My Madness Is You - (Completo) escrita por LOVEROMANOGESNS


Capítulo 16
Parceiros


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoas lindas.
Boa leitura.



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Pov Natasha

Rogers pega o copo e se senta na minha frente.

— Saúde.
— Saúde.

Viro o copo e sinto o gosto do álcool descer pela garganta e queima-la.

— Nossa essa é das boas- ele diz.
— Que bom que gostou.
— Eu gostei que você é a minha parceira nessa missão.
— Para?
— Conversar sobre o porque você é tão fria comigo.
— Eu sou?
— Quer parar com isso.
— Parar com o que? - começo a provocar só de pirraça.
— Com essa evasão, eu quero conversar Viúva.
— Natasha.
— O que?
— Me chame de Natasha. Eu cansei de Viúva pra cá e Viúva pra lá.
— Bom pelo menos fizemos progresso.
— Acho que sim.
— Por que não gosta da minha companhia?
— Eu sou assim mesmo com as pessoas, e te ignorar pra sempre não daria certo, alguma hora teríamos que nos conhecer.
— Concordo, qual é a sua primeira pergunta?
— Perguntas normais, quando você nasceu, o que gosta, o que quer e por ai vai.
— An eu nasci no Brooklyn, gosto de desenhar, quero acabar com esse colapso, sua vez.
— Eu vivi em Manhatan, gosto de corrida, e quero  acabar com essa missão logo.
— Acha que vamos conseguir?
— Claro, não confia na sua parceria?
— A principio não.
— Então foi recíproco.
— Qual a sua dúvida sobre a missão?
— Quero saber o que tem lá. Você já foi pro lado escuro?
— Lado escuro?
— É uma das formas que chamamos aquela parte do pais, já resgatamos alguns civis que tiveram traumas psicológicos, e físicos ainda bem que conseguimos tratar das sequelas, mas fazê-los esquecer é outra história.
— E como eles estão hoje?
— Foram pra outro lugar.
— Outro lugar.
— Sim em outra base.
— Tem outra base?
— Claro, temos outras e outros amigos sempre nos ajudam quando precisamos.
— Eu imagino que o Couson não seja O Chefe.
— Acertou, ele não é.
— E quem seria o seu Chefe?
— O nosso Chefe você vai conhecer depois, agora eu quero dormir amanhã vamos continuar.
— Certo, vou para o meu quarto, boa noite Viu...Natasha, tenho que me acostumar.
— Boa noite Rogers.

Ele se levanta e sai do quarto e eu aproveito esse tempo para tomar mais duas doses de tequila para relaxar. Espero que essa aproximação do Rogers resulte em alguma coisa, não é mentira que eu queria conversar com ele só que gostar dele é outra história. Quero saber tudo sobre ele, se eu for uma amiga, parceira eu não me importo o que eu quero é descobrir o que ele sabe sobre a morte dos meus pais, e se está envolvido de alguma forma. E se estiver bom, ele vai parar respirar. Guardo a garrafa na minha mochila, sobrou um pouco e vou tomar depois. Me aconchego na cama com a minha arma carregada e a faca na mão, e então mesmo relutante fecho os olhos e mergulho nos sonhos.

Na manha seguinte.

Continuamos com a viagem e atravessamos o Mississipi, Rogers afirmou que já tinha passado por essa rota e que estava segura e queria continuar mesmo de noite e eu mesmo que relutante concordei, e ele estava certo passamos a noite dirigindo e entramos na divisa do Texas e paramos as motos.

— Quando cruzarmos essa divisa é provável que morrermos Natasha - Rogers me fala.

Continuo olhando somente pra frente, olhar para traz nunca é bom, faz você pensar e se sentir covarde e até mesmo desistir, mas eu não sou essas pessoas. Me comprometi com essa causa pode parecer honra ou coisa do tipo, o que eu quero é dar um fim nessa merda de uma vez e mesmo que eu não veja o sucesso que conquistei, terá válido a pena.

— Eu sei.
— Está certa de tudo isso? Lutar por pessoas que não conhece, e não te ajudam o que te faz acreditar em tudo isso?
— A minha confiança está nas pessoas, eu acredito nelas e mesmo que seja a pior pessoa do mundo eu vejo a luz. Eu não me entendo as vezes.

— É porque você tem um bom coração - ele suspira - Estou surpreso, sua honra é admirável.
— Surpreso? Eu consegui te surpreender? - sorrio.
— Sim, nunca conheci alguém como você uma pessoa que se sacrifica, mesmo sabendo que vai morrer.
— No exercito ninguém lutava assim?
— Alguns pela fama, posição, dinheiro, aventura e por fim pela família que obrigava, mas não por puramente ajudar, isso é raro de se ver.
— Chega de papo, temos uma luta pra vencer.

Ligo a moto e sigo em frente. Talvez depois dessa missão eu possa chamá-lo de parceiro.

Pov Rogers.

Natasha sem duvida é uma pessoa rara de conhecer. Eu não esperava ficar Refúgio, fazer amizade, resgatar a velha humanidade perdida nas pessoas, e pode acreditar muitos perderam. O problema corrompe as pessoas, e em nome da sobrevivência as fazem perder totalmente a sua bondade, e as transforma em monstros muito piores que o macabros, que um dia tiveram uma vida normal e talvez a luz na escuridão que vai nos salvar, talvez seja ela.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo.
Boa noite.
Beijos....Até a próxima ❤.



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