Mais forte - MyE escrita por Débora Silva


Capítulo 29
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Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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— Mas eu fiquei sabendo que você também não sabe administrar nem o que conseguiu roubar de seu marido! - debochou. - Se você quiser eu posso te apresentar a joia mais barata pra ver se consegue comprar! - piscou.

Ela riu alto.

— Ainda bem que o deixei sem nada, porque se não fosse assim ele não teria voltado a te procurar! - apontou com a cabeça na direção em que ele estava com as filhas e Maria também olhou. - Não se engane porque ele não sabe viver sem os luxos e você tem tudo que ele precisa: Dinheiro e filhas para suprir o que ele perdeu!

Maria a olhou com ódio e seu coração acelerou somente em pensar que poderia ser verdade o que ela lhe dizia, mas não teve tempo de dizer nada já que pela porta da entrada veio Renato e ao vê-la se aproximou e a puxou para ele beijando em sua boca. Os repórteres rapidamente começaram a tirar fotos dos dois naquele beijo e Maria tratou de afastá-lo de imediato acertando sua face tão forte quanto conseguiu e ele virou o rosto levanto a mão para não perder o controle e o que era pra ser leve estava se tornando um pesadelo com ele ali.

— Quem é esse homem e por que bateu nele? - a voz de um dos repórteres soou.

Maria sentiu ainda mais ódio dele e se virou para eles para responder a verdade, mas ele estava disposto a ganhar seu perdão nem que fosse ali frente a eles.

— Somos namorados e isso foi somente um mal entendido! - sorriu sem graça.

Ela o olhou com ódio e voltou seus olhos aos repórteres.

— Costuma sempre a cumprimentar seu namorado assim? - outra pergunta soou.

— Ele não é meu namorado e sim um agressor que eu não quero perto de mim! - falou logo. - Os seguranças já estão vindo para tirá-lo daqui e agradeceria se vocês publicassem uma foto desse homem para que todas as mulheres saibam que quando não fazemos o que ele quer, ele se torna violento! - e sem mais saiu os deixando em cima dele.

José que se quer tinha conseguido chegar perto dela a abordou para que conversassem.

— Papai, agora não! - passou as mãos no cabelo olhando os repórteres em cima de Renato. - Peça que o tirem daqui de imediato! - saiu indo para o camarim.

Ele se quer entendeu nada e foi até Estevão que estava segurando as filhas mesmo querendo ir até ele e o socar mais uma vez até que dessa vez sim perdesse todo o ar de seus pulmões.

— O que aconteceu? - Estava perdido já que quando saiu de sua casa eles estavam bem.

Estevão o olhou e depois olhou para as filhas.

— Se eu não estivesse no apartamento, ele teria agredido sua filha! - Estava com raiva mais se controlava.

José passou as mãos no e correu até sua filha sabendo que o motivo de ele estar ali era ele, Renato tinha ligado para ele e contado sua versão, ou melhor, tinha mentido dizendo que eles tinham brigado por uma coisa boba e que ele precisava estar com ela para se desculpar, ele sem maldade alguma deu as informações precisas para que ele estivesse ali. Procurou pela filha que estava sentada em uma das cadeiras olhando para o nada e se aproximou ajoelhando em sua frente, ela se assustou mais manteve seus olhos nos dele.

— Me perdoe por ele estar aqui! - segurou a mão dela beijando muito.

— Foi o senhor? - encheu os olhos de lágrimas.

— Ele me disse que vocês tinham brigado e que queria te fazer uma surpresa. - contou. - Eu não sabia que você já não estava com ele e sim com aquele mequetrefe de Estevão.

— Eu não...

— Eu sou seu pai e não ouse mentir pra mim Maria Fernandez. - sorriu. - Me perdoe por trazê-lo aqui.

— O senhor não tinha como saber! - deu um meio sorriso. - O senhor pode finalizar a festa?

— Claro que sim, meu amor! - ficou de pé. - Eu vou pedir para que Estevão traga as meninas e vocês saem pelos fundos!

— Obrigada! - O abraçou forte.

— Eu te amo e mais uma vez me desculpe.

Ela concordou com a cabeça e ele saiu para chamar Estevão e ela ligou para o motorista ficar pronto que ela logo estaria na saída dos fundos, desligou e arrumou o que precisava saindo junto a eles. O caminho foi silêncio e as meninas logo dormiram nos braços dele, subiram para o quarto e as colocou sobre a cama, Maria arrancou os saltos e ele a puxou para seus braços a beijando nos lábios com todo seu amor e ela o retribuiu da mesma maneira.

— Por que não toma um banho para relaxar? - falou assim que o beijo terminou.

— Eu só quero ficar um pouquinho aqui... - o abraçou.

Estevão sentou na cama e a colocou sentada em suas pernas e ela deitou a cabeça em seu ombro, sentia seu cheiro e o abraça cheia de amor e medo ao mesmo tempo.

— O que ela te falou? - tinha visto Ana Rosa com ela mais não conseguiu se aproximar já que tudo foi tão rápido.

— Eu só quero confiar em você!! - o olhou. - O que ela me disse não importa se você está realmente aqui comigo e com nossas filhas! - encheu os olhos de lágrimas.

Ele a tocou no rosto dando um pequeno beijinho em seus lábios.

— Eu estou aqui para vocês e vou te mostrar todos os dias que é de verdade! - sorriu.

— É só o que eu quero! - o beijou com calma deixando que seus sentimentos se encontrassem e quando o beijo cessou, ela o olhou. - Dorme aqui hoje?

— E arriscar ser morto por seu pai? - riu negando com a cabeça porque não iria contar a ela sobre o que tinham conversado.

— Ele sabe de nós dois e não quero que vá! - falou manhosa.

— Posso ao menos pegar uma roupa pra dormir? - sorriu mais.

Ela confirmou com a cabeça e se levantou de seus braços, Estevão antes de ir a beijou com gosto a fazendo rir e somente assim saiu do quarto indo para o seu. Maria aproveitou para tomar um banho rápido e logo arrumou as meninas e suas mamadeiras para quando elas acordassem no meio da noite, sentou na pequena varanda esperando por ele que não tardou muito em voltar e ainda trouxe uma garrafa de espumante para que brindassem o sucesso dela.

— Precisamos brindar seu grande êxito hoje! - comeu os servi. - Você estava tão deslumbrante hoje! - sentou a seu lado.

— Eu tenho muito orgulho do que faço! - sorriu com os olhos brilhando.

— Então brindemos ao seu triunfo! - estendeu a taça para ela que tocou com a sua. - Que você continue sendo essa mulher forte que tudo pode. - bebeu assim como ela.

— A sorte de ter um amor e uma carreira exitosa. - sorriu bebendo mais assim como eu.

— A sorte eu que tenho de te ter ao meu lado mais uma vez. - deixou a taça sobre a mesinha que ali tinha e se aproximou mais dela. - queria fazer amor com você a noite toda para comemorar o seu sucesso, mas temos duas meninas que podem acordar a qualquer momento.

Maria sorriu o agarrando pelo pescoço e sentou em suas pernas de frente para ele e o segurou pelo pescoço.

— Temos uma vida inteira para fazer amor e sei que irá me compensar pelos anos perdidos! - tocou a ponta de seu nariz o fazendo rir.

— Uma vida inteira ainda é pouco para te mostrar o quanto te amo! - a beijou apertando sua cintura. - Como te quero Maria.

— E eu a ti meu amor.

Os dois ficaram namorando ali por um bom tempo e logo entraram para o quarto encontrando as meninas esparramadas pela cama, sorriram e abriram uma outra porta onde tinha o outro quarto e ali deitaram deixando que o sono os ganhasse porque o dia tinha sido longo e eles precisavam ter as energias renovadas para enfrentar o último dia de viagem. Podiam sentir o amo e um do outro mesmo que longe dali duas almas negras estivessem confabulando para o fim daquele amor...


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