10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!!!!!
Já disse para vocês que não estou conseguindo escrever, então eu tenho que "roubar" algumas horas, focando como se estivesse estudando para "aquela" prova e escrevo, escrevo, escrevo como se fosse para salvar uma vida, antes que algo aconteça e me tire da escrita, porque eu sei que não voltarei tão cedo? Pois é.
Hoje foi assim e esse tempo "roubado" nos trouxe dois capítulos escritos intensamente que estão igualmente intensos.
Minhas costas doem, meus dedos estão dormentes, mas estou feliz.
Postaria amanhã para o dia das mães, para todas as minha leitoras que são mamães em especial. Mas nada impede de ser um presente adiantado.
Gente... estejam confortáveis e de mente e corações abertos, muita emoção vindo.



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— Que seja! – Disse alto o bastante para assustar duas mulheres que passavam pela rua, quando começou a manobrar o carro para sair da vaga do estacionamento do prédio.  Estava sendo imaturo, estava sendo um tanto covarde. Sabia e poderia ter mais conhecimento sobre si se deixasse fluir e lidar com tudo como a Rosie tanto gostaria. – Vá a merda, Isabella Swan! – Praguejou e seguiu rumo a Senna.

“Não tivemos um namoro longo. Na verdade, era bem recente. Por isso também me assustei bastante quando ele volta com um pedido de casamento.” Mesmo com a sua determinação, remoía as palavras de Isabella. Novamente seu coração tolo palpitou, sentindo uma emoção que poderia ser expectativa, alegria e um pouco de alívio.

“Mesmo que eu realmente estivesse tendo um romance com o Alec e não apenas ficado com ele uma única vez, eu deveria ser bastante sem noção para continuar com ele. Uma pessoa sem um pingo de consciência ou talvez má como dizem.” Sim, ela era realmente má, má. Deveria lembrar disso.

“Meu primeiro amor. Eu fui uma vadia com ele, mas continuei sentindo... por bastante tempo...” Edward parou no sinal, ouvia seu coração nos ouvidos. Aquelas palavras se repetiam e se repetiam em sua mente. Ouviu uma buzina insistente alertá-lo de que poderia seguir com o carro. Porém uma rápida vertigem o fez sacudir a cabeça. Teimosamente seguiu, mesmo que agora mais lentamente, quase no limite mínimo de velocidade. Estava cada vez mais tonto, seu ar parecia faltar. Parou diante de Senna que entrou lhe dando um beijo. Ela falava algo com ele, mas Edward estava alerta agora.

— Aconteceu alguma coisa? – Senna perguntou e sem responder, ele pegou o celular e discou repetidas vezes para a irmã. – Aconteceu mesmo algo?

— A Rosie não atende. – Ligou novamente, depois tentou por algumas vezes o número do Emmett e também nada. Estava quase desistindo quando ouviu uma voz diferente atender. Olhou para o visor para certificar-se de que digitou o número certo e não tinha dúvidas. – Quem está falando?

— Edward Cullen? Aqui é o James.

— Que merda aconteceu? – Não tinha nada a ver mais com apenas intuição, ele sabia, algo tinha acontecido.

— Não se preocupe muito, mas sua irmã e seu cunhado foram levados para o hospital. Bella está acompanhando os dois.  

— Hospital?! Por favor, resuma o que aconteceu.

— Sua irmã recebeu uma caixa de bombons, ela e Emmett comeram e desmaiaram. Não parece ser veneno, mas algum sonífero forte. É claro que já estamos investigando, mas é claramente um aviso.

— Em que hospital? – Edward desligou assim que ouviu o endereço e cantando pneu saiu em disparada até o hospital.

Deu-se conta de que havia levado Senna consigo apenas quando estava chegando ao hospital. Desculpou-se com ela, que insistiu em entrar junto.

Bella recebeu a notícia de que por segurança tanto Rosalie como Emmett passariam por uma lavagem gástrica. Ainda estavam desacordados, mas estavam estáveis. Assim que sentou-se em uma das cadeiras da sala de esperas, viu o Edward caminhando apressadamente com seus óculos escuros em sua direção e ao lado dele uma linda morena tentava acompanhar seus passos largos.

— Onde estão eles? – Edward perguntou parando em sua frente. Bella levantou-se, olhando de um para o outro. Naquele momento ela não deveria, mas sentia-se atordoada com a presença dos dois ali. – Onde, Isabella? – Repetiu grosseiramente.

— Lá dentro. Estão sendo atendidos, não podemos entrar. Receberão lavagem gástrica, mas estão estáveis. A Rosalie desmaiou assim que começou o bombom e... – Edward a deixou falando sozinha e entrou pelas portas do hospital. – Edward! – O chamou sem sucesso. – Ah, Deus! – Pediu em silêncio que ele não arrumasse confusão no hospital.

Olhando para a Senna ali em pé, claro que deveria ser ela, sentou-se novamente. A garota cruzou os braços e começou a caminhar de um lado a outro esperando por Edward. O que ela estaria fazendo ali?

— Você é amiga deles? – Assustou-se ao notar que ela havia parado de caminhar e olhava para ela. Deveria ter notado que a encarava durante todo o tempo.

— Parceira... – Não conseguiu pensar em uma palavra melhor. E uma pontada de tristeza lhe veio, como que lembrando que não havia aquele vínculo entre eles. – Ex namorada do Edward. – Porque no mundo ela havia falado aquilo? Mas havia ganhado a total atenção de Senna que a olhava com muito mais interesse. – Na verdade, primeira namorada e primeiro amor do Edward. Um dos motivos do retorno dele a essa cidade. – Senna soltou o ar com uma sugestão de sorriso que durou meio segundo, toda a sua expressão desabou. – E você quem é, o que faz aqui? – Bella perguntou de uma maneira superior.

— Isabella. – Edward chamou por ela enquanto a olhava com ar de ódio, foi o que ela pensou. Que ele poderia destroça-la com aqueles olhos. Estremeceu completamente com a presença dele ali ouvindo o que ela acabou de dizer. Arrependeu-se prontamente, mas não poderia mas voltar atrás. – O que acha que está dizendo? Quando eu te dei essa liberdade?

— Eu... – Bella tinha os lábios também trêmulos e não podia em suas condições dizer qualquer coisa. Edward aproximou-se dela e a ergueu pelo braço.

— Vá embora! – Os dois se encaravam. Bella tinha os olhos arregalados e lamentava profundamente, mas sabia que ele não a escutaria naquele momento, talvez nunca. Edward estava transtornado, quase enlouquecido. Ela entendia que ele estava doente de preocupação com os dois lá dentro e ela não precisava ter acrescentado aquilo, ser tão infantil e maldosa com a namorada dele que o acompanhou até ali. Totalmente atrapalhada, Bella entregou os documentos da Rosalie e do Emmett.

— São os documentos deles... – Edward pegou e deu as costas para ela. Bella evitou olhar para Senna, saiu em silêncio, sentindo-se ser esmagada pelo ar.

Quando ganhou a rua, olhou para o céu. Estava bastante claro, azul, poucas nuvens. Uma brisa suave passou por seu corpo. Ela deveria chorar, deveria. Esperou que as lágrimas viessem, mas nada aconteceu. Respirou fundo então e seguiu o seu caminho de volta para casa. Dentro do taxi, sentiu a cabeça latejar e em poucos minutos estava com uma forte dor.

Mal cumprimentou as pessoas que passavam por ela enquanto entrava no prédio em que morava. Tirou as chaves da bolsa para abrir a porta e viu que a sua mãe estava ali esperando por ela. Bella percebeu o quanto esteve sendo negligente com sua família nos últimos dias.

— Aconteceu alguma coisa? É o papai?

— Vamos conversar lá dentro.

Bella entrou e foi direto tomar um comprimido para a dor. Sentou-se em uma das cadeiras, já que a mãe já estava acomodada.

— Seu pai pode ser preso daqui a alguns dias.

— Ele disse que estava tudo sob controle, que o advogado... – Bella começou a dizer, mas a mãe pediu com um gesto de mão para ela parar de falar.

— Mas ele pode responder em liberdade caso concorde em ajudar no caso, delação premiada.

— E ele não quer? – Bella concluiu. – Eu o entendo, mas é algo para ser considerado...

— Bella, querida, me escute. – Bella parou e continuou ouvindo a mãe. – Ele pretende fazer esse acordo. O que me enche de orgulho e preocupação.

— Vocês estão conversando? – Foi a vez dela sentir orgulho e preocupação.

— Muito mais agora. – Renée sorriu rapidamente.

— Isso foi um sorriso? – A sua mãe desmanchou-se em um belo sorriso agora.

— Estamos nos entendendo. Estamos sendo cada vez mais francos um com o outro e quando a poeira abaixar vamos conversar sobre nós dois profundamente. Mas estou muito animada.

— Quando isso aconteceu?

— Nesses últimos dias, eu simplesmente insisti filha. Eu errei, mas o amo. Agora eu sei de verdade. – Renée ficou vermelha e Bella levantou-se para abraça-la. – Tudo isso parece que aconteceu para nos revelarmos, nos conhecermos de verdade e começar do zero.

— Fico tão feliz com isso.

— Mas Bella, parece que há pessoas da empresa dos Volturi envolvidas neste caso... – Bella não ficou surpresa. Depois daquele dia, do que eles fizeram a Rosalie e o Emmett, não havia dúvidas de que se tratavam de pessoas inescrupulosas e que não tinham limites. Edward poderia ter sido vítima daquilo também. Era mesmo um aviso. – Lamento muito ter envolvido a nossa família com eles.

— Mãe, quem nos envolveu com eles, fui eu. E ainda estou envolvendo. – Bella voltou para o seu lugar com expressão séria novamente. Renée desconfiou, mas esperou que ela dissesse algo.

— Eu e o Alec... Nós voltamos. – Bella teve que dizer, logo os pais saberiam de outra forma e não queria aquilo. Mesmo sendo falso aquele relacionamento, tinha que informar os pais.

— Bom... – Renée estava visivelmente incomodada. – Antes eu adorava que vocês dois ficassem juntos, mas... Sabendo mais amplamente dos acontecimentos do passado... Você o ama mesmo?

— Não mãe. – Para a mãe era muito mais fácil responder aquilo.

— Mas porque então?

— É preciso.

— Bella... – Renée não conseguiu tirar mais nada da filha.

Não poderia falar mais, como poderia? Dizer que estava envolvida em um relacionamento amoroso, estava noiva para descobrir todos os podres de uma família que era totalmente louca. Se seus pais soubesses de tudo o que ela sabia naquele momento, surtariam. Não precisava de mais gente surtando.

Bella estava desanimada e com dor, então Renée ficou cuidando dela até que a filha disse que sairia com o Alec logo mais. Combinaram de se encontrar com o Charlie no dia seguinte para passarem um tempo juntos e se despediram.

Arrumou-se como costumava quando visitava a casa luxuosa dos Volturi, a altura. Escolheu um vestido preto longo, com mangas longas  punho. Tinha um decote frontal em V transpassado e uma fenda também frontal que iniciava muito a cima do joelho, sua cintura estava marcada e por isso também sentiu um pouco de dificuldade em pôr o grampo em que se comunicaria com James.

Ele já havia ligado e dito que tinha acabado de chagar do hospital. A Rosalie e o Emmett estavam bem e acordados, mas ainda sonolentos. Ficariam apenas em observação e a investigação estava sendo encaminhada para descobrirem quem eram os culpados daquilo. Bella estava aliviada com a notícia e pensou prontamente em Edward que estaria também aliviado por eles estarem bem.

— Você agiu muito bem hoje, Bella. Quero que saiba que foi uma heroína. – A voz de James soou no ouvido de Bella, ele já estava a postos em um carro, decidido a segui-la por segurança. Bella sorriu, mas pensou que ele só estava sendo gentil. – Hoje seremos só você, eu e o Torres. Ok?

— Ok. – Disse tentando concentrar-se em mais aquela missão.

— Os Volturi estão incomodados e agindo, eles mesmo irão se enforcar. Não vai demorar.

— Espero que não.

— Bella, ele está subindo. – Bella olhou para todos os lados de sua casa como se algum intruso pudesse invadi-la, piscou várias vezes e começou a respirar apressadamente. Seus batimentos estavam acelerados, era ainda pior do que no dia anterior.

— E se foi o Alec quem mandou aqueles bombons para a Rosalie?

— Não temos certeza de que foi ele, mas também não temos informação de que ele pode estar sabendo.

— Eu acho que eu que estou surtando. – Concluiu.

— Respire fundo. – James pediu e Bella respirou algumas vezes. Ouviu a campainha tocar. – Se não quiser ir, Bella, não precisa. Não hoje, como já disse, você fez muito neste dia.

— Precisamos saber se foi ele. Eu preciso. Não vou saber se surtar.

— Bella, estarei por perto.

— Obrigada. – E decidida, abriu a porta.

— Oi! – Alec a agarrou e a beijou. Foi um beijo molhada e demorado. Bella o afastou, agradecida por seu celular estar tocando.

— Oi, Alie. – Era a amiga. Sabia que em algum momento ela ligaria, já que não estava online durante o dia todo.

— Porque não está online? Fiquei preocupada.

— Tudo bem, só não tive muito tempo hoje. Estou de saída com o Alec agora. Está melhor da gripe? – Mentiu para sustentar a mentira do dia anterior.

— Bella, a Rosalie e o Emmett estão bem?

— Sim, tudo bem. – Alec a beijou no rosto carinhosamente.

— E você vai sair com o Alec, que pode ter feito isso?

— Sim, Alie. Falamos depois. Beijo! – Bella desligou sorrindo para o Alec que lhe estendeu a mão.

— Ela está melhor?

— Está sim.

— Ótimo! – Sentindo um frio na espinha que tentou ignorar, soube que ele estava com outras intenções quando respondeu tão animado. – Estava pensando, assim que estiver descansada, pode voltar ao trabalho na Consultora. Seu lugar ainda está lá e sempre estará.

— Alec, eu...

— Leve o tempo que precisar.

Novamente, aquela noite seria longa. Talvez ainda pior do que a noite anterior. Então, teria que aproveitar o tempo para conseguir todas as informações.

— Hoje estive no hospital. – Alec a olhou. Estavam na estrada e escurecia rapidamente. James os seguiam de uma distância que não deixava suspeitas.

— Sente-se bem?

— Não para ser atendida, mas para levar duas pessoas em uma emergência. Rosalie e Emmett, passaram mal depois de comerem bombons que foram entregues para eles.

— Está dizendo que eles sofreram um atentado? – Alec não olhou para ela, mas Bella o encarava.

— Sim, não havia usado essa palavras ainda, mas foi o que eles sofreram, um atentado. Você me disse que seria mais sincero. Você tem alguma coisa a ver com isso?

— Não, querida. – Negou.

— Eles estão bem?

— Foram apenas soníferos, mas parecia um aviso.

— Foi apenas soníferos. – Bella percebeu que ele pareceu aliviado.

— Sabe quem fez isso. – Bella afirmou, não estava perguntando e isso chamou a atenção dele. Alec a olhou longamente.

— Você está cada dia mais direta.

— Concordamos em sermos mais claros.

— Concordou em ser a minha noiva e eu não te vejo com o anel. Não foi do seu agrado, querida? – Bella cerrou os olhos e xingou-se mentalmente por ter esquecido desse detalhe.

— Diga que tirou para se arrumar e esqueceu. – James falou para ela.

— Eu tirei para me arrumar e esqueci. Desculpe.

— Que pena, queria que meus pais te vissem usando ele hoje.

— Alec, quem enviou aqueles bombons?

— Acha que foram os seus sogros? Não acha que está andando demais com aquele policial... como é mesmo o nome dele? Kovacs?

— Merda! – Ouviu Torres soltar ao fundo.

— Do que está falando?

— Que serei mais claro sim, serei mais sincero sim, mas para isso tem que ser também, meu amor. – Alec dizia tudo, sem demonstrar nenhuma irritação ou inquietação. Estava tranquilo, seguro e amoroso. Bella teve a certeza de que ele não estava normal, talvez Alec estivesse doente, seriamente doente, uma doença psicoemocional. – Eu os vi no Starbucks. Fiquei tão intrigado! O que ele está colocando em sua cabeça? Me diz que está sendo sincera quando está comigo.

— Bella, ele não sabe de tudo, então acalme-se. – Como ele podia ter certeza que o Alec não sabia de tudo? Estava surtando mais uma vez. – Vamos lá, ele só sabe que nos encontramos. – James continuou.

— Ele não está investigando o caso de agressão ao Cullen? A propósito, querida, porque logo você foi leva-los ao hospital? Responda a minha pergunta. – Disse um pouco mais sério.

— Estive no apartamento deles hoje de manhã.

— Com o Edward Cullen? – Sim, agora ele demonstrava um pouco de emoção. Alec serrou os lábios com força.

— Só fui lá porque a Rosalie disse que ele não estava... – Era sempre om usar verdades no meio de mentiras.

— Verdade?

— Ele dormiu fora com uma garota.

— Ah, está bem ciente da vida sexual do Cullen.

— Não! – Alec foi para o acostamento e parou o carro abruptamente. James teve que parar também e vibrou para ele não notasse.

— Me conta direito o que você tem com essa família que te fez ir lá.

— A Rosalie me chamou... – Bella temia que tudo fosse por agua a baixo naquele momento. – Somos parceiras. Ela está querendo gravar alguns vídeos pela cidade e eu conheço bem todos os pontos, principalmente os mais novos que ela não conhece. Apenas negócios, como fez com o Edward.

— E quanto ao Kovacs?

— Estava dando mais informações sobre o dia da agressão ao Edward.

— Engraçado você se encontrar com ele fora da delegacia.

— O que está insinuando? – Tentou contornar fazendo-se de vítima. Era toda a arma que tinha naquele momento, mas Alec poderia não engolir.

— Pare de se preocupar com o Cullen. Não me dê mais rivais... Kovacs...? – Ele sacudiu a cabeça. Eu vou esmaga-los.

— Rivais? – Alec riu alto. - Porque está rindo?

— Prefiro pensar que estava flertando com aquele policial a pensar que está tentando ajudar o Cullen. Doeria descobrir que se reaproximou de mim para ajudá-lo. – Alec ficou em silencio pensativo. - Aquilo foi pouco depois dele ter ousado beijar você.

— Alec, seja sincero comigo. – Pediu.

— Quando mostrar que eu posso ser sincero, querida. Quando se entregar de verdade pra mim. Quando esquecer esse Cullen. Eu já disse, seja minha e saberá de tudo. – Alec voltou a dirigir calmamente como se nada daquela conversa tivesse acontecido. Enquanto Bella tremia, sentia frio e a enxaqueca voltando.


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