Agridoce escrita por Iili cullen


Capítulo 12
Dejavu


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!! São. 01:42 da madruga e eu postando pra vcs! Hahahah merece comentários né? Bom, essa semana postei todos os dias, então provavelmente só volto na quarta-feira!



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Pov Bella


Eu precisava de ar puro, não que o hospital fosse o melhor lugar pra espairecer a cabeça, mas ficar com a mente ocupada estava me ajudando a não pensar nele, eu iria evitar ir a casa de Riley essa semana e se Deus quiser até lá Edward Cullen já foi embora.

Olhei a foto da minha pequena Sophie na minha mesa, meu anjo, eu sempre disse a ela que o papai estava viajando muito longe e ela apesar de ficar triste não me perguntava mais.
As vezes tenho minhas dúvidas de foi a coisa certa a fazer, mas o que mais eu poderia fazer? Se Edward não estava pronto pra ter um namoro sério quem dirá um filho! Tenho certeza que ele iria surtar e eu não precisava de mais dor.

Mas com ele aqui agora impossível não ter medo que ele descubra, mas isso não vai acontecer, respirei fundo pegando o celular pra ligar pra casa, queria ouvir a voz da minha pequena, eu não gostava de dormir longe dela mas vezes ficava na casa do Riley, eu não me sentia a vontade com meus pais pra levar ele pra dormir comigo lá em casa, apesar de meus pais já terem convidado ele algumas vezes pra ficar, mas ele sempre recusou educadamente pois sabia que eu ficava um pouco sem graça.

Pensando nisso eu teria de desmarcar meu jantar com ele hoje, estava fora de cogitação pra mim ficar no mesmo ambiente que Edward Cullen, mas antes preciso falar com minha princesa.
Eu já estava ligando pra casa quando a porta do consultório foi aberta sem nem uma batida pra avisar, o susto foi grande mas meu cérebro agiu colocando a foto de Sophie na gaveta.
Era ele! Edward Cullen!
Levantei imediatamente da cadeira, quem esse idiota pensa que é, ele entrou passando a chave na porta e colocando ela no bolso.
Esse idiota vai ter que ouvir umas verdades pra deixar de ser tão arrogante.


Pov Edward

Depois de passar despercebido pelas recepcionistas não foi difícil achar a sala dela, eu tinha me informado lá em baixo e elas me falaram que ela voltaria a atender em meia hora, então se eu estiver com sorte eu consigo falar com ela.
Entrei na sala e lá estava ela, tranquei a porta e guardei a chave, eu precisava falar com ela sem que ela fugisse.
Ela levantou com expressão indignada.


—O que? O que fazer aqui? Você é maluco! Disse ela alterada.


—Eu quero só falar com você, será que pode me ouvir um minuto? Pedi  ela sentou na mesa me indicando a cadeira da frente pra eu sentar.

Ela parecia bem diferente, respirou fundo com um sorriso debochado, não sabia se era nervosismo ou indiferença.


—Edward Cullen, diga logo e saia do meu consultório! Caso não tenha notado eu não estou de férias! Ela disse fria.


—Eu queria saber como você está! Te pedir desculpas por ter sido tão idiota com você! Eu disse sincero e ela riu debochada.


—Ok! Era só isso? Você já disse agora pode ir! Disse ela me indicando a porta com a mão.


—Por favor olha pra mim quando fala comigo! Eu preciso tanto conversar com você! Pedi.


Ela me olhou nos olhos e acho que não foi uma boa ideia esse pedido, os olhos cor de chocolate sempre tão doces hoje simplesmente me transmitiam raiva.


—O que você quer exatamente? Acha que pode foder com a minha vida, partir meu coração e pedir desculpas  como se estivesse tropeçado no meu pé? Você é patético!

—Eu sei que fui idiota! Mas me escuta, eu nunca te esqueci, eu era imaturo demais pra perceber meus sentimentos! Eu disse.

—Então agora que você cansou do rodízio de mulheres na sua cama, você voltou pra me pedir perdão e sermos felizes pra sempre? Perguntou ela debochada e eu senti meu rosto corar, era realmente patético o que eu estava fazendo.

—Desculpa! Eu só pensei que, bom, talvez nos teríamos uma chance de fazer diferente! Eu disse.

—Pensou errado Edward Cullen! Aquele menininha provinciana de sonhos ridículos morreu lá atrás! Eu não acredito em nada que saia da sua boca! Ela disse e seus olhos agora estavam brilhando e quase deixando escapar uma lágrima.


—Eu só disse tudo aquilo porque não teria coragem de terminar se não te afastasse de vez de mim! Eu disse


—Sai daqui! Vai pro inferno, porque você não procura Victória? Ruiva peituda! Aposto que ela está com saudade do seu pau na garganta dela! Disse ela e eu me assustei, nem lembrava mais da tal ruiva.


—Eu nem lembro dela! Bella você que não me sai da cabeça! Eu disse tentando me  justificar.

—Você é nojento Edward! Me enjoa o estomago, eu me arrependo até o último fio de cabelo de ter me envolvido com você! Disse ela com raiva.


—Você não me achava tão nojento quando fugia pra minha cama naquele alojamento! Eu disse sem pensar e me arrependi imediatamente, que idiota que sou.


—Desculpa eu não quis dizer ! Nem terminei a frase e mão dela estalou meu rosto, ardeu, que mão pesada.


—Eu era uma garota boba e você se
 aproveitou disso, não fale como se eu fosse uma das vagabundas vão atrás de você! Ela disse levantando e tentando abrir a porta.


—Me da chave agora! Se não vou chamar o seguranças! Ela disse.


Entreguei a chave e ela abriu apontando a saída, eu não iria desistir mas por hoje já estava no limite dela, peguei minha carteira e peguei o pingente que eu tinha guardado, o pequeno lírio branco e coloquei na mão dela.


—Você nunca foi como as outras Isabella! Eu guardei isso pra ter sua lembrança sempre, eu lembro de cada detalhe do que vivemos porque você sabe que foi mais que sexo! não me diz que esqueceu de tudo?


—Esqueci de tudo o que Edward? De você sempre afoito pra tirar minha roupa? Das suas mãos sempre apressadas pra me arrastarem pra cama? Eu cresci ta Edward e agora eu sei o que é realmente ser amada! Ela disse claramente pra me atingir.

Eu estava me sentindo um lixo, será que ela me desprezava tanto assim? Sai de lá pra não chorar na frente dela, porra, eu estava com os olhos ardendo, um aperto no peito, seria isso o amor? Isso que ela sentiu quando eu disse aquelas coisas antes de ir embora?


Pov Bella

Ele saiu da minha sala sem olhar pra traz, um pouco da raiva tinha sido despejada nele, em parte senti um alívio de falar alguns coisas que estavam entaladas na minha garganta a 5  anos, eu achei que cairia no choro outra vez mas não, eu estava mais calma agora do que ontem.
Eu não entendo exatamente o que ele queria mas com certeza boa coisa não deve ser, será que de algum jeito ele sabia de Sophie? A paranóia começou a rolar solta na minha mente, mas ele não teria como saber, respirei tentando não criar mais fantasmas na minha mente, eu não ia permitir que ele entrasse na minha vida pra destruir tudo que eu reconstruí juntando meus cacos, lembrei do momento mais importante da minha vida, nascimento de Sophie.

>>Flash back on

Eu estava com contrações, dor que eu lia nos livros da faculdade ali presente no meu corpo, era como se um caminhão estivesse passando nas minhas costas logo acima das nagedas, a dor aguda se espalhava e ia e voltava fazendo eu me retorcer naquela cama, eu não sabia se iria sobrevier aquela dor, eu quis parto normal mas agora eu estava em dúvida se realmente era o melhor.


—Você é corajosa dona Isabella! Disse o médico sorridente.

Eu não conseguia nem responder, minha mãe segurava minha mão ansiosa e meu pai provavelmente estava gastando o corredor de tanto andar pra lá e pra cá.

—Bom Isabella, eu acho que vamos fazer um cesariana, sua pressão está ficando um pouco alterada e não queremos arriscar sua vida nem da sua filha! Disse ele.


—Faça o que for melhor dr, por favor faça essa dor parar! Pedi desesperada.


—Ela vai ficar bem né ? Perguntou minha mãe ansiosa.


—Vai sim , vai dar tudo certo! Disse ele confiante.


Por mais angustiada que eu tivesse eu não sentia medo, eu tinha uma certeza no meu coração de que minha filha ia nascer forte e saudável.
Senti anestesia nas minhas costas e pronto, toda aquela dor passou e em poucos minutos o médico me entregou toda embrulhadinha em um pano e chorando furiosamente, foi uma explosão de amor dentro de mim, aqueles olhos inchados cheios de amor, o médico colocou ela próxima ao meu seio e eu senti aquela boquinha sugando instintivamente, parecia faminta, do a cena mais linda da minha vida, éramos eu e ela, o mundo podia acabar que não notaríamos.
 
>>flash Back off


Por ela eu faria qualquer coisa, eu não deixaria jamais Edward magoar minha pequena, por isso manter ela longe era o melhor.

Pov Edward.

Voltei a casa do Riley pra buscar minha mãe e voltarmos pro Hotel, eu não sabia mais o que fazer, não tinha mais argumentos pra ir atrás dela, eu estava sendo egoísta , mas estar aqui e reencontrar ela foi sorte demais, o destino me dando um chance ou um castigo.

Entrei na casa e minha mãe e a sr Biers estavam combinando um passeio animadas.

—Boa tarde! Vamos voltar pro hotel mãe? Não vamos abusar da hospitalidade! Eu disse gentil, pois realmente estávamos sendo muito bem recebidos.


—Por mim vocês ficariam aqui mesmo! Disse a sr Bier gentil.


—Obrigada querida! Mas daqui a pouco já vamos mesmo! Ainda temos que comprar umas lembranças pro pessoal, mas no sábado  vamos a festa!


Enquanto as duas conversavam eu pedi licença pra ir no quarto de hospedes que fiquei pegar meu celular da mochila.

Eu estava quase entrando no quarto quando vejo a mãe do Riley dizendo que a Bella estava no telefone pra falar com ele, ele gritou dizendo que atenderia no escritório, então entrei no quarto de hospede e tirei o telefone do gancho, pra  ouvir a conversa, eu estava ficando maluco.

Logo ouvi a voz dela.


—O que houve com seu celular amor? Perguntou ela e eu me mordi de raiva.

—Deve estar sem bateria! Já está com saudades? Perguntou o idiota.


—Sempre! Mas to ligando pra desmarcar o jantar hoje! Tenho que ir pra casa ver a Sophie!disse ela ,quem seria Sophie?


—Tudo bem! Essa semana nossos horários vão ficar complicados, mas no sábado depois da festa, hum, que tal brincar de médico! Disse ele, eu odeio esse cara e pra piorar ouvi uma risada gostosa dela no outro lado da linha.

—Riley Biers se comporte ao telefone!

—Não consigo me comportar com saudades da minha gata! Disse o idiota.

—Hum, prometo compensar essa saudade no sábado! Disse ela com uma voz sexy e divertida, eu estava roxo de raiva e ciúmes.

—Então combinado amor! Se prepara que sábado você não me escapa! Disse ele rindo.


—Nem quero! Disse ela rindo.


—Hum! Ele ficou sem falar nada por alguns segundos.


—Tenho que trabalhar! Bjs! Disse ela desligando rapidamente.

Ai me dei conta que minha mãe tinha entrado no quarto, putz!


—Você estava escutando a conversa do Riley com a noiva? Perguntou ela.


—Não! Eu fui ver se tinha linha ia ligar pra Alice! Menti mesmo sabendo que ela não ia acreditar.


—Você esta bem estranho meu filho! Desde ontem, por favor Edward, não me arrume nem uma confusão, eu percebi seu olho comprido em cima da noiva do Riley! Disse ela falando baixo.

—Mãe, lembra que você me disse que quando a pessoa certa chegasse eu ia saber? Pois então, é ela! Eu disse e minha mãe começou a rir.


—Você bebeu meu filho? Você conheceu a moça ontem, não seja ridículo! Disse ela.


—Não mãe, eu conheci ela a 5 anos quando vim pra Toscana.


—Edward Cullen pare já com essa maluquice, a moça é noiva do Riley e mesmo que você já conheça ela não te da o direito de ser inconveniente! Disse ela.


—Você não ta entendendo, nos tivemos um breve namoro, uma paixão, mas eu fui um idiota, mas agora eu vejo que sempre foi ela a mulher que me completaria.


—Promete que não vai fazer besteira meu filho? Vamos pro Hotel antes que você me arrume confusão!


Voltamos pro hotel e ouvi repentinamente o sermão da minha mãe, pra eu deixar Bella em paz, mas eu simplesmente não conseguia, eu estava me corroendo de ciúmes daquele idiota que ela chama de amor.

Eu sei que dei uma balançada nela, caso contrário ela não teria marcado com ele, ei iria tentar mais uma vez antes de me entregar e aceitar que perdi.


O resto da semana passou se arrastando, mau sai do quarto, hoje era a festa da colheita na fazenda Swan, e eu estava decidido a aparecer por lá, precisava ver ela antes de voltar pra Nova York, seria minha ultima oportunidade.


Minha mãe e a sr Biers tinham ido bem cedo pra festa, cheguei agora dando um longo suspiro antes de entrar naquela porteira, eu não fazia ideia de como seria recebido, talvez Bella nunca tenha contado ao pai o que aconteceu, vou descobrir hoje, preciso ver ela mais uma vez antes de voltar pra Nova York.


Parecia tudo exatamente igual a 5 anos atrás, a mesa farta, muito vinho e algumas pessoas dançando, foi ai que eu a vi,  estava hipnotizado, era como um dejavu, ela dançava dentro daquela tina de madeira com aquele mesmo vestido branco de anos atrás, balançava alegremente o corpo, mas ela não estava sozinha, segurava as duas mãos de uma menininha que aparentava uns 4 ou 5 anos, a menina a chamou de mamãe, então ela se virou e pude ver o rosto da criança, o choque foi grande e entendi toda aquela frieza e todo esforço pra se manter longe de mim, aquela menina era minha filha, nossa filha, eu tinha certeza! Ela era um copia minha quando criança.
Mas como pode? Como ela não me contou nada? Eu estava estranhamente feliz e assustado, eu precisava ver ela de perto, queria olhar nos olhos da menina que agora imaginei se chamar Sophie, nome mencionado pro Bella no telefone, toda minha emoção virou raiva quando vi Riley segurando as mãos dela, ele puxou a menina da tinha a colocando em seu colo, eu precisava falar com Bella, e seria agora, dane-se o Riley! Mas antes que eu chegasse até eles senti um soco tão forte me pegar de surpresa, cai no chão sentindo gosto de sangue na boca.


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Notas finais do capítulo

Bjs e bom feriado!