Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Desejo Proibido




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Abby estava em uma festa, dessa vez sem seu namorado, Tim. Ele estava em um caso e ela precisava espairecer depois do caso que eles estavam.

Um pai de uma garota cega raptou não apenas ela como sua esposa e as torturou por causa de dinheiro. A equipe estava fechando o caso, com relatórios e papelada.

— Sam, mais um por favor. – Abby já estava meia bêbada. – Agora, sem álcool.

— Abby, não quer que eu te leve para casa? – Sam tinha seus próprios motivos para fazer isso. – Você parece meia bêbada, querida.

— Não, eu vou ligar para Tim depois. – Ela pegou a bebida, sem saber que havia sedativos dentro dela.

Bebendo até o último gole, Abby se sentou em um dos sofás, mal conseguindo segurar seu celular na mão para ligar para Tim.

— Abby? – Sam olhou para a cientista. – Você está bem?

Mas ela não respondeu quando caiu em uma escuridão. Sam pegou Abby em seus braços e a levou para seu carro, estacionado no beco atrás da boate. A colocando no porta malas, Sam jogou a bolsa e o celular de Abby para longe e saiu de lá antes que os agentes descobrissem que ela estava desaparecida.

Gibbs estava parado na frente da janela do NCIS, um copo de café nas mãos. Este último caso bateu fundo em algumas lembranças. Shanon e Kelly logo vieram em sua cabeça. Watson sequestrou sua esposa e filha cega tudo porque ele resolveu roubar dinheiro da marinha de uma forma sórdida.

Abby pareceu ter levado esse caso fundo. Ele sabia que ela e McGee estavam namorando, mas ele sabia que eles estavam felizes.

— Gibbs. – Jen chamou de cima das escadas. – Você já falou com Abby hoje de manhã?

— Não. – Ele suspirou, sabendo que havia algo de muito errado. – Mas eu acho que ela está de ressaca.

— Jethro, Watson tem contatos por todos os lugares. – Jenny desceu as escadas. – Por favor, Abby foi a responsável por localizar o dinheiro direto até ele. Apenas ligue.

Mas antes que ele pudesse fazer a ligação, Gibbs viu McGee correndo para dentro.

— Abby não apareceu em casa. – Tim falou e estava quase sem ar. – Rastreei o celular até um beco atrás da boate e encontrei a bolsa, carteira com 500 dólares, o distintivo dela e o celular que ela tanto ama.

— Vou ligar para Tony e Kate. – Gibbs correu para sua mesa. – McGee, avise a polícia de Washington.  

— Vou ligar para o Pride. – Jenny correu para cima. – Digo o que?

— Diga a ele para correr para cá. – Gibbs batia suas unhas na mesa. – Tony, pare qualquer coisa que esteja fazendo e venha para cá. Abby foi raptada.

— Estou a caminho. – Tony pegou suas coisas e saiu correndo.

Gibbs ligou para Kate, que também correu para a agência. McGee estava perto de ter um ataque de nervos. Jenny trouxe chá, mas nada dava certo. Então, Ducky levou o agente para a sala de autópsia e lhe deu alguns conselhos.

Abby acordou em um galpão completamente imundo, presa pelos pulsos a correntes grossas. Ela vestia seu sutiã e a calça. Parecia algo de um sádico sexual, mas ela sabia que era algo mais.

Watson entrou no “quarto” em que Abby estava sorrindo feito um demônio e olhando para Abby com um desejo incontrolável.

— Bem-vinda, Abigail. – Watson estava atrás dela naquele momento. – Espero que você esteja bem.

— Estou pendurada a correntes então não estou bem. – Abby olhava para o homem, jogando punhais. – Você estava na cadeia!

— Sai. – Watson tinha uma faca em suas mãos agora. – Fiz um acordo com a marinha. Perdi minha filha, minha esposa. Tudo, graças a você.

— Então você vai o que? – Abby sabia o que ele iria fazer quando a faca penetrou seu estomago. – Não.

Ela gritou fracamente, o sangue saindo rápido demais.

Watson apenas ficou olhando para a cientista, perdendo sangue rapidamente.

As mãos de McGee voavam sobre o teclado do computador, em busca de algum lugar que Watson poderia ter levado Abby. Enfim, toda a busca foi recompensada quando um galpão foi encontrado sob o nome de sua ex esposa. Era claro que Watson tentava culpar sua mulher por ter sido apanhado.

Abby foi desatada das correntes e deitada sobre um par de cobertas sem nem se preocuparem com o ferimento. Watson saiu do lugar deixando a jovem caída.

Gibbs entrou com todo mundo nos SUV’s, com todas as armas e Jenny entrou junto para ir em busca de Abby. Eles tinham pouco tempo para salvar Abby.

McGee teve uma sensação terrível sobre Abby. Ele sabia que havia alguma coisa errada no segundo que entrou no carro.

Abby estava encolhida no canto do armazém. Tudo o que ela poderia fazer era pedir a seus pais falecidos que a protegessem e que a ajudassem a ficar viva.

Pride foi direto do aeroporto ao lugar onde Watson mantinha Abby. Ele nunca iria contar a verdade, mas Abby era sua filha. Sua filha biológica.

Ele sempre se arrependera de ter deixado ela com a mãe de Abby, que a levou embora de sua vida deliberadamente.

Então, se ele precisasse dar sua vida por ela, ele daria. Acelerando o SUV, Pride estava com tanto medo de chegar tarde. Mas ele conseguiu encontrar Gibbs e Tony no caminho. Três SUVS a toda velocidade.

Parando na frente do armazém, todo mundo desceu com suas armas.

— McGee E Kate vão pelos fundos. – Gibbs viu acenos positivos. – Tony e Pride pelo lado. Jenny e eu vamos pela frente. Fiquem a postos e prontos para entrarem.

— Certo. – Kate queria dizer algo, mas sabia que não era a hora.

Tony e Pride entraram em posição na porta lateral enquanto Tim e Kate se colocaram na porta de trás. Gibbs e Jenny se prepararam na porta frontal e Gibbs contou até três.

— NCIS! – Gibbs mandou a porta pelos ares, com um chute combinado com o de Jenny. – Parado, Watson.

— É claro que você viria pela sua amiguinha. – Watson apontava uma arma para Gibbs e alternava entre Gibbs e Jenny. – Eu tenho uma bala e qual de vocês vai tomar eu não sei.

Enquanto isso, Pride havia conseguido dominar alguns dos capangas de Watson e foi em direção ao quarto do armazém. Entrando no lugar onde Abby estaria, Pride congelou quando viu Abby desmaiada, com uma poça de sangue ao redor.

— Abby. – Pride a virou, ofegando ao ver o ferimento. – Meu Deus. Abby.

— Pride? – A voz de Abby era fraca. – Eu preciso de ajuda.

— Eu vou te ajudar. – Pride retirou o casaco e colocou no ferimento.

Pegando Abby nos braços, Pride levantou Abby no mesmo segundo que um tiro foi ouvido. Um corpo caiu e todos estavam apreensivos.

Quando tanto Gibbs e Jenny apareceram, perceberam que Watson estava morto. Eles não perderam tempo, correndo com Abby para uma das ambulâncias paradas já do lado de fora.

Todos se reuniram na sala de espera, torcendo para que Abby estivesse bem. Por algum milagre, Abby sobreviveu e estava se recuperando. Pride teve uma conversa com Abby em particular e tudo foi esclarecido. Ducky e Palmer faziam companhia a cientista nunca deixando ela sozinha.

Jenny foi ao necrotério municipal, sempre com óculos escuros e olhou para o corpo de Watson deitado na maca. No segundo em que ela viu, ela se lembrou de tudo o que aconteceu naquele dia.

Quando Watson mirou a arma para Gibbs, Jenny pegou muito mais firme em sua arma e disparou um único tiro na cabeça do homem. Cobrindo o rosto do homem, Jenny não sentia o menor arrependimento de matar o homem.

Saindo de lá, Jenny fechou essa parte de sua vida e partiu para o casamento de Abby e McGee, que seria realizado em um lugar mágico e aberto.

Havia um caramanchão completamente coberto por rosas vermelhas e brancas. Pride levou Abby para o altar, onde McGee estava esperando por Abby.

Todos estavam presentes, inclusive Ziva, que havia substituído Kate, depois que a morena foi assassinada por Ari. Havia todos os colegas e amigos e uma cadeira vazia significando que Kate sempre estaria por lá.

O corpo de Watson permaneceu por um ano no necrotério, antes de ser enterrado como indigente.

Abby e McGee logo tiveram uma filha a quem chamaram de Kate. E logo seria a vez de Tony e Ziva terem seu próprio milagre.


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