Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Edward Cullen




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P.O.V. Edward.

Ela vai para Port Angeles com suas amigas. Comprar vestidos para o baile, enquanto estava na loja uns idiotas mexeram com ela.

—Bella, o que acha?

—Tá bom.

—Disse isso todas as vezes.

—E era verdade. Olha, eu vim pra cá por outra coisa, se importam se eu for até uma livraria?

—Não.

Ela saiu e enquanto fazia o caminho de volta aqueles idiotas a atacaram.

—Eu não quero confusão, então... voltem pra casa.

—Ah, qual é gatinha a gente só quer se divertir, vai ser legal.

Bella disse que conseguiria dar um jeito na van. Veremos que jeito é esse.

—Não ponha a mão em mim.

Ela chutou as partes masculinas de um deles. Os outros avançaram e então eu a ouvi dizer:

—De salta!

Todos eles voaram longe. Eles se assustaram, mas não recuaram.

—O que é isso? Uma aberração.

—Não sou uma cria de Mikaelson!

Cheguei com o carro.

—Entra no carro.

Ela obedeceu. Raridade.

—Essa foi uma manobra perigosa cara.

Eu quero as cabeças deles. Ter que ouvir as coisas nojentas, abomináveis e repulsivas que estavam pensando em fazer com o corpo dela.

Entrei no carro e avancei com ele sob aqueles desgraçados.

—Eu devia voltar lá e arrancar as cabeças deles.

—Se quiser. Eu não conto se você não contar. Mas, acho melhor não fazer isso.

Ela me apoiou? Deveria ter me dito para não fazer nada. Ela é a filha do xerife de Forks.

—Você não sabe as coisas vis e repulsivas que estavam pensando.

—E você sabe?

—Não é difícil de imaginar.

—Ah, cala... a boca!

—Pode falar sobre outra coisa? Me distrair para eu não fazer meia volta.

—Se quer matar eles mate! Não sou idiota. Sei que queriam me violentar. Eu te ajudo se quiser. Só, ponha o cinto.

—Você devia colocar o cinto.

A vi rolar os olhos. E tremer.

—Está com frio?

—Estou bem.

Levei a minha mão até o botão do aquecedor e ela fez o mesmo, acidentalmente toquei sua mão. E ela fez cara de espanto.

Nós chegamos a um restaurante e encontramos com as das amigas dela. Uma delas estava realmente feliz por eu e Bella estarmos juntos, mas a outra estava com inveja.

—Tem que me dar algumas respostas.

—Sim, não... para chegar a...

—Não quero saber a raiz quadrada de P.I. 

—Sabe isso?

—Como sabia onde eu estava? 

—Eu não sabia.

Ela exalou e se levantou.

—Espera. Não vá embora.

Sentou-se novamente.

—Me seguiu?

—Eu sinto que devo proteger você.

—Posso me cuidar sozinha.

—Estou ciente.

—Então, você me viu. Bom, alguém tem que começar a dizer a verdade. Pode muito bem ser eu. Meu nome é Isabella Marie Swan e eu sou uma serva da natureza. Uma bruxa.

—Uma bruxa?

Ela fez que sim com a cabeça.

—Finalmente tive a prova definitiva. Sei o que você é. Mas, porque acha que tem que me proteger?

—Estava tentando manter distância á menos que precisasse da minha ajuda, então ouvi o que aqueles bastardos estavam pensando...

—Espera ai. Ouviu o que eles estavam pensando? Você é um telepata?

—Posso ler todas as mentes neste lugar. Menos a sua. Dinheiro, sexo, dinheiro, sexo... um gato.

—Tá. Saquei telepata. Saquei. E eu realmente não quero saber o que essa gente tá pensando. Deve ser bastante incômodo. Quer dizer, todas essas pessoas num mesmo lugar pensando coisas diferentes ao mesmo tempo e... ter a verdade nua e crua jogada na sua cara. Esse dom é uma maldição.

—Mas, você? Nada.

—Bruxas tem imunidade a qualquer tipo de controle mental. Vai ver é por isso. Nossa magia nos protege.

—É muito frustrante. Seu pai... ele é como você?

—Sim. Você consegue...

—Consigo.

—Bom, teoria da magia descartada. Será que tem algo errado comigo?

Eu ri.

—Te digo que posso ler mentes e você acha que há algo errado com você?

Ela deu de ombros.

—O que foi?

—Eu não tenho mais, força pra ficar longe de você.

—Então, não fique. Mas, porque iria querer ficar longe de mim? Á menos... Ah, claro. Nossa Bella, como você é burra. Quer se alimentar de mim.

Aquilo me pegou de surpresa.

P.O.V. Bella.

Os olhos dele se esbugalharam.

—Tudo bem. Sei que você é um vampiro. Se quiser, pode beber. Não vou ter um ataque de pânico por causa disso e se não conseguir parar sozinho... eu te paro.

—Porque tem velas no seu quarto?

Parei de comer imediatamente.

—Conseguiu entrar na minha casa?! Meu pai te convidou?

—Essa coisa de convite é um mito.

—Não. Não é. Bom, não para as proles dos Mikaelson, mas você não veio da família Mikaelson, portanto é de se esperar que hajam diferenças.

—Mikaelson?

—O vampirismo é praga de bruxa.

Ela me contou a história.

—E acreditou?

—Edward, eu tenho parentes que são vampiros. E eles são prole de Mikaelson. Eu conheci um Original, bom mais de um na verdade. Elijah, Klaus, Rebekah... acho que conheci a família inteira. Exceto a Freya. Só que a Freya não é vampira. Ela é uma bruxa. Como eu.

—E como ela viveu todo este tempo?

—Algum tipo de magia negra obviamente, mas eu não sei que feitiço ela usou.

—O que fez com os caras foi...

—Um feitiço. Feitiço defensivo.

P.O.V. Edward.

Uma bruxa. Chocante. Tenho duzentos anos e nunca encontrei uma bruxa, até agora.

Ela terminou de comer e pegou a bolsa.

—O que está fazendo?

—Pagando a conta.

—Um cavalheiro jamais deixa a dama pagar a conta.

—É o século vinte e um e você nem comeu.

Chamei a atendente pedi a conta e paguei. Bella olhou feio pra mim.

No dia seguinte fomos juntos á escola.

—Estamos quebrando todas as regras. Mas, e dai? Eu vou pro inferno mesmo.

—Não diga isso. Não é verdade.

No almoço, ela se sentou conosco.

—Desde quando ela se senta com a gente?

—Rosalie!

—Desde agora. Mas, se quiser que eu saia é só falar. To de saco cheio dessa rixa.

—Rixa? Que rixa?

—Vampiro X Bruxa. Vocês matam algumas de nós, matamos alguns de vocês, é um ciclo vicioso de ódio.

—Bruxa? Realmente acredita nisso?

—Eu nasci numa longa e ininterrupta linhagem de viajantes. É um milagre o seu pai ser médico e... bom, vocês sabem. Verdade seja dita é um milagre pra mim vocês estarem aqui.

—Viajantes? E desde quando viajantes são bruxos?

—Não é o que está pensando. Somos chamados de viajantes porque temos uma habilidade bastante específica. Podemos nos transferir para dentro do corpo de outra pessoa. Sobreposição de consciência. É claro que para podermos tomar total e completo controle do corpo do hospedeiro é necessário um encantamento á mais.

—E cadê a sua vassoura?

—Cadê o seu caixão?

—Ai! Essa doeu.

—Olha, eu não quero brigar. Só quero uma vida melhor. Essa maldita, maldita rixa já tomou vidas demais. De ambos os lados.

Bella se levantou e saiu.

—Porque?

—Ela é doida. Acredita que é uma bruxa.

—Ela é uma bruxa Rosalie. E o pai dela também.

—O xerife é um bruxo?

Fiz que sim. 

—Explica o porque ás vezes ele pensa num idioma que eu não reconheço. E o fato dela ter jogado quatro homens com o triplo do tamanho dela longe.

—Carslile vai querer conhecê-la.

—Mm.

P.O.V. Carslile.

Quando eles chegaram em casa ouvi Alice cantarolando:

—Bella é uma bruxa. Bella é uma bruxa.

—O que?

—O xerife e a filha dele. São bruxos. Eu a vi fazer um de seus encantamentos.

—Bruxos? Como?

—Aparentemente eles nasceram assim. Não sei exatamente como funciona. Mas, antes de me dizer que era uma bruxa, Bella disse que era uma serva da natureza.


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