – Luke está bem?

— Vamos transferir vocês para uma sala conjunta e segura. – Rossi respondeu. - Você vai ficar bem.

Penelope olhou em sua volta e suspirou. Ela precisava acreditar em seus amigos e em seu chefe.


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