Pov Rogers

O Texas é a última parada antes de começarmos a entrar em território pesado. Uma vez dentro daquela parte do pais não tem volta, estabelecemos um acampamento que é perigoso e estou do lado de fora em cima de uma árvore a uns 20 metros caso ocorra alguma coisa eu aviso a Natasha, engraçado quando cheguei ela mal falava comigo e depois de uma dor de cabeça nos tornamos parceiros. Como as coisas mudam de figura facilmente. Ficar assim olhando pro nada somente prédios abandonados que estão sendo tomados por vegetações e o vento forte me faz pensar no passado é estranho, mas por alguma razão toda vez que eu tenho me lembrar do meu passado ele se esvai como se estivesse bloqueada, e quando penso nisso ela doí e não gosto disso nem um pouco. Depois de acordar em um quarto totalmente branco, cheio de tubos e me sentindo horrível eu passei a desconfiar das coisas tinha um arquivo dizendo quem eu era mas dizia que era proibido de  pensar nisso e caso ocorre-se me machucariam, depois sai da sala e encontrei o mundo devastado e quem me explicou tudo foi o Wolverine ele era um cara que me encontrou na estrada, e jogou a bomba encima de mim ele vivia com a sua esposa em Dallas e assim que me adaptei, decidi seguir o meu caminho. Parti ele já tinha muitos problemas e não queira ser mais um, e toda a vez que encontrava alguém e ajudava elas me traziam problemas e acabavam enlouquecendo, adoecendo morrendo ou tentando me matar alegavam que eu tinha algo especial. Minha força e saúde não são normais, e o interesse do Couson o fez me procurar e entrar no clube dele. Como ele me achou eu não faço ideia, só o que eu quero é saber quem eu fui. Paro de pensar nisso e vejo uma luzes ao sul e me protejo nos arbustos e três carros passam na minha frente, o estranho é que tem correntes ligadas aos carros e estão arrastando corpos, sem piedade. Que porra é essa? As pessoas perderam o juízo? o rastro de sangue vai se formar o que indica muitos macabros em sua direção e eu estou nessa área. Tenho que avisar a Natasha pego o comunicador e o ligo.

— Natasha? - falo baixo. - Natasha?
— Rogers, o que foi? - ela diz sonolenta.
— Tem pessoas aqui, arrastando corpos pela estrada.
— Corpos? De quem?
— Eu não sei, não consegui ver, o problema é esses malucos deixaram um enorme rastro de sangue e em poucos minutos estaremos cercados. Arrume as suas coisas temos que partir.

— Sim senhor, estou indo.

Desço da árvore e pego a mochila e corro até o acampamento, enquanto corro consigo ouvir os gritos daquelas coisas, merda. Chego e a Natasha está arrumando a sua moto.

— Você está bem? - Ela pergunta.
— Estou eles não correm mais que eu. - respondo de bom humor.
— Temos que desviar do curso.
— Eu sei, vamos para leste e talvez teremos sorte e não atrairemos muitos deles e então escapamos.
— Certo.

Amarro as minhas coisas na moto e seguimos para leste,   vamos encontrar um abrigo por enquanto e depois continuamos, até que dar ordens foi divertido nunca vi alguém que arruma suas coisas tão rapidamente e nem reclamou, essa mulher está me surpreendendo de varias formas. Paro de pensar e olho o nosso caminho ainda não vi qualquer sinal de problema e quando olho nas montanhas vejo um brilho de um espelho? Droga!!!

— NATASHA, CUIDADO!!!

Ela olha pra mim e não entende e quando se vira pra ver um tiro acerta a roda de sua moto e ela despenca. Eu a vejo ser jogada e rolar na areia e acelero para salva-la e ela para e vou ao seu encontro.

— Natasha, Natasha?

Checo a sua veia carótida e sinto a sua pulsação e está viva, mas muito ferida merda! Olho na montanha e procuro o franco-atirador, pego o rifle que estava nas minhas costas e miro na sua direção e não vejo nada provavelmente queria nos deixar para os macabros sabe que estão vindo, porra tenho que tira-la daqui e agora sua cabeça está sangrando. Pego as suas coisas e amarro na minha moto o acidente prejudicou a sua moto e vou ter que carregar tudo, vai ficar pesada, mas não tenho escolha leva-la pro banquer está fora de questão ela vai acabar morrendo e preciso de ajuda imediatamente é hora de fazer uma visitinha a um amigo tomara que esteja em casa. Com cuidado deixo ela em linha reta e rasgo suas mangas da sua blusa e enfaixo sua cabeça e a sua mão. Coloco um braço debaixo de suas pernas e o outro por suas costas a levanto e encosto sua cabeça no meu peito e a levo para a minha moto, a amarro sua cintura e barriga contra o meu corpo preciso deixá-la o mais parada possível tenho que ir logo, consigo ouvir eles chegando e parto rumo a Dallas lá vou encontrar ajuda pelo menos é o que eu espero. Depois de três horas avisto a sua cabana que está com um muro de grade envolta dela, paro moto a desamarro e ainda está viva a pego e ando depressa até o interruptor e aperto.

— Sim?
— Logan, está ai?
— Pai tem um cara aqui.
— Que cara? Deixa eu falar. Quem está ai? Seja quem for de o fora.
— Logan sou eu o Rogers.
— Caralho Rogers o que você quer?
— Quero ajuda uma amiga minha teve um acidente e bateu a cabeça.
— Aqui não é um hospital.
— Eu sei, mas eu não tive escolha eu posso entrar?
— Puta merda, Clarice abra a porta.

A grade se abre e uma garota sai da casa e vem na minha direção.

— E ai, entra eu vou pegar a sua moto.
— Obrigado tenha cuidado ela está pesada.
— Sem problema.

Entro na casa e vejo o Logan ele está praticamente igual da última vez.

— Depois de anos você aparece.
— Também é bom te ver.
— Quem é a garota? - ele tenta olhar.
— O nome dela é Natasha.
— Vem vamos leva-la para o quarto.

Eu o sigo até os fundos e entro em um dos quartos e a deito devagar e acendo as  luzes e Logan fala.

— Como isso aconteceu?
— Franco-atirador, atirou na roda da moto dela.
— Do nada?
— Sim estávamos fugindo dos macabros.
— Um bando?
— Não, 3 carros estavam arrastando corpos na estrada....
— Manchando a estrada de sangue.
— É, você os conhece?
— Um grupo malucos que acredita que essas coisas são a fúria dos céus encarnada, e que temos que sofrer então eles matam em nome deles.
— Só pode ser brincadeira.
— Não é.

A garotinha aparece na porta.

— Pai eu guardei a moto no celeiro e tranquei tudo.
— Certo, cuide dela eu vou pegar os medicamentos e depois vá dormir.
— Tudo bem.
— Vem Rogers.

Saímos do quarto e ele vai até um armário.

— Toma pegue isso - ele estende os medicamentos e eu seguro.
— A garota vai cuidar dela?
— Sim.
— E a sua esposa? - ele para de mexer no armário.
— Logan?
— Ela....ela morreu.
— Eu sinto muito, ela era uma mulher incrível - falo com sinceridade.
— Antes de morrer ela ensinou a Clarice tudo o que ela sabia, mantive esse lugar preparado para qualquer coisa que ocorresse conosco, só não esperava que iria gastar com você.
— Me desculpe.
— Tudo bem vamos levar isso.

Voltamos para o quarto e deixamos tudo com a menina, e ela tratou dos ferimentos da Natasha.

— Ela está muito ferida, vai precisar de tempo pra se recuperar.
— E até lá vocês podem ficar - Logan fala.
— Tem certeza?
— Mais nada de graça tenho certeza que aquelas armas ali vão me servir muito bem.
— Tudo bem.
— O quarto da frente é seu, ela vai ficar bem pode acreditar.
— Obrigado.
— Agora, vá descansar amanhã é num novo dia e vamos rezar pra que ela acorde.

Eu concordo e amanhã mesmo vou atrás daquele desgraçado e fazê-lo pagar pelo que fez.