Aos meus vinte anos, quando iniciei meus estudos na graduação, conheci Cole.

Cole era vermelho.

Cole era um jovem intenso quando se tratava sobre paixão. Eu ainda consigo sentir o calor de seu corpo emanar quando dançávamos sobre os lençóis, em que possibilitou minhas descobertas dos desejos mais carnais. Ele transmitia uma energia quase onírica ao encarar seus olhos brilhando sem pudor.

Como fogo, Cole permitia que o mundo queimasse perante nosso olhar, sorrindo galhofeiro ao vislumbrar nossos dedos entrelaçados e misturando nossas gotículas de suor. Seu corpo resplandecia a paixão juvenil e o lado mais esquálido de um pecado iminente. Ele era sinônimo de segurança e ardia nos contextos mais libidinoso.

Aprofundando nossa relação até atingir meu âmago mais profundo, Cole era demais para mim. Envolvia-se demais. Sentia demais. Provocava demais. Desejava demais. E ele me enlaçou em uma corrente de equívocos, confundindo minha mente acerca dos sentimentos que suscitaram em relação a ele. Eu o amava? Ou apenas o queria para satisfazer meus desejos carnais?