Me ensina a amar escrita por Saaimee


Capítulo 3
Capítulo 2. Dor de cabeça é ressaca ou crise no coração?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! ♡



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O sol estava se esgueirando entre as frestas das cortinas fazendo seu brilho deslizar lentamente se aproximando do rosto pacifico do rapaz deitado na cama. Ele estava esparramado entre lençóis e cobertas com a franja bagunçada sobre sua face.

Se pudesse se ver agora entraria em pânico. Não era comum para ele que tomava cuidado com sua aparência a todo momento permitir que algo assim acontecessem, entretanto ontem não foi uma noite comum e a prova disso estava se manifestando gradualmente enquanto se perdia em seus sonhos.

A luz quente sobre suas pálpebras o fez acordar sendo forçado a desviar o rosto automaticamente em busca do escuro para proteger seus olhos. O movimento rápido trouxe gemidos quando sentiu as curtas correntes elétricas correrem em sua cabeça como um aviso para ir devagar.

Deitado com o rosto quase sufocado pelo travesseiro branco tentou olhar o máximo que pôde ao redor vendo algumas coisas jogadas no chão e o cobertor praticamente amarrado ao seu corpo. Parecia que um furacão tinha passado ali e ele definitivamente não se lembrava de ter o visto.

Com cuidado se sentou na cama olhando com a visão embaçada ainda estar com a roupa de ontem. Não demorou para a lembrança do álcool cruzar sua mente dolorida o fazendo apertas os olhos frustrado consigo mesmo.

 

Levou alguns minutos para se recompor e tomar a coragem necessária para levantar dali. Seu corpo estava pesado e sua cabeça implorava para se afundar novamente no monte de plumas deixando de lado todos os planos que tinha feito para hoje. Contudo sua responsabilidade e o desejo de ser amado por todos o moveu dali forçadamente.

Calmo como sempre abriu a porta do quarto sendo surpreendido pelo silêncio. Normalmente era de se esperar isso se Goushi estivesse sozinho, entretanto, pelo horário, ainda era cedo para Yuuta ter saído de casa. Desconfiado andou devagar pelo corredor bocejando longamente até chegar na entrada da sala onde viu os outros dois na cozinha.

Dali ele pôde ter noção que ou falavam de algo sério ou Yuuta estava se desculpando já que a forma tristonha que olhava para Goushi sentado à sua frente deixava claro que havia acontecido algo.

Kento continuou em frente com passos silenciosos pensando em pegar o remédio na prateleira e acabar de vez com esse peso sobre seus ombros antes de seguir com seu dia. Queria fazer isso rápido, mas assim que cruzou a sala sua presença chamou atenção do mais novo que instantaneamente mudou sua expressão apreensiva para uma culpada quando viu os olhos cansados do maior.

— Ah... Bom dia.

— Bom dia. – Respondeu sem elevar seu tom, na verdade, até mais baixo que o normal evitando que sua voz ficasse ecoando em sua cabeça. Sem prestar muita atenção nos dois seguiu até a prateleira pegando o copo e o remédio.

— Desculpa, KenKen. Cabeça tá doendo?

Com um sinal positivo respondeu voltando para o balcão em frente a Yuuta se sentando no banco ao lado do moreno. Como tinha notado antes algo não estava certo com Goushi. Ele parecia estar ali há bastante tempo, mas nem mesmo olhava para Yuuta e, agora, tinha deixado passar a oportunidade de provocar o mais velho.

Apesar da atitude fechada chamar sua atenção Kento fez seu melhor para ignora-lo se preocupando com seus próprios problemas e tentando entender o que tinha acontecido.

— Como... Ah... Eu fui para meu quarto ontem? – Tomando água questionou sem olhar para eles.

— Eh? – Yuuta não escondeu a surpresa ao ouvir aquilo. Era esperado que estivesse com dor de cabeça, mas ele deveria se lembrar disso no mínimo. Desconfiado tentou falar sem atrair sua atenção. — Não... Eu te arrastei lá.

— Ah, isso explica a bagunça.

O comentário veio seguido de sobrancelhas levantadas convencidas enquanto o menor o encarava confuso. Yuuta também percebeu as dúvidas no olhar de Goushi que de costas para eles tentava olhar por cima do ombro sem ser visto.

— KenKen, – começou escolhendo as palavras com cuidado — você não lembra o que aconteceu?

— Hm? – Seus olhos o encararam por alguns segundos e depois passaram rapidamente pelo outro calado em busca de dicas para responder. — Não, por que?

— Ah... Nada...

— Eu espero que vocês não tenham me forçado a fazer nada esquisito.

— Não... A gente não fez nada.

— Sei... – suspirou colocando o copo na mesa. Sua cabeça ainda doía, mas o peso sobre seu corpo estava lentamente desaparecendo e claro que isso não era somente efeito do remédio, mas de estar ali. Seus olhos encararam as costas encolhidas ao lado e um sorriso curto surgiu. — O que foi, Goushi? Beber te fez mal? – Riu baixo o vendo se encolher mais como se não quisesse ser visto. — Isso que acontece quando se é criança.

Provocou já apertando os olhos esperando ouvir os gritos escandalosos de sempre o fazendo se arrepender de ter dito algo, entretanto tudo o que ouviu foi um “cala boca” abafado.

Seu tom emburrado incomodou Kento que sem querer prendeu os olhos nele se perguntando o que estava acontecendo. Rapidamente voltou sua atenção para Yuuta o vendo olhar preocupado na direção de Goushi. Aquilo o fez perceber que talvez estivesse pior do que ele e isso estava o deixando de mal humor.

Com um longo suspiro se levantou trazendo o olhar do mais novo de volta para ele.

— Hoje é meu dia de folga e não vou deixar essas coisas atrapalharem meus planos. – Indo até a pia colocou o copo ali seguindo seu rumo para fora do cômodo. — Eu vou-

— Vai sair?

— Vou tomar banho e sair. – Parado na sala respondeu sorrindo como sempre fazia antes de se virar para o corredor se espreguiçando. — Então até mais tarde.

— Até... – Yuuta o assistiu caminhar dali para o banheiro garantindo ver a porta se fechando antes de se virar novamente para Goushi que encarava o chão como se estivesse perdido. — Gouchin... – chamou gentilmente sem ter resposta. — Você tá be-

Antes de terminar a frase o viu se levantar bruscamente indo para o quarto com passos firmes fazendo o som da porta sendo batida ressoar pela casa. Ele sabia que não deveria ir atrás dele e menos ainda tentar conversar mais, porém não conseguia evitar de se sentir mal por essa perturbação de sentimentos que Kento nem se lembrava de ter compartilhado com ele.

O céu estava claro como em um daqueles dias onde o clima está fresco e o sol é gentil. Entretanto as pessoas na rua fazia parecer que já tinha chegado o final de ano com suas atenções focadas em trabalho e a correia tomando conta de seus corpos. Mais um dia comum na cidade.

Kento e Tomohisa tinham decidido se encontrar em uma praça próximo ao centro para poderem começar os planos que tinham feito para quase o dia todo. Eram coisas comuns como fazer compras e, quem sabe, trocar alguns conselhos. Não tinham intenção de chamar atenção, mas era impossível evitar que suas presenças brilhassem mais que os outdoors nos prédios.

— Eu devo ter esquecido algo importante. – Caminhando com o mais novo ao lado Kento resmungou continuando a conversa sem compromisso que tinham começado.

— Perguntou para eles?

— Sim, mas Yuuta disse que não aconteceu nada. – Respondeu com calma vendo as vitrines ao redor tentando disfarçar a inquietação em seu rosto. — Mesmo assim não sai da minha cabeça.

— Eu costumo esquecer as coisas também. – Com um sorriso gentil Tomo começou a falar respondendo aos olhares que o observava ao redor como um príncipe ao seu amado povo. — Então eu tenho duas opções: tentar descobrir o que era ou ignorar porque alguém vai acabar me lembrando.

— E o que faz?

— O Ryuuji faz. – Voltando seus olhos azuis contentes para o rapaz respondeu o fazendo sorrir de canto. — Ele sempre lembra.

— Claro. – Sua voz não expunha o que realmente sentia e seu olhar distante que encarava o céu só mostrava que estava insatisfeito.

Desde que tinha os visto pela manhã não conseguia parar de pensar no assunto. Sabia que tinha acontecido algo, o rosto de Yuuta antes de o ver deixava claro isso, mas não queria ter que perguntar de novo. Isso porque quando se tem segredos demais o medo te faz recuar.

— Mas que seja. – Balançando a cabeça voltou a sorrir antes que Tomo percebesse a distância. — Não quero pensar nisso agora. Kazuna vem?

— Tentei convencer, mas disse que não.

— Então vamos buscar ele.

— Claro.

Enquanto decidiam seu plano de ataque a caminho do apartamento do MooNs, de volta para a Thrive, Yuuta tentava convencer Goushi a sair do quarto a qualquer custo.

Ele já tinha oferecido comida, chamado para ouvir música e até inventou uma visita da Tsubasa para ver se conseguia alguma reação, porém nada movia aquela porta entre eles. Cansado de bater insistentemente na madeira e chamar por seu nome, o jovem se sentou derrubando seu corpo pesadamente no chão apoiando as costas na porta. Mais uma vez suspirou olhando a parede branca do corredor pensando no que ainda podia fazer.

O rapaz estava trancado desde que Kento saiu de casa como se tivesse se colocado de castigo. No começo Yuuta achou melhor o deixar sozinho por imaginar estar irritado com as piadas do mais velho, porém depois de duas horas sem nenhum sinal, resolveu agir.

— Gouchin... – sem forças, mas ainda insistente, chamou mais uma vez. — Por que tá bravo?

Não ouviu resposta, nem um som qualquer no quarto, nem nada. Isso era diferente do que normalmente acontecia. Quando quer que Yuuta ou Kento batessem nessa porta insistentemente ele os recebia com gritos os mandando ficar quietos ou sair dali. Entretanto hoje ele não dizia nada. O jovem viu isso como uma brecha a seu favor e com cuidado tentou atravessa-la.

— Mesmo que ele tivesse brincado com você naquela hora, ele já não lembra que aconteceu.

— Eu sei disso. – Demorou uns instantes, mas a resposta finalmente veio. Meio baixa e distante dali dando esperanças a ele.

— Então por que tá bravo?

— Eu não-

Retrucou quase automaticamente, porém parou assim que se ouviu falando alto. Yuuta não entendia o motivo dessa teimosia, mas estava curioso para saber mais. Com calma se virou apoiando a cabeça na porta enquanto pressionava a orelha. Queria saber o que estava acontecendo ali por isso prestou atenção em cada detalhe.

Não havia música abafada e nem resmungos do rapaz. Era o silêncio completo de uma caixa vazia. Isso não era nada como Goushi, o apaixonado por música.

Confuso continuou aguardando até conseguir captar um som distante que parecia raivoso dando espaço para palavras.

— Aquilo não era nada! – Gritou como se rosnasse para algum inimigo invisível a sua frente. — Ele tava bêbado!

— É, eu sei. – Desconfiado se afastou encarando a madeira como se falasse diretamente com ele. — Mas você ainda tá pensando nisso.

— Não tô!

O grito em resposta era o mesmo de quando ele os mandava se calar, entretanto aquela atitude só fez Yuuta resmungar fazendo beicinho. Goushi não era nada honesto e todos sabiam disso, mas havia algo fora do comum na atitude hoje como se quisesse evitar o assunto.

O jovem fitou a porta em silêncio refletindo sobre tudo o que havia acontecido até então. Kento tinha o provocado várias vezes, sim, mas isso não era motivo para se aprisionar como se precisasse ficar longe dele. Foi nesse momento que uma ideia cruzou sua mente fazendo suas sobrancelhas se elevarem.

— Você tá preocupado se aquilo era verdade? – Sua voz podia ser claramente ouvida, porém sua questão ficou sem resposta. — Gouchin? – Tentou mais uma vez estranhando ser ignorado. — Gouchin!

Não adiantava. Ele havia cruzado o limite rápido demais e acabou assustando o lobo antes de pega-lo. Suspirando se levantou tendo certeza que não poderia fazer mais nada.

— Ele vai voltar logo e você não pode ficar trancado pra sempre. – Com passos lentos se afastou em direção a sala sem esperar mais.

No quarto, Goushi estava encolhido sentado no chão com as costas apoiadas na cama quando viu a sombra dos pês se afastarem dali. Ele tentava esconder a vermelhidão de seu rosto com os braços, mas não conseguia fugir do embaraço em sua mente. Ter que ouvir as perguntas inocentes de Yuuta só pioraram a situação. Ele não queria responder nenhuma delas, mas agora não parava de repeti-las no vazio do quarto.

— Eu sei disso... – sussurrou em resposta ao alerta. — Mas porquê... – Irritado consigo apoiou a cabeça sob os joelhos a cobrindo com os braços sentindo as bochechas queimarem mais uma vez.

Como Yuuta havia previsto Kento não demorou a chegar. Poucos minutos depois de sua conversa com Goushi o rapaz estava de volta andando pela casa contando animado sobre o dia que teve.

— Tomo queria fazer umas compras então acompanhamos ele. Daí acabamos passando por uma exposição por perto e fomos olhar. – Sentado no sofá explicou vendo o menor se sentar ao seu lado. — Olha as fotos.

As imagens em sua galeria se embaralhavam entre esculturas e selfies. Tinha até mesmo fotografias de Kento conversando com algumas garotas que foi, provavelmente, tirada por Tomohisa.

Enquanto Yuuta olhava cada foto fazendo perguntas e comentários, barulhos vindos do corredor chamaram a atenção deles. Não demorou muito para descobrirem que os passos firmes eram de Goushi.

O mais jovem se surpreendeu ao vê-lo, porém tentou não atrair sua atenção. Já Kento só o observou passar por eles sem nem mesmo olhar em seus rostos. Ele notou o comportamento grosseiro, mas não deu importância.

— Ah, KenKen, você tem que levar a gente na próxima.

— Até parece. – Riu pegando o celular de volta.

— Por que?!

— Você é muito criança, Yuuta, vai se entediar rápido.

— Não é verdade!

— E o Goushi nem vai querer ir. – Olhou para trás o encarando convencido. — Né?

Com a garrafa d’água em mãos o moreno se esforçava para se manter sério, porém ao ver os olhos azuis caídos encarando os seus seu corpo ficou tenso o fazendo sair dali caminhando rapidamente de volta para o quarto.

Kento observou sem entender a pressa enquanto Yuuta assistiu à cena de canto ainda intrigado.

— Ele ainda está de ressaca? – A pergunta foi quase automática entretanto não fez sentido. Kento foi o único que bebeu na noite passada, mas era óbvio que ele também não se lembrava disso.

— Ah, tá, tá, sim.

O que ele podia dizer? Sabendo da implicância de Goushi a tarde toda Yuuta pensou que esconder as coisas por enquanto seria a melhor opção até porque aquilo tudo não passava de provocações sem importância como sempre.

Depois disso os dois aproveitaram o resto do dia para descansar e rever os agendamentos do resto da semana.

 

À noite, depois de tomar banho, Kento foi até a cozinha preparar um chá para ajudar a se acalmar antes de deitar para dormir. Estava pensando sobre o quão lotados estariam os próximos dias enquanto caminhava de volta para o quarto, porém ao chegar ali seus pensamentos se perderam e seus olhos automaticamente se guiaram para o quarto a sua frente.

Goushi não tinha saído dali em momento algum desde o ocorrido na cozinha. Mesmo sem querer isso o preocupava. Afinal, não era sempre que saiam para beber e se ele estava se sentindo mal até agora isso poderia ser ruim. Entretanto também sabia como ele era teimoso e não aceitaria sua ajuda se oferecesse.

Kento entrou em seu quarto deixando a xícara sobre a cômoda e voltou para a cozinha pegando o remédio que tomou pela manhã. De volta ao corredor bateu na porta com cuidado para não assusta-lo tentando descobrir se estava acordado. Como não houve resposta, girou a maçaneta por curiosidade e acabou a encontrando destrancada.

A primeira coisa que viu quando entrou foi o abajur aceso ao lado da cama e logo em seguida Goushi deitado encolhido sobre o cobertor.

A imagem o fez balançar a cabeça frustrado. O quarto estava gelado por causa das janelas abertas e mesmo assim o rapaz foi descuidado o suficiente para dormir sem nada para se cobrir.

Com calma colocou o remédio ao lado do abajur e foi até as janelas fechando e as cobrindo com cortinas. Se virou pensando em várias reclamações que faria se estivesse acordado e caminhando parou ao lado da cama o vendo suspirar tranquilamente.

Nesse momento ele tinha invadido sua toca e assistia o lobo solitário em seu estado de maior vulnerabilidade. Sorriu timidamente observando seu rosto com uma expressão que dificilmente via quando estava acordado. Pensou em toca-lo para ver se estava gelado, mas desistiu assim que percebeu estar tão perto. Seus pés foram rápidos o levando para fora dali em fuga fechando a porta sem cautela.

O som da batida não foi alto, mas foi o suficiente para acordar Goushi. Ele se virou sonolento procurando por algo para entender seu despertar inesperado, mas não viu nada. Com a visão ainda embaçada se virou pronto para apagar o abajur quando viu o remédio descansando bem ao lado.

Sua mente automaticamente o fez pensar em Yuuta e finalmente sua consciência falou mais alto percebendo como estava preocupando o mais novo agindo dessa forma.

— Ah... O que que eu tô fazendo?

Se deitando novamente ele segurou o remédio entre os dedos olhando na luz amarelada. Ele nem mesmo sabia como se responder enquanto sentia o arrependimento dominar sua mente. Ele desperdiçou o dia todo para ficar ali pensando em algo que nem tinha mais importância, não fazia mais sentido.

O rosto avermelhado de Kento sorrindo para ele surgiu em meio a neblina de arrependimentos fazendo seu coração saltar. Seus olhos já não viam mais o remédio apertado em sua mão.

— Ele não tava falando sério... – resmungou ouvindo o silêncio responder. Foi assim o dia todo e agora estava cansado. Sem esperar resposta, gritou: — Ele não tava falando sério!

 

A noite fria foi longa, mas a manhã seguinte chegou trazendo um calor já muito conhecido. Em seu quarto, Kento ainda estava deitado quando ouviu os gritos de Goushi e Yuuta pela casa. Era a mesma bagunça de sempre sobre o café da manhã exagerado do mais novo e os berros irritados do moreno se recusando a chegar perto dele.

O rapaz não sabia como podiam falar tão alto quando até o sol estava com preguiça de aparecer. Um suspiro pesado o ajudou a se espreguiçar pensando na noite passada quando Goushi parecia indefeso e frágil. Apesar de estar incomodado não conteve o sorriso que apareceu logo em seguida ao perceber que as coisas tinham voltado ao normal.


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Notas finais do capítulo

E o que é o normal para você, Kento? Porque sempre fingir que tá tudo bem, não é normal.
Ya~! Consegui entregar o cap. na data que tinha programado, yes! E aí gostaram? Foi curto demais? Porque eu senti que foquei em um ponto e ficou rápido. Não tô insatisfeita, não, só quero saber se os acontecimentos ficaram acelerados.
Enfim, mês que vem devo trazer o próximo cap. entretanto para esse eu não tenho dia especifico. Mas podem esperar que vai ter KenKen e Goushi juntos onde mais ninguém pode ver eles :DDDDD
Obrigada por ler e até o próximo! ♡



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