Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
Custódia Protetora de sentimentos




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Emily Prentiss assumiu a BAU pregando a não morte de mais ninguém em seu comando, uma promessa quebrada com a morte de Walker. Quando a carta foi achada por Simmons, seu coração pulou uma série de batidas.

Ninguém realmente contou a Garcia até agora, mas todos tinham os olhos sob a técnica brilhante por todos amada.

Simmons conversou com Kristy que o fez jurar que Pen ficaria bem. Que ela ficaria viva. Ela conheceu a técnica em uma festa de natal e se apaixonou diretamente por ela. E quem não?

Reid observava sua amiga cada vez mais e tão discreto quanto podia. Ele se sentiu sem reação ao ouvir Derek Morgan lhe contar que Pen estava sob cerco de quatro assassinos.

Houve até um acerto sobre ela ficar na agência e só deus sabe o que ela passou sozinha. Naquele tempo, todos se ofereceram para ficar um tempo com ela. Hotch até jantou com ela.

Agora, todos estavam vivendo isso. De novo. JJ se preocupou cada vez mais com a amiga. Ela conversou com Will sobre passar uma noite com a amiga. Tara e Emily também estariam lá por ela.

Todos de algum jeito ou outro fizeram ajustes em suas vidas. Menos Luke. De algum modo, ele não sabia se era bem-vindo na vida de Pen, apesar de eles terem se aproximado.

 Emily pegou a pasta e finalmente foi informar Garcia sobre a ameaça. Se aproximando da porta da amiga, o som de algo quebrando dentro do escritório a fez tirar a arma e se preparar.

— Penelope? – Emily ouviu o barulho de vidro parar. – Está tudo bem?

Pen abriu a porta, confusa do porquê Emily havia desenhado a arma. Ela olhou o arquivo no chão e tentou não querer adivinhar.

— Hum, sim. – Pen olhava com medo para a arma. – Você poderia guardar a arma? Me dá medo.

— Oh, desculpe. – Emily corou e guardou a arma. – Algo de errado?

— Apenas um copo de vidro caiu e quebrou. – Pen acenou para a sacola em suas mãos. – Eu nem o vi lá, então eu bati na mesa e o copo se quebrou.

— Posso conversar com você? – Emily olhou para ela. – E tem que ser agora.

Pen arqueou uma sobrancelha. Algo lhe dizia que era sério demais para não poder esperar.

Tirando o saquinho com cacos das mãos de Pen, Emily os jogou em seu próprio lixo, embora houvessem bastante cestas pelo caminho. Não passou despercebido que um copo simplesmente apareceu na sala de Pen e ela não se lembrasse.

— Eu simplesmente quero dizer que tem a ver com o caso anterior. – Emily começou. – Na última cena de crimes, antes de ele fugir, ele deixou uma carta.

— Não vi a carta. – Pen suspirou. – Entendo.

— Ele a endereçou para você e Matt a abriu. – Emily passou uma cópia para Pen. – É por isso que estivemos sendo super protetores com você.

Pegando o papel impresso, Pen começou a ler.

"Eu vejo seus olhos castanhos nos meus sonhos. Seus cabelos me implorando para toca-los e sentir sua doce e linda textura.

Seus fios loiros, querida Penelope me dizem que você gostaria de ser minha próxima convidada.

E você será, porque eu te encontrarei e você se arrependerá do dia que me dispensou para ficar com outros.

Porque você é minha, apenas minha."

— Eu preciso de um minuto. – Pen soltou a carta no chão. – Eu volto.

Emily olhou para a amiga correndo para fora e não poderia a culpar por se sentir mal. Por tudo o que ela apurou, Penelope estava apavorada quando contou a Derek sobre estar na mira de quatro assassinos.

Ela lembrou do telefonema de Hotch, em pânico e como ele pediu segredo sobre isso. Emily havia se sentido impotente naquela época, mas agora, ela poderia mudar isso.

Pen correu pelo bullpen e entrou no banheiro, felizmente vazio, encontrando uma cabine e vomitando todo seu almoço nele.

Rossi e Matt se olharam e foram em sua procura. Eles entraram no banheiro feminino e encontraram Pen, apoiada em uma parede, de olhos abertos o suficiente para saber que ela estava em pânico.

O instinto de irmão de Matt chutou e ele a puxou para os braços dele, enquanto Rossi acariciou as costas dela, enquanto ela chorava tudo o que conseguia. Foi assim que Emily e JJ os encontraram.

Pen estava dormindo quando elas chegaram e o coração das duas mulheres se quebrou. Reid, Tara e Luke chegaram logo em seguida. Rossi e Luke levaram Pen para o escritório de Emily sob os olhares dos outros.

Emily perdeu seu controle e começou a chorar enquanto JJ a consolava. Seus punhos enrolados, buscando ameaças contra alguém que só fazia o bem.

— Nós vamos achar ele, Em. – JJ prometeu. – E depois vamos matar ele só para que ele perceba que cometeu um erro terrível.

Tara olhava para nada em particular. Ela conheceu Penelope justamente na época dos Dirty Dozen e presenciou o que Pen passava todas as horas.

Saindo do banheiro, ela decidiu tomar um chá. Sua cabeça girava e ela sabia que Emily não havia contado tudo. As fotos de Pen com sangue nelas, a traça que voltou com o DNA de sua amiga, ela não seria quem contaria.

Matt foi em direção ao escritório de Emily. Ele prometeu a si mesmo que Pen estaria viva no final e quem sabe, ele abrisse os olhos de Luke durante esse tempo.

Reid olhou para JJ e Emily e ficou em seu próprio mundo. Algo a mais estava acontecendo. Mas sua mente desobediente, seguiu para aquele dia.

O dia em que tudo começou.

Uma semana antes...

— Queridos amigos, finos e peludos. – Penelope usou a saudação que causou um sorriso em todos. – Nós estamos indo para a linda e ensolarada Miami. Conheçam Kate Joy e Helena Mills. As duas são as vítimas do nosso doente da semana. Ele matou as pobres garotas há duas semanas atrás e podemos ter duas ainda desaparecidas.

— Alguma identificação? – Emily perguntou. – Ou alguma idéia?

— Sim, minha intrépida agente. – Pen riu e colocou as fotos na tela. – Haley e Angie. Elas estão desaparecidas há quase dois dias. Angie é turista italiana e estava aqui a trabalho.

— Ele esperou desovar outros dois corpos antes de sequestrar as últimas duas. – Reid falou. – Presumimos que as outras duas moças estão vivas?

— Sim. – Emily respondeu. – Partimos em 30. E Garcia? Você vem conosco.

— Ok. – Pen olhou diretamente para Luke. – Eu vou ter meu próprio quarto?

— Sim. – Emily estava sacando o clima. – Teremos quarto adjacente, talvez você possa ficar com uma.

— Certo. – Pen passou por Luke. – Nem tente novato.

Luke engoliu em seco. Penelope estava em muito de seus sonhos nos últimos tempos. Sonhos nada inocentes. Mas haviam os sonhos que era pesadelos com ela amarrada em uma caixa e sendo torturada.

Luke sempre se certificava que ela estava bem, mesmo não estando no trabalho. Ele se sentia como um perseguidor, mas seus sonhos eram sendo visitados por pesadelos.

— Você vem Luke? – Reid parou e olhou para o amigo. – Você está bem?

— Sim, desculpe. – Luke pegou seu arquivo. – Eu estava pensando.

— No que? – Reid realmente queria ouvir.

— Esse caso. – Luke balançou a cabeça. – Loiras, curvilíneas.

— Achei que só eu pensei nisso. – Reid viu Pen andando no bullpen. – Eu também tenho medo por ela as vezes. Porque ela é como uma irmã que eu nunca tive e esse caso me causa arrepios.

— Meninos. – Pen olhou para os dois. – Vamos logo!

Ambos sorriram para ela e desceram. Algo não estava certo. Mas eles esperavam encontrar Angie e Haley vivas ao menos. O resto se resolveria.

Miami...

Robert abriu a porta de sua casa. Colocando as compras em um balcão, ele pegou a chave para o cadeado em uma das paredes. Abrindo a porta secreta, ele entrou no quarto secreto onde as duas garotas estavam amarradas a parede.

Angie e Haley estavam com sortes feios em suas bochechas, mas felizmente por algum tipo de doentia que elas não queriam saber, ele não havia nem sequer tentado violenta-las.

— O que quer da gente? – Angie gritou. – Por que fez isso com a gente?

— Porque eu posso. – Robert respondeu friamente. – Sem nenhuma reação hoje, Haley? Você é sempre debochada.

— Vá para o inferno. – Haley respondeu. – Idiota.

— Eu trouxe comida para vocês. – Ele atirou sanduiches. – Você disse que é vegetariana, não é Angie?

— Não vou te dar nada sobre mim. – Ela retrucou. – Mas me desamarre que eu te dou algo melhor. Um queixo quebrado.

Robert riu, mas deixou por ali mesmo. Ele precisava assegurara que elas estivessem bem.

Pregando uma foto em sua parede de possíveis vítimas, ele traçou o contorno da boca da fotografia. Era uma fotografia de Garcia, quatro dias antes.

Ela era quem ele desejava mais que as próprias reféns. Ele mal aguentou de sorrir quando a viu embarcar no jato, mas logo que viu as mãos de Alvez em suas costas, de um jeito romântico, ele jurou que ela teria o troco.

Ele jogou a carta escrita no meio de todas as outras que ele escreveu a ela e finalmente fechou o cadeado no quarto onde Haley e Angie estavam.

— O que ele quer conosco? – Haley olhou para a colega de cárcere. – Por que ele está fazendo isso?

Angie olhou em silencio por alguns segundos, pensando em uma resposta, mas ela não conseguiu nenhuma.

Ela so esperava que alguém as viesse resgatar. Ela não queria morrer agora.


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