Imortal 3 - Renascer escrita por CM Winchester


Capítulo 7
Capitulo 6 (DORME AQUI)




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"Eu não vou faze-las ouvir o resto. - Ela falou baixinho. - Eles me deixaram na rua ainda rindo enquanto eles iam embora tropeçando. Eles pensaram que eu estivesse morta. Eles estavam zombando de Royce dizendo que ele teria que arrumar uma nova noiva. Ele riu e disse que antes ele teria que aprender a ter paciência. Eu esperei pra morrer na rua. Estava frio, apesar de eu estar sentindo tanta dor que eu me surpreendi por isso estar me incomodando. Começou a nevar e eu me perguntei porque eu não estava morrendo. Eu estava impaciente para a morte chegar e acabar com a dor. Estava demorando tanto... Aí Carlisle me achou. Ele sentiu o cheiro do sangue e veio investigar. Eu me lembro de ficar vagamente irritada enquanto ele trabalhava em mim tentando salvar a minha vida. Eu nunca gostei do Dr. Cullen ou de sua esposa e dos irmãos dela como Edward, Calleb e Will fingiam ser na época. Lucille fingia que não morava com eles, que estava na cidade de passagem. Eu ficava aborrecida por eles serem mais bonitos do que eu era especialmente os homens. Mas eles não se misturavam com a sociedade então eu só os tinha visto uma ou duas vezes.
"Eu pensei que tinha morrido quando ele me tirou do chão e começou a correr comigo por causa da velocidade eu senti como se estivesse voando. Eu me lembro de ter ficado horrorizada quando a dor não parou... Então eu estava nunca sala clara e estava quente. Eu estava ficando inconsciente e eu fiquei grata pois a dor estava começando a diminuir. Mas de repente alguma coisa afiada estava me cortando, minha garganta, meus pulsos, meus tornozelos. Eu gritei com o choque pensando que ele havia me trazido pra me machucar mais. Então o fogo começou a me queimar e eu não me importei com mais nada. Eu implorei que ele me matasse. Quando Esme e os meninos voltaram pra casa, eu implorei que eles me matassem também. Carlisle se sentou comigo. Ele segurou a minha mão e disse que sentia muito prometendo que aquilo acabaria. Ele me disse tudo e as vezes eu escutava. Ele me disse o que ele era e o que eu estava me tornando. Eu não acreditei nele. Ele pedia perdão toda vez que eu gritava.
"Edward não ficou feliz. Eu lembro de ouvi-los discutindo sobre mim. Eu parava de gritar as vezes. Gritar não adiantava de nada. ‘No que você estava pensando, Carlisle?’ Edward disse. ‘Rosalie Hale?’ - Ela imitou a voz de Edward perfeitamente. - Eu não gostava do jeito como ele dizia o meu nome, como se houvesse alguma coisa errada comigo. ‘ Eu não podia simplesmente deixá-la morrer’ Carlisle disse baixinho. ‘Foi demais, horrível demais, muito desperdício.’ ‘ Eu sei’, Edward disse, eu pensei que ele parecia estar desinteressado. Isso me irritou. Nessa época eu não sabia que ele podia ver exatamente o que Carlisle havia visto. ‘Era desperdício demais. Eu não podia abandoná-la’ Carlisle repetiu em um sussurro. ‘É claro que você não podia’, Esme concordou. ‘Pessoas morrem o tempo todo’ Edward lembrou ele com uma voz dura. ‘No entanto, você não acha que ela é um pouco reconhecível demais? Os King vão fazer uma enorme procura não que alguém suspeite daquele demônio’, ele rugiu. Eu fiquei satisfeita por eles parecerem saber que Royce era o culpado.
"Eu não me dei conta de que já estava quase acabado que estava ficando mais forte e que eu era capaz de me concentrar no que eles estavam dizendo. A dor estava começando a desaparecer das pontas dos meus dedos. ’O que nós vamos fazer com ela?’ Edward disse, enojado, ou pelo menos, foi assim que soou pra mim. Carlisle suspirou. ‘Isso depende dela, é claro. Ela pode querer seguir seu próprio caminho’. Eu acreditei o suficiente nele para as suas palavras me deixarem aterrorizada. Eu sabia que a minha vida estava acabada e que não havia volta pra mim. Eu não conseguia suportar a ideia de ficar sozinha...  A dor finalmente passou e eles me explicaram de novo o que eu era. Dessa vez eu acreditei. Eu senti a sede, a dureza da minha pele; eu vi meus olhos vermelhos brilhantes. Superficial como eu era, eu me senti melhor quando vi minha reflexão no espelho pela primeira vez. Apesar dos olhos, eu era a coisa mais bonita que eu já havia visto. - Ela riu. - Levou algum tempo até que eu começasse a culpar a beleza pelo que havia me acontecido pra que eu pudesse ver a maldição por trás dela. Eu desejei ser... Bem, não feia, mas normal. Como Vera. Assim eu teria sido capaz de casar com alguém que me amasse e ter belos bebês. Era isso que eu realmente queria, o tempo inteiro. Isso ainda não parece ser demais pra pedir. - Ela sorriu pensativa.
"Sabe, o meu histórico é quase tão limpo quanto o de Carlisle. Melhor que Esme, Will e Calleb. Mil vezes melhor que Edward. Eu nunca experimentei sangue humano. Eu matei cinco humanos. Se é que você pode chamá-los de humanos. mas eu tive bastante cuidado pra não derramar o sangue deles eu sabia que não seria capaz de resistir a isso e eu não queria nenhuma parte deles em mim, sabe. Eu deixei Royce por último. Eu esperei que ele tivesse ouvido as mortes dos seus amigos e compreendesse, soubesse o que estava pra acontecer com ele. Eu esperava que o medo fosse tornar o fim pior pra ele. E eu acho que funcionou. Ele estava se escondendo num quarto sem janelas atrás de uma porta tão grossa quanto a de um cofre de banco, protegida por fora por homens armados, quando eu o peguei. Oops sete assassinatos. - Ela corrigiu. - Eu esqueci dos guardas dele. Eles só levaram um segundo.Eu fui extremamente teatral. Foi meio infantil, na verdade. Eu estava usando um vestido de noiva que eu havia roubado para a ocasião. Ele gritou quando me viu. Ele gritou bastante aquela noite. Deixar ele por último foi uma boa ideia isso facilitou o meu auto-controle, me ajudou a fazê-lo mais devagar. - Ela se calou e nos encarou. - Me desculpe. Eu estou te assustando, não estou?
— Eu estou bem. - Bella mentiu.
— Eu me deixei levar.
— Não se preocupe com isso.
— Eu estou surpresa por Edward não ter te contado mais sobre isso. Ou Will.
— Ele não gosta muito de contar as histórias dos outros, ele se sente como se estivesse traindo confidências, já que ele ouve tantas coisas sobre você que ele não deveria ter ouvido. - Rosalie sorriu e balançou a cabeça.
— Eu provavelmente devo dar mais crédito a ele. Ele realmente é muito decente, não é?
— Eu acho que sim.
— Dá pra notar. - Ela suspirou. - Eu também não fui justa com vocês, meninas. Eles disseram o porque? Ou isso era confidencial demais?
— Ele disse que era porque eu era humana. Ele disse que era mais difícil pra você ter alguém de fora que você não conhecia. - Bella falou.
— Will so disse que você era mais dificil de lidar. - Murmurei sentindo meu estomago embrulhado e Rose riu.
— Agora eu realmente me sinto culpada. Eles foram muito, muito mais bonzinhos comigo do que eu merecia. - Ela sorriu. - Que mentirosos aqueles garotos são. - Ela riu.
— Ele estava mentindo?- Bella perguntou.
— Bom, provavelmente essa palavra seja forte demais. Ele só não te contou a história inteira. O que ele te contou era verdade ainda mais verdadeira agora do que era antes. No entanto naquela época... - Rosalie gargalhou. - Isso é vergonhoso. Veja no início eu estava em grande parte, mais enciumada porque ele queria você e não eu.
— Mas você ama Emmett... - Bella murmurou e Rosalie assentiu.
— Eu não quero Edward desse jeito, Bella. Eu nunca quis eu amo ele como irmão, mas ele me irritou desde o primeiro momento que eu o ouvi falando. Você tem que entender, porém... Eu estava acostumada às pessoas querendo a mim. E Edward não estava nem um pouco interessado. Isso me frustrou e até me ofendeu no início. Mas ele nunca quis ninguém então isso não me incomodou por muito tempo. Mesmo quando Edward encontrou o clã de Tanya pela primeira vez em Denali, todas aquelas fêmeas! Edward nunca demonstrou nem a mínima preferência. E aí ele conheceu você. Não que você não seja bonita, Bella. Mas é só que isso significava que ele tinha te achado mais atraente do que eu. Eu sou vaidosa o suficiente pra me importar.
— Mas você disse ‘no início’. Isso não te incomoda... Ainda incomoda? Quer dizer nós duas sabemos que você é a pessoa mais bonita no planeta. - As duas riram.
— Obrigada, Bella. E não isso realmente não me incomoda mais. Edward sempre foi um pouco estranho. - Ela riu.
— Mas você ainda não gosta de mim. - Bella sussurrou e Rosalie ficou seria.
— Eu lamento por isso.
— Você pode me dizer porque? Eu fiz alguma coisa?
— Não, você não fez nada. Ainda não. Você não vê Bella? Você já tem tudo. Você tem uma vida inteira à sua frente, tudo o que você quer. E você simplesmente vai jogar tudo fora. Será que você não vê que eu trocaria tudo o que eu tenho pra ser você? Você tem a escolha que eu não tive e você está fazendo a escolha errada! E eu tinha tanta certeza de que poderia fazer isso com calma. - Ela balançou a cabeça. - É só que é mais difícil agora do que era antes quando isso não passava de vaidade.
— Você ia gostar mais de mim se eu continuasse humana? - Bella perguntou e Rosalie quase sorriu.
— Talvez.
— No entanto você conseguiu o seu final feliz. Você tem Emmett.
— Eu tenho a metade. - Ela riu. - Você sabe que fui eu que salvei Emmett do urso que estava atacando ele e o carreguei até Carlisle. Mas será que você pode adivinhar porque eu não permiti que o urso comesse ele? - Bella assentiu. - Com os cachos escuros... As covinhas que apareciam mesmo quando ele estava fazendo caretas de dor... A estranha inocência que parecia tão incomum no rosto de um homem adulto... Ele me lembrou do pequeno Henry de Vera. Eu não queria que ele morresse tanto que mesmo odiando essa vida eu fui egoísta o suficiente pra pedir que Carlisle transformasse ele. Eu tive mais sorte do que merecia. Emmett é tudo o que eu pediria se eu conhecesse a mim mesma bem o suficiente pra saber o que pedir. Ele é exatamente o tipo de pessoa que alguém como eu precisa. E estranhamente o suficiente ele precisa de mim também. Essa parte funcionou melhor do que eu podia ter esperado. Mas nunca haverá mais do que apenas nós dois. Eu nunca vou me sentar em uma varanda em algum lugar, com ele grisalho ao meu lado, cercados pelos nossos netos. - Ela sorriu.
"Isso soa um tanto bizarro pra você, não é? De algumas maneiras vocês são muito mais maduras do que eu era aos dezoito anos. Vocês são jovens demais pra saberem o que vocês vão querer daqui a dez anos, quinze anos e jovens demais pra desistir de tudo sem pensar. Você não vai querer se apressar sobre coisas permanentes Bella. - Ela deu um tapinha na mão de Bella. - Só pense nisso um pouco. Uma vez que isso esteja feito não pode ser desfeito. Esme nos tem como substitutos... E Alice não lembra nada do que é ser humana então ela não pode sentir falta disso... Você porém irá se lembrar. É muita coisa pra abrir mão.
— Obrigada, Rosalie. É bom entender... Te conhecer melhor.
— Eu peço perdão por ser uma monstra. - Ela sorriu. - Eu vou tentar me comportar de agora em diante. - Bella sorriu.
— Eu vou para o meu quarto. - Murmurei seguindo para fora do quarto.
— Tudo bem? - Rosalie perguntou quando eu ja estava no meu quarto. - Eu não queria te assustar.
— Você não assustou. So... Fez algumas lembranças voltarem. - Ela ficou confusa me encarando e eu fechei a porta do quarto nos dando privacidade. - Eu ja... Passei por isso, Rosalie. Não foi igual por que eu não conhecia os homens e não os matei, mas foi tão cruel igual.
— Eu... Sinto muito. Eu não imaginava...
— Ninguem sabe. So Will. A unica pessoa no mundo que eu havia contado era para Will. E agora para você. Eu era como você. Era bonita e sabia disso. Eu gostava disso. Gostava que os outros olhassem. Gosava de saber que era desejada. - Recuei ate sentar no sofa e olhei para o ceu cheio de nuvens. - Quando aconteceu eu me odiei. Odiei ser assim. Odiei tudo e todos. Depois... Bom eu virei algo que me arrependo em parte. Fiz muitas coisas na vida. Eu queria sentir alguma coisa entendeu? Esquecer os meus dons, esquecer o estupro, esquecer tudo. Então eu passava a maior parte do tempo bebada ns festas. E depois... - Balancei a cabeça e encarei Rosalie. - Will não merecia alguem assim. Lucille estava certa. Eu não tenho nada de puro.
— Na verdade ele esta certo. Você é pura. E corajosa. Lizzie, você é uma pessoa incrivel. E Will a ama verdadeiramente. Nunca tinha visto ele tão apaixonado e feliz. Eu nunca gostei de Lucille. Nunca.
— Mas você tambem nunca gostou de mim. - Lembrei e ela riu.
— Eu nunca tive nada contra você.
— E não precisa. Eu não tenho nada demais. E quanto a minha humanidade... Bom ela vai acabar em breve eu querendo ou não.
— Eu fiquei sabendo. - Ela murmurou. - Mas você nao vai ficar sedenta por sangue. Ha um lado bom nisso. Você tem muitos mais do que pensa, Lizzie. E você deveria dar uma nova chance ao Will. Ele merece. Boa noite. - Rosalie saiu do quarto.
Demorei a dormir fiquei perdida nas lembranças horriveis. E tive pesadelos fazendo a mansão toda tremer, pelo menos foi o que Alice falou quando me acordou no meio da madrugada.
— Sinto muito. - Murmurei e ela sorriu sentando na cama.
— É normal perder o controle, Lizzie. Não se julgue. Você pecisa dormir e seu cerebro não para de trabalhar.
— É, mas ta ficando pior. Muito pior, Alice. Charlie ja esta começando a desconfiar. Você tem sido muito gentil de me ajudar quanto a isso. Mas antes eu so precisava me concentrar e fazer algo levitar. Hoje eu provoco terremotos.
— Seus dons evoluiram.
— Eu sinto que algo de muito ruim esta para acontecer, Alice.
— Eu vou prever e nós vamos impedir seja o que for, Lizzie. Eu prometo.
— Eu tenho medo de machucar vocês. Tenho medo de machucar.
— Nós vamos entender que você não quer isso.
— E se eu querer? - Ela ficou me encarando confusa. - Tenho medo disso tomar conta de mim, Alice. Tenho medo de fazer maldades com isso.
— Nós não vamos deixar. - Ela segurou a minha mão. - Você esta treinando duro. E vai conseguir controlar isso, Lizzie. Tudo vai ficar bem, agora volte a dormir. - Assenti.
É claro que eu demorei a conseguir dormir.
Depois de um banho demorado eu vesti uma calça jeans, blusa branca de mangas compridas, camisa cinza claro com bolinhas escuras e calcei minha bota flat cano curto. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo e peguei as minhas coisas.
— Hoje à noite nós vamos à Olympia ou alguma coisa assim. - Alice falou enquanto dirigia para a escola. - Isso seria divertido, não é?
— Porque você simplesmente não me tranca no porão? - Bella sugeriu. - E esquece a cota de açúcar? - Alice fez uma careta.
— Ele vai pegar o Porsche de volta. Eu não estou fazendo um trabalho muito bom. Era pra você estar se divertindo.
— Não é sua culpa. Eu te vejo no almoço.
Desci do carro e segui ate os meus amigos. Estavam todos confusos me encarando.
— Bom dia. - Falei sorrindo e abraçando Derek.
Derek beijou meus labios, mas seus pensamentos estavam curiosos. Esperei algum deles perguntar, mas nenhum quis falar. Eu ja esperava isso. Dificilmente eles perguntavam sobre a minha vida.
— Você ja endereçou seus convites de formatura? - Patricia perguntou.
— Não tem por que fazer isso. A unica que irei convidar é Renee e ela ja sabe que dia. Não precisa de convite.
— Não vai convidar mais ninguem? - Jennifer perguntou.
— Não ha mais niguem para convidar. Eu não converso com os meus antigos amigos e sinceramente estou melhor assim. E não tenho familiares proximos que eu queira convidar. Então vai ser so meus pais.
— Peter e eu compartilhamos os convites colocando nossos nomes juntos para poder convidar toda a familia - Patricia revirou os olhos. - Mamãe quer que eu convide pessoas que eu nem conheço.
— Eu estou razoavelmente pronta. - Jennifer falou. - So falta convidar os parentes mais proximos. E pronto.
Nós seguimos para a aula ainda conversando sobre a formatura enquanto os meninos nos seguiam em um papo sobre a faculdade. Todos iriam se separar depois da formatura. Jennifer iria para Los Angeles. Derek e eu para Nova York. Peter e Patricia para a Inglatera. E Edgar iria para o Canada.
Prometemos não perder o contato nunca. E sempre que der se visitar.
Assim que a primeira aula acabou Derek e eu nos separamos dos nossos amigos e seguimos sozinhos. Ele finalmente criou coragem para perguntar.
— Por que você veio com a Cullen?
— Bella e eu estamos meio que... Em uma festa do pijama na mansão dos Cullen. Os meninos foram acampar e as meninas ficaram entao Alice aproveitou para fazer uma festa do pijama. E me convidar ja que desde que tudo aconteceu eu não fui mais lá. Ela achou que com Will fora eu posso ficar lá.
— Você esta em uma festa do pijama? Não te imagino nisso. - Eu gargalhei.
— Acredite eu não... - Me calei.
Um ronco alto de um motor invadiu o estacionamento. Olhei na direção em que Jacob parava a sua moto a deixando ligada e acenava para Bella.
— Corra, Bella! - Jacob gritou.
Bella falou algo para Mike que estava ao seu lado e correu para Jacob. Procurei Alice ate encontra-la perto do refeitorio. Sua expressão era de furiosa.
— Ela deve estar louca. - Murmurei depois balancei a cabeça e encarei Derek. - Bella odeia festas do pijama.
— Eu estou vendo. Mas ela não esta com o Cullen?
— Esta, mas Jake é da familia.
— Ele esta a fim dela. Isso é obvio. - Pressionei os labios.
— Não quero conversar sobre isso. - O encarei sorrindo. - Para onde você vai me sequestrar? - Ele sorriu e beijou meus labios.
— Um jantar em Port Angeles é bom. - Ele comentou.
— Um cinema é bom. - Ele riu e voltou a me beijar.
Como combinamos depois do ballet Derek e eu fomos no cinema depois jantamos e ele me levou ate a estrada que leva a mansão dos Cullen. Alice estava me esperando.
— Me desculpe, Alice. Acho que você não gostou né? - Perguntei.
— Eu so... Eu não tive a oportunidade de dirigir o porsche e agora... Bom eu vou perder o meu presente.
— Alice, você tem dinheiro suficiente para comprar dois ou ate três porsches.
— É que Edward me deu. E eu gosto de ganhar presentes. - Eu gargalhei.
— Você gosta de usar seu dinheiro em roupas nao é?
— Tipo isso. - Sorri.
— Olha Bella e eu vamos conversar com ele...
— Eles. - Ela corrigiu.
— Will ajudou na compra? - Ela assentiu. - Ok. Nós vamos conversar com eles. Mas eu duvido que eles tirem o porsche de você, Alice. Eles são muito bons. E você não tem culpa de nada.
Eu senti a presença de alguem no quarto no meio da noite e sentei rapidamente. Semi cerrei os olhos ate conseguir ver Will sentado no sofa.
— Você ja voltou! - Falei.
— Sim. Você ficou bem?
— Sim. Alice não me prendeu aqui.
— E ficou confortavel?
— Sabe o sofa ja servia. Ate mesmo o tapete. - Ele sorriu.
— Não deixaria você dormir no sofa ou ate mesmo no chão.
— Obrigada. - Murmurei.
— Volte a dormir. - Ele falou. - Eu sairei do quarto...
— Não. - Falei e ele ficou me encarando. - Fica. O quarto é seu tambem.
— Volte a dormir.
Meu coração estava batendo fortemente. Eu estava no quarto dele em uma cama enorme.
Meu corpo esquentou.
— Não quer vir para cá?
— Eu não durmo, lembra?
— So deita aqui. - Pedi.
— Lizzie, eu não acho que isso seja...
— O que nós fazemos que é certo, Will? - Perguntei.
Ele ficou me encarando por um segundo depois ja estava deitado ao meu lado com seus braços em minha cintura. Me agarrei a ele e fechei os olhos respirando seu cheiro.
Como eu sentia falta disso.
O sono veio mais rapido do que eu pensei.
Era como quando namoravamos. Eu não sonhei. Tive uma noite tranquila de sono.


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