Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
The Cullens


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/hQfqM6qUjVw-Levitação.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774922/chapter/3

P.O.V. Bella. 

Edward me convidou para conhecer a família dele. Saber que eles tem essa opção de não se alimentar de sangue humano e não virar estripadores é reconfortante. Prestei bastante atenção no caminho, eles moravam no meio do nada.

Ele abriu a porta pra mim.

—Obrigado. Isso é incrível, é tão clara e tão aberta. 

—O que esperava? Caixões e fosso?

—Não. Fosso não.

—Fosso não.

Ele riu.

—Não me olhe assim, já conheci outros vampiros, lembra?

—É o único lugar onde não temos que nos esconder.

—Bom, e se eu disser que... talvez, possa dar um jeito nesse probleminha?

—Com um feitiço?

Assenti.

—Isso é música?

—Falei para eles não fazerem isso.

P.O.V. Rosalie.

Mas que droga.

—E vocês sabem se ela é italiana?

—O nome dela é Bella.

Disse Emmett.

—Tenho certeza que ela vai adorar.

—Lá vem a humana.

Esme foi recebe-la.

—Bella. Estamos fazendo comida italiana pra você.

—Nossa! Obrigado.

—Bella, essa é Esme. Minha mãe para todos os efeitos.

—Bon giorno.

—Motto benne.

—Nos deu uma desculpa para usar a cozinha pela primeira vez.

—Espero que esteja com fome.

—É.

—Ela já comeu.

P.O.V. Bella.

Ouvi uma coisa quebrando. Era uma tigela.

—Perfeito.

—Desculpe. É só que o Edward me falou que vocês não comem nunca então...

—Foi muita consideração.

—Só ignore a Rosalie. Como todo mundo.

—Não. Eu não quero fazer isso.

—É. Vamos continuar fingindo que isso não é perigoso para todos nós.

—Já disse que nunca contaria isso pra alguém e nem atacaria vocês se não me atacarem.

—Ela sabe.

—O problema é que os dois se assumiram em público então...

—A família inteira vai ser implicada se isso acabar mal.

—Eu sei me defender contra vampiros, pelo amor de Deus! Vampiros, lobisomens, lobos-demoníacos. Mas, se isso vai te ajudar a ter certeza.

Eu fiz Rosalie cair no chão.

—Eu estou fazendo o possível para ser gentil com você. Mas, você já tá me deixando p da vida. Então, se quiser brigar... a gente briga. Descarrega e acaba logo com isso.

P.O.V. Rosalie.

Era uma dor terrível. Como se o meu cérebro estivesse explodindo. Mas, então parou.

—Ai. Isso é horrível.

—Tá satisfeita? Meus pais me treinaram, me ensinaram feitiços defensivos, ofensivos, de cura, de proteção. Talismãs, âncoras, sifar, canalizar... não faz diferença.

Alice chegou.

—Oi Bella. Eu sou a Alice.

P.O.V. Bella.

Ela me abraçou e me cheirou.

—Desculpe. Você tem um cheiro gostoso.

—Alice o que você...

—Tudo bem. Bella e eu vamos ser grandes amigas.

—Espero que sim. Espera, você teve uma visão sobre isso?

—Desculpe, Jasper é o nosso mais novo vegetariano. É meio difícil para ele.

—Tudo bem. Oi.

—É um prazer conhecê-la.

—Está tudo bem Jasper. Não vai machucá-la.

—Ahm, eu vou levá-la para conhecer o resto da casa.

—Espera, eu tenho que falar pra eles sobre os anéis.

Disse enquanto Edward me arrastava.

—Fale depois. Isso foi muito estranho.

Enquanto subíamos as escadas eu vi.

—Chapéus de formatura?

—É uma piada interna. Nos formamos bastante.

—É meio triste, mas... sempre tem um jeito.

—Pra isso não tem.

—Na verdade tem. É só... complicado.

—Vamos.

P.O.V. Esme.

Estou tão feliz pelo meu filho.

—Ele está sorrindo de novo.

—Já faz muito tempo. Mas, como pode acabar bem?

—Alice vai ficar de olho.

—Isso não muda muita coisa.

—Carslile, Bella é o que ele quer. E ela já provou que consegue se cuidar, mesmo contra a nossa gente.

—Aquilo me assustou.

—Me assustou também. Mas, vai funcionar. De algum jeito. Eles vão encontrar o jeito deles.

P.O.V. Bella.

A casa era linda.

—E esse é o meu quarto.

—Lindo e... sem cama?

—Eu não durmo.

—Nunca?

—Jamais.

—Tudo bem então. 

Ele me tirou pra dançar... ops.

—O que?

—Eu não sei dançar.

—Eu posso te obrigar.

—Você pode tentar.

Ele me colocou nas costas e pulou pela janela! Escalou uma árvore e ficou pulando de árvore em árvore comigo nas costas.

—Quer parar com isso!

P.O.V. Edward.

Ela fica uma graça quando fica nervosa.

—Quer parar com isso!

—Tudo bem.

Ficamos encima duma árvore conversando.

—Quando descobriu que era uma bruxa?

—Seis, sete anos. Comecei o meu treinamento desde bem cedo.

—Tem treinamento pra isso?

—É claro. Não se nasce sabendo falar latim, aramaico, francês.

—Você fala latim, aramaico e francês?

—Sim. Mas, não é um francês convencional é meio que francês de bruxa.

—Francês de bruxa?

—É difícil explicar, soa como francês normal só que... não é.

—E você tem um livro de feitiços?

—Tenho mais de um. Tenho grimórios lá na minha casa que são mais velhos que você.

Então Bella se pendurou num galho e ficou de ponta cabeça.

—Porque acha que eu tive que aprender a falar aramaico?

—Bella!

—O que?

—Você tá pendurada a mais de cem metros do chão!

—E dai? Se eu quiser, eu consigo levitar.

—Está falando sério?

Ela respirou fundo.

—Não me desconcentre. Se não eu vou despencar.

Bella se sentou em posição de lótus. E logo começou a levitar. Ela enfiou a mão dentro da blusa e coçou o ombro e eu vi a cicatriz.

P.O.V. Emmett.

Estávamos assistindo o jogo na tv quando me levantei para pegar sei lá o que que a Alice queria. E eu vi.

—Porra mano!

—Emmett! Olha o palavreado.

—Olha aquilo lá.

—Minha Nossa Senhora.

—Ela é capaz de levitar?

—Aparentemente. Realmente incrível. Me pergunto o que mais ela é capaz de fazer.

—Querido.

—Só curiosidade científica. Nunca tinha visto uma bruxa antes. E Bella parece ser... poderosa.

Logo eles voltaram para dentro.

—Mm, não quero ser chata nem nada, mas... será que vocês tem alguma coisa de comer?

—Claro. Ainda temos a comida que preparamos para o almoço.

Ela estava comendo e a gente olhando.

—O que? Eu fiz alguma coisa errada?

—Não. 

—Bella, o que aconteceu no seu ombro?

A jovem bruxa respirou fundo.

—Bom, o que os estudantes de ocultismo nem desconfiam é que... se você for mordido por um demônio e viver... acaba absorvendo algumas das habilidades da besta.

—Um Demônio? Demônios existem?

—É claro. Era um Demônio Raviner, um metamorfo comedor de carne humana. Eles tomam a forma das pessoas em que encostam. Um toque, um encontrão. Tinha quatro anos quando a minha mãe convidou a amiga dela Stella para tomar chá e... ai uns tentáculos horrorosos saíram do rosto da mulher e ela afundou os dentes no meu ombro. Minha mãe lançou um feitiço no demônio e ele explodiu. E depois que ela me mordeu, fiquei doente. Eu quase morri. Só que... eu não morri.

—E que tipo de habilidades você absorveu?

—Carslile!

—Não. Tudo bem. Levitar e eu sou mais forte que uma pessoa normal. E a raiva.

—Raiva? Demônio transmite raiva?

—Minha mãe me levou num feiticeiro. Porque comecei a fazer coisas esquisitas depois que fui mordida, a ficar com mais raiva. E o feiticeiro disse que era por causa do veneno do bicho.

—Então, é raiva a emoção.

—Sim. Como eu fui mordida e vivi, o veneno do demônio vai ficar pra sempre dentro do meu corpo, é por causa disso que eu tenho problemas de controle da raiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crepúsculo 2.0." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.