Trapalhadas dos Marmanjos sem Noção escrita por duda_bouvier


Capítulo 2
O2 – Danny em: Bebidas no restaurante




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 (Narração: Tom)

 

Depois da aula, iríamos fazer trabalho na casa do David, que é o que mora mais longe da escola.  Mas como demoraríamos muito a ponto de não chegar a tempo do almoço, resolvemos passar num restaurante para encher a barriga de arroz com feijão. Bom, arroz com feijão e suco pra nós e cachaça pro Danny. Quando entramos lá dentro e vimos a garrafa de Ice no balcão, ficamos desesperados. Os olhos de Danny até brilhavam, enquanto nós procurávamos uma forma de não pagarmos mico com o Danny. Mas era um pouco tarde...

            - E eu vou querer arroz, feijão, carne, salada, uma Ice, uma cerveja de latinha, uma taça de vinho e...

            - Danny! – chamou Pierre. –Ficou louco? Você não acha que ta pedindo demais não?

            - Tem razão... – disse ele, pensativo. – Corta a salada e Poe no lugar outra garrafa de Ice.

            - Daniel! – gritamos.

Logo nossos pratos chegaram e nos sentamos-nos à mesa pra comer. Alias, Bill veio depois, porque o cara ficou perguntando pra ele se nós éramos gêmeos. Ou somos tão diferentes, ou somos tão iguais –mesmo sendo muito diferentes um do outro- que não tem um que não nos pergunte se somos irmãos.

Mas entre uma garfada e outra, Danny bebia uma cerveja. Nós almoçávamos de olho nele. Aparentemente não tinha nada de errado com ele. Até que ele começou a dar sinal de vida. Apareceu uma garçonete loira e ele começou a soltar suas piadinhas terríveis.

            - Olha, bem que a minha mãe disse que anjos são loiros...

            - Você quis dizer isso pra mim? – perguntou a garçonete.

            - Tem mais alguém loiro por aqui, meu bem?

            - Tem sim, esse menino aqui é loiro. – disse ela, apontando pra
Harry.

            - Mas o Harry é uma outra historia... – disse ele, com uma mão mole... David rachava de rir da conversa, enquanto Pierre e Bill ainda almoçavam.

            - Então você é gay?

            - Nas horas vagas eu mudo de oficio, não é Harry?

            - Hey, sai fora! Minha mãe confia em mim. Eu sou hetero.

            - E longe da sua mãe? – insistia Danny na conversa. Nós a essa altura do campeonato, riamos, mas estávamos preocupados. – Mas me passa seu telefone, chocolate branco.

            - olha menino, eu estou aqui a trabalho, mas quanto a você eu não sei. Talvez se você soubesse ao menos quem você é...

            - Prazer, eu sou o Daniel, mas essa cambada de machos aqui me chamam de Danny. Eu estudo aqui perto e to aqui cantando você. Pronto, eu sei quem sou eu, e o que eu estou fazendo. Agora você poderia passar seu telefone pra mim?

            - E eu lá tenho cara de que vou passar meu telefone pra você? O que eu vou ganhar com isso?

            - Um beijo meu. – e lascou um beijo na garçonete. Todos olharam pra mim, que estava sentado do lado dele, como se eu tivesse falhado em alguma coisa. Até que se resolvesse alguma coisa, puxei Danny da garçonete, que até um pouco sem ar, arrumou um pouquinho o cabelo e o batom.

            - Tudo bem, você me convenceu. Mas vê se quando me ligar esteja sóbrio pelo menos, ok? – e entregou o papel pra ele e foi embora.

Apelidamos ele de ‘Bêbado sortudo’.

            

 


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Notas finais do capítulo

iupiih *--* tinha recebido 2 reviews
se gostarem, por favor, mandem reviews. faz bem pra quem escreve
bgs bgs ♥



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