My Madness Is You - (Completo) escrita por LOVEROMANOGESNS


Capítulo 15
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Sábados as 20:00 tem capitulo novo.
Nem sempre eu vou postar, e só um cronograma pra me deixar organizada.
Boa leitura.



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Pov Rogers

Já faz algumas horas que saímos do Refúgio e até agora não paramos para nada, passamos a manhã evitando os centros e entrar de vez nas cidades porque queremos evitar algum encontro com os macabros, depois de 4 quilômetros a Viúva encosta em uma encruzilhada e fica na direita e eu na esquerda descemos e eu pego uma garrafa de água e bebo, morrer de cede não está nos meus pianos.

— Aqui - ela me joga uma bolsa pequena.
— O que é isso?
— Comunicador.

Eu abro e pego um fone sem fio, com uma caixinha com uma luz azul piscando para prender na cintura.

— Esqueci de te entregar na base.
— Obrigado.
— Vamos temos que seguir  até perto de escurecer não quero andar com os faróis ligados a menos que seja necessário, já basta o motores fazendo barulho e iria nos atrapalhar.
— Concordo. Sem querer ofender, mas porque não pegamos um jato ou helicóptero?
— Satélites, recentemente soubemos que tem 20 deles   nos vigiando, qualquer tipo de transporte pelo ar eles rastreiam e destroem, podem ser os malucos pra quem o Struker trabalhasse, outro motivo para encontra-los e derrubar todo o seu sistema. Agora chega de papo vamos continuar.

Pov Natasha.

E aqui estou em outra missão, descobrir quem são esses malucos torturadores de macabros, pode ser impressão minha, mas acho que isso tudo é bem mais do que achamos as vezes pegamos uma ponta de corda e a puxamos no final ela está amarrada em um enorme nó, e com paciência temos que desfazer cada laço e deixar ela livre de qualquer embaraço. É isso que eu sinto nessa missão que é muito mais do que eu espero, e eu só vou descobrir quando chegar lá. 

— Rogers - falo pelo comunicador.
— O que? - ele responde.
— Está vendo aquele prédio azul a nossa esquerda?
— Sim, vamos ficar lá?
— Vamos, está escurecendo e eu não quero sair de noite.
— Ok.

Paramos as motos e por sorte não atraímos nenhum deles pra nós, mas não vou abusar. Desligo o motor e desço dela.

— Vamos checar o local.

Rogers assente tira o capacete e coloca a máscara, pego o arco e a aljava com flechas que trouxe e seguimos para dentro do prédio. Aparentemente no dia 25 de Abril era a data de  inauguração do Marvel Plas Hotel, mas nunca aconteceu. O saguão está empoeirado sem marcas de pés ainda tem as decorações e os aparelhos, e vejo que é um dos poucos lugares que não foram saqueados, mas segurança nunca é demais.

— Está vazio - ele fala.
— Parece que está.
— Vamos ficar?
— Vamos ver os fundos caso esteja limpo, escondemos as motos e procuramos um lugar pra ficar aqui.

Ele concorda e não achamos nada na parte de trás, voltamos e deixamos as motos guardadas pego a chave de um quarto e subimos as escadas sempre alerta até o 3 andar, procuramos o quarto número 5 e abro a porta faço uma vistoria na área e fecho todas as janelas e tranco a porta e coloco uma cadeira para trava-la e observo o local, deveria ter sido legal viver aqui, uma casa, rotina sempre lotada de afazeres chegar cansada e deitar no colchão e mergulhar no sono profundo, problemas normais, vida normal acho que é somente uma possibilidade nesse mundo. Vou para um dos quartos deixo a mochila no chão e tiro o edredom da cama e deixo somente os travesseiros e pego o arco e o coloco encostado no criado mudo e me sento na cama que é até confortável,  e escuto um barulho vindo de fora e vou na sua direção, coloco a cabeça e fico espiando a cozinha e vejo Rogers mexendo nas panelas e fazendo o seu jantar.

Ele poderia ser um bom marido.

Me assusto com esse pensamento e volto para o quarto.

Que porra foi essa que eu pensei? Não interessa se ele poderia ou não ser ou não ser um bom ou mau marido. O que eu preciso é focar na missão e ficar na minha, não é hora pra isso e nunca vai ser tenho os meus problemas e ficar pensando nisso vai me deixar louca isso sim.

Me sento na cama e abro a mochila e pego a comida em conserva do exército, só que o problema é que para aquecer a comida tem que colocar água, e como eu não quero gastar a minha que tenho no estoque se recomenda mijar dentro da embalagem e eu já fiz isso, mas não estou com paciência de encarar esse problema agora, e me viro nas barras de cereal como 1 e me ajeito sentada com as costas na cabeceira da cama, e seguro o arco contra o meu colo e fecho os olhos tentando descansar.

Pov Rogers.

Estou arrumando algo para comer, eu até pensei em comer sozinho pois a minha parceira não gosta da minha companhia, no entanto quero evitar uma inimizade com ela. Estamos  aqui e temos que conviver e trabalhar juntos para concluir essa missão. Preparei uma das rações nas panelas que encontrei, deixo tudo lavado e arrumado e vou chama-la para comer. Chego no seu quarto e a vejo descansando sentada na cama com o arco na mão.

Sempre prevenida.

Ela desperta a minha curiosidade, desde que decidi ficar, todos me consideram um novo amigo  mesmo que no começo eu evitasse isso. E agora está tudo diferente depois que eu vi o poder daquela menina eu senti uma raio de esperança que não sentia a muito tempo, e essas pessoas que conheci querem o mundo melhor não pra serem intitulados os salvadores, e sim tentar recuperar o que perderam nesse colapso e mesmo relutando eu quero um futuro sem tudo isso, mortes, desastres, monstros cassando pessoas para matar, eu quero um vida e se for necessário me aliar a eles eu vou fazer. Paro de pensar isso, a minha cabeça explode de dor.

— Ahhhhhh.

Coloco as mãos na cabeça e a dor continua. Minha nossa o que está havendo comigo? E acabo caindo no chão e ela acorda.

— Rogers - ela chega na minha frente. - O que foi? Está ferido?

Ela olha atrás de mim e não vê nada e a dor para e eu despenco no chão.

— Ei ei o que foi que aconteceu? - ela pergunta me olhando.
— Eu não sei, eu ia te chamar pra comer e tive essa dor de cabeça, mas agora passou.
— Você vem pra uma missão sem passar por uma avaliação médica?
— Como assim?
— Pra evitar problemas como esse. Imagine se estivéssemos em perigo? Eu teria que te salvar e vai saber se eu conseguiria.

Começo a rir devagar.

— Qual é a graça?
— Você parece a minha mãe dando bronca.
— Sério?
— Tirando a parte que ela me bateria depois, sim.
— Eu não sou ela.
— Eu sei, me desculpe.
— Fique tranquilo, agora você ia me chamar pra jantar?
— Sim, vamos.
— Eu te ajudo.

Ela segura no meu braço e me levanta. A muito tempo que eu não passo mal e de repente caio no chão. Me endireito e fico em linha reta.

— Obrigado.
— Por nada, eu acho que você passou mal por não ter comido nada.
— Pode ser com tudo o que aconteceu esqueci de comer alguma coisa.
— Vem.

Ela me puxa ainda agarrada no meu braço e vamos pra cozinha. E depois me solta.

— Qual o cardápio? - ela pergunta.
— Ração do Exercício - digo com bom humor.
— Me diz que você nã....
— Relaxa - nego querendo rir - eu usei a água que trouxemos.
— Só pra ter certeza.

Pego as vasilhas e coloco o jantar, pego os talheres descartáveis e me sento no banquinho de frente pra Viúva e entrego a sua refeição.

— Espero que o gosto esteja melhor que a aparência.
— Bom morrer de fome é o que eu não quero.

Pego a colher e provo. O gosto não é ruim lembra uma sopa sem sal. Continuamos a comer em total silêncio, que até que é confortável considerando que ela nunca fala comigo, agora está sendo até que gentil mesmo não gostando da minha companhia. Depois eu retiro os pratos e os deixo na pia e pego duas garrafas de água. Eu ia entregar a ela só que não a vejo mais. Deve ter ido dormir.

— Rogers? 

Escuto a voz dela e corro para o quarto, e vejo ela sentada na cama com um copo e uma garrafa.

— Trouxe na bolsa, pensei que beberia sozinha.
— Mas?
— Ta afim? - diz levantando o copo pra mim.
— Porque não?


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Notas finais do capítulo

Até a semana que vem.
Beijos.....Até a próxima .



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