Dear Mr. Potter escrita por JubsFeh


Capítulo 35
Capítulo Trinta e Quatro: Adeus, Torre De Astronomia


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último por hoje. Irei deixar vocês com essa bomba e durante a semana posto a continuação.

BOA LEITURA!



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As semanas em Hogwarts foram bem corridas. Todos estudavam para os exames finas em busca de boas notas para conseguirem ser aptos para algumas profissões mágicas. Menos Frida. 

A garota era bem inteligente e não estava se preocupando muito. Qualquer intervalo de tempo que tinha acabava lendo um livro de alguma matéria, mas apenas por hobby e isso a ajudava estudar. Estava mais focada em seu plano que precisava executar antes do fim das aulas. 

Então chegou à semana das provas. Apesar de a jovem saber que Sirius não havia feito nada de errado com ela graças às confissão de Avra, não foi falar com ele. Preferia deixar de lado. Precisava que o garoto estivesse distante de si para o que precisava fazer. E isso a magoava por antecipação. Ele poderia odiar ela pelo restante da vida, mas era uma mal necessário. 

Na semana durante as provas quase ninguém se encontrou. Todos estavam em seu mundo particular, ansiosos com os resultados e com tudo, com medo ou aguardando com alegria o futuro. Inclusive Frida, apesar de não admitir que estivesse desesperada com o final das aulas. Sua vida mudaria por completo após a saída de Hogwarts. 

Todos fizeram suas provas e então chegou o sábado. Havia uma semana livre para se recuperarem das provas e isso começou com o sábado pré-programado em Hogsmeade. A loira separou aquele dia para se despedir de todos os seus amigos, mas antes precisava seguir com seu plano. 

Acordou cedo no sábado e encontrou Avra no salão comunal. Repassou o plano com a morena mais uma vez apenas por precaução antes de irem para Hogsmeade. Talvez fosse punida pelo colégio, mas se ninguém descobrisse o que fariam, não haveria problema. 
Então chegou o horário. Frey combinou com os amigos que os encontraria no bar Três Vassouras, mas antes disso foi resolver seus problemas. 

Saiu andando para o vilarejo calmamente, repassando mentalmente o que faria para não ocorrer nenhuma falha. Chegou então a Casa dos Gritos, onde seu amigo passava as noites de lua cheia com os rapazes e checou se havia alguém próximo para então entrar. Não podia ser vista por ninguém para não levantar suspeitas. 

O lugar era frio e ameaçador, escuro e parecia bem mal assombrado. Mas insistiu no que faria. Caminhou silenciosa e com cautela até chegar ao que parecia ser uma sala. Resolveu esperar ali. 

De tamanho nervosismo a loira segurava fortemente a barra de seu vestido, apertando-os até o nós dos dedos ficarem brancos. 

Logo ouviu passos se aproximarem e seu coração saltou para a boca. Começou a respirar fortemente entrando em pânico, mas se obrigou a se acalmar. Tentou se distrair com alguma coisa para não parecer que aguardava muito ansiosa. 

Então o dono dos passos que ela ouviu se aproximou. Após alguns segundos Frida levantou os olhos e encarou o loiro ali presente. Os olhos malévolos e o sorriso de escárnio presentes no rosto do rapaz lhe causava arrepios e ânsia, mas tentou se segurar e demonstrar a maior indiferença que conseguia. 

—Finalmente resolveu ser inteligente _Greengrass comentou com ar superior. 

—Vim aqui apenas para acabar com tudo isso _disse Frida ríspida, cruzando os braços e encarando o rapaz em desafio. 

Edward avançou até a garota, agarrando-a pelo pescoço e levando-a até uma das paredes tortas do lugar. O rapaz forçou o corpo contra o da garota e começou a levantar a saia do vestido que a mesma usava. Frida entrou em desespero. 

—O que está fazendo? _Perguntou a garota em pânico enquanto tentava empurrar o rapaz. Sua respiração começou a falhar devido ao aperto e segurou os pulsos de Edward para tentar retirar as mãos dele de seu pescoço. 

—Acabando com isso _ele sorriu torto. O olhar que ele possuía era feroz. 

Antes que ele conseguisse fazer alguma coisa com a loira, alguém entrou na sala. 

Petrificus Tottales _Gritou Avra apontando a varinha para Edward Greengrass. 

O rapaz ficou travado como uma estátua e Frida conseguiu o empurrar, saindo dos braços do rapaz. Encarou Avra que estava com um olhar determinado e sorriu ofegante para ela. 

—Chegou bem a tempo _comentou Frida ainda recuperando o fôlego. 

—Que bom _sorriu Avra. Chegaram perto do rapaz e o viraram para elas. As duas o encararam com se o avaliassem. Sabiam que, mesmo estando em estado de pedra, o rapaz veria tudo o que elas fariam com ele. 

—Você tem certeza do que vai fazer? _Perguntou Avra receosa. 

—Sei sim _Frida respondeu pegando a varinha de dentro de sua meia. Apontou para o loiro e se direcionou a ele enquanto falava._ Edward, eu perdoo você por tudo de mal que já fez para mim ou para qualquer um. E espero que me perdoe pelo que irei fazer agora. 

Frida então virou o rosto para Avra, sem tirar a varinha da direção do rapaz. 

—Eu irei apagar todas as memórias que ele tem relacionadas a mim _disse Frida com os olhos escuros de Avra a analisando._ Talvez isso o melhore e você possa cuidar dele. Talvez ele deixe de ser como ele está agora e te veja como você realmente é. A garota incrível que eu vejo. Se ele não conseguir ver isso, esqueça-o. 

Avra assentiu e deu uma das mãos para Frida, enlaçando os dedos delas. Frida respirou fundo e voltou os olhos para o loiro. 

—Adeus, Edward _Despediu-se a loira._ Obliviate

  

Última noite em Hogwarts. Frida havia passado o dia inteiro com as meninas e para ela funcionava como uma despedida, mas seus amigos não sabiam. A única que sabia o que a loira faria era Sabina, mas ela prometeu não contar nada. Remus e Marlene iriam guardar segredo, mas não sabiam definitivamente o que Frey faria. Passaram do dia fazendo coisas de meninas, divertindo-se juntas, aproveitando o último dia em Hogwarts. 

Os resultados dos exames já haviam saído e seus amigos conseguiram se pontuação para se tornarem aurores. Frida, por incrível que pareça também, apesar de não querer seguir essa profissão para sua vida. 

Sua prima iria para a Bulgária morar com seu namorado, Anton, que era jogador de quadribol. Provavelmente ela trabalharia no jornal búlgaro, já que adorava escrever, assim como Frida. Seus primos voltariam para a Irlanda e depois fariam seu último ano em Hogwarts também. 

Alice e Frank tirariam umas férias juntos. Lily voltaria para a casa dos pais por um mês e depois não tinha planos. Caso permanecesse no mundo trouxa, não se envolveria com a guerra. James e Sirius voltariam para a mansão Potter por estarem envolvidos demais com a guerra que havia começado. Remus tentaria um estágio em algum gabinete do ministério e Peter voltaria para casa. 

Marlene cumpriria sua promessa de tomar conta de todos. Sylvia havia terminado com a namorada Melanie pelo fato de a corvina estar apaixonada por um rapaz e então resolveu tirar meses para viajar ao redor do mundo. Avra e Regulus voltariam para o ano seguinte na escola. Após o beijo entre Frida e ele a situação ficou um pouco estranha, mas logo voltou ao normal, com o garoto entendendo a amiga. 

Edward nunca mais incomodou Frida. Nem se lembrava do rosto dela e isso era bom. Ele se aproximou de Avra, mas não da forma que a mesma queria. E Sylvia a chamou para viajar pelo mundo quando terminasse seu último ano. Ela não deu certeza, mas era uma hipótese. 

Estavam arrumando suas malas para irem embora ao dia seguinte. Conversavam sobre o que fariam e como seriam os próximos anos. Após terminar de arrumar as malas, Frida decidiu se despedir de alguns lugares. Saiu durante a noite e passou na cozinha, despedindo-se dos elfos domésticos e depois foi para a torre de astronomia, seu lugar preferido no castelo. 

Subiu as escadas e chegou ao topo. Caminhou até o parapeito, sentando-se nele. Respirou o ar gélido que a madrugada possuía e ficou ali por horas a fio, assistindo o último nascer do sol da escola. Sempre tivera medo de vassouras por conta da altura, mas não se importava em estar sentada no parapeito da torre. A vista compensava o perigo. Suspirou pesadamente por estar de despedida, observando a aurora surgindo ao longe para trazer seu último dia na escola de magia. 

Estava tão distraída que não notou quando Sirius chegou. Ele se aproximou e se apoiou no parapeito, analisando a vista. A loira se assustou ao olhar para o lado e foi impedida de cair pela mão do moreno que segurou o braço dela para que a mesma não despencasse. 

—Sabia que não iria embora sem se despedir daqui _comentou Sirius soltando a garota e voltando a olhar para a vista. 

—Eu não poderia _Frida disse olhando o sol descolar do chão e seguir seu rumo ao topo do céu de maneira lenta e gradual. 

—Sei que não _concordou Sirius sorrindo para si. 

Ele respirou fundo e encarou a garota que mantinha os olhos no horizonte, tentando não dar brechas para o garoto prosseguir com qualquer diálogo. 

—Eu queria dizer que... 

—Eu sei _Frida o interrompeu decidida a dar um fim naquilo, mesmo que doesse em seu coração._ Avra me contou o que aconteceu. 

—Então estamos bem? _Sirius perguntou ainda confuso com um tom esperançoso._ Digamos... 

—Juntos de novo? _Perguntou/respondeu Frey e Sirius assentiu._ Não. Sinto muito. 

—Espera... Se estamos bem, por que está me dispensando? _O moreno perguntou parecendo irritado. 

—Não podemos ficar juntos, Sirius _a loira disse calmamente. 

—Você não pode fazer isso comigo _a voz do moreno já parecia alterada. Ele começava a andar pela torre em nervosismo e Frida desceu do parapeito, virando-se para ele e assistindo o surto do rapaz. Sirius se virou para a mais baixa e ela pode notar o olhar desolado do mesmo. Seu coração falhou uma batida com o pesar que sentia s seu rosto se contorceu em uma feição de tristeza. Começou a encarar os próprios dedos por não conseguir olhar para o rapaz. — Eu passei semanas e mais semanas tentando consertar algo que eu não fiz. Igual um idiota, apenas esperando você ter a boa vontade de me perdoar. Semanas sofrendo como eu nunca sofri porque infelizmente eu amo você e fiquei esperando como um cachorro sem dono. 

—Espera... _Frida o analisou e sorriu confusa. O desespero já começava a tomar conta como em todas as vezes que o moreno falou sobre sentimentos._ O que disse? 

—Não se faça de sonsa e nem de desentendida, Frida _Sirius riu com escárnio sem encarar a loira. Olhou para ela ainda mantendo o sorriso frio que a fez encolher os ombros.— Você ouviu muito bem o que eu disse. 


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Notas finais do capítulo

Eu mereço comentários por esse capítulo, vai...
Comentem o que acharam, favoritem, qualquer review ajuda bastante e a autora fica muito feliz.

Até o próximo capítulo!



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