Imortal 3 - Renascer escrita por CM Winchester


Capítulo 12
Capitulo 11 (FINAL FELIZ)




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— Veja se ocorresse que uma pessoa se ele fosse o único vampiro digamos no Novo México então ele poderia se alimentar toda noite, duas vezes, três vezes e ninguém nunca repararia. Ele planeja as formas certas pra se livrar da competição. Outros tiveram a mesma ideia. Alguns apareceram com táticas mais efetivas do que outros. Mas a tática mais efetiva foi inventada por um vampiro bastante jovem chamado Benito. Da primeira vez que qualquer um ouviu falar nele ele tinha vindo de algum lugar à norte de Dallas e massacrou dois grupos pequenos que dividiam uma área perto de Houston. Duas noites depois ele pegou um clã muito mais forte de aliados que controlava Monterrey no norte no México. De novo ele venceu.
— Como foi que ele venceu? - Bella perguntou.
— Benito havia criado um exército de vampiros recém-criados. Ele foi o primeiro a pensar nisso e no começo ele era impossível de parar. Vampiros jovens são muito voláteis, selvagens e quase impossíveis de controlar. É possível ser razoável com um recém-nascido, ensiná-lo a se controlar, mas dez, quinze juntos são um pesadelo. Eles vão se virar um contra o outro com tanta facilidade como se fosse um inimigo para o qual você aponta. Benito teve que ficar fazendo mais à medida que eles se destruíam e os grupos que ele derrotava matavam metade de sua força antes de perderem a luta.
"Veja apesar dos recém-nascidos serem perigosos eles ainda são possíveis de derrotar se você souber o que está fazendo. Eles são incrivelmente poderosos fisicamente pelo primeiro ano ou coisa assim e se eles forem permitidos a usar a força pra aguentar, eles podem derrotar um vampiro mais velho com facilidade. Mas eles são escravos de seus instintos e por isso são previsíveis. Geralmente eles não tem nenhuma habilidade com luta, apenas músculos e ferocidade. E nesse caso, maior número. Os vampiros ao Sul do México se deram conta do que estava vindo pra eles e fizeram a única coisa que podiam pra enfrentar Benito. Eles mesmos fizeram exércitos...
"E o inferno correu solto e eu estou falando da forma mais literal que vocês possam imaginar. Nós imortais temos as nossas histórias também e essa guerra em particular nunca será esquecida. É claro também não era uma época muito boa pra se ser humano no México. Quando a contagem dos corpos tomou proporções epidêmicas de fato, as suas histórias culpam as doenças pela baixa na população os Volturi finalmente interviram. A guarda inteira veio junta e acabou com todos os recém-nascidos na metade de cima da América do Norte. Benito estava escondido em Puebla, construindo seu exército o mais rápido que podia pra poder tomar o seu prêmio a Cidade do México. Os Volturi começaram com ele e depois passaram pro resto.
"Qualquer um que fossem encontrado com vampiros recém-nascidos era executado imediatamente, e já que todos estavam tentando se proteger de Benito, México ficou esvaziada de vampiros por algum tempo. Os Volturi ficaram limpando a casa por quase um ano. Esse é outro capítulo da nossa história que será sempre lembrado, apesar de que houveram poucas testemunhas restantes pra falar de como foi. Eu falei com uma pessoa que uma vez tinha à distância observado o que aconteceu quando eles visitaram Culiancán. - Ele estremeceu. - Isso foi o suficiente pra que a febre de conquista não se espalhasse pelo Sul. O resto do mundo ficou são. Nós devemos aos Volturi pelo nosso estilo de vida atual.
"Mas quando os Volturi voltaram para a Itália os sobreviventes foram rápidos pra apostar em suas posses ao Sul. Não demorou muito tempo pra que os grupos começassem a disputar novamente. Havia muito sangue ruim se você perdoa a expressão. Vinganças por todo lado. A ideia dos recém-nascidos já estava lá e alguns não foram capazes de resistir. Porém os Volturi ainda não haviam sido esquecidos e os grupos do sul foram mais cuidadosos dessa vez. Os recém-nascidos eram escolhidos entre os humanos com mais cuidado e eram mais treinados. Eles eram usados circunspectamente, e os humanos continuaram, em grande parte, sem saber de nada. Os criadores deles não deram aos Volturi nenhum motivo pra voltar. As guerras foram reassumidas, mas em uma escala menor. De vez em quando, se alguém ia muito longe especulações começavam a aparecer nos jornais dos humanos e os Volturi voltavam pra limpar a cidade. Mas eles deixavam os outros, os mais cuidadosos, continuarem...
— Foi assim que você foi transformado. - Bella sussurrou.
— Sim. Quando eu era humano eu vivi em Houston Texas. Eu estava quase com dezessete anos quando eu me juntei ao Exército Confederado em 1861. Eu menti pra os recrutadores e disse que tinha vinte anos. Eu era alto o suficiente pra escapar com a mentira. A minha carreira militar foi curta, mas muito promissora. As pessoas sempre... Gostaram de mim escutaram o que eu tinha a dizer. O meu pai dizia que era carisma. É claro agora eu sei que provavelmente era algo mais. Mas, qualquer que fosse a razão eu fui rapidamente promovido entre as patentes acima de homens mais velhos, mais experientes. O Exército Confederado era novo e estava começando a se organizar então isso também promoveu oportunidades. Na primeira batalha em Galveston bem foi mais um disfarce na verdade, eu era o Major mais novo do Texas sem que sequer soubessem minha verdadeira idade.
"Eu fiquei com a responsabilidade de evacuar as mulheres e as crianças da cidade quando os barcos do morteiro Union atracaram no porto. Eu levei um dia pra prepará-los e então eu parti com o primeiro grupo de civis pra carregá-los até Houston. Eu me lembro daquela noite muito claramente. Nós chegamos à cidade quando já estava escuro. Eu só fiquei por tempo suficiente pra ter certeza se o grupo inteiro estava seguramente situado. Assim que isso foi feito, eu peguei um cavalo novo pra mim e voltei pra Galveston. Não havia tempo pra descansar.
"A apenas um metro fora da cidade eu encontrei três mulheres a pé. Eu pensei que elas estavam perdidas e desmontei imediatamente pra oferecê-las meu auxílio. Mas quando eu consegui ver o rosto delas na luz difusa da lua eu fiquei silenciosamente fascinado. Elas eram sem dúvida as três mulheres mais bonitas que eu já havia visto. Elas tinham uma pele tão pálida, que eu me lembro de ficar maravilhado. Mesmo a garota pequena de cabelos pretos, de quem as feições era claramente mexicanas, pareciam porcelana à luz da lua. Elas pareciam jovens todas elas ainda jovens o suficiente pra serem chamadas de garotas. Eu sabia que elas não eram membros perdidos do nosso grupo. Eu teria me lembrado de vez aquelas três.
"Ele está sem voz' disse a garota mais alta com uma voz adorável, delicada era como uma brisa de vento. Ela tinha bastante cabelo e a pele dela era branca como neve. A outra era mais loira e mesmo assim sua pele era igualmente branca. O rosto dela era como o de um anjo. Ela inclinou na minha direção com os olhos meio fechados e inalou profundamente. Mmm' ela suspirou. 'Adorável'. A menor uma morena pequena colocou a mão no braço da outra e falou rapidamente. A voz dela estava muito suave e musical pra ser ríspida, mas isso parecia ser o que ela pretendia. Se concentre, Nettie', ela disse. Eu sempre tive uma boa sensação de como as pessoas se relacionam umas com as outras e ficou claro imediatamente que a morena estava no comando das outras. Se elas fossem militares eu diria que ela se sobressaía às outras.
"Ele parece ser certo jovem, forte, um oficial...' a morena pausou, e eu tentei falar sem sucesso. 'E tem mais alguma coisa... Vocês estão sentindo?' ela perguntou às outras duas. 'Ele é... Coagente'. Oh, sim' Nettie concordou rapidamente, se inclinando na minha direção de novo. Paciência', a morena avisou ela. 'Eu quero ficar com esse'. Nettie fez uma careta, ela pareceu aborrecida. É melhor você fazer isso, Maria', a loira mais alta falou de novo. 'Se ele é importante pra você. Eu os mato duas vezes mais do que os crio'. 'Sim, eu vou fazer isso', Maria concordou. 'Eu realmente gosto desse. Leve Nettie pra longe, tá? Eu não quero ter que proteger as minhas costas enquanto estou tentando me concentrar.' O meu cabelo estava arrepiando na minha nuca apesar não de eu não entender o significado de nada do que aquelas lindas criaturas estavam falando.
"Os meus instintos me diziam que eu estava em perigo que aquele anjo estava falando sério quando falou em matar, mas meu julgamento dominou os meus instintos. Eu nunca fui ensinado a temer mulheres e sim a protegê-las. Vamos caçar', Nettie concordou entusiasticamente pegando a mão da garota alta. Elas foram embora, elas eram tão graciosas! E saíram em direção à cidade. Elas pareciam prestes a levantar voo, de tão rápidas que eram, seus vestidos brancos esvoaçavam atrás delas como se fossem asas. Eu pisquei pasmificado e elas foram embora. Eu me virei pra encarar Maria que estava me olhando com curiosidade.
"Eu nunca havia sido supersticioso em minha vida. Até aquele segundo eu nunca havia acreditado em fantasmas e nessas bobagens. De repente eu não tinha certeza. Qual é o seu nome, soldado?' Maria me perguntou. Major Jasper Withlock, madame', eu gaguejei, incapaz de ser mal educado com a mulher, mesmo se ela fosse um fantasma. Eu realmente espero que você sobreviva, Jasper'. Ela disse com uma voz gentil. 'Eu tenho um bom sentimento sobre você.' Ela deu um passo mais pra perto, e inclinou a cabeça como se ela fosse me beijar. Eu fiquei congelado no lugar, apesar dos meus instintos estarem gritando pra que eu corresse.
"Alguns dias depois. Eu fui apresentado à minha nova vida. Os nomes delas eram Maria, Nettie e Lucy. Elas não estavam juntas há muito tempo Maria havia encontrado as outras duas, todas as três eram sobreviventes de batalhas recentemente perdidas. A parceria delas era de conveniência. Maria queria vingança, e ela queria seus territórios de volta. As outras duas estavam ansiosas pra aumentar suas... terras de rebanho eu acho que você pode dizer. Elas estavam criando um outro exército e iam ser mais cuidadosas com isso do que o normal. Foi ideia de Maria. Ela queria um exército superior, então ela escolhia humanos específicos que tivessem potencial. Aí ela nos deu muito mais atenção, muito mais treinamento do que outra pessoa tinha se incomodado em fazer. Ela nos ensinou a lutar e nos ensinou a ser invisíveis para os humanos. Quando nós fazíamos direito, nós éramos recompensados... - Ele parou por um tempo.
"No entanto ela estava com pressa. Maria sabia que a força massiva dos recém-nascidos ia diminuindo no período de um ano e ela queria agir enquanto éramos fortes. Haviam seis de nós quando eu me juntei ao bando de Maria. Ela fez mais quatro no período de uma noite. Nós éramos todos homens - Maria queria soldados e isso fez com que fosse um pouco mais difícil não brigarmos entre nós mesmos. Eu lutei minhas primeiras batalhas contra os meus próprios camaradas no exército. Eu era mais rápido que os outros, melhor no combate. Maria estava satisfeita comigo apesar de ter que continuar repondo aqueles que eu destruía. Eu era recompensado com frequência e isso me deixava mais forte. Maria era uma boa juíza de caráter. Ela decidiu me colocar no comando dos outros - como se eu estivesse sendo promovido. Isso servia perfeitamente com a minha natureza. As brigas diminuíram dramaticamente, e o nosso número aumentou até que éramos cerca de vinte.
"Esse era um número considerável levando em consideração os tempos cuidadosos em que vivíamos. A minha habilidade ainda que indefinida de controlar a atmosfera emocional ao meu redor era vitalmente efetiva. Em breve nós começamos a trabalhar juntos de uma forma que os vampiros recém-nascidos jamais haviam cooperado antes. Até Maria, Nettie e Lucy eram capazes de trabalhar juntas com mais facilidade. Maria ficou muito apegada a mim ela começou a depender de mim. E de algumas formas eu adorava o chão em que ela pisava. Eu não fazia ideia de que outra vida era possível. Maria nos disse que esse era o jeito como as coisas eram e nós acreditamos. Ela pediu que eu dissesse a ela quando os meus irmãos e ela estivéssemos prontos pra lutar e eu estava ansioso pra me provar. Eu havia juntado um exército de vinte e três no final, vinte e três vampiros inacreditavelmente fortes, organizados e habilidosos com nenhum outro antes. Maria estava extasiada.
"Nós nos movemos em direção à Monterrey, sua antiga casa e ela no soltou em cima de seus inimigos. Naquela hora eles só tinham nove recém-nascidos e um par de vampiros mais velhos controlando eles. Nós os derrotamos mais facilmente do que Maria podia acreditar, perdendo apenas quatro no processo. Eu estava na ponta da margem de vitória. E nós éramos todos bem treinados. Nós fizemos isso sem atrair atenção. Naquele primeiro ano, ela estendeu seu controle pra controlar a maior parte do Texas e do norte do México. Então os outros vieram do Sul pra enfrentar ela. - Ele passou os dedos pela cicatriz.
"A luta foi intensa. Muitos começaram a se preocupar que os Volturi fossem voltar. Dos vinte e três originais, eu fui o único a sobreviver nos primeiros oito meses. Nós tanto perdemos quanto vencemos. Eventualmente Nettie e Lucy se viraram contra Maria, mas essa nós vencemos. Maria e eu fomos capazes de segurar Monterrey. As coisas de acalmaram um pouco apesar das guerras continuarem. A ideia de conquista estava morrendo; agora a maioria era por vingança e por terras. Muitos deles haviam perdido seus parceiros e isso é uma coisa que a nossa espécie não perdoa. Maria e eu sempre mantínhamos cerca de doze recém-nascidos prontos. Eles significavam pouco pra nós, eles eram moeda de troca, eram descartáveis. Quando eles não eram mais úteis nós mesmos nos livrávamos deles. A minha vida continuou o mesmo padrão violento e o ano se passou. Eu já estava de saco cheio de tudo muito antes das coisas mudarem...
"Décadas depois eu desenvolvi uma amizade com um recém-nascido que continuou sendo útil e sobreviveu aos seus três primeiros anos apesar das chances. O nome dele era Peter. Eu gostava de Peter; ele era... Civilizado eu acho que essa é a palavra correta. Ele não gostava de lutar apesar de ser bom nisso. Ele foi encarregado de lidar com os recém-nascidos ser babá deles pode-se dizer. Era um trabalho de tempo integral. E aí era hora de fazer uma limpeza de novo. Os recém-nascidos iam perdendo a força, eles precisavam ser repostos. Era pra Peter me ajudar com isso. Nós cuidávamos deles individualmente, entende, um por um... Era sempre uma noite muito longa. Dessa vez ele tentou me convencer de que alguns tinham potencial, mas Maria havia me dado instruções pra me livrar deles. Eu disse não a ele.
"Nós estávamos quase na metade e eu podia sentir que isso estava exigindo uma grande carga de Peter. Eu estava decidindo se eu devia ou não mandá-lo embora e acabar com tudo sozinho enquanto eu chamava a próxima vítima. Pra minha surpresa ele ficou com raiva de repente furioso. Eu suportei o que quer que fosse que o humor dele queria dizer ele era um bom lutador, mas não era páreo pra mim. O recém-nascido que eu havia chamado era uma fêmea, que havia acabado de completar um ano. O nome dela era Charlotte. Os sentimentos dele mudaram quando ela apareceu, eles o traíram. Ele gritou pra que ela corresse e ele mesmo correu atrás dela. Eu podia ter perseguido eles, mas não persegui. Eu senti... Aversão a destruí-lo. Maria ficou irritada comigo por isso. Cinco anos depois Peter voltou pra me ver. Ele escolheu um bom dia pra aparecer.
"Ela estava confusa com o meu humor já deteriorado. Ela nunca sentia uma depressão momentânea e eu me perguntei porque eu era diferente. Eu comecei a notar a diferença nas emoções dela quando ela estava perto de mim as vezes ela ficava com medo... E com malícia. Eu estava me preparando pra destruir a minha única aliada a semente da minha existência quando Peter retornou. Peter me contou sobre sua nova vida com Charlotte me contou sobre opções que eu nunca sonhei que tivesse.
"Em cinco anos eles nunca tiveram uma briga apesar deles haverem conhecido muitos outros no norte. Outros que podiam co-existir sem viverem em um caos constante. Em uma conversa ele convenceu. Eu estava pronto pra ir embora e um pouco aliviado por não ter que matar Maria. Eu fui companheiro dela por tantos anos quanto Carlisle e Esme estiveram juntos e mesmo assim o laço entre nós nem de perto era tão forte quanto o deles. Quando você vive para a luta, para o sangue, os relacionamentos que você forma são tenazes e facilmente quebrados. Eu fui embora sem olhar pra trás.
"Eu viajei com Peter e Charlotte por alguns anos tento uma sensação desse mundo novo, mas pacífico. Mas a depressão não foi embora. Eu não entendia o que havia de errado comigo, até que Peter começou a reparar que eu sempre ficava pior depois de caçar. Eu pensei nisso. Em tantos anos de matança e carnagem eu havia perdido praticamente toda a minha humanidade. Eu era um inegavelmente um pesadelo, um monstro do tipo mais odiável. Toda vez que eu encontrava outra vítima humana, eu sentia uma leve pontada de semelhança com aquela outra vida. Observando os olhos delas se abrirem impressionados com a minha beleza, eu me lembrava de Maria e as outras em minha cabeça, o que elas haviam parecido pra mim na última noite em que eu fui Jasper Withlock. Era mais forte pra mim essa memória emprestada do que era para os outros, porque eu podia sentir tudo o que a minha presa estava sentindo. E eu vivia as emoções deles enquanto os estava matando.
"Vocês já experimentaram a forma como eu consigo manipular as emoções ao meu redor, meninas, mas eu me pergunto se vocês já imaginaram o quanto as emoções de uma sala me afetam. Eu vivo todos os dias em uma variação de emoções. Pelo primeiro século de minha vida, eu vivi num mundo de vingança sanguenta. Ódio era o meu companheiro constante. Isso se acalmou um pouco quando eu deixei Maria, mas eu ainda sentia o horror e o medo da minha presa. Isso começou a ser demais.
"A depressão ficou pior e eu me afastei de Peter e Charlotte. Mesmo civilizados como eles eram eles não sentiam a mesma aversão que eu começava a sentir. Eles só queriam paz das lutas. Eu estava cansado de matar, matar qualquer um, até meros humanos. E mesmo assim eu tinha que continuar matando. Que escolha eu tinha? Eu tentei matar com menos frequência, mas aí eu ficava com muita sede e desistia. Depois de um século de gratificação instantânea, eu achava a auto-disciplina... Desafiadora. Eu ainda não havia aperfeiçoado isso.
"Eu estava na Filadélfia. Houve uma tempestade e eu havia saído durante o dia coisa com a qual eu ainda não estava completamente confortável. Eu sabia que ficar de pé na chuva ia chamar a atenção então eu entrei numa lanchonete meio vazia. Os meus olhos estavam escuros o suficiente pra ninguém reparar neles, apesar disso significar que eu estava com sede e isso me preocupou um pouco. Ela estava lá me esperando naturalmente. - Ele gargalhou e eu sorri. - Ela pulou do banco alto no balcão assim que eu entrei e veio andando diretamente em minha direção.
"Isso me chocou. Eu não tinha certeza se ela queria atacar. Essa é a única interpretação de comportamento dela que o meu passado tem a oferecer. Mas ela estava sorrindo. E as emoções que emanavam dela eram uma coisa que eu nunca havia sentido antes. Você me deixou esperando por muito tempo', ela disse.
Alice se aproximou de nós.
— E você abaixou a cabeça, como um bom cavalheiro do Sul, e disse 'Eu lamento, madame. - Alice riu e Jasper sorriu para ela.
— Você levantou a mão e eu a peguei sem me dar conta do que estava fazendo. Pela primeira vez em um século eu senti esperança. - Jasper segurou as mãos de Alice que sorriu abertamente.
— Eu estava aliviada. Eu pensei que você não fosse aparecer nunca. - Eles sorriram um para o outro.
— Alice me disse que tinha visto sobre Carlisle e a família dele. Eu mal podia acreditar que um experiência assim fosse possível. Mas Alice me fez otimista. Então nós fomos encontrá-los.
— E matar eles de susto também. - Edward falou revirando os olhos. - Emmett, Will e eu estávamos fora caçando. Jasper aparece coberto de marcas de batalhas acompanhando essa estranha pequena. - Ele cutucou Alice. - Que se refere a todo mundo pelo nome sabe tudo sobre eles e quer saber em que quarto ela vai ficar. - Jasper e Alice riram. - Quando eu voltei pra casa todas as minhas coisas estavam na garagem. - Alice levantou os ombros.
— O seu quarto tinha a melhor vista. - Eles riram.
— Essa é uma história legal. - Bella falou e eles encararam ela. - Eu estou falando da última parte. O final feliz com Alice.
— Alice fez toda a diferença. - Jasper falou. - Esse é um clima que eu gosto.
— Um exército. - Alice falou. - Porque você não me contou?
— Eu pensei que pudesse estar interpretando os sinais incorretamente. Porque qual é o motivo? Porque alguém criaria um exército em Seattle? Não existe história lá nada de vinganças. Uma disputa por um lugar de destaque também não faz sentido. Os nômades passam por lá, mas não há ninguém pra lutar por isso. Não há ninguém pra defender isso. Mas eu já vi isso antes e não existe outra explicação. Há um exército de vampiros recém-nascidos em Seattle. Pouco menos de vinte eu acho. A parte difícil é que eles estão completamente destreinados. Quem quer que os tenha criado deixou eles soltos. Isso só vai piorar e não vai demorar muito até os Volturi intervirem. Na verdade, eu estou surpreso por estar demorando tanto.
— O que podemos fazer? - Carlisle perguntou.
— Se nós queremos evitar o envolvimento dos Volturi, nós vamos ter que destruir os recém-nascidos e nós vamos ter que fazer isso em breve. Eu posso ensinar vocês agora. Não vai ser fácil na cidade. Os jovens não estão preocupados em manter segredo, mas nós temos que estar. Isso vai nos deixar limitados de formas que eles não estão. Talvez possamos atraí-los.
— Talvez nós não tenhamos que fazer isso. - Edward falou. - Já ocorreu a alguém que o único motivo pra se montar um exército nessa área... Somos nós? - Jasper estreitou os olhos e Carlisle arregalou os dele.
— A família de Tanya também está por perto. - Esme falou.
— Os recém-nascidos não iam querer tomar um Ancoradouro, Esme. Eu acho que devemos considerar a ideia de que nós somos os alvos.
— Eles não estão vindo atrás de nós. Oh... Eles não sabem que estão. Ainda não. - Alice falou.
— O que é isso? - Edward perguntou. - O que é isso que você está lembrando?
— Vestígios. Eu não consigo ver uma imagem clara quando eu tento ver o que está acontecendo, nada concreto. Mas eu estou tendo esse flashes estranhos. Não é o suficiente pra entender o sentido deles. É como se alguém ficasse mudando de ideia, movendo de um curso de ação pra outro tão rapidamente que eu nem consigo ter uma boa imagem...
— Indecisão? - Jasper perguntou.
— Eu não sei...
— Nós somos o alvo deles. - Lembrei. - Eles sabem o que querem. - Edward me lançou um olhar.
— Não é indecisão. - Edward rosnou. - Conhecimento. Alguém sabe que você não consegue ter uma visão até que uma decisão seja tomada. Alguém está se escondendo de nós. Brincando com os buracos das suas visões.
— Quem saberia disso?
— Aro sabe tanto sobre você quanto você própria.
— Mas eu teria visto se eles decidissem vir...
— A não ser que eles não quisesse sujar as mãos.
— Um favor. - Rosalie falou pela primeira vez. - Alguém do Sul... Alguém que já tenha tido problemas com as regras. Alguém já devia ter sido destruído e a quem uma segunda chance foi oferecida se eles cuidarem desse pequeno probleminha... Isso explicaria a resposta lenta dos Volturi.
— Porque? - Carlisle perguntou. - Não há motivo pra os Volturi.
— Há sim. - Edward falou. - Eu estou surpreso por isso ter vindo tão cedo porque os outros pensamentos eram mais fortes. Na cabeça de Aro ele me via em um dos seus lados e Alice no outro. O presente e o futuro como se fossem um só. O poder da ideia intoxicou ele. Ele sabe dos dons de Will. Da sua hipnose. É tudo o que ele sempre quis. Eu teria imaginado que ele levaria muito mais tempo pra desistir daquele plano ele o queria demais. Mas aí havia o pensamento em você Carlisle na nossa família crescendo e ficando mais forte. Ele sabe que Lizzie ficara conosco. E o pensamento dela ao seu lado. A imortal mais poderosa de todos os tempos. A inveja e o medo: você tendo... Não mais do que o que ele tinha, mas ainda assim coisas que ele queria. Ele tentou não pensar nisso, mas não conseguiu esconder completamente. A ideia de eliminar a competição já estava lá além da deles o nosso grupo é o maior que eles já encontraram...
— Eles estão comprometidos demais com sua missão. - Carlisle falou. - Eles jamais quebrariam as regras. Isso vai contra tudo o que eles trabalharam.
— Eles vão limpar tudo depois. Uma traição dupla. - Edward resmungou. - Nenhum prejuízo. - Jasper balançou a cabeça.
— Não Carlisle está certo. - Jasper falou. - Os Volturi não quebram as regras. Além do mais é muito descuidado. Essa pessoa... Essa ameaça eles não tinham ideia do que estavam fazendo. É um iniciante eu posso jurar. Eu não posso acreditar que os Volturi estejam envolvidos. Mas eles vão estar.
— Vamos lá. - Emmett falou. - O que estamos esperando?
Carlisle e Edward se entreolharam depois o vampiro mais novo balançou a cabeça.
— Nós vamos precisar que você nos ensine, Jasper. - Carlisle falou. - Como destruí-los.
— Nós vamos precisar de ajuda. - Jasper falou. - Você acha que Tanya e sua família estão a fim... Outros cinco vampiros maduros fariam uma enorme diferença. E Kate e Eleazar seria enormemente vantajosos para o nosso lado. Seria quase fácil com a ajuda deles.
— Eu vou perguntar.
— Precisamos nos apressar. - Jasper falou entregando o celular a Carlisle.
Carlisle foi na direção das janelas apoiando uma mão no vidro.
Lancei um olhar a Will. So de pensar nele envolvido nessa briga me deixava nervosa.
— Vem cá, pequena. - Will me abraçou contra o seu corpo e eu me apertei contra ele.
Carlisle saudou Tanya. Eu mal conseguia entender, mas notei algo mudar na voz de Carlisle.
— Oh. Nós não havíamos nos dado conta... Que Irina se sentia assim.
Edward rosnou fechando os olhos.
— Maldição. - Edward resmungou. - Que Laurent seja amaldiçoado às profundezas do inferno onde ele pertence.
— Laurent. - Bella sussurrou.
— Não há dúvida disso. - Carlisle falou. - Nós temos um acordo. Eles não o quebraram e nós também não iremos. Eu lamento ouvir isso... É claro. Teremos que fazer o melhor sozinhos. - Carlisle resmungou ja desligando a chamada sem esperar resposta.
— Qual é o problema? - Emmett perguntou ao Edward.
— Irina esteve mais envolvida com o nosso amigo Laurent do que pensávamos. Ela está com rancor dos lobos por terem destruído ele pra salvar Bella. Ela quer... - Edward se calou encarando Bella.
— Vá em frente.
— Ela quer vingança. Destruir o bando. Eles trocariam sua ajuda pela nossa permissão.
— Não! - Bella falou.
— Não se preocupe. Carlisle jamais concordaria com isso - Ele hesitou depois suspirou. - E nem eu. Laurent sabia que isso aconteceria e eu ainda devo aos lobos por aquilo.
— Eu tambem devo. - Will murmurou de mau humor.
— Isso não é bom. - Jasper falou. - É uma luta apertada demais. Nós teríamos uma vantagem com habilidades, mas não em número. Nós venceríamos, mas a que preço? - Ele lançou um olhar a Alice depois desviou.
Lancei um olhar para cada um deles.
Eu poderia perder não so Will como qualquer um deles.


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