Por você - IyV escrita por Débora Silva


Capítulo 27
27


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente já lavaram as mãos? Segundamente e não menos importante me desculpem a demora mais assim como o rio tem sua corrente, eu tenho um lago parado as vezes e não me sai nada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Meus amores, eu sei que demorei muito mais quem é vivo sempre aparece e eu espero ter o perdão de vocês com esse capitulo! Um beijo e fiquem em casa em!!!



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— Tudo bem, vamos tentar descansar um pouco por hoje e amanhã voltamos a falar nesse assunto!

Inês apenas assentiu com a cabeça, estava sentindo o peso de suas ações na alma e eles deitaram, não dormiram, mas ficaram ali abraçados um ao outro pensando em como resolver aquela situação que era mais complicada do que parecia!

(...)

AMANHECEU…

Frederico chegou cedo a sua casa para pegar o filho e levar para a escola, tocou a campainha como se fosse um estranho e foi atendido pela empregada que sorriu dando passagem a ele e avisando que os dois estavam na mesa tomando café, ele agradeceu e se direcionou até lá. Quando seus olhos encontraram com os de Cristina, ela se iluminou por completo por vê-lo ali, não tinha dormido quase nada na noite anterior por sentir falta dele a seu lado e ele se fez de indiferente beijando apenas o filho nos cabelos.

— Bom dia, Cristina! - sentou na cadeira.

Ela sentiu que um buraco se formou debaixo dos seus pés com aquela frieza dele e somente assim entendeu que era realmente sério a sua saída de casa.

— Bom dia! - a voz saiu fraca.

— Papai, primeira vez que dorme fora de casa! - Carlos o questionou por nunca vê-lo dormir fora de casa.

Ele olhou para Cristina para ver se ela iria se manifestar mais ela ficou calada esperando que ele falasse do divórcio, o corpo tremeu por inteiro naquele momento.

— Se já terminou podemos ir conversando no carro! - falou gentilmente com um sorriso no rosto.

— Eu só vou escovar os dentes e pegar minha mochila que podemos ir! - sorriu largamente.

Frederico confirmou com a cabeça e ele saiu correndo para fazer o que era necessário e Frederico se serviu de café sentindo o olhar de Cristina sobre ele. Ela queria dizer tantas coisas mais nem sabia por onde começar e naquele momento apenas segurou a mão dele que estava repousada sobre a mesa tendo seu olhar sobre ela.

— Não fale nada com ele até que possamos conversar! - a voz saiu trêmula.

— Acho que não temos nada mais para conversar! - seguiu firme em seu teatro.

— Frederico, você não pode simplesmente me deixar assim! - a voz era completo desespero. - Você é meu marido!

— Eu disse para você que iria me cansar um dia e sabe as condições para mim voltar para casa!

Ela bateu as duas mãos na mesa ficando de pé e ele percebeu o quanto ela estava desesperada e para ele isso era sinal de que iria ceder dessa vez e ele tinha que agradecer Victoriano por aquela ideia. Cristina passou a mão no rosto e a outra repousou na cintura sentindo a cabeça doer com aquele assunto e logo o olhou.

— Já vivemos bem há tanto tempo juntos, porque diabos tanto quer se casar? - o peito subia e descia com ela querendo chorar.

Frederico ficou de pé e a encarou.

— Vai voltar com aquele velho discurso que somente mulher tem esse sonho? - perguntou antes de responder a pergunta dela.

— É a verdade! - a voz quase não saiu.

— Não é! - foi firme. - Eu já falei pra você que eu quero ter o prazer de te ver entrar pelas portas da igreja e sentir meu corpo todo tremer ao te ver ali linda caminhar na minha direção, eu quero no meio do dia olhar pra mim mão e segurar a minha aliança e sorri como Victoriano faz, como José faz ao se lembrar de como é bom estar casado! - falou com o coração acelerado.

— Mas nos já vivemos tudo isso! - se deixou chorar.

Ele sentiu uma imensa vontade de ir até ela e a agarrar de encontro a seu corpo e beijá-la com loucura, mas precisava ser forte porque não era somente ela que tinha vontades ali dentro daquele casamento. Frederico fazia tudo por ela e a única coisa que ele queria ela não queria dar a ele, então seguiria com seu jogo.

— Mas eu quero me casar e somente assim volto para casa! - caminhou para sair da presença dela.

— Você tem outra e está me dando essa desculpa pra ser mais fácil o divórcio! - acusou.

— Até mais Cristina! - a ignorou e encontrou o filho descendo as escadas.

Os dois saíram e ela sentou na cadeira deixando as lágrimas rolarem por seu rosto com mais força sabendo que dessa fez ou ela fazia o que ele queria ou seu casamento estaria acabado, mas ela não queria casar, não queria estragar a união de ambos com o casamento. Por mais que eles já vivessem como se estivesse casado, ali não tinha uma aliança ou um papel assinado que muitas das vezes destruía o relacionamento.

Cristina tinha crescido vendo seus parentes se casarem e depois se destruírem com o tempo e não queria que isso acontecesse com o seu e por isso se pegava tanto achando que aquele papel era o problema e destruiria tudo. Ela ficou ali por mais um tempo com seus pensamentos e logo voltou para o quarto, não iria para canto nenhum enquanto não resolvesse os conflitos dentro de si.

Enquanto isso no carro Frederico tratava de explicar ao filho o que estava fazendo para que ele não sofresse sem precisão, amava seu filho e não o queria sendo apontado por ninguém como os pais que iriam se divorciar.

— E se ela não aceitar? - era bem maduro para sua idade.

— Aí eu estou ferrado e vou matar o seu padrinho! - riu nervoso. - Sua mãe é tudo que mais amo além de você e eu não queria fazer isso, mas eu quero casar!

— Você é o único que ouço dizer isso e olha que eu já pesquisei na internet pra ver se achava outro caso igual! - zombou.

Frederico soltou uma gargalhada.

— Eu posso parecer um bruto mais eu quero tudo que tenho direito com a mulher que mais amo nessa vida! - suspirou.

— Eu vou te ajudar no que posso mais sem parecer que sei do seu plano! - falou decidido.

— Por isso papai tem tanto orgulho de você! - sorriu parando o carro frente a escola e o olhou. - Eu te amo meu filho e não se preocupe que vou laçar sua mãe nem que seja a força!

Carlos Manoel o abraçou forte e pediu a bênção para ele e saiu do carro entrando direto para a escola e Frederico seguiu para o trabalho consciente de que tudo iria dar certo para ele e seus sonhos.

(…)

Victoriano mesmo querendo ficar em casa teve que sair cedo para resolver umas coisas de seu negócio com Frederico e isso lhe rendeu umas boas horas. Quando se deu conta já estava morrendo de fome e achou melhor comer algo na cafeteria que tinha ali perto e se encaminhou rapidamente a ela, queria saber de seu amor e como tinha sido falar com Victória depois do que tinha se passado mais ela não atendeu o telefone.

Ele fez seu pedido e esperou enquanto já era servido de café, estava distraído e só se deu conta de que era observado quando reconheceu aquele maldito sorriso. Benigno que estava ali para tomar um café adorou tê-lo reencontrado e sem cerimônia se aproximou.

— Veja só se não é o machão do Victoriano! - a voz continha puro deboche.


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