Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 18
Coisas Simples




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774660/chapter/18

No segundo em que recebeu o telefonema de McGee, Gibbs sabia que havia algo de errado. Ele não sabia se jogava o celular na parede ou se voltava para a mesa e pegava seu distintivo e arma.

Ele encontrou força para voltar para Fornell, Vance, Sloane e a Dra Grace. Vance se voltou para ele e soube que algo havia dado de errado.

— Gibbs? – Ele se levantou.

— Jethro, o que está havendo? – Grace estava realmente preocupada.

— Abby E Reeves foram baleados na saída do restaurante iceberg. – Gibbs se sentiu incrivelmente fraco. - Reeves está morto.

Grace largou o copo que estava segurando. Ela não podia acreditar que o agente do MI-5 estava morto e que alguém ousou atirar em Abby.

— Como Abby está? – Sloane perguntou.

— Nada bem. – Gibbs saiu porta afora, tentando chegar o mais rápido ao hospital.

Tony DiNozzo estava na cidade Tali estava com seu pai e ele recebeu uma carta misteriosa uma semana antes.

Seu telefone tocou e ele precisou sentar um pouco. Seu coração não parecia registrar nada naquele momento. Ele desmarcou seu compromisso com o diretor da nova escola de Tali e correu para o hospital em busca de Abby.

— Anthony DiNozzo, Jr. – Ele respirou fundo. – Eu vim por Abigail Sciuto.

— Você é da família? – A enfermeira precisava saber.

— Sou irmão de criação dela. – Tony resolveu mentir. – Por favor.

— Pode passar. – A enfermeira deu olhar que dizia que ela sabia que ele não era irmão de Abby.

Subindo de elevador, Tony refletiu algumas coisas. A última vez que ele a viu, ela estava chateada por ele ter deixado a agência, mas conseguiu mascarar bem. Ela havia mandado alguns de seus biscoitos de caveira para a garotinha e um novo par de meias para ele.

Abrindo a porta, a visão que o saudou o fez querer desmaiar.

Tim se virou ao ouvir a porta se abrir. Uma mão na arma e a outra no celular, pronto para atirar no invasor. Ele viu que era Tony e abaixou a arma, quase a deixando cair.

— Eu precisava vir. – Tony olhou de novo para Abby. – Como ela está?

— Nenhuma melhora. – McGee se sentou ao lado dela. – A bala perfurou mais do que devia. Foi um milagre ela ter passado pela cirurgia.

— Você sabe que se ela estivesse acordada ela te daria um belo sermão por causa da “negatividade”. – Tony fez questão de simbolizar as aspas. – Mas sério, McProbie. Talvez você precise se lembrar de quem ela é.

— Eu só queria poder ajudar ela. – McGee suspirou.

— Você pode. – Tony tocou o ombro do amigo. – Só porque ela não está consciente não quer dizer que ela não nos ouve.

— Eu nem sei como começar. – Timothy se aproximou dela.

— Conte a ela o que você sente. – Ele se sentou ao lado de Abby e tocou uma franja de cabelo. – Por favor, Abby. Volte para nós.

Gibbs entrou na sala de autópsia. O corpo de Reeves deitado em uma maca. Ele não havia sobrevivido a cirurgia e isso com certeza acabaria com Abby.

— Procurei você o dia todo. – Jackie entrou e encontrou Gibbs na parede.

— Estava ocupado. – Ele apenas falou.

— Ou propositalmente me evitando. – Sloane suspirou. – Reeves era um membro do seu time. Você deveria falar.

— Falar? – Gibbs tentou desconversar. – Como isso vai ajudar ele?

— Não vai. – Sloane respondeu. – Mas pode ajudar.

— Quer me ajudar? – Ele realmente não queria soar tão rude. – Me de algumas respostas.

E naquele momento, a conversa foi cortada por Ducky, dando algumas respostas que ele realmente precisava.

Enquanto McGee e Tony conversavam, Abby começou a acordar, tendo o primeiro flashback.

— Abby. Abby, sou eu, Tim. Pode me ouvir? – Ele a segurou na cama enquanto Tony correu para buscar uma enfermeira. – Não se preocupe, tudo vai ficar bem.

— Reeves... – foi a primeira pessoa de quem ela perguntou. – Reeves está bem?

Essa com certeza seria uma conversa gigante.

Dois dias se passaram e Tony ficou protegendo Abby com Tim. Em um momento de distração, ela apenas saiu de seu apartamento, prendendo Tony no caixão e Tim amarrado com fitas.

Ela confrontou Tom mais uma vez. A realização de que ele havia encomendado sua morte a fez perceber que queria um tempo.

Gibbs correu para a casa de Abby com Torres e Bishop atrás dele. A porta meia aberta e os agentes ouviram batidas no caixão.

— Ei! – Tony gritou. – Tem algum aí?

— Tony? – Bishop recebeu um barulho em troca.

— Me tire daqui! – Tony bateu apressado. – Me tirem daqui.

Agarrando a faca, Gibbs arrombou a fechadura e ele emergiu de dentro do caixão.

— Está tudo bem? – Torres perguntou.

— O que quer dizer com bem, Torres? – Tony precisava se recuperar. – Você quantos medos pessoais passam quando você fica preso dentro de um caixão?

— Abby fez isso? – Gibbs perguntou enquanto Bishop desamarrava Tim.

— Ela me surpreendeu, Gibbs. – Tony respondeu. – Ela disse que não iria deixar ninguém mais morrer por causa dela.

— Eu rastreei ela até uma cafeteria em Georgetown. - McGee estava apalpando o pescoço. – Ela foi confrontar o King.

 Enquanto isso, Abby confrontava Tom Reese, sendo uma Abby má. Ela e Gibbs estavam afastados no último ano e isso a fazia repensar muitas coisas.

— Kate, Jenny, Dorneget, Ziva, Reeves. – Abby estava com vontade de pular no pescoço de Tom. – Eu vi todos os meus melhores amigos morrendo por causa de gente como você. Todo mundo tem um ponto de ruptura e esse é o meu.

Logo depois de conseguir a confissão, Abby jogou a pílula na mesa e saiu.

Ela queria se afastar, testar novas oportunidades. Mas ela não falaria com Gibbs sobre isso.

Gibbs e Tony encontraram Tom entrando em seu carro.

— Deveria ter aprendido da última vez. – Tony cruzou os braços. – Não mexa com Abby Sciuto.

— O que vocês vão fazer? – Tom estava literalmente provocando. – Me prendam, eu vou fugir de novo.

Era o suficiente para Gibbs e em um soco, o nariz do homem quebrou. Tony o algemou com a ajuda de Tim e ambos os homens o levaram para a prisão.

Gibbs desceu as escadas correndo. Ele parou na porta do laboratório de Abby e a observou arrumando suas coisas. A carta de demissão estava com o diretor, mas ele precisava tentar algo antes.

— Ouvi dizer que vai tirar um tempo. – Ele a viu vacilar. – Por que não veio falar comigo, Abbs?

Se virando, Abby sentiu-se vacilar. Ela não havia se recuperado da morte de Reeves e tentou evitar falar com Gibbs.

— Estamos afastados a mais de um ano, agente Gibbs. – Abby manteve o profissionalismo. – Nunca mais veio aqui.

— Abby, por favor. – Gibbs a viu se afastar dele.

— Não, eu preciso de um tempo longe daqui. – Abby pegou a bolsa e saiu de lá, deixando Gibbs derrotado.

Um ano se passou. Muitas coisas aconteceram. Vance havia sido sequestrado e resgatado, Ducky se despediu da equipe e a volta de Ziva pegou todos de surpresa.

As cartas que Gibbs tentava mandar para Abby retornavam com “não encontrado”, seus e-mails não eram entregues.

— Você está vindo comigo para uma inauguração. – Vance não estava perguntando. – Eu venho buscar você.

Eles pararam em um salão bonito de baile e no centro estava Abby e o que parecia seu namorado, um nerd assim como ela. Ele se chamava Aram e logo os dois seriam pais.

Gibbs deu um passo à frente e Abby saiu dos braços do namorado e o abraçou.

— Eu senti sua falta. – Foi apenas o que Abby disse.

Ele assentiu e resolveu se envolver e ficar por perto da criança que ele considerava uma neta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots NCIS'S" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.