10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!! (De novo)
Para comemorar os mais de 330 comentários!!!!!
Vocês arrasam!
Vou começar a responder, logo, logo!
Perdoem a autora.



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— Como você está linda, querida! – Chelsea a abraçou forte depois de beijá-la duas vezes no rosto. A mãe de Alec, estava impecável como sempre em um tubinho vermelho e joias que lhe deixava com um ar majestoso. Ali era o seu castelo, ela era a rainha.

— Como vai? – Bella perguntou.

— Agora muito melhor. Vendo-os juntos novamente, isso me deixa feliz.

— Boa noite, Bella. Como vai? – Caius estendeu a mão para ela que a apertou um tanto nervosa por tê-los todos ali agora que sabia que tipo de família era aquela.

— O Senhor está bem?

— Muito bem.

— Bella? Bella? Bella? – Era o Alistair vindo. Bella foi ao encontro dele afastando-se um pouco de todos os outros. Pegou nas suas mãos e sorriu para ele.

— Ah, Alistair, como vai?

— Bem. Você demorou.

— Posso abraça-lo? – Pediu e ele assentiu. Bella o abraçou, mesmo não tendo retorno. – Como vão as pinturas? Estou animada para ver suas novas produções.

— Ele anda bem inspirado. – Disse Chelsea.

De fora, parecia um encontro casual entre uma família, mas Bella estava atenta a todos eles. Percebeu que Chelsea lançava para Alec olhares cúmplices e inteligentes. Era suspeito, Bella sentia.

No entanto, focou um pouco em Alistair. Seria bom se ele pudesse falar sobre aquele dia, mas provavelmente ele não falaria e também não poderia ser usado como prova. De repente, Bella sentiu vontade de esclarecer principalmente para todos sobre o incidente de 10 anos atrás, mesmo que não fosse o foco de Edward. Como ela poderia esclarecer aquilo? Talvez a partir disso todo o resto fosse mais fácil.

O jantar transcorreu bem e Alec aproveitou para informar aos pais que estavam noivos. A notícia foi tão bem recebida que os Volturi pediram para abrir uma Champanhe. Bella apenas brindou e tomou um gole, não queria ficar bêbada como da última vez que decidiu beber algo alcoólico.

Bella havia se enganado completamente, ela agora podia sentir que por debaixo daquelas mascaras de pessoas educadas, refinadas e gentis, havia algo muito sombrio. Estava claro na maneira como eles se moviam, se falavam e olhavam. E parecia que cada palavra tinha alguma mensagem subentendida. Eles se comunicavam assim e ela tinha que penetrar naquela camada.

Alistair levou-a até o seu ateliê nos fundos da casa depois da sobremesa. Eram quadros lindos, ele tinha a sensibilidade e conseguia passar o que não sabia através de palavras em suas pinturas. Era extraordinário aquelas obras.

— Alistair... Lembra-se dos tempos em que estávamos na escola? – Bella tocou no ombro dele para ter a sua atenção.

— A escola. Tinha pessoas legais e outras nem tanto.

— Podemos resumir assim. – Sorriu pela maneira simples e direta dele associar o ambiente escolar.

— Lembra de todos que andavam com a gente? Era sempre eu, o Alec, Edward, Jasper... – Alistair olhou diretamente em seus olhos e era como se algo forte tivesse surgido em sua mente.

— Lembro. Edward e Jasper e Alec e Bella!

— Isso!

— Queridos. – Chelsea chegou sorrateiramente e Bella não poderia dizer o quanto da conversa ela ouviu. – Giana quer te dar aquele doce, então vai lá na cozinha, filho.

— Muito bom, gostoso. Eu quero muito. – Alistair foi embora feliz deixando as duas.

— Bella, querida. – Era a voz doce que ela usava para manipular alguém. Alec deve ter aprendido com ela. Sorrindo, como se fosse mesmo a pessoa mais doce do mundo, Chelsea se aproximou. – Estou realmente muito feliz com esse casamento. Meu filho sempre foi muito apaixonado por você e eu sendo uma mãe que quer sempre a felicidade dos filhos, adorei saber que estão finalmente dando este passo. Mas veja, Bella, estou preocupada com você e com a sua família. Sei que está se envolvendo com os Cullen. – Chelsea segurou as mãos de Bella. – Ah, seu sei! Vocês tem uma história, Alec também com eles. Mas não é uma história feliz. Como antes, estou esperando que fique do lado correto. Assim como o seu pai...sei que ele está enfrentando um processo... Essas coisas são muito desgastantes. Estarei como sempre do lado da sua família, apoiando...Agora mais do que nunca...

— Espere, Senhora. – Bella estava boquiaberta com aquilo tudo. Não sabia dizer se era um aviso ou puramente uma ameaça a ela e a família dela. – Meu envolvimento com os Cullen, com a Rosalie, é puramente profissional. A Senhora não imagina que hoje cedo ela sofreu um atentado. Tive que chamar a ambulância.

— Que coisa horrível! – Nem o seu tom de voz e nem a sua expressão convenceram. – Ela está bem?

— Felizmente. Foi apenas sonífero.

— O que as duas fazem aí - Alec apareceu e abraçou Bella pela cintura.

— Só conversando. Vou deixá-los a sós. – Chelsea ainda arriscou um último olhar para Bella antes de sumir.

— Ei. – Alec a segurou mais fortemente, pois Bella sentiu uma vertigem.

— Enxaqueca.

— De novo? Não está na hora de tratar isso?

— Bella, use isso e saia daí. – James falou.

— Vou te levar para casa. – Não precisou, pois Alec foi quem teve a iniciativa.

Despediram-se de todos e rumaram para casa novamente sendo escoltados por James.

— Pode subir, se ele tentar algo, eu vou intervir. – James estava atento a qualquer coisa e parou do lado do prédio de Edward esperando que Alec se despedisse de Bella.

Os dois subiram, lado a lado. Alec entrou por um momento e a levou até a cama. Deitou-se ao lado dela e fez carinho em seu rosto. Bella estava ainda pensando nas palavras de Chelsea, em sua ameaça velada. De repente viu-se cara a cara com Alec, dando-se conta de ele estava na mesma cama que ela. Pensou em Edward, no beijo que trocou com ele na festa e terminou vendo novamente o seu olhar de ódio sobre ela. “Vá embora!” Nunca ele tinha falado com tanto ódio. Sua cabeça doeu novamente e ela tocou a testa.

— Vou pegar o remédio para você. – Sua mente louca repetiu aquela frase imaginando a voz de Edward. Sim, ela gostaria de que ele cuidasse dela. Era loucura, o que estava sentindo também. Mas era quase impossível negar que na verdade estava com saudades e com ciúmes de Edward, aquilo tudo só significava que não tinha mesmo superado ele como a Rosalie disse. – Tome. – Alec trouxe um remédio e água. – Quer que eu durma aqui com você?

— Não, hoje não.

— Fico até que durma. Estou preocupado.

— Não precisa, agora dormirei como uma pedra. – Disse sentando-se e fingindo que não sentiu uma dor forte na cabeça. – Quando eu estiver melhor, dormiremos juntos.  – Levantou-se da cama pegando ele pela mão e levando até a porta. – Te vejo amanhã. – Beijou-o rapidamente nos lábios para parecer autentico e abriu a porta.

— Tudo bem. Não aceitarei ser expulso da próxima vez. – Ele piscou e partiu.

— Vou desligar. Dia cheio.

— Descanse. – James respondeu.

Bella se livrou de tudo, roupas, sapatos, joias, aparelhos e deitou-se na cama. Teve uma noite longa, cheia de lembranças que vinham como sonhos e dores de cabeça fortíssimas. Ela recordou todo o namoro com o Edward e todas as sensações que teve com ele. Eram as mesmas que tinha naquele momento. Era como se não tivesse corrido o tempo em seu coração. Ai estava ela, novamente sentindo o mesmo por ele. Sendo de maneiras diferentes uma vaca com ele.

Como estaria agora? Teria ficado todo o tempo com a irmã e o amigo ou teria voltado para casa? Perdeu a noção do tempo com os sonhos e a dor. Estava confusa e frágil. Chorou algumas vezes, remoía suas escolhas. Lamentava tanto por não ter acreditado nele, não ter ouvido a sua versão, não ter ficado do seu lado, por ter dito aquilo para a Senna.

Queria levantar para tomar outro remédio, pelo tempo já poderia ingerir outro, mas para ter certeza tateou o seu celular e para a sua surpresa faltava dois minutos para as duas da manhã. Viveu a sua adolescência toda naquelas poucas horas e parecia que tinha levado a noite toda. Notou uma mensagem e forçando-se a enxergar através da dor que a deixava fraca e tonta percebeu que era de Edward. “Esta acordada?” Ele tinha enviado a vinte minutos atrás. “Sim.” Talvez ele já tivesse ido dormir pelo tempo, estava eufórica, ansiosa pelo o que ele desejava, provavelmente só brigar. Porém, apenas o fato dele procura-la, mexia com ela.

O que Bella não sabe é que depois que ela deixou o hospital com Edward bufando de ódio depois que a pegou gabando-se do amor dele para a Senna, que ele estava bufando por ela saber daquele fato e usar aquilo, usar os seus sentimentos novamente.

— Sua irmã como está? – Senna falou com ele tentando parecer tranquila, mas o fato era que aquela garota parecia o tipo de garota que Edward gostaria.

— Está sendo tratada assim como o Emmett.

— Emmett? – Edward se tocou que não havia falado sobre o Emmett, aliás sobre quase nada com ela.

— Emmett é o meu amigo, namorado da minha irmã. – Falou sem graça, a sua ira esvaindo-se. Senna também percebeu que não sabia muito sobre ele, mas que ela já havia lhe dito muito. Notou como ele estava corado e inquieto e sabia que não era somente pela irmã.

— Você voltou por ela?

— É claro que não! – Irritou-se novamente surpreendendo-a com a sua explosão. – Voltei para me vingar. – Disse mais calmo.

— Dela? – Insistiu.

— Olha, Senna, o que ela disse, não leve a sério.

— Era o seu momento de dizer que era mentira tudo o que ela disse. Que ela é a sua ex namorada, a sua primeira namorada, o seu primeiro amor. E o que me parece, o único amor. – Ele se calou, não soube o que dizer. - Edward, não estou exigindo nada. A gente estava se curtindo, mas me dei conta agora que você não está na mesma sintonia.

— Isso não é verdade.

— Não comece a mentir. – Pediu. – E não minta para si mesmo porque essa camada de ódio parece mesmo ser algo não resolvido.

— Eu lamento, Senna. – Era a única coisa que poderia dizer, sobre o passeio que não aconteceria mais, sobre não estar na mesma sintonia como ela disse.

— Espero que eles fiquem bem. Você e ela também, Edward. Eu gosto de romances felizes.

— Senna... – Ela beijou o seu rosto.

— Foi divertido. Tchau, Edward.

— Tchau, Senna.

Enquanto espera notícias dos dois, Edward teve tempo para repassar toda a sua história com Bella. Aos poucos foi experimentando sentir e reconhecer tudo relacionado a ela. Era como recordar as sensações que tinha com ela quando mais jovem. De algum modo, se sentiu arrependido. Não havia feito o seu melhor, sentia que faltou com o relacionamento dos dois. Ele também era culpado.

Foi no final da tarde que os dois começaram a despertar. Rosie perguntou logo por Bella, naquela altura Vic já estava lá com Edward ajudando-o a ficar de olho nos pacientes. James apareceu, foi notável a troca de olhares entre ele e Vic. Edward começou a gostar um pouco mais dele, parecia que o seu alvo não era a Bella. Bella, quando havia começado a pensar nela daquela forma? James falou sobre as investigações e avisou sobre a Bella ir aquela noite a casa dos Volturi.

— Depois do que aconteceu, não seria seguro deixa-la ir tão longe para uma casa com sozinha com aquela família. – Todos olharam para ele, mesmo Rosalie e Emmett ainda muito grogues. – O que aconteceu foi muito sério. Estou pensando que se pegarem ela como uma informante não será uma boa coisa, podem machucá-la.

— Seu temor é correto e por isso vou segui-los até lá. Ficarei de guarda e voltarei com ela.

Ficou combinado assim e James saiu para preparar-se para a sua noite. Vic também despediu-se dos amigos e os deixou.

— Você deve ir também. Estamos bem.

— Ficarei com vocês.

— Está se dando conta, não é? – Rosie perguntou a ele. – Eu sei que sim. Vá conversar com ela. Ande logo. – Rosie adormeceu falando.

— Isso está me deixando louco, irmã. – Edward falou baixinho.

“Bella está em casa, está tudo bem.” – Era James enviando uma mensagem. Não havia combinado de ser avisado, o que fez com que Edward gostasse um pouquinho mais ainda dele.

Algumas horas se passaram em que ele estava lutando internamente. Edward caminhava pelos corredores do hospital, até que enviou uma mensagem para Bella perguntando se ela estava acordada e sem esperar a resposta dirigiu até lá. Assim que chegou diante da sua casa, olhou para as suas janelas, estava tudo escuro. “Sim.” Foi a mensagem que recebeu. E assim, saiu do seu carro e correu até a sua porta. Tocou a campainha e bateu impaciente. Ela estava demorando. Será que estaria ali? Ouviu passos e seu coração disparou.

Bella estava se arrastando, não conseguia ficar completamente ereta. A sua cabeça parecia queimar com uma bola de fogo caminhando dentro dela. Sentiu frio estranho, era como se pudesse perder a consciência de tanta dor. Mesmo assim, arrastando-se abriu a porta, era Edward.

— Podemos conversar? – Mas ele parou ao vê-la tão pálida com a camisola tão desgrenhada. Tinha olheiras profundas e estava gelada quando tombou em sua direção.

— Edward... – Ela disse antes de apagar em seus braços.

— Isabella? Bella? O que está sentindo? – Mas ela não respondia. Edward a levou para o carro desacordada e voltou para o hospital onde sua irmã estava. Temia que ela tivesse sofrido algo pelos Volturi e não a deixou em nenhum momento.

Ela vomitou muito quando chegou lá e ele não saiu mesmo assim. Balbuciando, soube que sentia muita dor de cabeça. Com isso começaram a tratar dela. Assim que lhe deram remédio na veia, ela pareceu mais tranquila, mesmo banhada de suor. Ele a cobriu a sentou-se na cadeira ao lado do seu leito, ficando ali pelo resto da madrugada velando o seu sono.

Bella quando acordou, percebeu que não estava em casa. Olhou em volta tentando se situar e notou que estava em um hospital. Procurou em seu corpo e em volta em que hospital estaria e viu o nome do mesmo em que havia acompanhado a Rosalie e o Emmett. Como havia chegado ali? Estava confusa, as coisas não encaixavam, pois tinha confundido sonho com realidade. Sonhou com a sua adolescência, namoro com o Edward, dizendo aquelas coisas a Senna e a mensagem que recebeu no celular.

Não tinha sido sonho aquela parte? Isso significava que Edward queria mesmo conversar com ela e vendo-a desmaiar a levou até ali. Cobriu-se sentindo-se envergonhada com a situação. Olhou para si, estava com a roupa do hospital. Ela tinha vomitado ao lado dele? Encolheu-se ainda mais sob o lençol, mas sentiu forte vontade de ir ao banheiro. Estava abastecida de soro. Ouviu alguém pigarreando e recuou novamente.

— Está acordada? – Era o Edward sem dúvidas. – Está, não está? – Falou meio receoso e pigarreou novamente. – Fui ver como aqueles dois estavam e a Rosie está louca para sair então fui procurar um médico para avaliá-los e liberá-los. Procurei para você também, mas recomendam que faça exames já que está aqui. A sua enxaqueca foi muito forte. – Bella estava totalmente surpresa e mantinha uma expressão engraçada de quase pavor. Não tinha ouvido o Edward falar tanto com ela desde que chegou quando a provocava e ameaçava. Mas aquela conversa era totalmente diferente e sem teor rancoroso algum. – Está acordada? É estranho, parece que estou falando com um lençol recheado. – Aquilo parecia com o Edward de anos atrás. Ela encolheu-se apertada e de um só pulo retirou o lençol, pegou o seu soro e correu escondendo as costas abertas de um Edward sem jeito o que era muito estranho. No banheiro, ela aproveitou para pentear os cabelos com os dedos e arrumar um pouco a camisola do hospital.  

Ele estava sentado na cadeira quando ela voltou. Bella deitou-se e cobriu-se novamente. Não ousou olhar para ele, mas sabia que tinha que falar algo. Tentou escolher as melhores palavras para começar.

— Agradeço muito por ter me trazido para cá. Foi muito gentil. Deve ter sido um incomodo.

— Não um incomodo, foi um pouco assustador.

— Assustador? – Bella enfim o fitou, vendo que ele estava olhando diretamente para ela.

— Sim, você desmaiou em meus braços e estava pálida e gelada.

— Desculpe por isso.

— Não é algo que tenha que se desculpar. – Qual foi a última vez quem eles conversaram? Ele estava tentando lembrar.

— Como está a Rosalie e o Emmet?

— Tão bem que querem ir embora. – Silêncio, mas ele olhava para ela ainda. Bella sentiu um calor subindo do seu pescoço até o rosto.

— Queria conversar comigo?

— Sim. – Ele balançou positivamente a cabeça, mas não disse mais nada.

— Não tenho muito o que falar sobre ontem com os Volturi. Embora ache que eles estão cada vez mais claros para mim. A Chelsea...

— Não era sobre isso. – Ele a interrompeu.

— E sobre o que... Ah sim. – Bella sentiu a vergonha atingi-la novamente. – Eu sinto muito sobre aquela...aquela cena com a sua namorada. Eu não sei o que me deu. Aquilo foi totalmente sem propósito, eu sei. Edward, eu lamento tanto...

— Foi sem propósito?

— Digo, não há razão para ter agido daquela forma.

— Não há? – Ele continuou questionando-a interessado. Bella engoliu em seco.

— Fui infantil.

— E porque agiu assim?

— Eu não sei. – Ela cerrou os lábios e abaixou a cabeça. Tinha chegado em uma conclusão na noite passada, mas não era louca de dizer em voz alta.

— Eu acho que sabe. Foi o mesmo motivo pelo qual eu feri a minha mão quando a ouvi com o Alec. Estava com ciúmes. – Bella lentamente voltou a erguer o olhar para ele. Um pouco embasbacada com o que ouvia e também emocionada. – Bella, temos que conversar.


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