Nova Yorque, Março 2014

Pov Edward

Acordei na maior ressaca, não lembrava bem como havia voltado pra casa, fato é que esta nu, com uma loira cheia de curvas e enrolada em mim, levantei bem devagar olhando merda geral que estava meu quarto, garrafas de bebida, a camisinha usada jogada no chão me deu um certo alívio, não costumo beber tanto, mas ontem passei da conta, estávamos comemorando nosso projeto ter sido escolhido pro um famoso vinhedo na Toscana.

Então lá iríamos eu e Emment meu colega de faculdade, além de ser nosso primeiro projeto oficial, também seria no TCC, faltavam apenas 3 meses pra nossa formatura, essa viagem seria de certa forma uma comemoração.

Foram anos dedicados a faculdade, mas claro que em meio a isso tivemos muita curtição, pegávamos geral, afinal quem não queria uma casquinha de um chefe da fraternidade.

As calouras faziam fila e as veteranas estavam sempre lá, prontas pra um boa noite de sexo quente.

Emment já era mais romântico, hora ou outra se apaixonava, arrastava correntes por alguns meses, mas depois voltava pra farra, afinal não é sempre que se tem 24 anos e muita disposição, temos que aproveitar.

Não que eu não pense em um dia, mas muito distante, talvez me casar e tudo mais, mas por enquanto isso não está nos meus planos, pra desespero dos meus pais que vivem me dando sermão.

Da última vez que minha mãe veio ao meu apartamento não foi muito agradável a conversa, primeiro porque tinha uma moça nua no sofá e outra no quarto comigo, a noite foi doida, e dona Esme discursou pra nós três na sala, como se aquelas ideias dela fossem entrar na cabeça daquelas duas taradinhas.

Depois de dispensar a loira que me disse se chamar Irina, eu fui tomar um bom banho e arrumar minhas malas.

–Itália ai vamos nós! Falei comigo mesmo.

No outro dia...

–Pegou tudo mesmo Edward? Perguntou Emment se referindo ao nosso projeto.

–Claro! Ta tudo certo, vamos chegar lá e botar o projeto em pratica! Eu disse animado.

–E vê se se comporta Cullen, esse povo de cidade pequena é muito tradicional, não vai comer as mocinhas tudo! Disse Emment rindo.

–Vai depender delas Emment! Se elas quiserem o Cullen aqui não vai negar! Eu disse.

–Já vi que vamos voltar corridos da Itália! Cara nada de mulher casada ta, a ultima deu o maior trabalho! Disse Emment se referindo a Tanya, uma professora da faculdade, que mesmo sendo casada não se importava em rebolar bem gostoso no meu pau no banheiro dos professores.

–Ela já é caso passado! Eu digo pois desde de que o marido descobriu e passou a me perseguir, não me arrisquei mais, pois se de tem uma coisa perigosa é o corno.

–Agora me deixa dormir Emment, preciso me recuperar do final de semana! Eu disse me ajeitando no acento do avião.

Enquanto isso...

Toscana

Pov Bella

Tirei meu vestido branco todo de broderi do armário, o cheiro de guardado irritou meu nariz, sorri ao olhar pra ele, desde que tenho 13 anos eu uso ele em todas as festas da colheita, que acontece esse final de semana aqui da fazendo do meu pai, o vinhedo vem de geração em geração, um negócio de família.

Meus pais não tiveram um filho homem pra der o sucessor e eu tão pouco tenho vontade de tocar p negocio da família, desde pequena meu sonho sempre foi ser médica e pro meu alívio meus pais me entenderam e me apoiam nessa decisão.

Eu sou um pessoa de sorte, tenho uma família maravilhosa e uma vida muito confortável, estou no primeiro ano da faculdade de medicina e minha vida tem se resumido a estudar e estudar.

Tive alguns namoricos, o mais sério foi Mike Newton, meu amigo de infância, bom, não posso disse que foi um grande amor pois a amizade sempre foi mais forte, mas foi bem interessante namorar, exceto por um episódio pra lá de estranho que culminou no fim do nosso namoro.

Agora eu acho engraçado, mas na época foi frustrante, eu e Mike namorávamos a meses e estávamos com os hormônios em ebulição, então em uma noite tivemos uma experiência bem estranha, eu estava tensa e ele mais ainda, não conseguimos colocar a camisinha porque ele simplesmente brochou, então foi impossível concluir o ato com aquela coisa mole, na época fiquei extremamente chateada, achando que eu também era culpada, mas depois de uma longa conversa com Mike cheguei a conclusão que o problema era ele não se sentir atraído por mim, confessou ser gay, depois disso terminamos e ele deve ter se encontrado sexualmente por ai, mas continuamos amigos.

Eu depois desse episódio não namorei mais ninguém, um ficante ou outro por ai, mas nem um homem despertou desejo novamente, então virgem permaneci, sem contar a ninguém é claro, não queria ser famosa entre as minhas colegas por ainda ter um hímen.

–Filha a Jéssica esta te esperando pra irem pra aula! Gritou minha mãe no corredor.

–Já vou! Respondi pegando minha mochila e o vestido pra deixar na lavanderia.

Desci as escadas apressada e atrasada como sempre.

–Vamos lá Bella!!! Resmungou Jéssica.

–Bom dia pra você também! Eu disse rindo pois Jéssica era muito mal humorada.

Ela era filha de um dos gerentes do negócio do meu pai, morava na fazendo também, no anexo onde moravam os funcionários.

–Se cuidem meninas! Disse me mãe nos dando aquele beijo barulhento que era marca registrada dela.

Passamos na lavanderia pra deixar meu vestido e seguimos pra aula, o trajeto levava uns 20 minutos de carro.

–Bella você ta sabendo dos dois americanos que estão chegando pra montar aquela máquina nova pra processar o vinho?

–Ouvi meu pai comentando! Porque?

–Eles vão ficar no alojamento perto da minha casa! Disse ela maliciosa.

–Sossega Jéssica! Eu disse rindo.

–Bella você anda muito chata, tem sair mais pra pegar uns gatos! Mas gato macho ta! Disse rindo pois ela era a única que sabia da minha desastrosa experiência.

–Não fala desse assunto! Eu disse rindo.

–Vamos dar um volta no sábado! Tenho uma festa legal pra irmos.

–Não garanto! Eu respondi pois não estava muito animada pra encontrar um monte de gente bêbada e fumando como na última festa que fui.

–Freiaaaaaa!!!! Gritou jéssica quando um carro atravessou o cruzamento sem respeitar preferencial.

Freei bruscamente e o carro passou por nos como se estivesse certo, meti a mão na buzina e ele parou.

–Filho da puta! Falei sem pensar

Achei que iria ver de estava tudo bem, mas o filho da puta colocou a mão pra fora e me deu o dedo meio.

Não vi o motorista porque o carro estava indo ma direção contrária, apenas vi eram duas pessoas.

Sai cantando pneu, meu dia já tinha começado mal.