— Uma vida inteira ainda é pouco para te mostrar o quanto te amo! - a beijou apertando sua cintura. - Como te quero Maria.

— E eu a ti meu amor.

Os dois ficaram namorando ali por um bom tempo e logo entraram para o quarto encontrando as meninas esparramadas pela cama, sorriram e abriram outra porta onde tinha o outro quarto e ali deitaram deixando que o sono os ganhasse porque o dia tinha sido longo e eles precisavam ter as energias renovadas para enfrentar o último dia de viagem. Podiam sentir o amor um do outro mesmo que longe dali duas almas negras estivessem confabulando para o fim daquele amor...

(...)

MANHÃ SEGUINTE...

Maria tinha deixado aquele último dia para passar com as filhas, pai e Estevão, mas ao despertar elas já não estavam mais no quarto e somente Estevão estava a sua espera. Já passava das dez e ela bocejou passando a mão nos cabelos e o admirou diante daquela vista maravilhosa.

— Bom dia, dorminhoca! - sorriu deixando o jornal de lado.

— Onde estão nossas filhas?

— Seu pai passou e as levou para tomar café lá embaixo e depois iriam passear! - a chamou com a mão. - Eu pedi seu café e se demorar mais um pouco para tomar vai ficar frio.

Maria bocejou mais uma vez e voltou para dentro do quarto, fez sua higiene matinal e voltou sentando nas pernas dele o beijando carinhosamente.

— Bom dia! - tinha uma leve brisa que fazia os cabelos dela bagunçar e os verdes de seus olhos estavam mais intensos ainda. - Você está tão lindo hoje! - acariciou seu rosto o fazendo sorrir.

— É você quem estar maravilhosa com esses olhinhos inchados de quem não dorme tanto há muito tempo! - riram juntos.

— E nisso você tem razão! Depois das meninas, eu nunca mais dormi bem! - virou no colo dele para pegar fruta que estava sobre a mesa.

— Elas devem ter dado muito trabalho! - sorriu suspirando por imaginar como deveria ter sido. - O sono delas é bem agitado.

— Você nem imagina! - encheu seu copo. - Você já tomou café?

— Estava te esperando, mas pelo visto sua fome é de leão! - brincou beijando seu ombro.

Maria riu e deu fruta na boca dele e sem que ela saísse do colo dele tomaram o café conversando e ela ficou de pé minutos depois parando na porta do quarto.

— Pensei que poderíamos passear só nós dois por um tempo já que as meninas estão com seu pai!

Ela o olhou e deu um meio sorriso negando com a cabeça.

— Eu tenho uma ideia melhor para nós dois! - sem tirar os olhos dos dele, ela deslizou as alças da camisola a deixando cair em seus pés e o braço tapou seus seios. - A menos que seja um lugar paradisíaco... - sorriu mordendo o lábio.

Estevão pulou ficando de pé no mesmo momento e foi até ela agarrando seu corpo a fazendo rir. 

— Acredito que essa seja uma negativa para o passeio!

— Mulher, não me provoca desse jeito!

Os lábios dele beijaram os dela e ele foi caminhando com ela até a cama do outro quarto e com o pé a fechou deitando seu corpo sobre o dela, Maria deslizou a camisa dele por seus braços e o sentiu queimar em seus dedos e suas pernas abriram mais para que ele se encaixasse sem problemas e novamente seus lábios se juntaram cheio de amor e excitação. Cinco anos sem senti-lo e finalmente se deixava entregar, ele queria que fosse num momento para os dois e depois de um jantar romântico, mas com Maria tudo acontecia de um modo que ele não podia prever e ali estavam eles se sentindo em carícias, toques e ela gemeu em seu ouvido baixinho o fazendo se arrepiar.

— Eu te amo! - sussurrou para ela e olhou em seus olhos.

— Eu também te amo! - sorriu o puxando para mais um beijo.

Estevão ficou de pé e tirou sua calça assim como sua cueca e se mostrou a ela com um sorriso e ela passou os dedos dos pés por seu peito, ele segurou sua perna e desde o dedão do pé até sua intimidade ele a beijou fazendo com que Maria arfasse de desejo por senti-lo. Ele deslizou a calcinha dela por suas pernas e a deixou do lado voltando a estar entre suas pernas, admirou sua intimidade e a tomou com prazer, eles sempre tinham feito loucuras na cama e sempre as escondida no tempo que dava e eram felizes.

Maria não tinha o que se queixar e o que queria mesmo era se queimar no fogo do amor e ela o puxou beijando seus lábios querendo que ele estivesse todo dentro dela e ele o fez num deslizar de seu membro para dentro dela, Maria o arranhou nas costas se sentindo completa e novamente realizada por estar em seus braços e ele se moveu deliciosamente bem dando a seus corpos o prazer necessário. Não podiam ser lentos e se entregar com calma quando seus corpos gritavam para que fossem intensos e eles foram bagunçando os lençóis.

Sorriram em meio aos beijos e com mais alguns movimentos eles gostaram juntos num gemer dos lábios e ele a apertou em seus braços para ter certeza que ela estava mesmo ali e depois de alguns segundos deitou ao lado dela a trazendo para seus braços.

— Se isso é um sonho, eu não quero mais acordar! - suspirou beijando sua testa.

— Meu amor, então estamos sonhando juntos! - o olhou e o beijou nos lábios.

— Você sempre consegue me surpreender! - suspirou satisfeito.

— Quando te vi ali sentado me esperando para tomar café o único que pensei foi em fazer amor! - o apertou em seus braços. - Agora posso dizer que essa viagem foi inesquecível!

Ele sorriu e mais um beijo foi trocado entre eles e Maria novamente o puxou para cima de seu corpo querendo mais de seu amor e ele puxou o lençol os cobrindo e ela riu alto sentindo os beijos dele por seu pescoço logo alcançando seus seios a fazendo mais uma vez ir ao céu com suas carícias.

(...)

A uma da tarde, eles saíram do quarto de mãos dadas e desceram para almoçar, José ainda estava longe com as meninas e ela entendeu que ele dava privacidade para os dois mais o que ela queria mesmo era tê-los todos a seu lado, mas não teve jeito de ele retornar ou dizer onde estava para que ela o alcançasse. José era um ciumento e antes de ter a confiança total nele não faria diferente mesmo que as meninas já estivessem super acostumada a presença dele.

Estevão a levou para seu restaurante preferido e fez questão de fazer o pedido para os dois junto a um delicioso vinho, ao fundo tinha uma bela melodia sendo tocada num violino e ele se aproximou mais dela beijando seus lábios.

— Eu queria que nossas filhas estivessem aqui também. - beijou a mão dela.

— Papai é ciumento e não confia em você! - sorriu acariciando o rosto dele.

— Pois ele deveria confiar em mim já que as meninas ficaram dias sendo cuidadas por mim e não sofreram nenhum arranhão além de comerem besteiras por aí! - riu.

— Você tem que entender o jeito dele já que seu passado te condena! - tocou o nariz dele.

— É só por isso que não vou rodar toda essa cidade atrás deles! - se aproximou mais dela beijando seu pescoço e a mão apertou sua cintura. - E também eu posso te ter somente pra mim por algumas horas.

— Essa é a melhor parte! - deu vários selinhos nele e se afastou quando o garçom apareceu com o pedido deles.

Maria estava no céu e ao lado de seu grande amor almoçaram com sorrisos fáceis e muitos beijos, ela estava nas nuvens ao lado dele assim como ele também estava ao lado dela. Depois de um almoço perfeito eles passearam pelas ruas de Paris e sem que se dessem conta foram clicados por alguns fotógrafos que sorriram tendo uma bela matéria depois da confusão do dia anterior.

Eles voltaram para o hotel e no elevador mesmo se beijavam como se não existisse nada ao redor, as portas se abriram e eles saíram aos beijos parando frente a porta do quarto dela, mas ao estarem dentro prontos para tirarem as roupas ouviram um grito que os fizeram se afastar de imediato e olhar as quatro pessoas dentro do quarto e no olhar de José a reprovação por aquela cena...