O Diabo do Sertão escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 1
Um anjo caído


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado por dar uma chance a esta história. Tenha uma excelente leitura!



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“E Deus falou todas estas palavras:

Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão.

Não terás outros deuses além de mim”.

Êxodo 20, 1-3.

Cansado e ferido, suas pernas não queriam respondê-lo e o horizonte não mais representava esperança. Muito pelo contrário, a imagem cintilante que dividia o azul do céu e o amarelo da terra parecia uma punição divina diante de seus cansados olhos. “Você chegou tão longe para morrer aqui? Vai morrer como um cão, sozinho e abandonado por todos que você um dia pensou que te amassem”, uma voz dizia em sua mente. Ele se recusou a desistir e decidiu seguir a caminhada. A terra era dura e pedregosa, além de que seus ossos pareciam querer se partir em pedaços e sua carne desejava pular para fora do próprio corpo. Ele não aguentou. O homem desabou e, em grande agonia, sentiu na pele a ardente areia que estava debaixo de seus pés. Aquilo faria qualquer um se levantar rapidamente, mas ele não conseguia. Debaixo de toda aquela vestimenta de couro, havia um ferimento e o homem sangrava intensamente.

Virando-se lentamente, ele pôde encarar o grande céu acima de seu corpo. O sol ainda estava pelo Leste e isso indicava que o calor ainda pioraria bastante. O homem tateou o próprio corpo. Sua mão explorou o coldre vazio que carregava, alguns bolsos da sua calça e uma singela – mas eficaz – bolsa de couro. Não encontrou nada que lhe fosse útil diante daquelas circunstâncias. “Céus!”, sua mente gritava dentro da própria cabeça. Ele mal se lembrava que havia bebido a última gota d’água minutos atrás. Ou seriam horas? Não saberia dizer. Tudo que se lembrava era de fugir como se não houvesse amanhã. “E talvez não haja”, deu um sorriso jocoso antes de ter que se esforçar para respirar com certa dificuldade.

Sua pele queimava e o homem podia ver detestáveis aves se aproximando de seu corpo quase sem vida. Tentou virar-se, mas a dificuldade imposta pelos ferimentos e pela dor impossibilitaram qualquer sucesso. “Aceite o seu destino. Não lute contra ele. Lutar só lhe causará dor, e isso é algo que ninguém quer. Ainda mais uma pessoa como você, não? A única coisa que interessa é o prazer e, para sua infelicidade, você está muito longe de encontrá-lo. Apenas abrace a morte e deixe que seu nome e sua memória sejam esquecidos para sempre. Você sabe que merece isso”, a maldita voz não se cansava de falar. Juntando as poucas forças que tinha, o homem deu um forte grito que ecoou pelo sertão. O berro foi seguido de uma forte tosse, algo que causou ainda mais dores no já sofrido homem. Então, aos poucos, sentiu sua respiração enfraquecer e sua vista escurecer. “Eu não posso morrer aqui. Eu não posso morrer. Eu não posso...”, o céu azul deu lugar a uma mancha escura que tomava conta de seu universo particular.

— Ei, ei! — Uma voz forte como um trovão invadia a mente de um homem que já havia aceitado a morte. — Acorde!

O homem na escuridão sentiu um chacoalhar em seu ombro e, de maneira instintiva, abriu os olhos e voltou a enxergar a luz. Pensou que falava com um anjo, mas estava errado. Um típico homem de carne, osso e espírito se fazia presente diante dele. Trajando uma camisa abotoada branca e uma bela calça preta, o homem contava com um cabelo e barba recheados de fios brancos, além de um olhar cansado preenchido por olhos castanhos.

— Você está bem? — O homem barbudo questionou mesmo sabendo que a resposta seria uma negativa. — Eu me chamo Miguel. Sou um padre. Você parece com o...

Miguel não concluiu sua fala. “Diabo” foi a palavra que soou nos ouvidos daquele que jazia no chão, mesmo que o padre não tenha dito tal coisa.

— Eu estou aqui para ajudá-lo. Não me importo com o seu passado — a voz de Miguel adquirira um aspecto doce e gentil. Diabo não era acostumado com aquilo. — Venha, vou te ajudar a levantar.

Fazendo um esforço hercúleo, o homem no chão conseguiu segurar a mão estendida pelo padre e, após alguns momentos de agonia, se viu de pé. Foi então que ele percebeu que Miguel tinha um belo cavalo negro, além de um conjunto realmente atraente de suprimentos.

— Água — Diabo, ofegante, disse. — Água!

Calmamente, o velho padre conduziu o pobre ferido para mais perto do cavalo e, pegando uma pequena garrafa, entregou-a ao homem. Diabo deu longos e prazerosos goles, rapidamente acabando com todo o líquido que ali havia.

— Vamos — Padre Miguel falou. — Conheço um bom lugar para você, Diabo. Pessoas boas irão cuidar de ti.

E, ajudando o homem a subir no cavalo, o padre o conduziu pelo sertão ardente. Pretinho, como era conhecido o animal que transportava a dupla, cavalgava com facilidade em meio a terra dura e aos espinhos do caminho. Eles passaram por lagos completamente castigados pela seca, conjuntos de vegetações típicas como xique-xiques, mandacarus e caroás. Também viram animais que lutavam pela sobrevivência, como preás, cutias e tatus, assim como aqueles que já haviam sido abatidos pela miséria da fome: vacas e bodes mortos pelo caminho tendo os ossos destacados pela magreza eram uma visão repetitiva. Por outro lado, o caminho possibilitava a visão da riqueza reservada a poucos no sertão: grandes propriedades cobertas de pasto, poços para garantir acesso à água e gado gordo e saudável. Enquanto prosseguiam, o padre ouviu Diabo ofegar de maneira sofrida.

— Estamos quase lá — Miguel assegurou. — Mantenha os olhos abertos. Estamos chegando, eu prometo.

Com grande esforço, o homem ferido ergueu a cabeça e, por um instante, parou de encarar a terra rachada sob seus pés. Viu, pela primeira vez, uma imagem que rompesse o repetitivo horizonte composto por céu e terra. A alguns metros dali, pequenas estruturas de taipa eram visíveis, além de uma pequena cruz no centro de tudo.

— Padre? — Uma voz feminina era ouvida a distância. — É você?

Padre Miguel gesticulou com seu braço direito e, pela primeira vez desde os últimos momentos, deu um largo sorriso. No entanto, as palavras que saíram logo em seguida de sua boca não eram nem um pouco alegres.

— Ajuda! — Disse com vigor quando finalmente adentrou o assentamento que era conhecido como Lagoa da Esperança. — Este homem precisa de ajuda!

Pretinho, Miguel e Diabo estavam diante da pequena cruz que marcava o espaço central daquele minúsculo assentamento. Ao redor, várias casinhas de taipa se espalhavam. Havia varais com roupas penduradas, um depósito de alimentos e um pessimamente construído curral para guardar os cavalos, mulas e jumentos. Definitivamente, um lugar miserável.

Descendo do cavalo, Padre Miguel fez um grande esforço para tirar Diabo dali de cima. O homem quase foi ao chão após descer do animal, mas manteve-se de pé graças à intervenção do religioso.

— Socorro, eu preciso de você — o padre olhava para a mulher que o chamara momentos atrás. — Salve este homem!

Socorro era uma mulher baixinha, rechonchuda e de olhos apertados. Ela se aproximou do Diabo e encarou a face cheia de cicatrizes do homem. Viu também sua barba falha, seus olhos vulgares e sentiu seu cheiro de morte. No entanto, nada disso levou a moça a julgá-lo de maneira diferente. Tendo ela algum conhecimento dentro da área da saúde, não tardou para falar:

— Bote ele aqui, padre! — Apontou para uma singela cama que havia em seu “posto médico”, como todos chamavam dentro do assentamento. — Eu vou fazer o que posso.

Padre Miguel afastou-se, mas tinha plena confiança em Socorro de Deus. A mulher já fizera muito por todos os moradores do assentamento, e não seria diferente daquela vez. O religioso então caminhou para fora do posto e encarou diversos olhares curiosos. Estavam entre eles Paulo, Judite, João Cego e Saulo.

— Vamos, pessoal — Miguel tentava apagar a curiosidade ardente. — Não é nada de especial. Dona Socorro está apenas cuidando de um homem ferido.

— Homem ferido? — Por trás de todos, um rapaz não muito alto e com uma voz um tanto quanto sarcástica apareceu. — Você tá brincando, né, padre? Aquele é Diabo! Você já ouviu as histórias?!

Irritado, Miguel gesticulou para que as pessoas se afastassem de vez. No entanto, contrariando as ordens do religioso, o garoto falante permaneceu no mesmo lugar.

— José — o padre disse de maneira calma, mas firme. — Por que você está tão irritado?

— Irritado? Eu com medo é de morrer! é cego, Miguel?! — Zé estava ensandecido. — Esse homem vai se levantar, matar Socorro, matar você, matar Beatriz, me matar e matar todo mundo. Ele vai matar todo mundo! É isso que ele faz!

— Você poderia se acalmar um pouco? — Miguel pediu ao ver que, mais uma vez, a exaltação de José atraía olhares e ouvidos curiosos. — Você está com medo, garoto. Eu entendo isso e respeito. Você se preocupa pelos moradores do assentamento e por você mesmo. Isso é ótimo. É algo que eu realmente respeito, acredite. Mas você precisa enxergar a longo prazo.

— Longo prazo? Vamo tudo morrer!

— Acalme-se, garoto — uma voz suave entrou pelos ouvidos de José de Lima. Atrás dele, um velho homem de pele negra caminhava com calma. Sua cabeça branca e sua pele enrugada entregavam sua idade avançada, mas seu espírito mantinha o ânimo de um jovem. — Padre Miguel sabe muito bem o que faz. E outra: João Cego e os outros rapazes estarão de olho caso esse Diabo faça alguma coisa.

— Exatamente — o padre concordou. — Ele não tem arma alguma e está bastante ferido. Só Deus sabe se ele irá sobreviver, Zé. Você deveria ter mais fé.

— Fé? Mim desculpe, padre, eu acredito em Deus. Mas esse homem se chama Diabo por algum motivo. Você conhece as histórias que contam dele? já ouviu? — O rapaz não conseguia manter a calma.

— Todos nós já ouvimos — o homem mais velho disse tranquilamente. — Mas ele agora está conosco. José, por que você não vai pegar um ar? Por que não fala com sua namorada ou vai caçar algum preá?

— Obrigado, Antônio — Miguel agradeceu ao dono de toda aquela calmaria e experiência. — Sei que você é um bom rapaz, José. Mas confie em mim e em Antônio. Faremos um bom trabalho, acredite.

Um tanto quanto irritado, o mais jovem deixou a presença dos líderes do assentamento e caminhou sobre a areia quente enquanto esbarrava com um ou outro morador dali. Ao fundo, ouvia crianças brincando e pessoas mais velhas conversando sobre a chegada do tal Diabo. No entanto, apenas uma voz chamou sua atenção.

Ocê parece bem irritado — era uma voz doce, sensível e de ritmo mais lento. Ao olhar para o lado, José viu quem ele já esperava: Maria Beatriz. A garota devia ser uns quatro anos mais nova que o rapaz, mas era dotada de uma honestidade e amabilidade que superavam a de seu namorado. Com seus grandes olhos quase negros, ela encarou o fundo da alma do rapaz. — Você deveria ter mais cuidado com suas palavras.

José encarou aquela forma de beleza e calor, mas a sua mente ainda jazia na perdição da raiva, do medo e do orgulho.

— Cuidado com as minhas palavras? Bia, ói ao seu redor — o rapaz abriu os braços e virou o rosto de um lado ao outro, encarando as tantas pessoas que ali moravam. — Estamos morrendo de fome e sede. Ah, já sei, tenho uma excelente ideia: por que não trazer um assassino doido para o assentamento? Inteligente, hein? Meu Deus, Bia. também não vê?!

— Abestado! — A garota perdeu a linha e deu um forte tapa no rosto do moço. — Por que ocê tem que ser sempre tão estúpido?! Você deveria criar vergonha nessa sua cara!

— É assim agora? — Enquanto falava, Zé passou a mão em seu rosto agora marcado pela sua namorada. — Ocê não venha falar comigo até essa marca passar!

E, coberto de irritação, o rapaz deixou sua amada para trás. Cheia de raiva, Bia resolveu virar as costas e voltar a fazer qualquer coisa que fosse útil dentro do assentamento. José de Lima deu pesados passos até encontrar o seu melhor amigo durante os momentos de raiva: Carlinhos.

— Só você me entende, meu lindo — o garoto então acariciou o rosto de um pequeno jumento próximo ao curral. — Vamos dar uma saidinha daqui. Esse povo tá maluco.

José e Carlinhos deixaram o assentamento. O jumento era um companheiro antigo do rapaz. Quando juntos, Zé parecia se acalmar e entender melhor cada uma das coisas que se passavam em sua vida. O jovem olhava para o infindável sertão e desejava ver uma imagem cheio de verde e água. “Não vai acontecer”, uma voz pessimista ecoou em sua cabeça.

— Eu não aguento mais, Carlinhos — ele começou a falar com seu companheiro enquanto percorria um caminho indeterminado. — Parece que eu cheguei num ponto em que nada mais importa. Bia me vê como um estúpido. Bem, talvez eu seja mesmo. Ainda assim, o padre nem sequer finge me ouvir. Sempre sendo o homem da razão, do saber. E eu aqui, o idiota montado num jumento. Desculpa, Carlinhos. Eu só queria que conseguíssemos algo a mais, sabe? Algo que durasse. Antônio até que é calmo, mas me parece muito mais preocupado em falar do que fazer qualquer coisa de verdade. Eu até tento, você sabe. Vou numa propriedade ali, outra aqui, e pego o que sobra dos outros. Não me orgulho, mas é o que sei fazer. Esta terra não é para fracos, amigo.

O monólogo do jovem teve fim quando ele viu uma roda de uma carroça cruzando livremente a sua frente. Zé rapidamente olhou para o lado direito e, para sua surpresa, viu um velho com roupas chiques descendo de uma carruagem defeituosa.

— Amigo, você poderia me ajudar? — O senhor, que já era careca, pediu auxílio. — Essa maldita carruagem que me venderam é uma verdadeira porcaria. Que azar o meu, não?

Estranhando aquilo, José desceu de Carlinhos e caminhou lentamente até a roda que jazia solta. Pegou o objeto e o carregou lentamente até o dono.

— O que faz andando por aqui sozinho, senhor? — José questionou o velho. — Estas são terras perigosas. Tem cangaceiro pra todo lado.

— Oh, não se preocupe comigo, garoto. Estou sempre protegido por Deus — o velho mantinha um estranho sorriso em seu rosto. Ele viu José pegar a roda e rapidamente consertar a carruagem. O garoto logo foi para a parte de trás e começou a mexer em algumas peças do veículo. — Você entende mesmo dessas coisas, hein?

De trás da carruagem, o ágil José olhava por um apertado espaço da estrutura de madeira. Ele via caixas e bolsas amontoadas. Discretamente, o rapaz tratou de puxar uma das bolsas e rapidamente a escondeu dentro de suas roupas.

— Meu pai mim ensinou, senhor... — Zé queria saber o nome do homem.

— Água-Santa. Gustavo Água-Santa. Deve ter ouvido meu nome por aí — o velho se apresentou com uma gargalhada. — Qual o seu nome?

— Leonardo — José mentiu. — Leonardo Bragança. Nome chique, mas origem pobre. Bem, acho que tá tudo certo agora.

Gustavo Água-Santa se aproximou para verificar a estrutura da carroça. Vendo que tudo parecia firme e seguro, voltou para sua posição de condutor e, abrindo um sorriso ainda mais largo para o jovem, disse:

— Muito obrigado, bom Leonardo. Espero que tenha um excelente dia. Aliás, esqueci-me de uma coisa. — O velho puxou uma de suas bolsas e tirou algumas notas de dinheiro lá de dentro. — Toma. Fique com isso pela ajuda. Nos vemos pelo mundo, Leonardo!

José pegou o dinheiro e, com um falso sorriso, despediu-se do velho. O homem, sem desconfiar de nada, logo sumiu no horizonte enquanto seguia em direção da pequena cidade de Água Funda. Guardando o dinheiro na bolsa, Zé voltou a olhar para Carlinhos e disse:

— Veja bem, Carlinhos: parece que a sorte não nos deixou. Não por completo, pelo visto — dito isso, o rapaz montou no jumento e, dando meia volta, decidiu que seria melhor retornar para o assentamento.

Distante dali, um homem montado em sua égua buscava por rastros no grande sertão. Ele trajava roupas de couro semelhantes às de Diabo, mas contava com algo que o tornava único: seu rosto era quase completamente queimado, fazendo com que seus estranhos olhos azuis se destacassem naquele mar de feiura. Seguindo adiante, chegou em um casebre e, descendo da égua, adentrou o lugar.

O homem queimado retirou o revólver do coldre e caminhou lentamente enquanto estava dentro daquele odiável lugar. Estava um tanto quanto descuidado: havia poeira por todos os lados e os poucos móveis de madeira existentes estavam sendo devorados por cupins e outras pragas. Definitivamente um lugar onde nenhuma pessoa sã deveria morar. Dando leves passos sobre o chão imundo, o homem com a arma na mão viu algo que chamou sua atenção mais do que a miséria do lugar: sangue. Encarando uma das paredes da cozinha, ele se abaixou e viu que o sangue não era exatamente antigo.

— Diabo! — Com a arma em punho, gritou para que qualquer um ouvisse. — Eu sei que ocê tá aqui!

Ele caminhou lentamente enquanto aguardava a aparição do Diabo ou de qualquer aliado que o homem pudesse ter. Nada. Tendo o silêncio como resposta, o homem enfureceu-se e, pegando uma das paupérrimas cadeiras da cozinha, arremessou-a contra a parede e viu o objeto se partindo. No entanto, tal momento trouxe seu olhar para onde importava. Perto do que sobrara da cadeira, um objeto tinha um certo brilho. Aproximando-se dele, o homem queimado viu que se tratava de um pequeno recipiente metálico, o mesmo que Diabo tinha.

— Filho duma quenga! — Pegou o objeto e o encarou por longos segundos. — Onde que ocê tá, traidor?

Jogando a garrafa no chão, ele foi até o lado de fora da casa e, observando com atenção, encontrou mais rastros que levavam ao Leste.

— Lela — o homem queimado chamou a sua égua. O animal rapidamente se aproximou. Ele montou no bicho e, olhando para o horizonte, viu que em breve cumpriria o seu objetivo. — Vamo caçar um desgraçado, querida.

E, sem se importar com o calor crescente que a tarde traria, o homem queimado seguiu em sua busca por vingança.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter chegado até aqui. Se possível, diga-me o que achou do capítulo e quais suas expectativas para o seguimento da obra.

Forte abraço e até breve!



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