Filofobia escrita por UfuRagu


Capítulo 8
Capítulo 8




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Andrea foi encarregada de comprar comida pelo último dia do quarto ano da escola. Havia uma maré de batatinhas de todos os sabores possíveis e imagináveis, alcaçuz, e marchmallow. Antes desse dia, De Giorgis nunca pensou sobre disto, mas depois apercebeu que foi um dia repleto de melancolia, com uma atmosfera particular, um atmosfera estática, o ar era parado, tudo era parecido a um sonho daqueles estranhos. O quarto A tive uma hora com o professor De Sanctis. Apenas ele e Gabriele* tentavam não demonstrar a sensação triste que mergulhou no quarto. Eles sorriam, brincavam como se nada fosse...talvez realmente não sentiam já a saudade?

"André, você não podia comprar algo de mais saudável? Quer que eu engorda? Você quer que eu fico solteiro por toda minha vida neh?" Brincou assim o professor, quebrando o silêncio.

"Ah sim? Agora você se lembra de comer só comida saudável? Se esqueceu do donuts fritos que cada dia você leva na escola? Comendo como um porco?" Respondeu a menina, tentando de brincar. Era a primeira vez que ela atreveu fazer piadas com o homem, tive um pouco de medo porque não sabia se o professor pudesse entender que foi tudo uma brincadeira. Andrea falou com um tom estranho, monótono, apático, mas Flavio logo apercebeu as intenções da garotinha e riu-se. Ele tentou regressar a comer, encobrindo os sorrisos que nasciam olhando para Andrea, sem conseguir muito bem. Quem sabe o que o professor estava pensando. Quando a hora acabou, o som da campainha pereceu em absoluto o mais obscuro do que o habitual. A menina fugiu logo ter escutado o som, quase esquecendo de despedir-se.

"Adeus!" Falou De Giorgis com um tom quase decepcionado, virando-se e olhando diretamente nos olhos do professor sentado na sua escrivaninha. Contrariamente ao que ela pudesse imaginar, ele levantou-se e aproximou-se.

"Andrea..." Falou baixo, e fez um grande suspiro um pouco sofredor. Afinal, ele brincava, mas em realidade sentia-se triste e quase perdido pela conclusão deste ciclo, tal como todos os outros.

"Ciao!" Continuou o homem aproximando-se de muito. Ele a olhava da mesma forma que Andrea era acostumada a olhar as pessoas. Flavio estava a imprimir todas as características mais importantes e as expressões do rosto da aluna. Era uma coisa compreensível, no fundo eles nunca reencontraram-se outra vez na vida, isto foi bastante claro. (Efetivamente era assim. Nos primeiros dias de Agosto, ele escreveu no grupo whattsap, informando os alunos que deram-lhe um trabalho em Venezia, muito distante da pequena escola no centro de Roma onde ele tive ensinado por um ano.) Ele continuou a aproximar-se e Andrea não tinha a menor ideia do que este homem queria. Ela sabia só que naquele momento começou a sentir-se uma completa estúpida. Ficou parada, fitando os lábios do professor, isto aconteceu inconscientemente, e quando apercebeu disto, ela ficou rosada num istante. Depois entendeu que ele apenas queria beijar as bochechas, para saudar. Que tonta. Naquele momento De Giorgis sentia-se parecida a um adolescentede que apaixona-se pela professora mais jovem e bonita da escola. Em agosto a rapariga estava em veraneio com Laura e Cláudia, eles compraram dos postais para o professor de desenho geométrico, a docente de italiano, aquela de inglês e...sim uma também para Flavio De Sanctis, que talvez nunca iria a receber. Os estudantes lamentam-se da escola, dos trabalhos de casa, mas no fundo, quando há as férias do verão, um pouco isto ambiente falta-lhes. A exceção dos trabalhos de casa claramente! _________

*Gabriele aqui é um nome masculino.


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