A.K.A. Spider-Gwen: Criminal escrita por ladyenoire


Capítulo 2
PARTE II: Impostora


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Tudo o que pude fazer foi levantar as mãos e sinal de rendição. Quando os policiais se aproximaram, lancei a minha teia nas suas armas e as puxei para o chão. Não iria lutar com eles, mas também não iria presa.

— Sinto muito por isso, estou atrasada para um compromisso! – rapidamente saí me pendurando pelos prédios, antes que eles pegassem suas armas novamente.

Depois de alguns minutos, fui para o topo de um prédio abandonado, onde eu e Peter costumávamos fazer um lanche depois das patrulhas. Me sentei nos caixotes que deixávamos lá e retirei a minha máscara, bufando de raiva.

Não acredito que a deixei escapar!

Descontei a minha raiva em uma latinha vazia, a chutando pra longe.

— Se você faz isso com uma lata inocente, não quero nem ver o que faria comigo se eu discordasse das suas ideias nos projetos de ciências! – ouvi a voz de Peter e dei um pequeno sorriso, mesmo sem estar no clima.

— Eu deixei ela escapar! – baixei a cabeça.

— Tenho certeza que vamos pegar ela na próxima! – ele sentou ao meu lado e colocou a mão no meu ombro.

— É, espero que você esteja certo! – Peter também estava sem sua máscara. Nós dois nos encaramos e sorrimos. – Obrigada por fazer tudo ficar melhor sempre.

— Acho que eu deveria te agradecer por isso. – ele passou seu braço por cima dos meus ombros e me puxou para si – Eu te amo, Gwen!

— Também te amo, Peter! – já estava escurecendo, então estar ali com Peter com a vista da cidade à noite, era incrível.

— O que acha de fazermos um lanchinho? – falou puxando um pacote e o balançando da minha frente.

— Você trouxe comida? – questionei retoricamente e peguei o pacote. – Peter Parker, você é incrível!

— Eu prefiro o termo “Espetacular”, mas você é quem sabe! – eu ri.

A melhor coisa sobre Peter, é como ele deixava tudo melhor. Não importava o que acontecia, estar ao lado dele fazia com que eu me sentisse segura e otimista. Espero muito que eu passe um sentimento semelhante a ele, pois Peter é, sem dúvidas, o amor da minha vida e eu não quero perde-lo nunquinha.

***

— Eu falei com o Sr. Stark e ele está ciente de que você não é uma criminosa. Mas ele está reconstruindo a S.H.I.E.L.D. com os Vingadores depois daquela confusão com a HYDRA e não tem tempo pra nos ajudar. - Peter disse enquanto íamos para a escola e eu assenti.

— Imaginei que eles não pudessem me ajudar. Não estava contando com isso de qualquer forma. - admiti, pois era verdade. Os Vingadores e a S.H.I.E.L.D. têm problemas bem maiores agora, e seria egoísmo da minha parte querer que resolvessem o meu. – Só sei que preciso resolver isso. Meu pai não se sente confortável despistando os colegas dele toda vez que estão me perseguindo. E além disso, eu não aguento mais ser tratada como criminosa.

— Eu entendo. O Jameson não ajuda também, publicando aquelas matérias ridículas!

— Vou fingir que esse comentário é referente ao fato de ele me chamar de criminosa e não de ter te chamado de meu “capanga”. – Peter riu. Eu sabia que na verdade era pelos dois motivos.

Quem poderia culpa-lo? Eu detestaria ser chamada de sua capanga também.

***

Era final de tarde e ao invés de estar no meu quarto tomando uma boa xícara de café quentinho e fazendo o dever de casa, lá estava eu correndo por cima dos telhados sem me importar de ser vista dessa vez. Estava atrás da Mulher-Aranha impostora e dessa vez eu estava mais determinada do que nunca de pegar essa criminosa.

— Parada aí, impostora! – atirei uma teia nas costas dela assim que consegui me aproximar mais, e a puxei com força.

Ela caiu no chão mas levantou rapidamente e veio na minha direção. A impostora desferiu um soco, mas eu desviei e consegui acertar um nela.

Ficamos um tempo nisso até que Peter chegou no local trajado de Homem-Aranha.

— Ai meu Deus! Qual é a verdadeira?

— Sou eu! – nós duas falamos a mesmo tempo.

A assustadora semelhança de sua voz com a minha, fez com que eu ficasse parada e completamente confusa. A criminosa aproveitou minha distração e me acertou um soco no queixo, fazendo com que eu caísse de costas no chão.

— Chame a polícia, eu consigo segurá-la! – ela se colocou por cima de mim e segurava os meus pulsos com força.

— Não! Eu sou a verdadeira! – falei desesperada, mas Peter continuava no mesmo lugar sem saber o que fazer.

— Espera, já sei! – ele disse enquanto eu ainda tentava me soltar sem sucesso. – Diga o meu nome. Se você é a Mulher-Aranha verdadeira, diga quem eu sou por trás da máscara. – a impostora me encarou e depois encarou o Homem-Aranha.

Eu precisava provar para Peter que eu era a verdadeira, mas nunca diria a sua verdadeira identidade. Muito menos na frente de uma vilã.

A parte boa de tudo isso é que o pedido do meu namorado deixou a vilã meio atordoada. O que foi o suficiente para que eu conseguisse flexionar minha perna e chutar a sua barriga, a tirando de cima de mim. Em seguida, eu levantei a acertei novamente, a jogando no meio de alguns caixotes.

— Sinto muito, mas eu não vou dizer a sua identidade. – falei determinada, mesmo que isso fizesse Peter achar que eu não era a verdadeira heroína.

— Viu, ela está dizendo isso porque não sabe! – a impostora ficou de pé. Já estava ficando bizarro ouvir a sua voz idêntica à minha.

— Na verdade, ela só estava me protegendo! É isso que a Mulher-Aranha de verdade faria! – dito isso, Peter lançou suas teias, uma em cada braço da criminosa e a jogou com força na minha direção – É com você.

— Com prazer! – acertei um chute em cheio na sua barriga e joguei longe novamente.

A Mulher-Aranha impostora estava caída contra a parede e começou a piscar como se fosse um holograma. Faíscas saíram do que parecia ser um cinto no local que eu tinha acertado o chute.

O holograma se desfez e a imagem de Mulher-Aranha deu lugar à de um homem esquisito com o rosto branco. E não branco caucasiano, branco literalmente.

— Isso não acabou! – o cara falou agora com o que eu acho ser a sua verdadeira voz e jogou um tipo de bomba de fumaça.

Assim que a fumaça se dispersou, ele havia sumido dali.

— Isso foi...

— Bizarro! – completei a frase de Peter e continuei olhando para o local onde há segundos atrás estava o impostor que fez a cidade de Nova York ficar contra mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥ xx



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