Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
Proteção a testemunha




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775202/chapter/3

Era oficial. Penelope estava agora, sob custódia protetora. O que significava que ela iria para qualquer lugar com a equipe porque Luke não poderia ficar sempre para trás.

Ela se mudou para a sala da BAU, a mesma que ela havia ficado quando esteve sob proteção dos assassinos.

É claro que havia feito updates nesse espaço. Era um quarto completo. Duas camas pequenas, um sofá, uma televisão e um fogão. Havia também um banheiro com chuveiro, pia e sanitário.

Ela suspeitou que Rossi era o responsável ou havia pagado alguém para isso. Então, suas malas foram depositadas no lugar e Penelope suspirou. Ela não queria uma repetição daquele tempo, mas ela teria Luke, seu namorado secreto com ela.

— O que você está pensando? – Luke entrou no quarto. – Você parece chateada.

— Estar sob a ameaça de alguém que eu nem conheço faz isso comigo. – Ela respondeu. – Você sabe algo sobre Angie e Haley?

— Sim. – Luke respondeu. – Elas estão internadas por desidratação e falta de alimentos, mas elas estão bem. Descartaram violência sexual.

— Eu nem sei quem é esse Robert. – Pen suspirou. – Como eu posso saber o porquê ele me quer se eu nem sei quem é ou o que ele quer?

— Vamos ter um tempo para isso. – Luke a pegou pelas costas. – No momento, eu preciso de algo.

Ela se virou para Luke e começou a beijar seus lábios. A pegando pelos braços, ele a colocou contra a parede, moveu sua calcinha e a própria cueca, retirando seu pau e entrou nela tão devagar quanto ele lembrava.

Penelope se segurou na parede e nunca deixou seus lábios saírem. Luke a beijou porque sempre que eles dormiam juntos, Penelope começava a gemer mais alto.

— Oh Luke! – Penelope jogou a cabeça um pouco para trás. – Não pare, Noob. Não pare.

— Silêncio minha deusa. – Luke começou a bombar cada vez mais em sua vagina. – Eu quero saber sobre bebês.

— Eu quero. – Ela gemeu rápido. – Oh meu deus.

— Penelope, você é uma deusa, mulher. – Luke empurrou mais rápido. – Venha para mim.

Ela não respondeu verbalmente. Mordendo os lábios gordinhos, ela sentiu sua vagina apertar o pênis de Luke e gozar nele, até que sua cabeça caiu nos ombros dele.

Luke a seguiu, segundos depois, gozando dentro dela. Ele queria fazer bebês com essa garota. Ele precisava que ela carregasse seu filho.

Ela desceu dele e ajeitou sua roupa, pegando uma toalha, pronta para um banho relaxante e depois finalmente ir trabalhar.

Quando Emily chegou, a segurança lhe entregou um pacote endereçado a Penelope. Ela não quis abrir sem a amiga e esperava a equipe toda estar lá. Matt chegou minutos depois, vendo o pacote na mesa, perto de Emily.

Um a um eles chegaram e se sentaram. Penelope entrou com Luke olhou para o próprio nome rabiscado na encomenda. Seu coração começou a bater tanto que ela provavelmente teria um enfarte.

— Recebemos isso hoje de manhã. – Emily levantou, indo em direção a Penelope. – Você quer que um de nós abra?

— Não, eu agradeço. – Pen sentiu seu coração correr. – Eu abro.

Pegando um par de luvas, ela abriu a caixa e logo em seguida correu da sala. Ali, bem à sua frente, uma cabeça cortada. Correndo para o banheiro, Pen vomitou todo o café que Luke tinha feito.

—Chame a segurança. – Emily gritou. – Corram qualquer digital que não seja minha, do segurança, de Pen. Notifiquem o diretor.

Ela saiu correndo com JJ a seu encalço direto para encontrar Penelope. Rossi ficou em choque ao ver o homem morto e imaginou como Penelope estava. Provavelmente ele precisaria de mais ajuda.

Tara não conseguiu ficar na sala com a cabeça. Ela sabia que isso teria um impacto grande em Penelope e esperava ser útil de algum jeito para a amiga. Matt tocou o braço de Luke e eles saíram do lugar.

Reid ficou para examinar, o único com coragem suficiente para ver e examinar por si mesmo a cabeça.

Penelope caiu contra o azulejo da parede e começou a chorar. Ela não deveria se sentir um lixo, mas hoje ela queria se esconder.

— Penelope? – Emily correu até a amiga. – JJ, chame Rossi e Luke rápido.

Apoiando Penelope no chão, Emily sabia que era mais que apenas a cabeça que estava deixando Penelope nesse estado. Ela estava fraca e mal ficava acordada.

— Emily. – Rossi correu e se ajoelhou próximo a Penelope. – Precisamos da emergência.

— O que ela tem? – Luke perguntou, assustado. – Ela vai ficar bem, certo? Ela precisa ficar bem.

— Eu já chamei o resgate. – Tara entrou e ficou ao lado de Pen. – O pulso dela é fraco.

— Você não notou nada diferente nela, Luke? – Rossi viu o agente virar o olhar rapidamente. – Então?

— Eu não sei. – Luke estava sendo sincero. – Faz apenas dois dias que estamos aqui.

— Eu sei que você e ela estão namorando. – Emily respondeu. – E que vocês transam. Há alguma possibilidade de você ter engravidado Penelope?

— Estão dizendo como se fosse algo ruim. – Luke tentou se defender. – Sim, estamos namorando, mas conversamos sobre gravidez.

— Penelope tem uma condição que torna a gravidez de risco. – Emily falou. – Ela não deve ter dito porque queria te fazer feliz.

— Gente! – Rossi gritou. – Ela precisa de atendimento médico e rápido.

Luke se mudou para sua namorada, ainda chateado por tudo estar acontecendo agora. Talvez não fosse gravidez. Talvez fosse algo de errado com Pen. Eles passaram a não usar proteção apenas há dois dias quando discutiram a gravidez.

Decidido a não esperar, Luke a colocou sobre seus braços, mas se ajoelhou de volta. Ele não se sentia muito bem naquele momento. Não era gravidez.

— Acho que ela não está grávida, Em. – JJ se afastou. – Sugiro que façam o mesmo. Tragam uma equipe de descontaminação.

O banheiro foi fechado e todos se olharam. Eles poderiam ter sido contaminados com alguma coisa e Penelope certamente tinha.

Todos foram levados para a emergência, prontos para serem checados. Sangue tomado e Penelope foi enfim colocada a um monitor cardíaco, soro e coma induzido. Ela estava em mau estado quando chegou, pressão baixa demais para tudo o que eles queriam.

Não era nenhuma substância contaminante, felizmente, mas Penelope foi na verdade envenenada e Luke também continha um pouco.

— Conseguimos determinar a substância usada. – O médico começou. – Ela ficara em coma induzido por algumas horas, apenas para o veneno sair do sistema.

— O que ela tinha? – Emily precisava da verdade. – Qual o veneno?

— Um tipo de pó, modificado para atingir apenas a senhorita Garcia. – O médico olhou. – Apesar de que o Sr Alvez também foi infectado. E o antídoto felizmente é o mesmo. Antrax, ou qualquer coisa.

Emily olhou para a amiga e mandou uma equipe de descontaminação de toxinas para a BAU e exames para todos.

Isso não parecia nada bem. Penelope estava sendo ameaçada e agora ela estava internada.

— Nós demos um antídoto e ela vai ficar bem. – O médico olhou para Emily. – Medidas de segurança?

— Com certeza. – Emily respondeu. – E Luke?

— Ele já está pronto para visitas. – O médico respondeu. – Sigam-me.

Eles seguiram o médico em busca de alguma notícia sobre Luke e Penelope.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Custódia Protetora de sentimentos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.