Imortal 3 - Renascer escrita por CM Winchester


Capítulo 11
Capitulo 10 (ACERTANDO AS COISAS)




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Meus amigos entraram de supetão no lugar. Eles estavam fugindo do guarda e entraram escondidos. Eu ri da situação. E isso chamou a atenção para mim.
— Você esta bem! - Jennifer gritou.
— Você nos matou de susto garota. - Peter comentou.
Eles se aproximaram e me abraçaram.
— Foi um horror! - Patricia falou. - Achamos que não iam te encontrar. Sorte que o Cullen te encontrou.
Lancei um olhar para Derek que estava mais afastado.
— E seu coração tava parado. - Edgar comentou. - Você não respirava. Sua mãe estava em panico.
— Todos nós estavamos em panico. - Jennifer corrigiu depois me abraçou. - Mas você esta bem!
— É. Estou pronta para outra.
— Não fala mais isso! - Patricia comentou me abraçando. - Nunca!
— Pessoal nos da uma licença. - Derek pediu.
Eles nos encararam depois assentiram. As meninas me abraçaram mais uma vez antes de sair.
Me sentei na cama e Derek sentou na cadeira. Ele ficou um tempo me encarando.
— Quando não encontraram você... Eu fiquei em desespero. Realmente fiquei preocupado. Você quase nos matou de susto. Foi questão de minutos, mas pareceram horas. O desespero de ve-los te procurando. Evacuaram a praia por que estava ventando muito. E quando a onda enorme veio. Nossa aquilo assustou todos. Mas... O Cullen não. Não pelo fato dele ser um vampiro. E sim por que ele estava maluco. Ele avançou para a praia, mas Edward o impediu.
"Eles discutiram. Willian estava mesmo disposto a abrir mão do segredo para salva-la. Ninguem viu a discussão deles. So eu. E finalmente entendi uma coisa. Ele te ama. Ama mais que tudo na vida dele. Achei que monstros como ele não amavam, mas eu estava enganado. Ele te ama. E você o ama. Não importa quanto tempo passse você nunca vai esquece-lo.
— Onde você quer chegar? - Perguntei.
— Acho que devo parar de me enganar. Em nenhum momento vou acusa-la de me enganar. No fundo você gosta de mim, mas como um amigo. Nada mais que isso. Eu sei que você realmente tentou e te agradeço por isso. Mas acho que esta na hora de pararmos com isso. Você nunca vai ser feliz então eu nunca estarei feliz.
— Esta terminando comigo? - Perguntei.
— Acho que sim. Tomara que eu não me arrependa depois. - Sorri.
Sorri orgulhosa do cara que eu tinha conhecido.
— Derek, você é incrivel. - Segurei suas mãos ficando de joelhos na sua frente. - Eu sinto muito por não ter dado certo. Você merece alguem que devolva todo o amor e atenção que você vai dar. Espero que não guarde nossos momentos como algo ruim, por que eu não irei guardar. Você foi um namorado incrivel. Aquele dia no carro depois do baile qualquer outro cara iria aproveitar para transar, mas você disse "não". Tenho o maior orgulho de dizer que te conheço, que é meu amigo, que ja namorei você. Não tem explicação para o tamanho do carinho e adimiração que eu tenho por você. E espero que você nunca mude esse seu jeito.
— Não irei. - Sorri e levantei ja o abraçando.
— Obrigada. - Beijei sua bochecha e fechei os olhos apertando meus braços a sua volta. - Muito obrigada.
Depois da conversa com Derek segui para encontrar os outros. Will respeitou o espaço entre nós mesmo sabendo que Derek e eu tinhamos terminado. Nós não contamos a ninguem e nos portamos de maneira normal perante os outros so que mais como amigos é claro.
No hotel resolvemos arrumar as malas ja que a competição tinha sido adiada. E eu tinha resolvido desistir da competição. No outro final de semana era a formatura. E seria a minha ultima vez com os meus amigos. Depois dali seria mais dificil nos vermos. E eu tinha decidido me afastar das pessoas para não machuca-los.
Então era melhor curtir com eles do que competir. Competições sempre irão existir, mas amigos como aqueles eu nunca iria conhecer. No domingo nós saimos para nos divertir. Era bom ver que os Cullen estavam reagindo bem aos meus amigos.
Antes de embarcar tive um tempo com Renee na praia. Estava ventando bastante, mas isso não impediu ela de querer conversar comigo.
— Notei que as coisas estão meio estranhas.
— Derek viu que não dariamos certo então resolveu terminar. E isso foi bom por que eu iria terminar. Não o amo.
— Você ainda sente algo pelo Will né?
— Eu nunca vou deixar de sentir.
— Meu Deus. Isso é muito serio, Lizz. Achei que fosse algo de adolescentes. Mas não é. Nesses dias notei seus olhares. Ele tambem esta bem apaixonado por você. Vi isso antes e vi isso na praia. Ele estava a ponto de entrar no mar com a cara e a coragem, sozinho mesmo. So para salva-la. Isso é incomum. Todos estavam preocupados. Mas ninguem teria essa coragem. Ja ele... Eu vi que ele estava mesmo disposto a fazer algo com ou sem a permissão dos salva-vidas. A determinação dele.
"E foi ele que a encontrou. O desespero dele quando você não respirava. - Ela balançou a cabeça. - Você estava branca. Fria. Sem pulso. Não quero nunca mais passar por algo assim de novo, Lizzie. Nunca mais entre em mar agitado assim. Me prometa.
— Mãe...
— Me prometa.
— Eu vou ficar bem. Sempre fico bem.
— So me prometa, Elizabeth. - Ela mandou e eu bufei.
— Se vai deixa-la mais tranquila. Eu prometo. - Ela me abraçou e eu me apertei a ela.
Não sei quando teria outra chance assim. Respirei seu perfume e fechei os olhos.
Quando voltei para Forks fui recebida com um abraço bem apertado de Charlie. Ele estava preocupado comigo ja que Renee fez questão de contar o acontecido para ele.
A noite esperei Will. Quando ele entrou no quarto me encontrou acordada.
— Acordada ainda? - Ele sussurrou.
— Achei que fosse aparecer. - Murmurei dando espaço para ele deitar na cama.
Ele deitou na cama ao meu lado passando seus braços pelo meu corpo. Sua temperatura fria não me incomodou. Na verdade ate me tranquilizou.
— Tenho que admitir que não esperava que o muleque fosse terminar com você. - Ele murmurou.
— Ele é uma boa pessoa.
— É. Mais do que eu pensava. - Os olhos azuis vieram para os meus olhos. - Quase me senti culpado pelo beijo. Ele realmente seria uma boa pessoa para você.
— Você tem a mania de desitir quando tem e querer quando não tem. Qual o seu problema? - Resmunguei.
— Em nenhum momento eu disse que iria desistir de novo, Lizzie. Você é minha mulher. Ninguem pode contestar isso. É minha de corpo e alma. Não vou abrir mão de novo. Foi so um comentario. Agora é você que tem a escolha... Como sempre. O que você quer?
— Eu quero o que sempre foi meu. - Respondi o beijando.
Will passou a noite comigo e eu quase não consegui dormir. A saudade de te-lo nos braços era muita para conseguir dormir. Nós conversamos bastante. Resolvemos não assumir por enquanto esse romance. E nos beijamos bastante tambem. Na verdade minha vontade era tirar a roupa e subir em cima dele. Mas não podiamos.
Acordei atrasada para a aula, tomei um banho rapido e vesti uma calça jeans, blusa de mangas compridas cinza, camisa branca com flores cinzas, calcei meu tenis vans branco sem cadarço e amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo.
Desci as escadas praticamente correndo. Charlie e Bella ja tinham saido. Passei pela cozinha e peguei uma maça antes de sair correndo para fora de casa.
Cheguei bem na hora da primeira aula.
O dia correu normal como qualquer outro. Estavamos na ultima semana de aula então todos estavam preocupados com as provas finais. Eu estava tranquila.
Na saida encontrei com Alice, Edward e Bella.
— Eu tinha previsto... - Alice falou e Edward grudou o cotovelo nas costelas dela que desviou rapidamente. - Tá. Edward está me fazendo fazer isso. Mas eu previ que seria mais difícil se eu surpreendesse vocês.
— Em Inglês? - Bella perguntou.
— Não seja um bebê sobre isso. Nada de acessos de raiva. Eu sei que Lizzie vai lidar bem com a noticia. Então vocês, quer dizer, nós vamos ter uma festa de formatura. Não é nada grande. Nada com o que se preocupar. Mas eu vi que Bella ia enlouquecer se eu tentasse fazer uma festa surpresa. - Ela se afastou de Edward que iria bagunçar seu cabelo. - E Edward disse que eu tinha que te contar. Mas não é nada. Prometo. - Bella suspirou.
— Existe alguma necessidade de discussão?
— Absolutamente não.
— Está bem, Alice. Eu estarei lá. E eu vou odiar cada minuto dela. Prometo. - Eu gargalhei.
— Esse é o espírito! Aliás, eu adorei o meu presente. Não precisava.
— Alice, eu não dei!
— Oh, eu sei disso. Mas você vai.
— Incrível! - Edward murmurou. - Como é que alguém tão pequeno pode ser tão irritante? - Alice riu.
— É um talento.
— Será que você não podia ter esperado umas semanas pra me contar sobre isso? - Bella perguntou. - Agora eu vou ficar estressada com isso por muito mais tempo. - Alice fez uma careta.
— Bella, você sabe que dia é hoje?
— Segunda? - Ela revirou os olhos.
— Sim. É Segunda... Dia quatro. - Alice segurou o cotovelo de Bella e a virou para o enorme poster amarelo pregado na porta do ginasio.
La em letras pretas e enormes havia escrito que a formatura seria em uma semana.
— Dia quatro? De Junho? Você tem certeza? - Nós ficamos em silencio a encarando.
Alice balançou a cabeça descrente, Edward ergueu as sobrancelhas e eu bati a mão na testa.
Como ela conseguia ser tão desligada?
— Não pode ser! Como foi que isso aconteceu?
— Isso é o tempo, Bella. Ele passa. - Respondi o obvio e segui para o impala.
Depois da aula de ballet eu voltei para a casa sabendo que Will estaria me esperando no meu quarto. Jantei rapidamente e me apressei em ir "dormir". Voltar a trocar uns amassos com Will era otimo.
No outro dia a primeira noticia que tinha jornal era sobre Seattle.
SEATTLE ATERRORIZADA POR ASSASSINATOS

Fazem menos de dez anos desde que a cidade de Seattle estava caçando o mais perigoso dos serial-killers da história dos E.U. Gary Ridgeway, o assassino de Green River, foi condenado pelo assassinato de 48 mulheres. E agora, a assediada Seattle tem que lidar com a possibilidade de estar lidando com um monstro ainda mais aterrorizante dessa vez.
A polícia não acha que a recente onda de homicídios e desaparecimentos seja trabalho de um serial-killer. Pelo menos, ainda não. Este assassino - se, na verdade, for apenas uma pessoa - teria sido acusada por 39 homicídios qualificados e desaparecimentos apenas em menos de três meses.
Em comparação, a onda de 48 assassinatos provocada por Ridgeway foi espalhada num período de mais de 21 anos. Se essas mortes puderem ser ligadas a apenas um homem, então, esse seria o mais violento ataque de um assassino em série da história Americana.
A polícia, no entanto, está inclinada na teoria de um envolvimento com atividade de gangues. Ele teoria é apoiada pelo grande número de vítimas, e pelo fato de que não parece haver um padrão de escolha entre as vítimas.
De Jack o Estripador à Ted Bundy, os alvos de serial-killers estão geralmente conectados por similaridades em idade, gênero, raça, ou uma combinação dos três. As vítimas desse ataque de crimes têm idades entre a da estudante Amanda Reed de 15 anos, ao carteiro aposentado, Omar Janks, de 67 anos de idade. Os assassinatos qualificados incluem cerca de 18 mulheres e 21 homens. As vítimas tinham raças diversas: Caucasianos, Afro-Americanos, Hispânicos e Asiáticos.
A seleção parece ser randômica. O motivo parece não ter outra razão a não ser simplesmente matar.
Então porque considerar a ideia de um serial-killer?
Existem similaridades suficiente no modo de operação dos crimes para selecioná-los como crimes não relacionados. Todos as vítimas descobertas foram queimadas a tal ponto que foi necessário um exame de arcada dentária para identificá-los. O uso de algum acelerante, gasolina ou álcool, parece ser um indicativo das conflagrações; nos entanto, nenhum traço de acelerantes parecem ter sido encontrado ainda. Todos os corpos foram enterrados negligentemente, sem tentativa de encobrimento.
Mais horrível ainda, a maioria dos restos parece conter sinais de violência brutal - ossos quebrados e esmagados por algum tipo de pressão tremenda - que os médicos examinadores acreditam haver ocorrido antes da hora da morte, apesar de se ser difícil ter certeza sobre essas conclusões, considerando o estado das evidências.
Outra similaridade que aponta para a possibilidade de um serial: todos os crimes estão perfeitamente limpos de evidências, além dos restos por si só. Nenhuma impressão digital, nenhuma marca de pneu ou um fio de cabelo é deixado pra trás. Não houve nenhuma testemunha oculares para nenhum suspeito nos desaparecimentos.
E então temos os próprios desaparecimentos - altamente sigilosos em todos os aspectos. Nenhuma das vítimas podia ser considerada um alvo fácil. Nenhum deles era um fugitivo ou sem teto, que desaparecem tão facilmente e que dificilmente têm seus desaparecimentos reportados. Vítimas desapareceram de suas casas, de um apartamento de quatro andares, de um SPA, de uma recepção de casamento. Talvez o mais impressionante: o boxeador amador de 30 anos de idade, Robert Walsh, entrou em um cinema com sua acompanhante; depois de poucos minutos no cinema, a mulher se deu conta de que ele não estava em seu lugar. O corpo dele foi encontrado apenas três horas depois quando os bombeiros foram chamados à cena de um lixão em incêndio, a vinte quilômetros de distância.
Outro padrão presente nos assassinatos: todas as vítimas desapareceram à noite.
E o padrão mais alarmante? Aceleração. Seis homicídios foram cometidos no primeiro mês, 11 no segundo. Vinte e dois ocorreram apenas nos últimos dois dias. E a polícia não está mais perto de encontrar o responsável do que estavam quando o primeiro corpo carbonizado foi encontrado.
A evidência é conflitante, os pedaços são aterrorizantes. Uma nova gangue viciada ou um serial-killer selvagemente ativo? Ou alguma outra coisa que a polícia ainda não tenha levado em consideração?
Uma única conclusão é indisputável: algo horrível está perseguindo Seattle.
— Que droga! - Murmurei inclinada sobre o jornal.
— Bella? - Quase cai da cadeira quando ouvi a voz de Edward.
— Eu assustei você? Eu lamento. Eu não bati...
— Não, não. - Bella falou. - Você já viu isso? - Ela apontou para o jornal e ele enrugou a testa.
— Eu ainda não vi as notícias de hoje. Mas eu sabia que estava piorando. Nós vamos ter que fazer alguma coisa... Rapidamente.
— O que Alice diz?
— Esse é o problema. Ela não consegue ver nada... Apesar de já termos decidido um milhão de vezes que nós vamos investigar. Ela está começando a perder a confiança. Ela sente como se estivesse perdendo muito esses dias que alguma coisa está errada. Talvez as visões dela estejam desaparecendo. - Bella arregalou os olhos.
— Isso pode acontecer?
— Quem sabe? Ninguém nunca fez um estudo... Mas eu realmente duvido.
— Isso é besteira. - Comentei. - Dons não podem diminuir.
— Essas coisas tendem a intensificar com o tempo. Olhe pra Aro e Jane. - Edward falou.
— Então o que ha de errado? - Bella perguntou.
— Profecias auto-realizáveis eu acho. Nós continuamos esperando que Alice veja alguma coisa pra que possamos ir... E ela não vê nada porque nós não iremos até que ela veja alguma coisa. Então ela não pode nos ver lá. Talvez nós tenhamos que fazer isso às cegas.
— Não.
— Vocês tem um forte desejo de assistirem aula hoje? Nós só estamos a dois dias das provas finais, eles não vão nos ensinar nada novo.
— Eu posso viver sem escola por um dia. O que vamos fazer?
— Eu quero falar com Jasper.
— Apesar de ser uma nerd, eu dou um braço para matar uma aula. - Comentei.
Fomos no volvo ate a mansão. Carlile, Esme e Jasper estavam assistindo o noticiario. Alice estava sentada no topo da escada com as mãos na cabeça. Will e Calleb estavam lado a lado olhando o noticiario. Emmett passou pela porta da cozinha.
— Ei, Edward. Faltando aula, meninas? - Ele sorriu.
— Nós três estamos. - Edward lembrou e Emmett riu.
— Sim, mas é a primeira vez delas no colegial. Elas podem perder alguma coisa. - Edward revirou os olhos.
— Não ha nada que eu ja não saiba. E é pra isso que existe a segunda vez. - Sorri vitoriosa e ele riu.
Edward jogou o jornal para Carlisle.
— Você viu que agora eles estão considerando um serial-killer? - Carlisle suspirou.
— Eles estavam com dois especialistas na CNN debatendo essa possibilidade hoje.
— Nós não podemos continuar assim.
— Vamos agora. - Emmett falou. - Eu estou morto de chateação. - Alice assobiou. - Ela é tão pessimista. - Edward assentiu.
— Nós vamos ter que ir alguma hora.
— Que seja em breve. - Will comentou.
Rosalie apareceu no topo das escadas e as desceu.
Carlisle balançou a cabeça.
— Eu estou preocupado. Nós nunca nos envolvemos nesse tipo de coisa antes. Não somos Volturi.
— Eu não quero que os Volturi venham aqui. - Edward falou. - Isso nos dá muito menos tempo de reação.
— E todos aqueles humanos inocentes em Seattle. - Esme murmurou. - Não é certo deixá-los morrer desse jeito.
— Eu sei. - Carlisle falou.
— Oh. - Edward falou encarando Jasper. - Eu acho que não tinha pensado nisso. Eu entendo. Você está certo tem que ser isso. Bem isso muda tudo.
— Eu gostaria bem mais se pudessem falar abertamente. - Resmunguei. - Não poder ler o pensamento de vocês é um saco!
— Eu acho que é melhor você explicar aos outros. - Edward falou para Jasper. - Qual seria o propósito disso? - Ele estava andando de um lado para o outro.
Alice apareceu ao meu lado encarando Jasper.
— Porque ele está vagando? - Ela perguntou para Jasper. - O que você está pensando?
Jasper pareceu envergonhado com a atenção. Ele nos encarou por um momento de hesitação.
— Vocês estão confusas. - Ele comentou encarando Bella e eu.
— Nossa. Nem da para notar. - Murmurei.
— Nós estamos todos confusos. - Emmett falou.
— Vocês têm tempo pra ser pacientes. - Jasper respondeu. - As meninas deviam entender isso também. Elas são duas de nós agora. Quanto vocês sabem sobre mim? - Emmett suspirou de forma teatral depois se jogou no sofa.
— Não muito. - Bella falou.
Jasper lançou um olhar para Edward.
— Não. - Edward respondeu o seu pensamento. - Eu tenho certeza que você entende porque eu nunca contei essa história pra ela. Mas eu acho que ela precisa saber agora.
Jasper lançou um olhar a Will.
— Eu não devo contar as historias dos outros. - Will respondeu se aproximando de mim.
Jasper balançou a cabeça depois enrolou a manga do sueter para cima. Ele segurou o pulso embaixo da luminaria perto dele foi ai que eu vi a marca. Uma mordida de vampiro.
— Oh. - Bella falou. - Jasper, você tem uma cicatriz exatamente igual a minha.
Bella mostrou o pulso para ele que sorriu fracamente.
— Eu tenho muitas cicatrizes como as suas Bella.
Ele puxou a manga para cima mostrando varias e varias marcas de mordidas.
— Jasper o que aconteceu com você?
— A mesma coisa que aconteceu na sua mão. Repetido mil vezes. - Ele sorriu sem nenhum humor. - O nosso veneno é a única coisa que deixa cicatriz.
— Porque?
— Eu não tive a mesma... Criação que os meus irmãos adotivos aqui. O meu começo foi uma coisa inteiramente diferente. Antes que eu te conte a minha história. Vocês precisam entender que existem lugares no nosso mundo meninas onde o tempo de vida daqueles que não envelhecem é medida em semanas e não em séculos.
Carlisle, Emmett e Calleb voltaram a olhar TV. Alice sentou aos pés de Esme.
— Pra entender realmente o porque vocês tem que olhar pra o mundo por uma perspectiva diferente. Vocês tem que imaginar o jeito como ele parece para os poderosos, os gananciosos... Os perpetuamente sedentos. Entenda existem lugares no mundo que são mais desejáveis pra nós do que outros. Lugares onde nós podemos ter menos restrições e ainda evitar a detecção. Imagine, por exemplo, um mapa do hemisfério oeste. Imagine cada vida humana como um pequeno ponto vermelho. Quanto mais vermelho, mas facilmente nós... Bem aqueles que vivem desse jeito podem se alimentar sem atrair atenção.
"Não que os grupos ao sul liguem muito se os humanos vão notar ou não. São os Volturi que mantêm um olho nisso. Eles são os únicos que os grupos do sul temem. Se não fossem os Volturi o resto de nós seria rapidamente exposto. O Norte é em comparação muito civilizado. A maioria de nós daqui são nômades que gostam do dia tanto quanto da noite que permitem que os humanos interajam conosco sem levantar suspeitas anonimato é muito importante pra todos nós.
"É um mundo diferente no Sul. Os imortais de lá só saem à noite. Eles passam o dia planejando seu próximo passo antecipando seu inimigo. Como houve guerra no Sul guerra constante por séculos sem nenhum momento de trégua. Os grupos de lá mal reparam na existência dos humanos a não ser como soldados que notam um rebanhos de vacas no lado de uma pista comida pra pegar. Eles só se escondem do conhecimento do rebanho por causa do Volturi.
— Mas pelo quê eles estão lutando? - Bella perguntou e Jasper sorriu.
— Lembra do mapa com os pontos vermelhos? - Bella assentiu. - Eles lutam pelo controle do maior número de pontos vermelhos.
— Territorio. - Falei e ele assentiu sorrindo. - E quanto mas territorio melhor.
Tentei imaginar algo asim. Mas era surreal.


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