Por você - IyV escrita por Débora Silva


Capítulo 28
28


Notas iniciais do capítulo

Porque duplo é mais gostoso!!! hahaha



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Victoriano mesmo querendo ficar em casa teve que sair cedo para resolver umas coisas de seu negócio com Frederico e isso lhe rendeu umas boas horas. Quando se deu conta já estava morrendo de fome e achou melhor comer algo na cafeteria que tinha ali perto e se encaminhou rapidamente a ela, queria saber de seu amor e como tinha sido falar com Victória depois do que tinha se passado mais ela não atendeu o telefone.

Ele fez seu pedido e esperou enquanto já era servido de café, estava distraído e só se deu conta de que era observado quando reconheceu aquele maldito sorriso. Benigno que estava ali para tomar um café adorou tê-lo reencontrado e sem cerimônia se aproximou.

— Veja só se não é o machão do Victoriano! - a voz continha puro deboche.

Victoriano não pensou duas vezes em ficar de pé e o encarar como se deveria e Benigno deu um passo para trás percebendo que poderia levar um soco a qualquer momento, a rivalidade entre eles seguia ali no olhar um do outro, tinha se passado anos mais Victoriano ainda tinha muitas contas para acertar com ele e uma delas era o encontro com sua filha.

— Vai mesmo querer um cumprimento meu? - o encarava. 

— Vejo que a selvageria não saiu de você! - sorriu. - Como está Inês?

Foi o suficiente para Victoriano segurá-lo pela camisa e o jogar contra a parede sem dar chance se quer de ele se defender. 

— Coloque o nome da minha mulher nessa sua boca suja novamente e eu vou arrancar todos seus dentes! - rosno as palavras e o soltou para sair dali ou o quebraria por inteiro.

Victoriano pegou seu lanche e deixou o dinheiro na mão do homem e saiu caminhando, Benigno arrumou sua roupa e disse mesmo sabendo que ele poderia voltar e acabar com sua raça. 

— Deveria me agradecer por deixar aquela vagabunda pra você! - ele parou no mesmo momento. - Inês sempre foi uma qualquer e foi muito fácil estar entre suas pernas ainda mais para te afrontar! - sorriu. - E a criança?

Victoriano sentiu seu corpo todo doer com o esforço que fazia para não matá-lo ali mesmo por aquelas palavras mais sabia que era isso que ele queria e não podia dar o gosto a ele. Victória precisava ser preservada até que conseguissem conversar com ela ou Benigno poderia fazer um estrago em sua vida com aquela verdade que tanto tinham guardado. 

— Quando mais devem ter passado ali e ela simplesmente queria jogar o problema nas minhas costas! - seguiu atacando já que ele se quer tinha se virado. - Você é um homem corajoso por seguir casado com uma qualquer!

Victoriano não era de ferro e largou o lanche no chão e voltou a ele como um animal sedendo por sangue e o acertou em cheio no meio da cara o fazendo cambalear para trás com a mão no rosto, mas ele estava ali preparado porque tinha certeza que estar frente a ele e o provocando daquela maneira era certo que ele iria revidar. Benigno era um covarde e iria fazer de sua estadia ali um inferno para aquela família e pensando assim tirou sua arma da cintura e apontou para ele quando Victoriano tornou a avançar nele.

— Aposto que peito de ferro você não tem! - tocou o queixo sentindo o gosto de sangue. - A força eu sei que continua igual! - riu debochado. 

— O que quer? - falou sem medo algum daquela arma. - Diga o que quer porque não vai poder se esconder para o resto da vida atrás de um canivete ou de uma arma!

— Eu quero o que é meu, ou melhor, eu quero destruir o que é teu! - tratou de dizer a verdade.

— Você não vai conseguir o que quer e isso eu te garanto! - afirmou. - Não chegue perto da minha família ou eu acabo com você e eu não ameaço da boca pra fora! - virou pegando o que era seu e saiu dali.

Benigno guardou sua arma e estampou um sorriso no rosto porque estava pronto para tirar a prova já que não tinha nada a perder.

(...)

NA FAZENDA...

A noite não tinha sido das melhores para Inês que mal conseguiu pegar no sono depois do que tinha feito a sua filha, a consciência pesava e ela estava ali no meio da sala esperando que sua menina descesse para que as duas conversassem. Victória não tinha ido para a escola por não ter dormido direito e esperava para sair do quarto para não ver ninguém em casa e ao olhar no relógio que marcava dez da manhã, ela achou que seria uma boa sair mais ao chegar na escada deu de cara com a mãe que provavelmente a esperava. 

Vick respirou fundo e desceu as escadas fazendo barulho para que a mãe a visse e Inês não pensou duas vezes em ir até ela e a abraçar com força.

— Me perdoe minha filha! - falou com a voz embargada já querendo chorar.

Vick a abraçou com o coração acelerado e fechou os olhos sentindo a mãe colada a seu corpo. 

— Eu jamais voltarei a levantar a mão para você. - a soltou e tocou seu rosto. - Você é o amor da minha vida e eu só fiquei nervosa!

— Precisa me dizer o que esse homem representa na sua vida ou eu irei descobrir sozinha! - falou com certeza. 

Inês sabia que se não conversasse com ela iria acontecer daquele modo e ela não queria dar munição a Benigno para estragar a sua família e ela possivelmente ter o ódio de sua menina.

— Eu vou te contar tudo e espero que não me julgue! - respirou fundo. - Vem quero te levar a um lugar e seu pai vai nos encontrar lá! - segurou a mão dela. 

Vick a seguiu e as duas montaram em seus cavalos e dali se foi depois que Inês mandou uma mensagem para o seu amor as encontrar, ela tinha o coração acelerado e muito medo de perder o amor de sua menina mais era à hora da verdade e não iria permitir que Benigno destruísse sua família. Quando chegaram a gruta que sempre ia com Victoriano em sua adolescendo para beber ambas desceram do cavalo e os amarraram em uma arvore, a vista dali era maravilhosa e ela ficou encantada já que não conhecia o lugar. 

— Que lindo mamãe! - sorriu. 

— Aqui vinhamos eu, seu pai e sua madrinha Cristina para beber! - riu. - Fingíamos que íamos para a escola e passávamos horas aqui rindo e conversando! - as memórias inundavam sua mente. - Cristina era sempre a primeira a ficar ruim. 

Elas riram juntas e Inês sentou na pedra para admirar melhor e Vick sentou um pouco mais embaixo deitando sua cabeça nas pernas dela que a acarinhou. 

— O que vai me contar tem a ver com vocês não falarem mais com o meu avô? - perguntou sem sair da posição. 

— Sim e confesso que não estou preparada para sua reação! - respirou fundo. - Quando seu pai chegar te contaremos juntos!

Vick mordeu o lábio e sentiu medo e uma enorme vontade de chorar mais esperaria o pai para que pudessem juntos conversar!


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