Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Frame Up




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Quando Gibbs encontrou a foto de Charles Sterling no arquivo de George Stewart, seu coração parou. Abby.

Ele voluntariamente a deixou no mesmo lugar que o possível culpado. Gibbs conhecia o suficiente de assassinos que quando confrontados, ficavam nervosos e até mesmo perigosos.

Ele correu, com a equipe toda atrás dele, tirando as mesmas conclusões.

Abby estava lutando pela própria vida. Quando Charles veio para cima dela com a faca, ela jogou seu Caf-Pow na cara dele, ganhando tempo para fugir. Ela tentou correr para sua sala de balística antes que ele tivesse a mesma idéia.

Haviam muitas armas lá e ela sabia que Charles tentaria usar alguma delas.

Porém, ela chegou tarde. Charles deve ter tido a mesma idéia dela porque correu e pegou uma das armas que Abby deveria testar em um caso. Ele não hesitou quando apertou o gatinho e acertou Abby em cheio no estomago. Ele começou a rir feito louco ao ver a perita forense caída no chão.

Gibbs congelou por um segundo ao ouvir o tiro e correu ainda mais rápido até o laboratório. Tony correu do mesmo jeito e congelou quando viu a cena a sua frente.

Abby estava caída no chão, uma poça de sangue ao redor dela e ela estava com dificuldades para respirar e Gibbs estava mirando em Charles.

— Abby! – Tony se abaixou até a amiga. – Está tudo bem, estou aqui.

— Tony. – A voz baixa de Abby saiu. – Eu.... Me desculpe.

Jenny correu em busca de Ducky e dos paramédicos enquanto Tim ajudava Gibbs e Ziva ajuda Tony a pressionar o ferimento.

— Você não precisa me pedir desculpas, Abs. – Tony sentiu seu corpo fraco. – Onde estão os paramédicos?

— Estão vindo. – Ducky entrou e se abaixou para ajudar Abby. – Meu Deus, Abigail.

Enquanto isso, Gibbs mirava em Charles juntamente com Tim. Ambos os homens tinham fome de sangue do homem idiota a sua frente.

— Vai logo, agente Gibbs. – Charles o incitou. – Atira em mim.

— Eu quero você preso, não morto. – Gibbs sentiu o grito de Abby quando Ducky começou o exame. – Se ela morrer, você vai saber o que se sente a beira da morte.

— Qual é, cara. – Tim finalmente se recuperou do choque. – Abaixe a arma e seja preso como um homem de verdade.

Fazendo uma escolha, Charles apertou o gatilho de sua arma, ganhando três tiros das armas de Gibbs e McGee e um de Jenny mais à frente. O tiro passou longe de Gibbs.

Não era o mais indicado, mas o lugar era cheio de armas, então era um pouco justo ele ser morto.

— Abigail querida, você precisa ficar acordada. – Ducky tentou colocar uma gaze para estancar o sangue. – Deus querido, o que aconteceu aqui?

— Sabíamos que Charles era um tipo de espião, mas antes de chegarmos aqui ele atirou nela. – Ziva estava visivelmente tremendo. – Ela vai ficar bem, certo?

— Os paramédicos chegaram. – Gibbs se ajoelhou no lado de Abby. – Abs, olhe para mim. Vai dar tudo certo.

— Eu tentei te chamar. – Abby estava claramente chegando à beira da inconsciência. – Me desculpe se...

— Não, Abby, não durma. – Gibbs precisou ser retirado de lá por Jenny que estava chorando.

Ela foi carregada para a ambulância e diretamente para o hospital em estado grave. Gibbs, Tony, Jenny e Ziva seguiram em um carro enquanto Tim, Ducky e Palmer foram em outro. Todos queriam saber se sua melhor amiga estaria viva.

Se passaram quase seis horas desde que Abby fora levada diretamente para a cirurgia em estado emergencial.

Gibbs ainda chorava como um condenado, querendo ter feito mais do que havia. Ziva estava nos braços de Tony assim como Jenny estava nos braços de Gibbs. A diretora agora se culpava por ter designado Charles como assistente de Abby.

— Você sabe que não é sua culpa, diretora. – Ducky a tirou de seus pensamentos. – Não poderia prever que ele tentaria matar Abby. Ninguém poderia.

— Mas ela não queria um assistente. – Jenny limpou outra lágrima. – Ela tentou se livrar dele.

— Bem, não é uma coincidência que ele tenha sido escolhido para trabalhar com ela. – Gibbs falou, sua voz embargada. – Ela me contou que ele a estudou.

— Então essa vingança contra Tony pode ter sido contra ela também. – Ziva comentou. – Deveríamos checar a casa dele.

— Depois. Agora eu preciso de todos aqui. – Gibbs quase implorou. – Precisamos estar aqui por Abby.

Um médico se aproximou depois de quase sete horas. Todos se levantaram ao aproximar do médico.

— Abigail Sciuto? – O médico viu Gibbs se aproximar. – Você é da família?

— Sou o mais próximo que você poderia conseguir agora. – Gibbs respondeu sincero. – Como ela está?

— A bala perdeu o coração dela por poucos centímetros. – Ele viu o horror nos olhos de todos. – Mas ela felizmente conseguiu suportar a cirurgia. Quase a perdemos duas vezes, mas aquela garota lutou de verdade.

— Essa é minha garota. – Tim ganhou olhares confusos. – Quero dizer. Ah merda. Eu a amo e não consigo contar a ela.

— Ela vai melhorar, mas vai precisar de descanso e muitos cuidados por um tempo. – O médico entregou uma receita. – Esse remédio é para ela não ter complicações do tiro. Vão ser precisos um ano de tratamento para ela não ter nenhum problema.

— Podemos ver ela? – Gibbs pediu. – Por favor!

— Claro. – O médico os conduziu até uma UTI. – Dois por vez. Ela não pode se exaltar demais.

— Obrigado. – Gibbs abriu a porta e ele e Tony entraram primeiro. – Ei, Abbs.

— Gibbs... – A voz cansada de Abby o quebrou. – Você está vivo.

— E você também. – Ele limpou uma lágrima de seus olhos. – Eu vou cuidar de você quando sair daqui.

— Ele morreu? – Abby quase tinha certeza disso. – Acabou?

— Sim, e estamos limpando seu laboratório. – Tony finalmente se fez presente. – Eu sinto muito. Você foi baleada por minha culpa.

— Você não foi.... Não foi sua culpa, Tony. – Abby olhou para o amigo. Se alguém teve culpa esse alguém fui eu.

— Não, Abbs. – Gibbs a fez olhar para ele. – Se a culpa foi de alguém foi de Charles.

— Eu posso entrar? – Jenny hesitou um pouco.

— Claro, diretora. – Tony deu um beijo na testa de Abby. – Fique boa logo.

Jenny entrou quando Tony saiu e olhou quase hesitante para Abby.

— Sinto muito por mandar o Sr. Sterling para ser seu assistente. – Jenny se desculpou. –Eu não sabia exatamente que ele iria tentar te matar.

— Não foi sua culpa, diretora. – Abby bocejou. – Eu poderia dormir um pouco?

— Claro. – Gibbs cobertou Abby com um cobertor que havia levado para ela. – Durma querida.

No momento que Abby fechou os olhos, ela sentiu falta de Gibbs dando um beijo paternal nela. Ele estava feliz por ela estar bem.

— Quando Abby for liberada, eu vou precisar de uma folga. – Gibbs falou com Jenny. – Ela não tem pais e seu irmão mora em New Orleans então eu vou cuidar dela como se fosse minha filha.

— Me avise se precisar de ajuda. – Jenny olhou pela janela com o resto da equipe. – Fico feliz que ela esteja bem.

— E eu fico feliz que Charles Sterling seja o único na autópsia. – Ducky recebeu acenos positivos.

Mesmo depois de todos os problemas, a equipe ainda estava junta.


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