Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto
Era oficial. Penelope estava agora, sob custódia protetora. O que significava que ela iria para qualquer lugar com a equipe porque Luke não poderia ficar sempre para trás.
Ela se mudou para a sala da BAU, a mesma que ela havia ficado quando esteve sob proteção dos assassinos.
É claro que havia feito updates nesse espaço. Era um quarto completo. Duas camas pequenas, um sofá, uma televisão e um fogão. Havia também um banheiro com chuveiro, pia e sanitário.
Ela suspeitou que Rossi era o responsável ou havia pagado alguém para isso. Então, suas malas foram depositadas no lugar e Penelope suspirou. Ela não queria uma repetição daquele tempo, mas ela teria Luke, seu namorado secreto com ela.
— O que você está pensando? – Luke entrou no quarto. – Você parece chateada.
— Estar sob a ameaça de alguém que eu nem conheço faz isso comigo. – Ela respondeu. – Você sabe algo sobre Angie e Haley?
— Sim. – Luke respondeu. – Elas estão internadas por desidratação e falta de alimentos, mas elas estão bem. Descartaram violência sexual.
— Eu nem sei quem é esse Robert. – Pen suspirou. – Como eu posso saber o porquê ele me quer se eu nem sei quem é ou o que ele quer?
— Vamos ter um tempo para isso. – Luke a pegou pelas costas. – No momento, eu preciso de algo.
Ela se virou para Luke e começou a beijar seus lábios. A pegando pelos braços, ele a colocou contra a parede, moveu sua calcinha e a própria cueca, retirando seu pau e entrou nela tão devagar quanto ele lembrava.
Penelope se segurou na parede e nunca deixou seus lábios saírem. Luke a beijou porque sempre que eles dormiam juntos, Penelope começava a gemer mais alto.
— Oh Luke! – Penelope jogou a cabeça um pouco para trás. – Não pare, Noob. Não pare.
— Silêncio minha deusa. – Luke começou a bombar cada vez mais em sua vagina. – Eu quero saber sobre bebês.
— Eu quero. – Ela gemeu rápido. – Oh meu deus.
— Penelope, você é uma deusa, mulher. – Luke empurrou mais rápido. – Venha para mim.
Ela não respondeu verbalmente. Mordendo os lábios gordinhos, ela sentiu sua vagina apertar o pênis de Luke e gozar nele, até que sua cabeça caiu nos ombros dele.
Luke a seguiu, segundos depois, gozando dentro dela. Ele queria fazer bebês com essa garota. Ele precisava que ela carregasse seu filho.
Ela desceu dele e ajeitou sua roupa, pegando uma toalha, pronta para um banho relaxante e depois finalmente ir trabalhar.
Quando Emily chegou, a segurança lhe entregou um pacote endereçado a Penelope. Ela não quis abrir sem a amiga e esperava a equipe toda estar lá. Matt chegou minutos depois, vendo o pacote na mesa, perto de Emily.
Um a um eles chegaram e se sentaram. Penelope entrou com Luke olhou para o próprio nome rabiscado na encomenda. Seu coração começou a bater tanto que ela provavelmente teria um enfarte.
— Recebemos isso hoje de manhã. – Emily levantou, indo em direção a Penelope. – Você quer que um de nós abra?
— Não, eu agradeço. – Pen sentiu seu coração correr. – Eu abro.
Pegando um par de luvas, ela abriu a caixa e logo em seguida correu da sala. Ali, bem à sua frente, uma cabeça cortada. Correndo para o banheiro, Pen vomitou todo o café que Luke tinha feito.
—Chame a segurança. – Emily gritou. – Corram qualquer digital que não seja minha, do segurança, de Pen. Notifiquem o diretor.
Ela saiu correndo com JJ a seu encalço direto para encontrar Penelope. Rossi ficou em choque ao ver o homem morto e imaginou como Penelope estava. Provavelmente ele precisaria de mais ajuda.
Tara não conseguiu ficar na sala com a cabeça. Ela sabia que isso teria um impacto grande em Penelope e esperava ser útil de algum jeito para a amiga. Matt tocou o braço de Luke e eles saíram do lugar.
Reid ficou para examinar, o único com coragem suficiente para ver e examinar por si mesmo a cabeça.
Penelope caiu contra o azulejo da parede e começou a chorar. Ela não deveria se sentir um lixo, mas hoje ela queria se esconder.
— Penelope? – Emily correu até a amiga. – JJ, chame Rossi e Luke rápido.
Apoiando Penelope no chão, Emily sabia que era mais que apenas a cabeça que estava deixando Penelope nesse estado. Ela estava fraca e mal ficava acordada.
— Emily. – Rossi correu e se ajoelhou próximo a Penelope. – Precisamos da emergência.
— O que ela tem? – Luke perguntou, assustado. – Ela vai ficar bem, certo? Ela precisa ficar bem.
— Eu já chamei o resgate. – Tara entrou e ficou ao lado de Pen. – O pulso dela é fraco.
— Você não notou nada diferente nela, Luke? – Rossi viu o agente virar o olhar rapidamente. – Então?
— Eu não sei. – Luke estava sendo sincero. – Faz apenas dois dias que estamos aqui.
— Eu sei que você e ela estão namorando. – Emily respondeu. – E que vocês transam. Há alguma possibilidade de você ter engravidado Penelope?
— Estão dizendo como se fosse algo ruim. – Luke tentou se defender. – Sim, estamos namorando, mas conversamos sobre gravidez.
— Penelope tem uma condição que torna a gravidez de risco. – Emily falou. – Ela não deve ter dito porque queria te fazer feliz.
— Gente! – Rossi gritou. – Ela precisa de atendimento médico e rápido.
Luke se mudou para sua namorada, ainda chateado por tudo estar acontecendo agora. Talvez não fosse gravidez. Talvez fosse algo de errado com Pen. Eles passaram a não usar proteção apenas há dois dias quando discutiram a gravidez.
Decidido a não esperar, Luke a colocou sobre seus braços, mas se ajoelhou de volta. Ele não se sentia muito bem naquele momento. Não era gravidez.
— Acho que ela não está grávida, Em. – JJ se afastou. – Sugiro que façam o mesmo. Tragam uma equipe de descontaminação.
O banheiro foi fechado e todos se olharam. Eles poderiam ter sido contaminados com alguma coisa e Penelope certamente tinha.
Todos foram levados para a emergência, prontos para serem checados. Sangue tomado e Penelope foi enfim colocada a um monitor cardíaco, soro e coma induzido. Ela estava em mau estado quando chegou, pressão baixa demais para tudo o que eles queriam.
Não era nenhuma substância contaminante, felizmente, mas Penelope foi na verdade envenenada e Luke também continha um pouco.
— Conseguimos determinar a substância usada. – O médico começou. – Ela ficara em coma induzido por algumas horas, apenas para o veneno sair do sistema.
— O que ela tinha? – Emily precisava da verdade. – Qual o veneno?
— Um tipo de pó, modificado para atingir apenas a senhorita Garcia. – O médico olhou. – Apesar de que o Sr Alvez também foi infectado. E o antídoto felizmente é o mesmo. Antrax, ou qualquer coisa.
Emily olhou para a amiga e mandou uma equipe de descontaminação de toxinas para a BAU e exames para todos.
Isso não parecia nada bem. Penelope estava sendo ameaçada e agora ela estava internada.
— Nós demos um antídoto e ela vai ficar bem. – O médico olhou para Emily. – Medidas de segurança?
— Com certeza. – Emily respondeu. – E Luke?
— Ele já está pronto para visitas. – O médico respondeu. – Sigam-me.
Eles seguiram o médico em busca de alguma notícia sobre Luke e Penelope.
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