Imortal 3 - Renascer escrita por CM Winchester


Capítulo 6
Capitulo 5 (A HISTORIA DE ROSALIE)




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No outro final de semana os Cullen iriam caçar de novo, na quinta que eu notei algo de diferente no estacionamento meu impala não estava na vaga que eu tinha deixado. Parei um segundo pensando sobre não ter vindo com ele aquele dia, mas sim eu tinha dirigido ate a escola.
Um volvo prata apareceu atras de mim e as portas abriram. Alice estava sorrindo.
— Alice... - Respirei fundo. - Onde esta meu impala?
— Will o levou.
— E por que diabos ele faria algo assim?
— Ele estava com um problema com o freio e eu tive uma visão de um acidente.
— Não poderia so ter me avisado?
— Ele sabe que você é teimosa ao bastante para não escutar. Vamos, eu vou levar a Bella tambem.
— Cade o Edward?
— Ja foi com Calleb e as meninas.
Bella se aproximou e nós entramos no carro.
— Ei, Alice. - Bella gritou por cima do som alto. - Onde está o seu irmão?
Alice estava cantando e acenou com a cabeça para Bella que fechou a porta e tapou os ouvidos com as mãos. As portas travaram e Alice acelerou.
— O que está acontecendo? - Bella perguntou. - Onde está Edward?
— Eles foram mais cedo.
— Oh.
— Todos os garotos foram e nós vamos ter uma festa do pijama!
— O que? - Perguntei ficando entre os bancos.
— Uma festa do pijama? - Bella repetiu.
— Você não estão excitada? - Ela gritou de alegria.
— Você está nos sequestrando, não está? - Bella perguntou.
— O que quer dizer com sequestro? Alice? - Perguntei e Alice sorriu assentindo.
— Até sábado. Esme falou com Charlie; vocês vão ficar comigo por duas noites e eu vou leva-la e traze-las da escola amanhã.
— Ok. Bella eu entendo, ela iria fugir para encontrar com Jacob. Mas eu? Por que eu tenho que ser sequestrada tambem?
— Primeiro por que eu queria que você participasse da festa do pijama aproveitando que os meninos sairam.
— E me levar para perto de Lucille? - Praticamente gritei e ela sorriu abertamente.
— Ela partiu ontem a noite.
— O que? Para onde?
— Esperamos que de volta a Italia.
— Por quê?
— Ela... Bom ela teve um problema com William e ele a expulsou da mansão.
— A expulsou?
— Agarrou-a pelo braço e a colocou para fora.
— Will fez isso?
— Camille pode contar a historia toda em detalhes, mas você podera ver pela mente dela.
— Meu impala não esta estragado não é?
— Não. - Ela respondeu.
— Alice, eu tenho ballett!
— Eu sei. Você tem passe livre para sair e voltar, desde que não faça nada perigoso. E Camille estara com você.
— Isso não é justo. - Bella resmungou olhando para a janela.
— Desculpa. - Sem nenhum pingo de arrependimento. - Ele me pagou.
— Como? - Bella perguntou.
— O Porsche. É exatamente como o que eu roubei na Itália. Eu não devo dirigi-lo em Forks, mas se você quiser, nós podemos ver quanto tempo leva pra ir daqui até Los Angeles, eu aposto que te traria de volta antes de meia noite.
— Eu acho que vou passar.
Alice estacionou na garagem dos Cullen onde agora entre o jipe do Emmett e a BMW conversivel de Rosalia havia um Porsche amarelo canario. Alice saltou do volvo e passou a mão no Porsche.
— É bonito, não é?
— Bonito até demais. - Bella murmurou. - Ele te deu isso só pra você me manter prisioneira por dois dias? - Alice fez uma careta. - É por todo o tempo que ele esteve longe não é? - Alice assentiu e Bella bateu a porta do carro entrando na casa.
Nós a seguimos.
— Alice você não acha que isso é um pouco controlador demais? Um pouquinho psicótico talvez? - Bella perguntou.
— Na verdade não. Você não parece compreender o quanto um lobisomem jovem pode ser. Especialmente quando eu não consigo vê-los. Edward não tem nenhuma forma de saber se você está segura. Você não devia ser tão irresponsável.
— Sim, porque uma festa do pijama de vampiro é pináculo de um comportamento conscientemente seguro. - Alice riu.
— Eu vou ser sua pedicure e tudo.
Esme tinha comprado comida italiana so coisas boas direto de Port Angeles e Alice tinha pegado os filmes preferidos de Bella e eu. Camille e Sarah estavam quase mais animadas que Alice. E Rosalie tambem estava ali. Alice tinha falado serio em ser pedicure.
Minhas unhas estavam pintadas de um vermelho sangue com inglesinhas brancas. Um sonho de lindas.
— Quão tarde vocês querem ficar acordadas? - Alice perguntou.
— Eu não quero ficar acordada. Nós temos escola amanhã. - Bella respondeu e Alice fez um beicinho. - Onde é que eu vou dormir, afinal? - Bella olhou para o sofa. - Será que eu não posso dormir sob vigilância em minha casa?
— Que espécie de festa do pijama seria esta? - Alice balançou a cabeça.
— Você vai dormir no quarto de Edward e você no quarto de Will. - Ela se virou para mim.
Meu coração saltou no meu peito.
— Posso ir à minha casa pra pegar as minhas coisas, pelo menos? - Bella perguntou e Alice sorriu.
— Já cuidei disso.
— Eu tenho permissão de usar o seu telefone?
— Charlie sabe que você está aqui.
— Eu não ia ligar pra Charlie. - Bella fez uma careta. - Aparentemente eu tenho planos pra cancelar.
— Oh. Eu não tenho certeza quanto a isso.
— Alice! Vamos!
— Tá bom, tá bom. - Alice saiu do quarto e voltou meio segundo depois com o celular. - Ele não proibiu isso especificamente...
Bella ligou para Jacob e eu me joguei no sofa entre Camille e Sarah conversando sobre a escola.
Nós levantamos e seguimos para o quarto de Camille. Eu estava louca para fazer a pergunta que nao queria calar.
— Me contem tudo! - Pedi. - Melhor, me mostrem. - Ambas riram.
— Se concentra em mim. - Camille falou e eu assenti.
Invadi sua mente facilmente encontrando a lembrança.
"- Ja chega! - Will estava praticamente gritando enquanto arrastava Lucille pelo corredor. - Eu não quero ve-la nunca mais!
Ela estava praticamente nua.
— Will! - Carlisle chamou de algum lugar da casa enquanto praticamente todos seguiam Will.
— Ela estava assim no meu quarto! Ja chega! O que ela pensa que eu sou?
— Will... - Lucille murmurou enquanto Will arrastava ela pela porta da frente e a empurrava para fora.
— Você vai embora e nunca mais... Ouviu? Nunca mais vai voltar. Eu não quero você, Lucille.
Lucille ficou seria o encarando.
— E quer a humana? Ela ainda não é totalmente imortal. E ate mesmo os imortais morrem!
— Sim, eu a quero. Sabe por quê? Por que foi natural. Enquanto eu te amei me sentindo na obrigação por você me salvado. Ela foi natural. Apareceu na minha vida e eu não consegui mais tira-la da cabeça. - Lucille gargalhou.
— Ela é igual a mim! Ja pensou que você so a quer por que tinha me perdido.
— Ela não tem nada de você! Nada! Lizzie, pode ser parecida na aparencia, mas na personalidade... Deus, se você tivesse 1% do amor, da coragem e da bondade que ela tem, você seria outra pessoa! Eu nunca tinha conhecido alguem tão puro.
— Puro? Ela não tem nada de puro. E você sabe muito bem disso. É so uma menininha assustada escondida atras de um muro que pode se quebrar a qualquer momento.
— Pelo menos ela prefere morrer lutando do que se entregar ao inimigo. E sim, ela é pura! É uma pedra preciosa. Não por ser poderosa. Mas por ser como é. Ela pode ser uma menina assustada atras de um muro. Mas é ela quem mantem o muro em pé. Ela é uma lutadora, Lucille. E vai ser uma mulher incrivel na sua imortalidade. Muito melhor do que você foi, é ou vai tentar ser. Ela não faz as coisas por que tem que fazer, ela faz por que quer fazer e nada impede ela. Nem ao menos seu medo.
— Ela vai morrer, Willian.
— Se você tocar nela... Sera a ultima coisa que fara na sua miseravel imortalidade, Lucille. Por que eu vou te caçar e matar você da forma mais torturosa possivel.
— Você vai se arrepender disso, Willian! Vai se arrepender por essa humilhação. Vai pagar por isso.
— Quer tentar isso agora? - Ela sorriu.
— Vamos nos encontrar de novo, Willian.
— Estarei esperando. - Ele espondeu e ela sumiu na escuridão."
Voltei a realidade e encarei as meninas.
— Que briga. - Comentei.
— Eu nunca tinha visto Will tão... Possuido. - Sarah comentou. - Ele tava muito furioso.
— Furioso era pouco para definir. - Camille comentou depois gargalhou. - Ele tava puto!
Nós conversamos mais um pouco depois me despedi delas e segui para o quarto de Will. Eu ainda sabia o caminho, mas quando acendi a luz recuei para o corredor e contei as portas para saber se eu não tinha me enganado.
Era o quarto certo. Entrei de novo observando. O sofá branco estava encostado no vidro da parede norte e som estava entre os cd's, filmes e livros da parede. As fotos que decoravam o lugar tinham sido arrancadas da parede e no espaço livre do quarto agora havia uma enorme cama.
Havia um colcha prata um pouco mais escura que as paredes, a armação era preta de aço forte e patenteado. Tinham rosas esculpidas de metal espalhadas em vinhas pelo alto poste e formavam um entrelaçado bem delicado em cima. Minha camisola estava em cima junto das minhas coisas de toalete.
Alguem bateu na porta aberta e eu me virei dando de cara com Rosalie.
— Podemos conversar?
— Você quer conversar? - Perguntei e ela assentiu.
— Com você e Bella.
— Ok.
Eu a segui ate o quarto de Edward onde Bella estava e tinha uma cama igual a cama do quarto de Will.
— Você se importa de conversar comigo por alguns minutos? - Rosalie perguntou para Bella. - Eu não te acordei nem nada acordei? - Ela olhou para a cama depois para Bella que estava deitada no sofa.
— Não eu estava acordada. Claro nós podemos conversar. - Ela riu baixinho.
— Ele tão raramente te deixa sozinha. Eu achei que seria melhor que eu tirasse o melhor dessa oportunidade. - Nos sentamos no sofá. - Por favor não pense que eu estou interferindo horrivelmente. Eu tenho certeza que já magoei os seus sentimentos o suficiente no passado e eu não quero fazer isso de novo.
— Não se preocupe com isso, Rosalie. Os meus sentimentos estão ótimos. O que é? - Ela riu.
— Eu vou tentar te dizer porque eu acho que você devia permanecer humana porque eu permaneceria humana se eu fosse você.
— Oh.
Ela sorriu depois suspirou.
— Eles contaram a vocês o que levou a isso? - Ela perguntou fazendo um gesto para o corpo.
Bella e eu balançamos a cabeça.
— Ele disse que foi perto do que aconteceu comigo em Port Angeles, só não havia ninguém lá pra salvar você.
— Uma vez eu perguntei e ele disse que não era algo que eu devesse saber. - Falei.
— Isso é realmente tudo o que eles contaram a vocês?
— Sim. - Bella falou. - Havia mais? - Ela sorriu sem nenhum humor.
— Sim. Havia mais. Vocês gostariam de ouvir a minha história, meninas? Ela não tem um final feliz, mas qual das nossas tem? Se nós tivéssemos finais felizes, nós estaríamos embaixo de lápides agora.
— Sim. - Falei e Bella assentiu.
— Eu vivi em um mundo diferente de vocês meninas. O meu mundo humano era um lugar muito mais simples. Era mil novecentos e trinta e três. Eu tinha dezoito e era linda. A minha vida era perfeita. - Ela olhou para as nuvens alem do vidro. - Os meus pais eram inteiramente classe média. O meu pai tinha um emprego estável num banco, algo de que agora eu percebo que ele era presumido ele viu a sua prosperidade como uma recompensa pelo seu talento e trabalho duro e não reconhecendo a sorte que envolvia isso. Nessa época eu achava que tudo estava garantido na minha casa era como se a Grande Depressão fosse apenas um rumor problemático. É claro que eu via as pessoas pobres, aquelas que não tinham tanta sorte. O meu pai me passou a impressão de que eles haviam trazido os problemas para si mesmos.
"Era trabalho da minha mãe manter a nossa casa e eu mesma e os meus dois irmãos mais jovens para mantê-la impecável. Era claro que eu era tanto a sua prioridade como também a sua favorita. Eu não entendia completamente na época, mas eu estava sempre vagamente consciente que os meus pais não estavam satisfeitos com os que eles tinham, mesmo que isso fosse tão mais do que a maioria tinha. Eles queriam mais. Eles tinham aspirações sociais escalas sociais, eu acho que você chamaria. A minha beleza era como um presente pra eles. Eles viam muito mais potencial nela do que eu. Eles não estavam satisfeitos, mas eu estava. Eu estava muito feliz por ser eu, por ser Rosalie Hale. Agradada porque os olhos dos homens me observavam onde quer que eu fosse, desde o ano que eu fiz doze anos. Deliciada porque as minhas amigas suspiravam de inveja quando elas tocavam o meu cabelo. Feliz porque a minha mãe estava orgulhosa de mim e que o meu pai gostava de me comprar vestidos bonitos.
"Eu sabia o que eu queria da vida, não parecia que haveria uma forma de eu não conseguir o que eu queria. Eu queria ser amada, ser adorada. Eu queria ter um casamento enorme, todo florido, onde todos na cidade ia me observar entrar na igreja de braço dado com o meu pai e pensar que eu era a garota mais bonita que eles já tinham visto. Admiração era como ar pra mim, Bella. Eu era boba e superficial, mas eu era feliz. - Ela sorriu. - A influência dos meus pais tinha sido tanta que eu também queria coisas materiais da vida. Eu queria uma casa grande com móveis elegantes que outra pessoa limparia e uma cozinha moderna na qual outra pessoa cozinharia. Como eu disse superficial. Jovem e muito superficial. E eu não via nenhuma razão pela qual eu não conseguiria essas coisas.
"Haviam algumas coisas que eu queria que eram mais significantes. Uma em particular. A minha amiga mais próxima era uma garota chamada Vera. Ela se casou jovem, apenas aos dezessete.  Ela se casou com um homem que os meus pais jamais considerariam pra mim, um carpinteiro. Um ano depois ela teve um filho, um lindo menino com covinhas nas bochechas e cabelos pretos encaracolados. Foi a primeira vez na minha vida inteira que eu senti inveja de outra pessoa. - Ela nos encarou. - Era uma época diferente. Eu estava com a mesma idade que vocês, mas eu já estava pronta pra tudo isso. Eu desejava ter o meu próprio bebê. Eu queria ter a minha própria casa e um marido que me beijasse quando chegasse do trabalho como Vera. Só que eu tinha um tipo diferente de casa em mente... - Rosalie suspirou. - Em Rochester, havia uma família real, Os King, ironicamente o suficiente. Royce King era dono do banco onde meu pai trabalhava e de praticamente todos os negócios bem sucedidos da cidade. Foi assim que o filho dele, Royce King Segundo. - Sua boca torcceu. - Me viu pela primeira vez. Ela ia herdar o banco e então ele começou a vigiar diferentes posições. Dois dias depois a minha mãe convenientemente esqueceu de mandar o almoço do trabalho pro meu pai. Eu me lembro de ter ficado confusa quando ela insistiu que eu usasse o meu vestido branco de organza e prendesse o meu cabelo só pra ir até o banco. - Ela sorriu sem nenhum humor.
"Eu não reparei em Royce me observando particularmente. Todos me observavam. Mas naquela noite, a primeira das rosas veio. Todas as noites da nossa corte, ele me mandava um buquê de rosas. O meu quarto estava sempre transbordando com elas. Eu cheguei ao ponto de ficar com cheiro de rosas quando saía de casa. Royce era bonito também. O cabelo dele era mais claro que o meu e olhos azuis claros. Ele disse que os meus olhos eram como violetas e aí elas começaram a aparecer junto às rosas. Os meus pais aprovaram pra dizer o mínimo. Isso era tudo com o que eles haviam sonhado. E Royce era tudo com o que eu havia sonhado. O príncipe dos contos de fada, que veio me transformar em princesa. Tudo o que eu queria e mesmo assim não era nada além do que eu esperava. Nós estávamos noivos dois meses depois que eu o conheci. Nós não passávamos muito tempo juntos. Royce me disse que ele tinha muitas responsabilidades no trabalho e que quando estávamos juntos ele gostava que as pessoas olhassem pra nós que me vissem nos braços dele. Eu gostava disso também. Haviam muitas festas, danças e belos vestidos. Quando você eram um King todas as portas estavam abertas pra você todos os tapetes vermelhos rolavam pra te saudar.
"Não foi um noivado longo. Os planos foram em frente para o casamento mais pródigo. Ia ser tudo o que eu havia desejado. Eu estava completamente feliz. Quando eu ligava pra Vera eu não estava mais com inveja. Eu imaginava as minhas próprias crianças cabeludas brincando nos enormes gramados da propriedade dos King. - Rosalie apertou os dentes. - Eu estava na casa de Vera naquela noite. - Ela sussurrou. - O pequeno Henry era realmente adorável, todo sorrisos e covinhas ele já estava se sentando sozinho. Vera me acompanhou até a porta quando eu estava indo embora seu bebê nos braços e o marido a seu lado o braço dele estava na cintura dela. Ele beijou ela na bochecha quando pensou que eu não estava vendo. Aquilo me incomodou. Quando Royce me beijava não era a mesma coisa de alguma forma não era tão doce... Eu coloquei esse pensamento de lado. Royce era o meu príncipe. Alguma dia eu seria rainha.
"As ruas estavam escuras, as lâmpadas já estavam acesas. Eu não tinha me dado conta do quanto era tarde. Estava frio também. Frio demais pra um final de abril. O casamento seria em apenas uma semana e eu estava preocupada com o clima enquanto me apressava pra ir pra casa eu me lembro disso claramente. Eu me lembro de cada detalhe daquela noite. Eu me apeguei a isso com tanta força... No inicio. Eu não pensava em nada mais. E então eu me lembro disso quando tantas outras memórias agradáveis haviam desaparecido completamente... Sim eu estava me preocupando com o clima... Eu não queria ter que passar o casamento pra um lugar fechado... Eu estava a algumas ruas da minha casa quando eu ouvi eles. Uma corja de homens embaixo de uma lâmpada quebrada na rua, rindo alto demais. Bêbados. Eu desejei ter ligado para o meu pai pra que ele me acompanhasse até em casa, mas o caminho era tão curto e me pareceu bobagem. E então ele chamou o meu nome.
‘Rose!’ ele gritou, e os outros riram estupidamente. Eu não tinha percebido que os bêbados estavam tão bem vestidos. Eram Royce e alguns outros amigos, filhos de outros homens ricos. ‘Aqui está a minha Rose!’ Royce gritou, rindo com eles, soando igualmente estúpido. ‘Você está atrasada. Nós estamos com frio por causa do tempo que você nos fez esperar’. Eu nunca havia visto ele bêbado antes. Um brinde de vez em quando nas festas. Ele me disse que não gostava de champagne. Eu não tinha me dado conta de que ele gostava de algo muito mais forte. Ele tinha um novo amigo, o amigo de um amigo, vindo de Atlanta. 'O que eu te disse, John.' Royce gritou alegremente, agarrando o meu braço e me puxando pra perto. ‘Ela não é mais adorável do que os seus pêssegos de Geórgia?’ O homem chamado John tinha cabelos escuros e era bronzeado do sol. Ele me olhou como se eu fosse um cavalo que ele estivesse comprando. ‘É difícil dizer’ ele disse lentamente. ‘Ela está toda coberta’. Eles riram, Royce riu como o resto. De repente, Royce arrancou o casaco dos meus ombros, foi um presente dele, arrancando fora os botões. Eles saíram se espalhando pela rua. ‘Mostre a ele como você é, Rose!’ Ele riu de novo, e então ele arrancou o meu chapéu da minha cabeça. Os broches estavam presos nas raízes dos meus cabelos e eu chorei de dor. Eles pareceram gostar disso do som da minha dor... - Ela nos encarou eu devia estar branca.
Não conseguia falar. A historia em si não assustava o que assustava era que eu ja tinha passado por tudo aquilo.


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