10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Prometo responder os comentários em breve.



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— Devo estar em algum tipo de delírio. – Renée falou pensativa para si mesma quando Edward as deixou a sós.

— Não é um delírio. – Bella voltou-se de pé para a mãe que ainda permanecia sentada na poltrona.  

— Vocês estão juntos mesmo ou estão tendo apenas um caso? – Continuou.

— O que importa, mãe? – Perguntou com um tom de irritação.

— Claro que importa. Não quero que você entre em uma nova bagunça. Provavelmente não enxergue, filha, e por isso me sinto na obrigação de avisá-la no que está se metendo. A última coisa que eu quero é que se magoe novamente. A história que já tem com ele, é pesada demais. – Bella via a preocupação sincera no tom de voz e nas expressões da mãe a sua frente, mas não gostou nada de ouvir aquele alerta sobre o seu relacionamento com Edward.

— Mas é a nossa história, faz parte do que somos e nos trouxe até aqui. Não vamos repetir os mesmos erros.

— Acho sensato que tenham se perdoado, ou estejam tentando. Ainda assim... – Renée sacudiu a cabeça negativamente. - Bella, vá se arrumar. – Renée falava como se ela fosse novamente adolescente.

— Não me trate como uma criança. Não fique contra o nosso relacionamento.

— Você entende que o encontro dos dois no passado foi infeliz? Que isso veio reverberando até aqui, 10 anos depois? Acha mesmo que tudo será esquecido em tão pouco tempo depois que se reencontraram?

— Estamos decididos. Edward é uma pessoa incrível.  – Garantiu.

— Claro que não deve ter pensado na família dele. O tipo de situação que viveram, pode complicar o relacionamento com os Cullen. Bella, tem que pensar que pode ser que eles não aceitem. Não quero que passe por isso. Não precisa provar nada a ninguém.

— Está adiantando as coisas, mãe. Ainda é cedo para pensar sobre isso. – Na verdade, não havia pensado na família de Edward sabendo que eles estão juntos. O fato era que o questionamento de sua mãe, lembrava a ela como a Rosie a tratou no início.

— Se pretendem ficar juntos mesmo, chegará a hora disso acontecer. Vá se arrumar. – Voltou a dizer.

Bella não teve mais o que dizer, girou em seus calcanhares e foi tomar uma banho e prepara-se para ir visitar o pai.

***

— Achei que não voltasse tão cedo. – A irmã ainda ao lado do amigo, continuava a tomar o dejejum.

— Renée está lá. – Edward sentou-se ao lado de Emm que não parou de comer a sua torrada, mas olhava atento para o amigo.

— Senti que você ficou angustiado.

— Ela se perguntou se vocês voltaram a brigar. A coisa de irmão gêmeos. – Emm continuou.

— Fiquei embaraçado e angustiado. – Corrigiu a irmã.

— Embaraçado? – Rosie questionou. – Não brinca. Estavam namorando quando ela os viu?

— Deixamos a porta aberta e agradeço por não ter sido pior. – Edward pigarreou e esperou o amigo rir, porque ele riria e riu audivelmente após alguns segundos.

— Desculpe.

— Então...a sogra o pegou namorando e nem havia se apresentado como namorado antes... – Rosie tentava não rir. – Ela pirou?

— Um pouco. Eu fui bem agressivo quando retornei, ameacei, expus a sua vida e por fim, ajudei na prisão do marido dela. Ela não pirou o suficiente e agora estou preocupado... Talvez ela convença a Bella a não me ver mais.

— Vocês não são crianças.

— É, não somos. – Concordou tentando acreditar que era uma suposição impossível Renée convencer a Bella aquilo.

— Vocês resolveram o impasse de ontem?

— Conversamos...

— Não resolveram. – Concluiu.

— Nos distraímos...

— Você está tão engraçado hoje. Toda vez que transar com ela ficará assim?

— Que tipo de pergunta é essa?

— Uma que eu também gostaria de saber a resposta. – Emm parecia interessado.

— Parem de brincar sobre isso.

— Mas é engraçado. – Justificou Emm.

Edward não respondeu, resolveu tomar um banho antes de comer alguma coisa e atualizar a sua caixa de e-mails. Antes de conseguir, seu celular tocou. Por um momento pensou se tratar de Bella, mas era Dimitri.

— Oi, Dimitri.

— Ei, Edward! Você e o Emmet precisam vir aqui agora.

— Algum problema na construção? – Edward notou que era urgente pela tom de sua voz.

— Sim, precisam vir agora. – Disse ainda mais ansioso.

— Porque?

—  A construção recebeu uma notificação de embargo.

— Como é que, é? – Enquanto ouvia por alto os motivos, Edward pedia para Emmett pegar todos os documentos e se preparar para ir com ele até a construção, ele mesmo trocou de roupa e foram imediatamente.

Aquele dia foi de telefonemas, idas e vindas de pessoal na construção. Edward se viu lendo todos os relatórios, enquanto Emm verificava toda a construção com Dimitri. Souberam que vizinhos entraram com o pedido por se sentirem prejudicados com a construção que provocava fortes trepidações em seu imóvel. Foram juntos verificar com eles, mas o único morador da vizinhança que se dispôs a falar com eles, apenas repetia que estava sendo prejudicado e queria a solução do problema.

— Não há mais nada o que fazer. Já verificamos tudo e está tudo seguindo as normais. – Emm disse aos dois.

— Não há como a nossa construção está provocando essas tais fortes trepidações. Esse trabalho que estamos fazendo não causaria isso e o imóvel nem está tão próximo. – Edward apontava com a mão em direção ao prédio vizinho, estavam os três do lado de fora com a construção para e vazia, pois todo o resto do pessoal havia sido liberado.  

— E se estiver causando mesmo algo? – Emm estava em dúvida.

— De qualquer forma, teremos que seguir o fluxo do processo agora. Enquanto isso... – Edward suspirou profundamente. – Teremos que parar.

— Oh, droga! – Emm soltou irritado.

Era a hora do rush quando dirigiram-se até seus carros. Emm os surpreendeu parando de repente no meio do caminho.

— Esse dia foi apenas chateação e vamos ter que enfrentar um pouco mais disso nos próximos dias. Preciso beber alguma coisa. Topam?

— É claro. – Edward disse já entrando do lado do carona.

— Vamos. – Dimitri também concordou.

— Bella. – Edward disse de pois que ela atendeu a sua chamada. Haviam apenas trocado mensagens onde ela dizia que havia chegado em casa depois de visitar o pai e ele respondido que estava resolvendo alguns problemas de trabalho.

— Oi, Edward. Tudo resolvido?

— Longe disso, longe disso... – Lamentou. – Vamos beber algo agora e relaxar um pouco. Podemos nos ver mais tarde? Passo em seu apartamento.

— Claro. Espero por você. – Aquilo o fez sorrir.

Quando desligou, Emm não deixou de estalar a língua zombeteiro.

— Que lindo. – Disse fingindo um ar sonhador. – Agora, por favor, avise a Rosie também.

***

— Está mesmo me dizendo o que pareceu? – Alice não reduziu a marcha da caminhada, mas a segurou pelo braço enquanto continuavam.

— Sim, a minha mãe nos flagrou. – Bella repetiu com todas as letras. – Estávamos no sofá, namorando... – Olhou para os lados para certificar-se de que ninguém as ouvia.  

— Oh, meu Deus! – E riu agora sim, desacelerando, mas Bella a segurou novamente pela mão e a puxou. Deveriam ir até o espaço de Pilates. Fazia tempos que não praticavam e se sentia necessitada. – Deve ter sido um choque para ela.

— Eu não nego que tenha sido, mas para nós também. – Bella apontou para si mesma com ênfase. – Eu quase tenho uma morte súbita por causa do susto. E o clima que ficou depois... A Renée não está a favor de estarmos juntos. Sei que ela está preocupada, mas me irritou um pouco.

— É claro que ela está preocupada. Foi um caso complicado o de vocês dois.

— E ela acha que eu posso me machucar, que talvez não seja fácil com a família do Edward. Isso me assustou um pouco, porque me lembrei da Rosie... Mas ela é um amor, na verdade. – Bella deu de ombros.

— Mas era assustadora no início.

— Você achava? – Bella divertiu-se com a revelação da amiga. – Ainda bem que não é você quem está saindo com o irmão dela. Gostaria de ver como lidaria com isso.

— Não quero nem pensar. – Alice agitou as mãos na frente do corpo tentando afastar qualquer possibilidade de passar por aquele tipo de aperto.

— Alie, quando pedirá demissão? – Mudando totalmente de assunto, tronou-se mais séria. A muito tempo o fato de sua amiga estar sozinha lidando com o Alec, a deixava nervosa.

— Não posso fazer isso. Lá eu posso pelo menos ficar de olho nele e avisar caso, note algo suspeito.

— Alie, não se exponha assim. Não precisa...

— Eu quero ajudar de alguma forma. Se você está entrando nessa de cabeça, se não posso te impedir. Pelo menos ajudarei do modo que posso. Não me venha com se expor, perigo, etc, pois digo isso o tempo todo para você e não me escuta. – Assim, Alie colocou um ponto final naquela conversa.

Bella depois de se exercitar, voltou para casa sozinha. Entre seus pensamentos que voltavam para as questões que vivia no momento, recordou-se de James que havia sumido. Resolveu ligar para ele, mas a chamada acabou direcionada para a caixa postal.

— Ei! – Ouviu a voz de Edward, antes de entrar no prédio em que morava.

— Ei, oi. – Parou para falar com ele, ainda com a expressão perturbada por não conseguir falar com James.

— Algo errado? – Edward, atento a sua fisionomia, não pôde deixar de notar que ela parecia preocupada.

— É, sim. James sumiu e não consegui falar com ele.

— Talvez esteja passando um tempo com a Vic, ela também sumiu.

— Será mesmo? – Bella recebeu uma mensagem e a leu. – Bem, ele diz que está focado agora e que amanhã fala comigo.

— Então não há nada errado. – Edward também desejava falar com o policial, novamente sobre o envolvimento de Bella naquela história. Ainda não tinha se dado por vencido.

— Você chegou agora do happy hour?

— Estava precisando relaxar. Vi você chegando e desci do carro. Voltando do treino? – Edward pôs as mãos nos bolsos da calça, olhando para Bella com mais cuidado. A sua legging a deixou ainda mais atraente.

— Estava precisando relaxar. – Sorriu para ele. – Quer entrar?

— Pensei que nunca perguntaria. – Pegou a mão dela e entrou ao seu lado.

Dentro do apartamento, Bella verificou duas vezes se a porta estava realmente trancada. Edward, de pé perto dela, notou o que ela fazia e riu.

— A sua mãe foi muito dura depois que saí?

— Na verdade não. Ela só está preocupada. – Bella o abraçou pelo pescoço, aconchegando-se nele. Edward a recebeu, circundando a sua cintura com seus braços.

— Da pra entender. Não posso voltar atrás no que fiz, espero de alguma forma consertar as coisas.

— Nós dois faremos isso. – Bella garantiu.

— Como foi a visita com seu pai?

— Estou cada vez mais orgulhosa do meu pai. – Suspirou pensativa relembrando os momentos que passou com os pais mais cedo. – Charlie está sendo muito corajoso e otimista. E decidiu mesmo dar todas as informações necessárias o que pode complicar a família Volturi, que parece envolvida em cada falcatrua dessa cidade.

— Que bom, me sinto mais aliviado.

— Não se sinta culpado, Edward. – Disse com carinho. – Charlie não ficará preso por muito tempo.

— Claro que não. – Edward encostou a testa na dela. Sentia-se em um lugar confortável ao lado dela.

— Qual o problema com a construção? – Uma sombra passou pelos olhos de Edward. Só confirmava que o que quer que tenha acontecido durante o dia, o deixou extremamente estressado. Bella sabia pelas mensagens que haviam trocado e por ele precisar sair para beber.

— Entraram com pedido de embargo.

— O que?! – Bella foi pega de surpresa, pois aquilo parecia impossível. – Como assim?

— Os vizinhos do prédio ao lado, entraram com pedido de nunciação de obra nova.  

— E foi aceito?! Rápido assim?! – A surpresa estava cada vez mais estampada. Edward apenas confirmava com acenos leves de cabeça. – O que eles alegaram exatamente?

— Que a nossa construção está causando trepidações fortes nos seus apartamentos.

— Isso é um absurdo! – Bella soltou indignada. – Conseguiram falar com eles?

— Com um deles, mas não resolveu muita coisa. Ele só repete o mês: “que a nossa construção do hotel está prejudicando o seu patrimônio”.

— Edward... Talvez o Alec esteja por trás disso.

— Não quero ser paranoico ou dar créditos por atazanar a minha vida para ele, mas eu estou pensando que é bem provável que ele esteja por trás disso.  

— Ele é mesmo um filho da mãe idiota! – Bella afastou-se de Edward e deu as costas para ele, mas logo sentiu seus braços a envolvendo novamente por trás e o corpo dele colado ao seu.

— Vamos resolver isso. Ele só quer me irritar um pouco mais.

— Isso vai te dar um prejuízo enorme. – Bella estava sendo racional. Seu coração aliviou quando ouviu o riso dele em sua orelha. – Não é para rir.

— Não consigo não rir, tendo você em meus braços. – Ela calou-se com a declaração.

— Quer tomar um banho?

— Juntos? – Perguntou animado.

— Ah... Não era isso que estava pensando.

— Mas agora está?

— Sim. – Admitiu.

— Ótimo. Te encontro lá. – Edward deu-lhe um beijo no rosto e caminhou seguro e despreocupado em direção ao banheiro.

Sentindo o calor em seu rosto, Bella agitou as mãos para aliviar toda a energia que passava como uma avalanche por seu corpo inteiro. Ouviu o chuveiro sendo ligado e imediatamente imaginou o corpo masculino bem feito que estaria em seu banheiro completamente nu e molhado. Edward parecia cada vez mais bonito e apetitoso cada vez que o via.

Bella caminhou tirando os sapatos até o banheiro. Edward a viu chegar através do vidro do box e abriu um largo sorriso. Estava mesmo nu e molhado, os cabelos ruivos colados no couro cabeludo, fazendo seus olhos verdes parecerem maiores e mais vivos.

Ela tirou as roupas sob o olhar dele que parecia gostar de vê-la despir-se. A cada peça que tirava, via como agradava a ele, pois refletia em seu corpo cada vez mais duro. Bella estava tremula de excitação quando entrou no espaço junto a ele.

Edward a puxou para baixo do chuveiro, colando seus corpos e suas bocas em um beijo devastador. Ele exigia sua língua com fervor ao mesmo tempo que tocava o seu corpo, dando leves apertos em sua carne macia.

Bella gemeu quando sentiu suas costas grudarem na parede fria do banheiro depois que foi induzida por um corpo febril a dar passos para trás até ela. Recebeu beijos e mordidas pelo pescoço que desciam gradativamente pelo seu corpo. Mal acreditou quando ele agachado a sua frente suspendeu uma de suas penas, depositando-a em seu ombro.

Edward agora tinha o caminho livre para fazer o que fez. Beijar, provocar com sucções e fazê-la estremecer ao introduzir sua língua com movimentos delirantes a sua vagina. Com um movimento irracional, Bella segurou os cabelos ruivos com força e sem conseguir se conter iniciou movimentos com seus quadris. Edward só parou quando a viu gozar, levantou-se para abraçar o corpo que parecia adormecido de Bella. Ele a ajudou a banhar-se de fato, levou-a para fora e a secou. Levou-a para cama e estava longe de dar por finalizada a noite.

***

Edward pela manhã, deixou a cama de Bella e foi até a sala dela fazer algumas ligações de trabalho. Como nada havia caminhado ainda, restava esperar um pouco mais, mas junto com Emm começava a resguardar-se juridicamente.

No final da manhã, foi para casa, prometendo que iria trocar de roupa para almoçarem fora em um encontro. Queria leva-la para passear um pouco também. Porém quando voltou, Bella o informou que James queria conversar com ela. Decidiram almoçar juntos, Vic iria estar com ele.

— Você sumiu, comecei a imaginar que pudesse ter abandonado o caso. – Disse Bella a James depois dos cumprimentos. Vic estava ao lado dele, parecendo ainda mais bonita e envolta em um mistério romântico. Era óbvio que as coisas entre eles estavam indo muito bem.

— A Vic me abriu os olhos sobre uma questão. Como disse, era claro para mim que havia pessoas infiltradas que agiam a favor dos Volturi dentro da polícia. – James respondeu olhando dela para Edward que ouviam atentos. – Com a ajuda dela, bolamos um plano nos últimos dias.

— Se eles estavam atentos para qualquer informação que pudesse vazar sobre eles, então poderíamos fingir que tínhamos a nosso poder algum tipo de informação. – Vic continuou.

— Começamos a espalhar rumores sobre informações contidas em um pendrive. Eu o coloquei  em minha gaveta para todos verem e foi questão de tempo. Com uma câmera que implantei sem ninguém perceber, peguei um dos meus colegas abrindo a gaveta e pegando-o escondido.

— E então? – Edward perguntou.

— Formalizei o ocorrido com meus superiores.

— Mas assim não pegarão os outros envolvidos. – Edward lamentou.

— Não agora, não temos tempo para isso. O que quis fazer imediatamente, foi assustar os outros. Ficarão menos ousados, estão considerando uma suspensão não remunerada e uma investigação mais profunda.

— Tem certeza? – Foi a vez de Bella perguntar.

— Sim, estou bastante atento e inflamando a opinião de todos. Nada como uma boa pressão.

— Bem, isso é ótimo. Pelo menos não teremos que nos preocupar mais com alguém atrapalhando dentro da polícia. – Edward relaxou o corpo na cadeira.

— Tenho algo para dizer também. – Bella tomou a iniciativa. – Consegui que o Alistair me chamasse para a casa deles novamente.

— O que eu continuo discordando. – Seu namorado voltou a ficar tenso ao seu lado.

— Sabe que ficarei por perto se algo acontecer. – Disse James para Edward.

— Não perto o bastante se algo de fato acontecer. – Rebateu.

— Edward, no caminho para cá o Alec me mandou uma mensagem perguntando se eu poderia ir amanhã e eu respondi que sim.

— Claro.

— Não precisamos brigar por causa disso. Só me deixe fazer apenas isso e não mais voltarei a estar com eles. – Bella segurou as mãos de Edward, que evitava encará-la naquele momento.

— Nunca mais? – Perguntou olhando nos olhos dela.

— Nunca mais.

— Tudo bem. Mas você usará o equipamento de escuta, passará no máximo 2 horas naquela casa, se não conseguir durante esse tempo, esqueça. – Disse firme.

— É tudo o que preciso.

— Eu também estarei com o James.

— Tudo bem. – James concordou. 

— Bella, apenas mudaremos uma coisa. Ficará mais fácil para você. Só precisamos que tire fotos de alguns documentos que achar suspeito. Posso fazer o resto com isso e ficará mais fácil para sair sem suspeitarem de você e para não alegarem ter conseguido provas de forma ilegal.

— Entendi.


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