Coincidências não existem... será? escrita por Carol McGarrett


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Eu juro que amo o Tony e não faço essas coisas de propósito. Sei que ele é o meu principal alvo quando se trata de levar a pior, mas não é aquela pior, pior... ele procura por isso!
Bem, boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774316/chapter/2

— O que tem pra mim, Ducky?

— Eu quem te pergunto, Jethro. São verdadeiros os boatos sobre a filha do Comandante?

— Até onde você ouviu?

— Você sabe, meu amigo. É a garotinha sobrinha da Jennifer? E você sabe o que isso nos leva, não é? Nossa vítima aqui, Comandante Rhodes era cunhado da falecida diretora do NCIS...

— Já pensei nisso, Ducky, não tem ligação, nenhuma.

— Mas a morte dele ocorre justamente próximo ao aniversário de morte de Jenny. Aliás, como você está? São cinco anos, Jethro.

Eu não tinha parado para pensar na proximidade dos fatos. Elizabeth tem cinco anos. O quinto aniversário da morte de Jen é dentro de dois dias. E o Comandante assassinado era cunhado dela. O que significava que conheceria sua irmã, Heather, dentro de pouco. Eram tanto fatos próximos que eu poderia até pensar que coincidências existiam.

— Temos que investigar o que ele fazia, poucos lembram de Jen como diretora, isso não está ligado.

— Você é o investigador aqui. E quanto a garotinha?

— Elizabeth? É parecida com a Jen... as duas tem aquele mesmo olhar mandão...

— Sei... e quando poderei vê-la?

— Está com a Abby.

— Aposto que Abigail está adorando. A pobrezinha ficou arrasada quando Jennifer morreu. Vai ser bom para ela.

— Mas Liz vai embora, assim que localizarmos a mãe dela.

— Se não me engano, chama-se Heather, você está preparado para falar do passado, Jethro? Por que ela vai querer saber, e você nunca tocou no assunto, com ninguém.

— Ela vai querer saber do marido e levar a filha embora, só isso. E eu não tenho nada o que falar sobre a Jen. Tudo o que tinha que ser falado, foi noticiado, há cinco anos atrás.

— Por que você mente para si mesmo, Jethro? A sobrinha dela, que pelo que todos dizem, é uma mini cópia dela, simplesmente apareceu na sua frente hoje. E você vem me dizer que nada disso pode ter afetar? Você e Jenny tinham coisas inacabadas. Coisas que nunca foram ditas ou explicadas...

— Não. Irá. Me. Afetar! A garota irá embora assim que Ziva entrevistar a mãe dela. E acabou. Ninguém mais tocará no assunto. Será logo esquecido.

— Então você mandará a pequena Elizabeth para um lar temporário até a chegada da Sra. Rhodes?

Ducky sabia a resposta.

— Não. Vou levá-la para a minha casa. Devo isso á Jenny.

— Deve? Cuidar da menina é uma questão de dever? Só isso? Não tem mais nada em jogo? Se não, então, bem, você também tem que contar a verdade para a irmã, honrar o legado de Jennifer, só assim você colocará um fim em tudo. O NCIS mentiu sobre a morte dela, pelo menos a família deve saber a verdade.

— Até onde ela sabe, ela sabe a verdade. Não há motivos para desenterramos isso.

— Palavra apropriada.

— Como foi que ele morreu? – Mudei de assunto, mas isso não passou despercebido por Ducky.

— Comandante James Rhodes morreu com um único tiro na cabeça. A bala se desfez dentro da cabeça, o que me leva a crer que era munição de ponta oca, mas isso é Abby quem irá explicar melhor. Antes de morrer, como eu disse no meu exame preliminar, ele lutou contra os agressores e achei vestígios de pele sob as unhas. Já mandei para análise. Não tem mais nada por aqui, Jethro. O resto é com vocês. Eu vou preparar o corpo para quando a viúva vier buscar.

— Obrigado Ducky, vou esperar...

— Gibbs! – Abby soou de um dos comunicadores da autópsia. – Preciso de você aqui! Rápido!

— Boa sorte, Jethro. Mais tarde irei fazer uma visita ao esquadrão para conhecer a pequena Elizabeth.  

—----------------

— Gibbs!! Você veio!!

— Você me chamou! – Fui recebido por Abby e um cachorro que tentou me derrubar. – Calma, Ice. Amigo!

O laboratório de Abby estava tomado de coisas espalhadas. Como isso aconteceu em tão pouco tempo, eu não sei dizer, mas deve ter a ver com a presença de uma criança de cinco anos e seu cachorro gigantesco com porte de lobo que é incapaz de ficar quieto.

— AH! Que fofo! Ice também gostou de você! Viu isso Liz?

— Vi o que? – Lizzy saiu da sala que Abby utiliza como escritório para tirar o cachorro do meu pé. Ela já estava com duas maria-chiquinhas nos cabelos, e uma espécie de mini jaleco, que não sabia onde Abby tinha conseguido.

— Ice já gosta do Gibbs!

— Ice gosta de todo mundo, só que nem todo mundo entende que ele é grandão e estabanado!!

Concordei com ela e fiz um carinho entre as orelhas do cachorro, agora ele realmente parecia o melhor cachorro do mundo.

— O que tem pra mim, Abby?

— Liz, o que combinamos?

— Entrando! Tchauzinho Jethro!

— Até, Lizzy. E então?

— Não obtive nenhum resultado da bala que estava alojada na cabeça do pai da Liz. Mas consegui correspondência em uma digital que estava na porta de um dos escritórios. E é de outro oficial da Marinha. Já mandei o endereço para Tony. Mas Gibbs, acho que a coisa é maior do que a você pensa.

— Por que diz isso, Abbs?

— Intuição. Não sei, tudo isso parece uma grande conspiração?

—Abbs, você acima de qualquer um sabe que só trabalhamos com  evidências.

— Eu sei Gibbs. Mas não consigo não pensar nisso. A cena estava limpa demais...

— E os computadores?

— Completamente apagados. Vou tentar ver se resgato algum backup antigo, pra isso eu preciso de ajuda do McGee, mas Tim não quer descer aqui por conta do Ice.

— Vou mandá-lo descer, mesmo com o cachorro no laboratório. Bom trabalho, Abby!

— Última coisinha, Gibbs. Você é quem vai tomar conta dela, né? Por que eu acho que você é o único que pode deixá-la segura! A Jenny iria querer isso.

— Sim, Abbs, sou eu. Vou levá-la para a minha casa, até a mãe dela vir buscá-la.

— Falando na mãe dela. Ela está em uma conferência médica na Alemanha. É uma das palestrantes. Parece que é importante na área médica.

— Como você...

— Liz me contou...

— Vou entrar em contato. Mas pelo visto pode demorar para ela aparecer aqui.

— Eu não me importo de ter uma ajudante por mais alguns dias!

— Estou vendo. Só faltam as botas para ela virar você!

— Eu não sou ruiva, Gibbs. E as botinhas dela são lindas! Adorei os pompons que tem atrás!

Olhamos em direção a porta e vimos Lizzy correndo atrás do seu cachorro. E as botas, agora reparei, realmente tinham pompons que ficavam balançando no ritmo da corrida da garota. Ela estava feliz, mesmo não sabendo de tudo de ruim que estava cercando a sua família.

—--------------

— Atualizações. – Pedi para a equipe assim que entrei na sala.

— Tony foi buscar o Primeiro Oficial McNamara. Parece que ele virá de bom grado. – Ziva me disse.

— Vasculhamos a vida do Comandante Rhodes e não achamos nada de mais. A esposa é quem tem a maior renda, ela é médica e, só para confirmar, é realmente irmã da Diretora Shepard. Heather Rhodes é médica e cirurgiã permanente no Hospital de Bethesda. Administra a ala de neurologia e neurocirurgia. É também autorizada pelas Forças Armadas a atuar em caso de grave crise entre os oficiais.  – McGee disse.

— Nada de errado entre as finanças e telefonemas. Tudo normal, a única coisa que poderia ser motivo de excesso de gasto é a escola de Lizzy. Preferem pagar uma escola particular a deixar que ela frequente a escola pública. – Ziva tomando o controle continuou. – Nenhum número estranho ou ligações suspeitas.

— Acontece, Chefe, que o Pentágono não liberou nenhuma informação sobre em que Rhodes trabalhava. Disseram apenas que era confidencial e que ele tinha pedido uma licença de oito dias para tomar conta da filha, enquanto a esposa participa de uma conferência na Europa. – McGee deu as últimas informações que tinha coletado.

— Conseguiram entrar em contato com a Dra. Rhodes?

— Na verdade ela utiliza o nome de solteira. É Dra. Shepard. E, não. Nada de contato ainda.

Isso não me surpreendia, Jenny sempre foi uma feminista de carteirinha, sua irmã não seria diferente.

— Certo. Continue tentando Ziva.

Neste momento DiNozzo chegou com nosso suspeito. McNamara tinha que se explicar.

—--------

— Não acredito nele, chefe! Em nenhuma palavra do que ele falou! Ele jogou toda a culpa no morto! E ainda sabe de coisas que nem falamos!

— Deixe-o lá mais um tempo, DiNozzo. Isso vai ajudá-lo a esfriar a cabeça.

— Você quis dizer, voltar a respirar propriamente, não é Chefe? Porque aquilo foi uma senhora amassada de cabeça na mesa que você deu! O nariz dele deve ter se partido em dois!

Foi quando notamos uma cena inusitada para nossa rotina. Elizabeth dormia entre as mesas de McGee e Tony, usando o cachorro como travesseiro.

— Desde quando ela esta aqui, Ziva?

— Abby parece que precisa de algo para conseguir acessar o computador do Comandante, assim, ela e McGee foram buscar alguma coisa que não entendi o nome. E deixaram a Lizzy aqui. Tem pouco tempo. Assim que chegou, ela sentou e, depois de alguns minutos lendo aquele livro ali, dormiu. Não quis acordá-la. Já é tarde...

— Não, ela descarregou! Acho que nada nesse mundo acorda essa garota. – Tony disse chegando perto dela e tentando acordá-la para tirá-la daquele chão. Mas sem sucesso, pois ela nem se mexeu.

Dei uma conferida no relógio e notei, para os padrões de uma garota de cinco anos, realmente estava tarde. Já passava das dez da noite. Dispensei os Ziva e Tony e liguei para McGee, dizendo que ele não precisava voltar, o dia estava encerrado.

Abaixei para ficar na altura de Liz e poder pegá-la. Fui surpreendido pelo rosnar possessivo do husky.

— Calma amigo, vai querer que ela durma no chão?

Assim que o cachorro recuou no rosnado, consegui erguê-la e, antes que pudesse ver, Ziva e Tony estavam pegando as coisas dela e levando com eles.

— Tem certeza, Chefe, que quer ficar com ela?

— Tenho sim.

— Desculpa a intromissão, Gibbs, mas isso não tem a ver com quem é a tia dela, não é?

— Não tem, não, Ziva. Já fizemos isso.

— Em circunstâncias diferentes Chefe. E o último foi Carson. Mas ele não ficou com você...

— Precisa de ajuda para arrumar as coisas na sua casa? Eu não tenho nada para fazer... e, bem, eu também me apeguei a ela... – Ziva disse brincando com uma das maria-chiquinhas de Liz.

— Ziva demonstrando carinho por alguém... isso é novo!

— Quieto Tony, vai acordar...

Nem Ziva terminou a frase, Lizzy acordou assustada.

— Calma, Shepard... calma... vou te levar para casa.

— Minha mãe chegou? – Ela me perguntou ainda sonolenta escondendo o rosto.

— Não. Ela ainda não chegou, mas você vai ficar bem!

— E o meu pai?

— Por que você não volta a dormir e amanhã a gente a conversa?

— Tá bom. Amanhã...  ela nem terminou de falar e já ressonava no meu ombro.

Depois de muito tempo eu teria a presença de uma criança em minha casa. Bem, de uma criança e de um cachorro que mais parecia um segurança.

—------------

Na manhã seguinte, depois de muito custo consegui acordar Lizzy e, sem ter um lugar melhor para deixá-la, levei-a de volta ao NCIS, esperando que finalmente conseguíssemos entrar em contato com sua mãe.

Normalmente sou o primeiro a chegar na agência, mas, tinha me esquecido como é demorado para arrumar uma criança. Isso sem falar que Lizzy me fez parecer um assassino da moda – palavras dela - quando recusou umas três peças de roupas que passei para ela. Então, quando cheguei, Ziva e Tony já estavam trabalhando a todo vapor. E Ziva tinha boas notícias.

— Bom dia, Gibbs! Shalom, Liz. – Ela cumprimentou a pequena do mesmo modo que há oito anos cumprimentara a tia. - Consegui entrar em contato com Heather. Ela vai pegar o primeiro voo disponível em Berlim. Mas não vamos nos animar, a Alemanha está tomada de neve. E os aeroportos estão operando de forma lenta.

— Bom, ela já sabe o que aconteceu e tem uma ideia de que a filha está bem. Menos mal.

— Bem, ela perguntou onde a Liz está ficando. Quando falei que era com você, ela pareceu ficar um pouco mais calma...

 Fiquei surpreso ao ouvir isso. Nunca imaginei Jen tendo uma confidente. Mas, talvez, eu não tive tempo para saber muito de sua vida particular. E, hoje, vendo que ela tinha irmã e sobrinha, me vejo pensando no que ela perdeu. No que a irmã e a sobrinha perderam. Teria sido interessante ver o lado tia/irmã da poderosa e fria Diretora.

— Unh... Chefe. Nossa dupla de nerds favorita está no laboratório desde cedo e disseram que tem uma novidade para você. E a Abby pediu que, pelo menos por enquanto, a Liz não fosse pra lá... então... onde a Ferrugem vai ficar?

Quando DiNozzo disse que ela não poderia descer, vi estampado no seu rosto a pergunta que ela faria, mas logo em seguida, ao ouvir o mais novo apelido que Tony tinha lhe dirigido, Lizzy ficou mais vermelha que seu cabelo e foi logo se defendendo.

— Ferrugem? Você tá me chamando daquela coisa que aparece no ferro quando fica exposto ao tempo? Quem te deixou me dar apelidos? Eu não gostei de ser chamada de ferrugem.

— Ei, calma aí, Pimentinha! – Tony decidiu que pegar no pé da menina seria o seu novo passatempo preferido. – Se continuar bravinha assim vai ficar mais vermelha que o seu cabelo.

E foi aí que ela ficou mais furiosa ainda. Se fosse possível.

— Não me chame de pimenta! Eu tenho um nome! – Ela disse batendo o pé no chão.

— Isso ela tem razão, Tony. Ela tem um nome! – Ziva intercedeu, mas por tras escondia um sorriso ao ver a cena a sua frente.

— Mas não te deram um nome apropriado. Cabeça Quente seria melhor! O que você acha desse?

Resolvi que era melhor descer para ver o que Abby e McGee haviam achado. As brincadeiras de Tony estavam longe de terminar e se Liz continuasse a estourar desse jeito, duraria dias. Mal havia apertado o botão para chamar o elevador quando escutei um som estranho, contudo logo tive a explicação.

— Ai. Por que você me chutou, pestinha?

— Para de me colocar apelidos. Ou eu vou te chutar de novo!

— Você não vai continuar com isso, Ma-la-gue-ta!

Outro som, e dessa vez acompanhado da gargalhada de Ziva.

— Você acertou a minha cabeça! Olha aqui... Vê se não me chuta de novo, você tem ideia de quanto custaram esses sapatos. Não, pode parar, ok, Lizzy! Não! Ai! Minha canela!

Essa é a minha garota!

—----------------

— Abby, McGee! O que vocês têm?

— Bom dia, Gibbs! – Abby foi logo pegando o seu Caf-Pow! – A Liz não está vindo não, né? Por que isso aqui é muito ruim pra ela escutar! Falando nela, ela está bem? Dormiu bem? A mãe dela já tá chegando?

— Não, Abbs, a Liz não vai descer, até onde vi, ela estava brigando com o DiNozzo porque ele está inventando apelidos pra ela e sim para as demais perguntas. Agora o que você tem?

— Nada de bom! Não é McGee?

— Olá Chefe! Então, a Abby já te disse que os discos rígidos foram totalmente apagados, né? Como você sabe, nunca se apaga tudo de um computador, sempre ficam arquivos fantasmas, que se você souber acessar...

— Pode conseguir ver o que tinha no PC – Abby continuou – Assim, conseguimos fazer uma mágica e trouxemos os arquivos de volta dos mortos. E tem muitaaaa coisa.

— Primeiramente, o Comandante estava sendo vigiado. Tudo o que ele digitava era logo transmitido para o computador do hacker.

— E não só o que ele digitava. O que ele falava também! O microfone também era alvo desse “grampo”!

— Então vocês estão me falando que as discussões sobre os planos dos grupamentos de SEAL’s foram todas comprometidas?

— Não diria comprometida, Gibbs, pois era o computador que ele usava em casa... Mas pode sim ter vazado alguma coisa sobre isso!

— Mais alguma coisa importante?

— O Comandante vinha recebendo ameaças. De todos os tipos. E incluíam a família dele.

— Ele chegou a reportar alguma delas?

— Não dá pra saber por aqui... mas ele respondeu a uma delas, Chefe.

— Essa daqui. – Abby me mostrou no monitor as palavras de Rhodes. Eram exatamente o que eu esperaria que um SEAL dissesse. – Ele pode até não ter tido medo... mas acabou levando a pior!

— Unh... Chefe... acontece que estas ameaças são de contas distintas, e até onde pudemos olhar, estão localizadas em lados completamente opostos do mundo.

— Essa que ele respondeu veio diretamente do oriente médio, mas ainda não vimos exatamente de onde, está complicado de rastrear, outras vieram da Ásia, Leste Europeu e até mesmo daqui. Ele não era muito querido... – Abby completou o raciocínio.

— Não, não era. E como foram grupos tão distintos, as ameaças ainda podem estar valendo. Se descobrirem mais alguma coisa me avisem!

— Pode deixar!

—-----------

Quando voltei à Sala dos agentes, vi que Tony tinha uma bolsa de gelo na testa, mas não vi nenhum sinal de Elizabeth.

— Quem poderia imaginar que aquela menina tão pequena tivesse uma mira tão boa? – Tony reclamava com Ziva – olha o que ela fez com a minha testa!

— Você realmente está chorando aquele arranhãozinho que você tem aí? Ela nem tem força!

— Mas ela jogou o grampeador em mim! Ela é tão brava quanto a tia!!

— Porque você chamou ela de Foguinho! Tenha paciência, né Tony!

Cheguei perto e olhei o corte. Não tinha absolutamente nada.

— Ela deveria ter jogado com mais força. – Disse para DiNozzo. – Falando nela, onde ela está?

— Ducky a levou para conhecer o prédio e o estaleiro. Ele disse que não tem nada para fazer lá embaixo mesmo! – Ziva me respondeu.

— E eu agradeci, mais um minuto aqui e eu arrancava a cabeça do Vulcãozinho Kilauea!

— Não Tony, mais um minuto dela aqui, e muito provavelmente você seria o trabalho de Ducky hoje! – Respondi a ele. – Você não tem nada melhor para fazer não?

— McNamara quer conversar....

— Ele falou sobre o que?

— Não... mas quer um acordo...

— Vamos ver o que ele tem para nos dizer. DiNozzo comigo e Ziva, me avise se Heather chegar... largue essa bolsa de gelo aí, Tony.

— Sim, chefe... – ele respondeu como sempre... e sussurrou o restante – ai minha cabeça...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entre um cachorro possessivo e um Tony DiNozzo sendo, bem, ele mesmo, acho que a pequena Lizzy está em um bom lugar!
Obrigada por lerem!

xoxo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coincidências não existem... será?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.