OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada escrita por Sunny Spring


Capítulo 5
Capítulo IV - Uma vez trapaceira, sempre trapaceira


Notas iniciais do capítulo

Bom diaa.
Muito obrigada Milla Sweet (e por comentar também ♥ ) e Thay Paixão por favoritarem ♥ ♥

Obrigada também CM Winchester, Tia do Café e Violet Lestrange por comentarem ♥

Espero que gostem. Bjs *.*



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Já era tarde da noite em Nova York. O silêncio tomava conta do lugar e alguns dois policiais faziam uma última ronda pela cidade antes de acabarem seu turno. Durante o caminho, algo chamou a atenção de um deles. Alguém, destruindo uma vidraça da joalheria.

— Hey, olha aquilo, Herbert. - O moreno chamou a atenção do parceiro, que estava no volante.

— Era só o que faltava. - Herbert respondeu mal-humorado e parou a viatura. Os dois desceram, com os revólveres apontados.

— Polícia! Mãos para cima. Você foi preso em flagrante. - O moreno anunciou. O ser que estava coberto por uma roupa preta e um casaco com capuz parou. Em silêncio. Estava escuro demais e era impossível ver seu rosto, que estava coberto com um lenço.

— Mãos para cima, se resistir vamos atirar! - Herbert gritou, os dois sérios. O ser segurou a placa de ferro da porta da joalheria de forma selvagem a arremessou contra os dois policiais. Herbert atirou, mas o ser de preto desviou de todos os disparos, antes de arrancar a porta do carro e arremessar contra os dois. Herbert deu um último suspiro antes de desmaiar.

 

Evie

 

“ENCAPUZADO MISTERIOSO DESTRÓI LOJAS, PARQUES E ATACA DOIS POLICIAIS”

 

A notícia estava na capa de praticamente todos os jornais do sábado. Ao que tudo indicava, uma pessoa misteriosa simplesmente destruira vários lugares da cidade, além de ferir dois policiais. Meu tio acabara de chegar com um jornal que entregou para meu pai. Uma ruga de preocupação se formando em sua testa. A paz estava ameaçada novamente, eu já podia sentir.

—Isso! - Meu tio apontou para o jornal. - O que tem a dizer sobre isso?

— Não tenho nada a ver com isso. - Loki respondeu com a voz monótona. - Talvez seja apenas um Midgardiano revoltado. - Supôs. Meu pai nem se abalara com a notícia. Mas, meu tio estava preocupado.

—As testemunhas relataram que a coisa tinha uma força sobrenatural. - Respondeu Thor por fim. Meu pai arqueou uma sobrancelha. - Um humano normal não conseguiria arrancar a porta de um carro com as próprias mãos.

—Acha que pode ser alguém do Victor? - Eu perguntei, sentindo a tensão se formando em minha voz. Eu sabia que Victor estava morto. Mas, e se ele realmente não tivesse? Tentei afastar os pensamentos ruins da minha mente.

— Não sei. - Meu tio sentou-se no sofá. - Mas vamos descobrir isso. Stark marcou uma reunião, para falar sobre isso. Nós vamos. Porque não podemos deixar passar tempo demais. Da última vez isso custou caro.

— Por que não deixam as próprias autoridades humanas resolverem isso? - Meu pai indagou.

— Porque pelo que fiquei sabendo, a S.H.I.E.L.D já se envolveu no caso. E, se a S.H.I.E.L.D se envolveu é porque é algo grave. - Thor respondeu. Ele tinha razão. Senti um calafrio percorrer pelo meu corpo. Isso era um mau sinal. - Temos que ir. - Ele se levantou.

— Olha, não estou afim de ficar salvando a Terra toda hora. - Respondeu mal-humorado. Não atacar o planeta e nem matar ninguém  já eram grandes avanços para ele.

— Loki! - Meu tio vociferou.

— Eu não sou obrigado! - Murmurou impaciente.

— Na verdade, você é! Ou se esqueceu que deve prestações de serviço à S.H.I.E.L.D?

Merda! — Loki engoliu seco.

— Hey, não use esse linguajar na frente da minha sobrinha! - Meu tio repreendeu, sério.

— Eu já estou acostumada. - Dei de ombros, enquanto observava os dois discutirem.

— Loki, você prefere que eu te arraste até a Torre Stark? - Thor cruzou os braços. Loki nem se moveu.

— Você não faria isso. - Respondeu em um tom desafiador.

— Quer apostar? - Thor estalou os dedos da mão de uma vez só e meu pai recuou um passo. Loki parecia estar pensando se arriscava ou não.

— Tudo bem, eu vou.

— Ótimo!

— Posso ir? - Pedi. Meu pai me encarou.

— Vai adiantar dizer que não? - Neguei com a cabeça.

— Então, vamos logo. - Loki deu de ombros. Dei um sorriso. Quando estávamos prestes a sair pela porta principal, Nerfi apareceu correndo.

— Posso ir com vocês?

Loki ficou em silêncio, antes de finalmente responder.

— Melhor não!

— Mas, por que não? - Insistiu, cruzando os braços. Loki bufou. Eu podia jurar que, em minha mente, vi meu pai arremessando o Nerfi pela janela. - Se a Evie pode ir, por que eu não posso? - Questionou. Thor encarou Loki, como se quisesse dizer “ele está certo”.  Loki deu um longo suspiro como se controlasse para não perder a paciência.

— Está bem, Nerfi. Você pode ir. - Respondeu áspero.

 

***

Quando chegamos à Torre Stark, encontramos o sr. Stark, Nat, Rhodey e Wanda. Nat, Wanda e Rhodey estavam largados em um sofá, enquanto o sr. Stark permanecia de pé, no centro da sala. Não havia sinal dos outros ali. Durante todo o caminho, nenhum de nós falou muito e Nerfi manteve o máximo de distância possível de Thor. Os olhos do sr. Stark passaram por mim e pararam em meu irmão, que não parava de olhar ao redor da sala, parecendo memorizar cada detalhe daquele lugar.

— Quem é o pirralho? - Ele perguntou de uma vez só. Nerfi fechou a cara por causa da palavra.

— Outro filho do Loki. - Meu tio respondeu bem-humorado. O sr. Stark ficou boquiaberto.

—Outro? - Perguntou incrédulo. Meu pai revirou os olhos, impaciente.

— É uma longa história. - Respondeu por fim.

— Eu imagino. - O Sr. Stark soltou uma risada, olhando tanto para mim quanto para Nerfi. - Isso aqui tá parecendo a creche do papai, mas tudo bem.

—Stark, não provoque. - Meu tio avisou contendo uma risada. Nat balançou a cabeça, entediada com as provocações.

— Não, tá tudo bem. - Ele respondeu no mesmo tom. - Pai solteiro, a gente entende. Não tem com quem deixar as crianças para trabalhar. - Debochou. Loki fechou a cara, cerrando os punhos, irritado. - Se uma das crianças chorar, a gente arranja uma chupeta ou um chocalho. - Deu de ombros. Loki semicerrou os olhos, louco para atacar. Nat cruzou os braços, contendo uma risada.

— Tony, às vezes você pede… - Nat o encarou, tranquila. - Vamos começar logo essa reunião! Não tenho o dia inteiro. - Suspirou. Senti meu celular vibrar e olhei discretamente. Era uma mensagem do Peter.

“Evie, você está em casa?” Era o que estava escrito.

“Estou na Torre Stark. Caso novo. Falo depois.” , respondi. Não demorou nem trinta segundos para outra mensagem chegar.

AI MEU DEUS! VOCÊ ESTÁ NUMA MISSÃO????”

Peter não devia entender muito o conceito de “falo depois”.

“Não fui convidada. Vim com o Loki. Estão atacando a cidade. Alguém misterioso.” , respondi rápido. Pouco depois o celular vibrou de novo.

“Posso hackear a câmera do seu celular???? Por favor, por favor, por favoooooooor. Eu libero depois, prometo” Contive um sorriso. Peter era sempre tão...Peter.

Tá bom!”

Enviei a mensagem e posicionei o celular em tempo de perceber que estavam falando comigo.

—Certo, mas nenhum dos dois pode falar nada do que ouvir aqui, ok? - O sr. Stark encarou a mim e a meu irmão. Mordi o lábio inferior. - Nem a outro pirralho. - Completou olhando diretamente para mim. Todos me encararam. Engoli em seco. Droga.

— Eu não sou fofoqueiro. - Nerfi respondeu, azedo. Todos perceberam minha hesitação.

— Evie? - Nat franziu o cenho.

—E se, na teoria, eu tivesse contado para o Peter? - Perguntei sem jeito. O sr. Stark bufou.

— Não dou uma hora para o país inteiro já estar sabendo. - Rhodey soltou uma risada.

— Eu falo com o Peter depois. - O Sr. Stark deu um suspiro.

—É que talvez, dê para falar com ele agora. - Dei um sorrisinho sem graça. O sr. Stark olhou direto para o meu celular, entendendo tudo.

— Peter Parker, nós vamos conversar sobre isso depois! - Ele apontou direto para a câmera. Meu tio soltou uma risada. Meu celular vibrou.

Acho que eu estou encrencado…” A mensagem de Peter dizia. Contive uma risada antes de guardar o celular.

— E os outros? - Meu tio perguntou antes de se jogar no outro sofá que havia na sala. Me sentei em outro sofá, enquanto meu pai e Nerfi  ficaram em pé.

— Bruce está de férias em Fernando de Noronha, Clint está com a família - Respondeu o sr. Stark enquanto mexia em um holograma. - E Sam está com o Picolé em outra missão. Não há necessidade de chamá-los. Acredito que podemos resolver isso. - Explicou. - Vejam! - Ele mostrou imagens da câmera de segurança, onde era possível ver, com falta de nitidez, uma pessoa de preto quebrando as vidraças de uma joalheria e atacando dois policiais. O sr. Stark parou as imagens.

— Foi essa pessoa que atacou? - Wanda falou pela primeira vez. O Sr. Stark assentiu.

—As imagens não estão muito nítidas, como podem perceber. - Respondeu o sr. Stark. - Mas, o que é algo estranho, é que essa coisa não roubou nada. Apenas destruiu. Como se esse fosse sua única intenção. - Ele encarou meu pai. - Não tem nada a ver com isso, tem? - Loki arqueou uma sobrancelha, pronto para avançar no pescoço do Sr. Stark. - Foi mal. É a força do hábito!

—Nenhuma pista? - Nat perguntou. O sr. Stark balançou a cabeça em negação.

— Não ainda. - James respondeu. - Mas foi o primeiro ataque. Temos certeza de que o que atacou pode atacar de novo.

—Acham que a H.Y.D.R.A está envolvida de novo? - Wanda franziu o cenho.

— Talvez. - O sr. Stark respondeu. - Pode ser algo relacionado ao último ataque, mas precisamos investigar.

— Ficaremos em alerta então! - Thor disse sério. Loki permaneceu em silêncio, perdido em pensamentos, e lançou um olhar rápido à Nerfi.

 

***

— Levante um pouco mais o braço! - Meu pai deu a ordem. Levantei um pouco mais os braços, segurando firme a espada prata. Ele decidira me treinar com essas armas algumas semanas antes, eu não entendia muito bem porque. Ele simplesmente me disse que eu deveria aprender a usar espadas e armas desse tipo porque eu poderia precisar algum dia, nada mais. Decidi não contestar. Estávamos no quintal em frente à casa e mal tínhamos chegado da reunião na Torre Stark. Já estava escurecendo. Ele segurou firme a espada em suas mãos. - Ataque! - Ele comandou. Eu hesitei um pouco. - Não hesite, Evie! Ataque! - Insistiu quase impaciente. Girei os braços, indo em direção à ele. Mas, antes que o alcançasse, ele me acertou com magia e eu caí com tudo no chão. Ele não tinha pena nos treinos. Nem um pouco. O fato de ser sua filha não afetava nada nisso. Ele  pegava pesado.

— Isso é trapaça, pai! - Resmunguei ao me levantar do chão, batendo a poeira da roupa. Ele esboçou um sorriso.

—Quando estiver numa luta, não hesite em trapacear, criança tola!

Empunhei a espada novamente, me preparando para atacar. Desta vez, ele atacou primeiro e achei que fosse deslocar meus braços por causa do impacto. Mais um golpe e eu caí no chão de novo. Soprei o cabelo que caiu no meu olho, impaciente.

—Levante-se e lute! - Gritou como se estivesse dando ordem a um soldado numa guerra. Levantei, segurando firme a espada e avancei em sua direção. Ele se defendeu, mas desta vez eu fui mais rápida e me defendi também. - Bom! - Elogiou, quando as duas espadas se chocaram. Ele me acertou com magia de novo, e eu caí de barriga do  outro lado do quintal. Trapaça. Ele dissera trapaça, não é? Contive um sorriso maléfico.

—Ai! - Fingi estar machucada. Ele soltou uma risada, incrédulo.

— Eu conheço esse truque. Não vou cair!

—É sério! - Continuei, imitando uma voz fraca, e escondi meu rosto na grama macia. Eu podia o imaginar revirando os olhos.

— Aham. Eu não vou cair nessa. - Respondeu, mas podia jurar que sua voz deu uma breve vacilada. - Levante-se, Evie!

— Por favor… - Permaneci no meu teatro. - Pai, por favor! - Ouvi ele bufar. Ele se aproximou de mim vagarosamente e eu me prepararei para o ataque.

— Você se machucou de verdade? - Perguntou desconfiado. Não respondi. - Evie? - Silêncio. - Você… - Ele se abaixou e eu o ataquei com magia, arremessando do outro lado. Soltei uma risada e me levantei. Meu pai já estava de pé, quase irritado.

— Não acredito que eu caí nisso! - Ele estava bravo consigo mesmo. De relance, vi Nerfi aparecendo na porta. Ele cruzou os braços, em silêncio e recostou na parede, sem expressão, como se ainda fosse o Fish. Loki recolheu a espada do chão e eu entreguei a minha.

— Pai! - Nerfi chamou, a voz calma. Loki o encarou, nem um pouco surpreso. - O jantar está pronto! - Avisou. Franzi o cenho. Ele fez o jantar? Loki pareceu tão pasmo quanto eu.

— Você fez? - Meu pai caminhou em direção a porta. Nerfi apenas deu de ombros.

— Tive muito tempo para observar os humanos quando era um felino. Aprendi muitas coisas.

Meu pai entrou em casa primeiro, e deu dois tapinhas no ombro de Nerfi. Eu o segui, mas Nerfi entrou na minha frente me fazendo dar uma trombada violenta na porta. Senti meu ombro doer. Aquilo provavelmente ficaria roxo depois. Isso era, provavelmente, uma retaliação por ter enfiado um garfo em sua mão.

Idiota. - Praguejei baixinho. Entrei em casa e lavei minhas mãos. Loki devia estar em outro cômodo da casa, quando eu me me sentei à mesa e me servi com um pouco de comida. Loki apareceu e tomou seu lugar à mesa, me encarando, e se virou para pegar o prato. Era caneloni. E estava cheirando bom, eu era obrigada a admitir. Eu não tinha ideia de onde aquela peste aprendera a cozinhar tão bem. Eu mal conseguia fritar um ovo sem colocar fogo na casa. Cortei um pedaço da massa, e quando estava levando o garfo à boca, Nerfi passou atrás de mim.

— Eu não comeria isso se fosse você. Pode estar envenenado. - Sussurrou perto do meu ouvido, antes de tomar seu lugar, sorrindo como uma serpente.

Eu encarei a comida por um momento. Ele não me envenenaria, né? Eu não tinha certeza quanto à isso. Então, decidi esperar os dois comerem um pouco primeiro, para ter certeza. Meu pai lançou um olhar de repreensão à Nerfi por causa da ameaça, mas ele fingiu não ter feito nada. Cínico. Depois de algumas garfadas, comecei a comer. Minha barriga estava roncando de fome e eu decidi que morrer envenenada de barriga cheia era melhor do que morrer de barriga vazia. Os minutos passaram, e o jantar foi praticamente todo em silêncio, até que Nerfi resolveu falar.

— Pai, eu preciso de um quarto com uma cama. Esse sofá me dá dor nas costas. - Disse por fim. Loki o fitou.

— Você não reclamava do sofá quando era um bichano. - Respondi. Vi os olhos de Nerfi se acenderem de raiva, que ele logo mascarou com indiferença. Então esse era o seu ponto fraco. Falar de seu passado como Fish o incomodava mais do que o xingar de todos os palavrões existentes. Loki lançou um olhar de repreensão. Desta vez, para mim.

— O quarto de hóspedes está ocupado comigo. Não tem outro espaço, Nerfi. Sinto muito. - Respondeu calmo.

— Mas, tem um quarto vazio. - Insistiu. Não. Não tinha. A, não ser que… - E está praticamente montado! - Não. Não. Senti meu estômago revirar. O único quarto vago era da minha… Mãe. Meu pai sentiu a minha tensão.

— Aquele quarto está ocupado. - Respondi séria. Nerfi me encarou.

— Não está não. - Respondeu no mesmo  tom. - Não tem ninguém lá. - Não tinha. Mas, eu não conseguira desocupar o lugar ainda. Não conseguia mexer nas coisas da minha mãe, sabendo que ela nunca mais voltaria. Eu não estava pronta para dizer adeus. - Já se passaram meses, Evie. - Ele baixou a voz. - Por favor. - Ele encarou Loki, que estava sem reação.

— Por favor, não. - Eu pedi. Seus olhos passaram de mim para Nerfi.

— Isso não é justo! - Disparou irritado.

— Era o quarto da minha mãe! - Eu quase gritei. Senti meus olhos arderem e minha garganta apertando, mas me segurei.

— Acontece que ela não está mais aqui. - Rebateu. Engoli o choro. Minhas mãos começavam a tremer, geladas como pedras de gelo. Gelo. Estava prestes a se formar.  - Pare de viver como se Melina tivesse ido numa viagem de férias e que vai voltar a qualquer momento. Ela está morta!

Basta, Nerfi! - Nosso pai gritou e a mesa balançou por causa disso. Nerfi o encarou, quase assustado. - Você fica com o quarto de hóspedes, eu fico com o maldito sofá. - Disse baixo. Respirei fundo me controlando e esfreguei as mãos, na intenção de me acalmar.

— Vai ser sempre assim, não é? - Nerfi soltou uma risada amarga. - Vai sempre ficar do lado dela e fazer tudo o que ela quer. - Disparou. - Vai continuar fingindo que eu não existo. Sempre vai preferir a Evie!

— Chega, Nerfi! - Gritou. Dava para sentir a raiva gélida em meu pai. Nerfi encolheu os ombros. Eu mal conseguia prestar a atenção. Estava perdendo o controle. Perdendo o controle. Respirei fundo. Minhas mãos geladas. Meu corpo não estava obedecendo os meus comandos e parecia quando eu não conhecia os meus poderes.

— Isso não é justo! - Nerfi rebateu. - Não é justo que faça todas as vontades da…

— Fique com o quarto, Nerfi! - Eu me levantei tão bruscamente, que nem percebi que tinha transformado parte da mesa em gelo. A raiva se agitava em mim, de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Nem mesmo quando perdi o controle com o sr. Stark meses antes. Eu estava descontrolada. Meu pai me olhou preocupado, enquanto Nerfi parecia surpreso. - Você quer a droga do quarto? Pois fique com ele! - Dei as costas e fui para o meu quarto sem olhar para trás.


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