Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Dores de amor




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Miami, Flórida...

A equipe chegou a linda Miami com um calor grande. Luke e Pen sentaram-se em partes diferentes do jato, apenas para despistar qualquer suspeita. Eles estavam juntos há quase dois meses e nenhum dos perfiladores sabia sobre eles.

— Detetive Higgs. – O homem se apresentou. – Muito prazer.

— O prazer é meu. – Emily apertou as mãos do homem. – Emily Prentiss. Esses são os agentes Rossi, Reid, Simmons, Alvez, Jareau e Lewis. E nossa analista técnica, Penelope Garcia.

O detetive Higgs olhou para Garcia com prazer e a cumprimentou. Ele nunca havia visto uma analista técnica ao vivo, então, ele realmente se sentiu bem com Pen.

— Gostaríamos de ver a casa da primeira vítima. – Emily pediu. – E eu gostaria de mandar uma equipe para a segunda vítima e outros para o necrotério.

— Claro. – Higgs apertou a mão de Emily. – Posso levar a senhorita Garcia para montar qualquer coisa que precise.

— Justo. – Emily assentiu. – Luke, você estará com Penelope na delegacia.

Luke passou por Emily e pegou a bolsa de Penelope em seu braço e sorriu. Corando, Penelope percebeu que deveria reclamar ou algo assim.

Mantenha as aparências...

— O que está fazendo, novato? – Penelope fez sua melhor cara de brava. – Quem te autorizou a tocar minhas coisas?

— Você vai deixar de ser a miss independência algum dia? – Ele teria rido de si mesmo. – Há outras coisas que eu preferia fazer agora, sabe?

Como tocar cada parte de seu corpo delicioso. Luke pensou e sentiu um tapa em sua cabeça.

— Se toca Luke. – Penelope brincou. – Eu nunca vou estar sob suas calças.

A equipe assistiu a troca entre os dois, tentando teorizar se os dois estavam juntos ou apenas fingindo.

— JJ E Rossi para a casa da primeira Moça. – Emily tomou o controle. – Reid e Simmons para a casa de Helena. Eu e Tara vamos para a delegacia montar nossa base.

Todos se separaram, inconscientes do homem tirando fotos de todos, mas em principal de Penelope. Ele apertou os olhos ao ver Luke tocando seu corpo quando todos não estavam olhando.

Ele não sabia como havia conseguido esperar tanto tempo por ver sua garota de volta. Ele daria a equipe uma semana e quem sabe mandaria Haley e Angie de volta vivas, apenas para brincar com a equipe.

Angie olhava pela parede oposta, tentando sem sucesso achar uma saída daqui, mas as corretes poderiam ser um problema.

Haley fechou os olhos, reclamando da luz forte que esse quarto tinha quando com luz de uma lâmpada.

— Ei você está bem? – Angie perguntou. – Você parece doente.

— Eu vou ficar quando saímos daqui. – Haley fechou os olhos. – Estou com dor de cabeça e a luz não ajuda.

— Posso falar com ele. – Angie se ofereceu. – Você deve estar com uma concussão.

— Esse cara é louco. – Haley finalmente disse. – Eu vi algumas fotos de uma garota. Eu acho que é ela quem ele quer.

A porta se abriu, revelando um psicótico Robert. Ele foi até Angie, que começou a se debater e retirou as algemas de seus pulsos. Repetindo o mesmo processo, ele tirou uma arma do bolso e a apontou para Haley.

— As duas vão sair daqui comigo. – Robert disse. – E vão entrar no carro e esperar quando chegarmos na delegacia.

— Por que está nos soltando? – Angie perguntou preocupada. – Não servimos mais?

— Há uma moça lá que eu preciso que veja esse meu ato de coragem. – Robert bateu seus olhos. – E eu quero que ela saiba que eu farei tudo para ter ela de volta.

— Você e ela já namoraram? – Haley queria ter o máximo de informações. – Ela te rejeitou?

— Apenas entre no carro. – Robert se esquivou das perguntas. – E cale a boca.

Em outra parte da cidade, A equipe se reuniu para finalmente passar o perfil. Uma busca na casa de Haley mostrou que ela não parecia vítima do acaso.

— Nosso suspeito é um homem branco, entre 30 e 40 anos. – Emily começou. – Ele sequestrou Haley e Angie em duas ocasiões. Helena e a nossa primeira vítima foram sequestradas juntas.

— Ele faz as pessoas confiarem nele. – Reid continuou. – Um fotografo ou um editor de revistas. Haley e Angie são garotas bonitas e seriam presas fáceis.

— Notem que não estamos dizendo que Haley e Angie são fáceis. – Rossi enfatizou. – Mas achamos que todas as vítimas dele são levadas a acreditar que ele é alguém de boa índole.

— No meu escaneamento de redes sociais. – Penelope entrou na fila. – Notei várias possíveis brechas como informações privadas nos status. Aconselhem as garotas a desativar o GPS e a geolocalização em fotos.

Todos olharam para Pen com orgulho. Luke estava fazendo sua cara de bobo de sempre. Ele também estava orgulhoso de sua namorada secreta.

— Vamos trazer Haley e Angie com vida de volta. – Emily finalizou. – Obrigada.

Robert parou o carro ao lado de fora da delegacia e esperou as duas moças saírem para dar o fora dali sem que ninguém o percebesse.

Angie apoiou Haley, que estava um pouco mais fraca do que ela e entrou na delegacia.

Spencer olhou para as duas garotas e correu para ajudar Haley.

— Meu deus. – Reid levou Haley para o sofá. – Angie. Haley.

— Spencer, o que? – Emily viu a cena. – Pessoal!

Angie se sentou, um pouco receosa quando Penelope apareceu. A técnica logo notou os olhares e saiu da sala.

— Busquem um médico. – Emily ajudou Angie a tirar o sapato. – Como escaparam?

— Ele nos deixou ir. – Haley explicou. – Nós não fomos violentadas. Apenas agredidas.

— Eu tenho que me desculpar com a moça loira. – Angie disse. – Eu dei a ela um olhar estranho.

— Tudo bem. Eu falo com ela. – Emily respirou. – Sabem o nome dele?

— Robert. – Haley disse. – Ele morava numa casa rosa salmão, decoração antiga, uma fixação por sua amiga.

— JJ? – Emily viu Haley acenar negativamente. – Penelope?

— Ele disse que ela e ele já tinham namorado, mas acho que era um delírio dele.

Penelope tentou fazer um chá, mas algo não parecia certo com a volta das garotas. Ela estava feliz por elas estarem vivas, mas havia algo errado nisso.

— Ei meu amor. – Luke a levou para um canto privativo. – Está tudo bem?

— O que viemos fazer aqui? – Ela o olhou eroticamente. – Quer mesmo fazer isso?

— Mais tarde. – Luke a beijou. – Acho que vamos encontrar a casa dele e voltar.

— Esse foi um caso muito fácil. – Pen suspirou. – Estou com medo.

— Você se lembra de algum Robert? – Luke tentou jogar verde. – Você disse o nome dele uma vez durante o sono.

— Não que eu me lembre. – Pen encostou Luke na parede. – Já tivemos uma boa porção de Roberts em casos antigos.

— Certo. – Luke tirou uma alça do ombro dela. – Eu estou apaixonado por sua pele Penelope.

— Agora não. – Ela recolocou a alça. – Mais tarde.

Ela fez uma pequena pesquisa sobre a casa que Haley meio descreveu. Vendo o endereço, ela entregou a Prentiss que mandou Pen para o hotel, para descansar.

Prentiss resolveu deixar Pen um pouco de fora de alguns fatos e no hotel, ela garantiu que não teria ameaças.

Com Simmons liderando o caminho, a equipe entrou na casa de Robert. As paredes cobertas de fotos de Garcia, um lugar digno de um Stalker.

Luke engoliu em seco e tinha fotos muito antigas de Pen com Morgan e até com Jason Gideon.

Emily fez uma nota mental para retirar as fotos do arquivo antes de contar a Pen. Quando cada um dos cinco quartos, três banheiros, sala cozinha e garagem foram declarados sem nenhuma pessoa, a equipe ficou em alerta. Robert deixou tudo para trás e fugiu.

— Haley e Angie foram para a emergência. Elas estão machucadas e desidratadas, mas vão ficar bem. – Emily olhou para as fotos recém destacadas das paredes. – Ninguém conta a Penelope sobre isso.

— Emily! – Simmons apareceu com uma carta na mão. – Eu acho que você deveria ler.

— Penelope precisa entrar em custodia e com urgência. – Emily declarou. – Ele virá atrás dela.  

A volta para casa havia sido estranha, todos protegendo Pen além do necessário. Mas apenas eles sabiam o que estavam enfrentando.

Agora...

— Estou designando uma equipe de proteção para Penelope. – Emily olhou para Luke e Spencer. – Eu quero você cuidando dela, Alvez. Talvez possam resolver o que há entre vocês dois nesse meio tempo.

Luke não reclamou. Ele teria motivos para ficar com Garcia, apesar de ser um péssimo timing.

Ele a protegeria de qualquer coisa. Porque ele era seu namorado e garantiria que ela ficasse bem. 


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