Agridoce escrita por Iili cullen


Capítulo 20
Odeio te amar!


Notas iniciais do capítulo

Obrigada as leitoras que comentaram! Mais um capítulo pra vcs! Agradecimento a leitora Nswan que teve uma grande participação na ideia do capítulo! Obrigada! Boa leitura...



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No capítulo anterior...


—Não quis ser grosseira! Ela disse.


—Tudo bem, eu que não consigo lidar com a sua rejeição! Acho que nunca vou me perdoar por ter sido tão idiota!


—Você vai superar! Acredite! Ela disse rindo e entrou em seu carro sem nem me dar tchau.


Fiquei ali, olhando aquela mulher maravilhosa que perdi, tão segura de si, acho que nunca mais terei outra chance com ela...

Pov Bella.

Desde o jantar na casa do Edward nos não nos falávamos, hoje os Cullens estavam fazendo uma visita ao vinhedo do meu pai, Edward apesar de não ser muito bem vindo pelo meu pai estava junto, dessa vez graças a Deus Riley me acompanhou, não que os Cullens me intimidassem mas eu não me sentia confortável.

—Vocês tem um belo vinhedo, e a propriedade é muito linda! Disse Carliste.

—São muito anos de dedicação, já vem a gerações na família Swan!meu pai disse orgulhoso.

—Realmente encantador! Disse Esme.


—Quem sabe a Sophie ou algum dos outros filhos que a Bella vai ter queiram tocar isso aqui! Meu pai disse.


—Vovô eu quero ser médica igual mamãe não fazendeira! Disse Sophie fazendo todos riem.


—Pelo jeito ainda vai nascer o netinho que vai querer tocar tudo isso! Meu pai disse rindo.

Riley me olhou sorrindo na mesma hora, eu sabia que ele queria um filho logo mas eu não tinha certeza se estava pronta pra ser mãe novamente,  não estava nos meus planos imediatos.

Continuamos nossa caminhada e quando chegamos perto da cachoeira senti o olhar do Edward em mim, é claro que ele se lembrava das vezes que viemos aqui namorar, dos beijos que trocamos.

Não consegui evitar o olhar dele e quando nos encaramos senti minhas bochechas queimando, não ouvia mais as conversas paralelas que aconteciam a minha volta.

Ele não sorriu e nem demonstrou aquele ar malicioso de sempre, foi apenas um olhar sério, mas que não passou despercebido por Riley que estava ao meu lado.

—Tudo bem Edward? Perguntou Riley fazendo todo mundo parar de falar ao mesmo tempo.

—Sim, tudo bem, só estava distraído! Disse Edward normalmente.

O clima ficou um tanto quanto estranho, mas pra meu alívio Alice Cullen puxou logo uma conversa incluindo Riley nela, Jasper seu marido também tinha bastante assunto com Riley e isso amenizou o clima.

Mas me pareceu uma eternidade aquela tarde, quando eu e Riley chegamos em casa eu fui pega de surpresa por uma crise de ciúmes dele.

—Olha só, eu não vou mais em lugares com Edward, é demais pra mim ter que ficar vendo os olhares dele pra você! Ele disse muito sério mas ainda calmo.


—Desculpa pela situação, a família dele já vai ir  embora! Eu disse.


—O problema não é a família dele, o problema é que ele! Disse Riley.


—Você sabe que ele está sendo um bom pai, ele não vai trazer problemas, e pare de imaginar coisas!


—Eu não estou imaginando nada, eu vi o jeito que vocês se olharam na cachoeira, eu prefiro nem saber do que se lembraram! Ele disse falando um pouco mais alto.


—Olha Riley, eu não sei que está acontecendo com você, mas é melhor parar antes que me ofenda! Eu disse.


—Não está acontecendo nada comigo Isabella e sim você! Olha eu vou tomar meu banho e descansar antes que eu realmente fale algo sem pensar.

Ele saiu batendo a porta e aquela noite ele dormiu ma sala, mas na semana seguinte o assunto foi esquecido e voltamos a nossa rotina normal.

Riley está em um curso de especialização esse fim de semana, eu entendo que é em prol da carreira dele mas tenho me sentindo tão sozinha, como diria minha vó, mente vazia...oficina do diabo! E Edward anda povoando meus pensamentos mais do que eu gostaria, ele e Sophie vivem grudados, não tem mais dia certo pra se verem, praticamente todos os dias ele busca ela na aula e passam um tempo juntos, eu não posso  privar mais eles disso, eles são tão fofos juntos.

Hoje eu estava de folga, já eram 19h e Edward não tinha trazido Sophie, ela tinha me pedido pra fazer lasanha então eu estava esperando ela pra jantarmos juntas.

Quando a campainha tocou eu já sabia que era ela.


—Oi filha! Eu disse abrindo a porta.


—Oi mãe! disse ela pulando em meu colo.


—Está entregue então! disse Edward.


—Aiiii pai janta comigo? Olha o cheirinho da lasanha da mamãe! disse Sophie me deixando totalmente sem graça.


—O papai tem que ir! disse Edward.


—Não tem não! Você disse que ia dormir cedo! disse Sophie me irritando profundamente com a insistência.

O silêncio ficou constrangedor.

—Deixa mamãe! Por favor a lasanha é grandona! Disse ela me desarmando com sua generosidade sempre.

—Tudo bem! Pode entrar Edward! Eu disse e ele sorriu.


—Uma pena o tio Riley não ta aqui, ele também adora a lasanha da mamãe! Disse Sophie assim que sentamos na mesa.


—Amanhã ele está de volta! Eu disse.


Ficamos em silêncio por alguns minutos até que servidos começamos a comer.

—Hum, realmente uma delícia! Disse Edward.


—Obrigado!


—Mamãe eu quero tomatinhos também!


—Já coloco pra você! Eu disse colocando no prato dela os tomatinhos cereja que ela adora.

—Você quer beber algo Edward? Perguntei me dando conta que eu estava tomando vinho e ele nada.


—Vou tomar suco com a Sophie! Depois tenho que dirigir! Disse ele.


—Certo!

 
—Mãe conta pro meu pai que eu to dormindo no meu quarto igual mocinha! Disse Sophie toda orgulhosa do seu novo feito.


—Sim, agora ela dorme na cama dela a noite toda! Eu disse.


—Que ótimo filha! Disse Edward sorrindo.


—Mas quando eu durmo na casa do papai eu durmo coladinha com ele! Porque ele não tem marida! Disse Sophie nos fazendo rir.

—Esposa filha, não marida! Eu disse pra ela.


—Mas meu pai não precisa de esposa, ele tem eu pra cuidar dele! Ela disse se mostrando ciumenta.


—Mas alguma hora o papai vai ter você vai ser boazinha com ela! Disse tentando não me incomodar com a ideia.


—Mas por enquanto somos só eu e ela é filha! Disse Edward.


—Melhor! Você podia ser o marido da minha mãe e o tio Riley fica na sala! Ele dormiu no sofá um dia! Disse Sophie me fazendo corar até a raiz dos cabelos.


—Sophie! Isso não é coisa de se falar! Eu disse e ela ficou quieta o resto do jantar.

O pouco tempo que o Edward estava ali estava me sufocando, o perfume dele era o mesmo ainda, eu não via a hora de colocar ele porta a fora.

Quando finalmente ele resolveu ir embora eu respirei aliviada.

Eu e Sophie acompanhamos ele até a porta.


—Pai você não pode posar comigo? Perguntou Sophie me deixando profundamente irritada.

—Sophie seu pai tem a casa dele! Eu disse.


—Isso filha! O ursinho que você deixou lá na minha cama vai chorar se eu ficar! Disse Edward e Sophie não se convenceu.


—Mãe, deixa por favor! Pediu ela novamente.

—Chega! Eu disse não! Vai pro seu quarto agora! Falei firme e ela correu pra dentro de casa chorando.


—Calma, ela não entende! Tem que ter mais paciencia com ela! Edward disse me deixando mais estressada ainda.


—Eu tenho muita paciência sim, não venha me ensinar a educar minha filha! Eu disse.


—Nossa filha! Ele me corrigiu.


—Você chegou ontem em nossa vida, não vai achando que é tão fácil educar uma criança! Eu disse.


—Você escondeu ela de mim! Ele me acusou.

—Eu não quero ficar discutindo com você Edward! Eu disse tentando fechar a porta.


—Mas eu quero! Olha aqui Isabella Swan, eu sei que fui um idiota mas você também errou! Ele disse segurando a porta.


—Mas que inferno Edward, você voltou pra que hein? Me atormentar? Eu disse.


—Eu voltei porque eu te amo! Te amo demais Isabella, mas parece que nunca serei digno do seu amor e seu perdão! Ele disse com os olhos marejados.


—Vai embora Edward! Eu disse antes que eu desabasse ali no corredor.


—Você se acha tão dona razão mas não tem coragem de assumir o que sente! Ele disse.


—Você não sabe nada sobre o que eu sinto! Eu disse quase aos gritos.


—Eu sei que você vai afundar sua vida nesse casamento chato com um cara que você diz que ama mas que ma verdade você ama o fato de ele ser perfeito, sem risco sem percas não é? Isso não é amor! Isso é comodidade! Ele disse.


—Cala sua boca Edward! O que você entende de amor? Perguntei não segurando mais o choro.


—Eu entendo o mesmo que você! Amo minha família, minha filha e amo você! Simples assim, mas pra você tem ser diplomado em bom comportamento pra saber o que é amor? Para Isabella, eu era um rapaz com pouco juízo e muitos hormônios você não pode me condenar pra sempre por ter feito merda! Ele disse.


—Eu era uma idiota que se apaixonou, uma idiota que acreditou em você! E você me deu um belo pé na bunda lembra? Eu disse.


—Eu lembro e já te pedi mais de mil perdões! Mas eu não posso mudar o que eu fiz, mas por um erro você me condenou pra sempre como o pior dos homens!

Eu já chorava sem controle, tudo parecia indo bem e com apenas uma visita Edward desestabiliza toda minha vida.


—Bella eu vou te pedir mais vez! Por favor dê uma chance a nós dois? Eu sinto que existe algo entre nós ainda!  Eu te imploro se é isso que você precisa! Ele disse se ajoelhando na minha frente.


—Vai embora Edward! Eu não vou deixar você bagunçar minha vida novamente! Eu disse antes que eu cedesse a ele, antes que eu perdesse o juízo por causa desse homem.


—É sua palavra final? Você não vai se permitir nem tentar? Ele disse se levantando.


—Sim! Some da minha vida por favor! Me deixa ser feliz!  Eu disse soluçando, eu não podia ser a mesma bobinha de anos atrás, ele tinha partido meu coração uma vez, seria muita burrice entra-lo de bandeija pra ele novamente.


—Ok, eu não vou mais falar nem uma palavra sobre isso Isabella! Vou seguir minha vida como você ta fazendo! Ele disse segurando meu queixo me fazendo olhar pra ele.


Por alguns segundos nossos olhares se focaram um no outro, eu vacilei, eu tive dúvidas se estava certa quando a minha decisão, mas eu não podia cometer a loucura de sair um relacionamento estável pra me jogar de cabeça numa paixão adolescente que me machucou tanto.


—Eu queria te beijar agora! Ele disse tão próximo que eu podia sentir seu hálito quente, eu nada disse, apenas neguei com a cabeça me afastando dele.

 
—O pior de tudo é que eu sinto que você também quer,  boa noite Isabella! Dra Isabella Swan! Ele disse saindo apressado sem olhar pra trás.

Fiquei alguns segundos me recuperando daquela pouca proximidade, a quanto tempo eu não sentia tantas borboletas no meu estômago? Odiei cada centímetro do meu corpo que reagia a ele tão facilmente, sentia minhas bochechas coradas e meu coração descompassado, era como se aquela Isabella de 5 anos atrás estivesse ali na porta.

—Odeio te amar! Eu disse admitindo pra mim mesma aquilo que eu negava sempre, eu precisava ver Sophie, acabei brigando com ela por sua inconveniência não levando em conta que ela é só uma criança.


Entrei fechando a porta com força, só então percebi que caia uma forte chuva, fui até o quarto de Sophie pra ver se ela estava dormindo mas ela estava acordada e bem disposta a discutir.


—Eu quero meu pai! Ela começou a chorar.


—Amanhã você fala com ele, agora vamos dormir! Eu disse abraçando ela.

—Me desculpa por gritar com você, mas tem coisas que você não entende! Seu pai não pode dormir aqui!


—Eu só quero meu pai, você brigou com ele! Ela disse brava.


—Não brigamos, adultos as vezes precisam discutir algumas coisas! Agora vai dormir que amanhã você fala com seu pai.


Eu ainda estava me virando na cama quando Sophie acordou chorando assustada, ela estava  tremendo e com muito medo, fiz uma chá e dei pra ela se acalmar, ela estava sonolenta e não falava coisa com coisa, foi difícil acalmar ela.

Tentei fechar os olhos pra finalmente dormir quando meu celular tocou, Eram 2:46 da madrugada, me assustei mas quando vi que era do hospital logo imaginei que seria alguém chamando Riley, pois eu só trabalhava durante o dia.

—Alô! Eu falei assim que atendi.


—Oi Isabella, aqui é a Victória, desculpa te acordar essa hora mas não conhecia nem um outro parente dele pra ligar, sei que ele está sozinho aqui na Itália!

A medida que ela ia falando meu coração ia dando saltos.


—O que aconteceu? Perguntei me levantando, o nome Edward Cullem saiu da boca dela do outro lado da linha me fazendo


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