High School Darlisa escrita por kicaBh


Capítulo 7
Cap. 7 - EMA´s NIVER


Notas iniciais do capítulo

Não sabem a felicidade que me deu ver 1.000 acessos. E por conta de toda essa felicidade, fiz um mimo para todas que leem. Muito obrigada.



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George Michael soava alto quando ela chegou a casa de Ema, que reparando bem era menor que a mansão Williamson. Elisabeta não deixou Darcy busca-la dizendo para irem treinando não estarem sempre juntos. Ela nem havia respondido o pedido para ser o par dele no baile de formatura.

Elisa e Ernesto foram levados por Gaetano, o pai de Ernesto, um homem bastante rústico, mas que Felisberto dizia que era de extrema confiança. O que preocupava na família Pricelli era Virgílio, que só andava em más companhias.

Elisabeta nunca pensou que Ema convidaria Ernesto para a festa, muito porque ela andava perdida em seus próprios pensamentos e em Darcy. Se ela prestasse mais atenção veria que os dois amigos não tinham mais tantos entraves. Havia uma certa implicância no ar mas até Ludmila dizia que eles tinham muita coisa em comum. Eram ambos falantes ao extremo e rabugentos quando contrariados.

Ludmila estava chegando na mesma hora e disse que nunca tinha visto Elisabeta num vestido tão curto. Era verdade. Seu pai deixou ela comprar uma roupa nova para o aniversário de Ema. E na loja ela quis algo sexy. Nunca tinha pensado nisso antes, geralmente estava enfiada nas calças jeans e camisas de malha, além dos tênis, mas agora fazia diferença. Ela escolheu um vestido jeans soltinho, mas muito curto, e sapatilhas vermelhas. Até um pouco de maquiagem ela tinha naquele dia, um batom clarinho e rímel, arrumação de Jane que era mais vaidosa do que ela. Mariana e Cecilia ficaram olhando admiradas quando ela saiu, estavam chegando naquela idade de se interessar por roupas e batons, embora muitas vezes Elisabeta pensasse que Lídia passaria na frente de todas elas.

A casa estava cheia, Darcy conversava com alguns garotos do colégio e quando viu Elisa veio ao seu encontro. Ele estava todo de preto esta noite, calça de brim preto e camisa social preta. Combinava com ele. Ela não sabia se a cor da pele ou dos olhos, mas preto fazia ele parecer mais alto, mais velho e mais bonito. Darcy sorriu ao se aproximar dela, simplesmente a mirando de cima abaixo. Ela ficou vermelha mas fez o mesmo. Então ele a abraçou e deu um beijo na cabeça dela.

Você é linda. Ele disse.

Estou linda, você quis dizer. Ela pensou que ele havia confundido o tempo verbal.

Não, Elisa, você é linda. E era verdade, ele nunca tinha dito isto para ela ou tinha chamado ela de Elisa. Era um erro a ser corrigido. Você já pensou na resposta do meu convite ? Ela ainda não havia respondido e ele se sentia inseguro se o pedido para ficar mais tempo no país tivesse sido em vão.

Ema chegou e impediu de Elisabeta dar a resposta. Ela diria não, era o melhor a fazer. Ela estaria na Escola Inglesa no próximo ano e no próximo do próximo também, enquanto ele estaria a milhas de distância. Ela não queria conviver com fotos , teria que ser forte e levar adiante esta história de não se envolverem mais do que já estavam envolvidos. Sem contar que ela achava um pouco ridículo a ideia do baile temático.

Mas a aniversariante, impecavelmente vestida e maquiada, com saltos que deveriam ser tão desconfortáveis quanto bonitos, a carregou dali para mostrar a decoração com um tema de discoteca, o que tinha pensado para animar a noite e também pedir para que Elisabeta cuidasse de Ludmila. Aurélio tinha liberado umas bebidas alcoólicas, seu avô não podia saber, mas ninguém poderia dar vexame. E se havia alguém que corria esse risco com certeza seria Ludmila. Ou Briana. Ou mesmo alguns dos garotos da sala.

Elisabeta não deu muito assunto e deixou Ema falar, ela não ficaria de babá de ninguém, ainda mais quando o garoto dela estava todo de preto só aguardando sua volta. Cada um que cuidasse de si e do que fizesse, ela mesma estava com vontade de experimentar um dos drinks que estavam lindos naquelas taças neon.

Ernesto tinha deixado Elisa de lado e se aproximou dos colegas da escola. Eles conversavam animadamente com Briana e Ludmila quando o Dj aumentou o som e a turma foi para o centro da sala dançar. Elisa e Darcy se encostaram na parede, no lugar mais escuro que encontraram, tendo ajuda do globo de luz que Ema providenciou. Ele ainda não tinha beijado ela, mas a segurava firme nos braços. O vestido curto deixava as pernas nuas direto em contato com as pernas dele, o que o deixava arrepiado no melhor sentido da palavra.

A festa rolou por um bom tempo até que o pai de Ema achou que alguns garotos estavam bastante alterados e resolveu cantar parabéns. Todo mundo colaborou, cantou a plenos pulmões, fizeram gracinhas, mas ninguém fez menção de ir embora, voltando para a pista de dança e para os drinks.

Alternando algumas canções dançantes e outras lentas, Darcy ouviu as notas iniciais de Please, Don´t go Girl e puxou Elisabeta pela mão para dançarem. Ela nem sabia que ele dançava e ele ia surpreende-la porque Francisca Williamson era um tremendo pé de valsa. E uma música lenta eram dois para lá dois para cá, não tinha segredo.

Ele colou Elisabeta junto ao seu corpo passando os braços na cintura dela e se abaixando um pouco para ela abraça-lo de volta. Os lábios estavam colados na orelha dela e ele pensou em dizer qualquer coisa, insistir no convite que ele sabia que ela queria dizer não ou dizer que ele sonhara com ela na noite anterior. Ela no quarto dele, eles juntos. Mas Darcy resolveu simplesmente beijar o lóbulo da orelha dela enquanto se movimentavam ao som da música.

— Darcy, Darcy... Elisabeta tentou dizer quando ele simplesmente ameaçou descer as mãos abaixo da cintura dela.

Há alguma chance de fugirmos desta festa e ficarmos sozinhos? Ele arriscou sem saber se ela morderia a isca.

Eu conheço o lugar perfeito. Me encontre na cozinha, fica 3 cômodos a direita. Ela falou assim que a música acabou. Eles se afastariam seriamente a partir da semana que vem, ela decidiu. Hoje não, hoje era festa de Ema, ela tinha bebido uns drinks, ele também. E ela queria muito ficar um pouco sozinha com ele.

Darcy encontrou Elisabeta parada na porta da cozinha. Não deixando ninguém percebe-los ela o pegou pela mão andando rápido.

Darcy se espantou quando ela abriu uma grande porta de madeira de um cômodo anexo a fazenda grande que era a casa de Ema. O acesso era pela porta dos fundos, após a saída da cozinha e de um pequeno corredor a céu aberto. Não eram estábulos ou alguma dispensa.

Elisa visitava aquela casa desde criança e adorava aquele lugar, ela costumava ficar horas com Ema ali e já havia fugido de algumas festas da mansão para ficar sozinha vendo a noite.

É a antiga casa de carruagem— ela disse quando entraram. Era um cômodo gigante com uma grande janela de vidro que dava para os fundos do lote. Quando ela e Ema eram crianças Aurélio deixava alguns brinquedos espalhados pelo chão, mas agora só algumas almofadas estavam dispostas hermeticamente e uns livros românticos que Ema gostava de ler. Eu e Ema vivíamos nos escondendo aqui. É silencioso, iluminado e muito aconchegante. Até hoje ela usa o lugar para estudar. Mas Darcy não prestava a menor atenção ao que ela dizia, apenas a enlaçava e colava na parede com ela, a beijando com toda saudade que sentia.

A antiga casa da carruagem estava escura, Elisabeta deixou que apenas a iluminação de fora clareasse o ambiente assim não corriam o risco de serem interrompidos. Ela e Ema brincavam ali quando crianças, dormiam escondidas quando não queriam que Aurélio escutasse o que conversavam.

Era o lugar perfeito para ela e Darcy ficarem a vontade, o que faziam no momento.

Com um vestido tão curto Darcy tinha subido as mãos pelas coxas dela até suas nádegas, por baixo do vestido. Ele nunca tinha pegado em Elisabeta tão intimamente, ela também não, pois abria sua camisa enquanto ele beijava seu pescoço.

Não era para nada sair de mão e talvez fosse o vestido curto que não a protegia, mas o interior de suas coxas estava úmido quando sentiu os dedos de Darcy pressiona-la sobre a calcinha. Ela até pensou em pará-lo, mas era uma sensação boa demais e se viu dizendo no ouvido dele que queria mais.

Nesse momento Darcy não se lembrou de nada que viu em lugar nenhum, sobre as aulas da escola ou conversa com os amigos, ele simplesmente tocou Elisabeta além da roupa intima testando os limites que ficavam cada vez mais distantes. Encostando Elisa na parede ele enfiou um dedo no centro molhado dela com mais firmeza do que cuidado. E quase enlouqueceu quando ela gemeu no seu ouvido.

Para Darcy era uma descoberta nova sentir uma mulher desperta dessa maneira, era poderoso observar a sua Elisabeta de olhos fechados, a boca meio aberta emitindo sons pouco compreensíveis até que ela apertou bem os olhos e pediu que ele a beijasse enquanto o dedo dele brincava no interior dela oferecendo sensações nunca antes experimentadas.

Elisa parou depois de um momento, saiu do beijo, fechou os olhos e deixou se levar em ondas que a invadiam. Darcy sentiu ela pulsando ao redor do seu dedo e quando ela abriu os olhos deu um sorriso divertido, indicando que estava tudo bem. A partir daí ele cedeu a uma vontade alucinante de que ela o tocasse e nem se lembrou de sentir vergonha ao guiar a mão dela para o zíper de sua calça, para que ela o descobrisse. Ele fazia isso sozinho em casa, imaginando as mais diversas cenas com ela, mas ao sentir as mãos Elisabeta alisando-o, aprendendo como ele gostava de ser tocado não teve forças para aguentar muito tempo. Em alguns minutos ele também chegava a um prazer diferente, que envolvia afeto e desejo.

Uau. Foi Elisabeta quem conseguir falar primeiro enquanto Darcy se sentava encostado na parede, complemente perdido. A cabeça dela estava girando, tentando entender o que havia acontecido. A ideia original era só dar uns amassos nele, coisa que vinham fazendo cada vez mais frequentemente, mas nada muito avançado...  – Darcy , nós fizemos sexo ? Ela conseguiu completar a frase.

Não, acho que não. Mas imagina quando fizermos ? Foi a única coisa que ele conseguiu dizer antes de olhar para as mãos, sua e dela. – Precisamos nos limpar. Ele ainda foi capaz de completar, enquanto olhava para ela admirado enquanto recobrava as forças.

Foi Elisabeta quem caminhou até o banheiro do fundo e buscou papel para se limparem. Depois arrumou como pode seu vestido perguntando se estava muito amassado, que Darcy jurou que não. Abotoou a camisa dele, verificando se não pareciam muito fora do lugar.

Nenhum dos dois sentiu vontade de voltar para o interior da casa, saíram da casa da carruagem e perceberam que algumas pessoas já tinham ido embora. Ludmila beijava um garoto no canto da varanda, Briana também e por mais incrível que parecesse Ema dançava coladinha a Ernesto ao som de Spend My Time. Elisabeta sorriu ao vê-los. Será  ? Eles pareciam tão improváveis. Mas ela e Darcy também não eram ?

E ninguém deu falta deles, o que era o melhor de tudo. Imagina ter que contar, mesmo que futuramente, o que andaram fazendo enquanto fugiam da festa. Resolveram ficar sentados na varanda da casa de Ema até que as outras pessoas quisessem ir embora. Para eles era o melhor lugar do mundo estar ali naquela cadeira de dois lugares, que mais parecia uma gangorra. Elisa ouvia as batidas do coração de Darcy enquanto ele acariciava seus cabelos. As mãos estavam entrelaçadas e uma paz diferente de tudo que já viveram até então os invadia.

Eu não me imagino com nenhuma outra garota no baile da escola, Elisabeta. Darcy falou abraçado a ela, enquanto a balançava junto a ele.

Nem eu. Foi a única coisa que ela conseguiu dizer antes de se render ao beijo dele novamente.


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Notas finais do capítulo

Boa Sexta !



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