OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada escrita por Sunny Spring


Capítulo 41
Capítulo XL - Long live the queen!


Notas iniciais do capítulo

Boa tardee! Obrigada Magia, Carol Marques e Thay Paixão pelos comentários ♥

Estamos na reta final. Faltam mais ou menos 4 capítulos. Espero que gostem. Bjs *.*



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Muspelhein - Terra dos Gigantes de Fogo

 

Surtur estava assentado em seu trono de pedra, rodeado de aliados do seu exército. Ele já estava com praticamente tudo planejado para o ataque. Só precisava de mais um sinal apenas para dar início ao seu plano. Nerfi aproximou-se do gigante com cautela. O garoto estava tremendo por dentro, mas manteve a expressão serena e fria como sempre. Ele sabia do risco que estava correndo, não era idiota. No entanto, ele precisava tentar convencer Surtur a desistir do ataque. Nerfi acreditava que pudesse fazer isso da mesma forma que conseguiu o convencer a atacar. 

Quando Surtur o viu, fez sinal para que os outros gigantes se afastassem, e eles assim o obedeceram. Nerfi fez uma reverência ao gigante de fogo antes de falar. 

— Grande Surtur. - Cumprimentou quase bajulador. O gigante entortou a cabeça de lado, desconfiado. 

— O que o traz aqui, Nerfi? - Perguntou baixo, mas ainda intimidador. Nerfi levantou o olhar, sério. 

— Precisa cancelar o ataque à Asgard e Jotunheim. - Disse de uma vez só. Surtur soltou uma gargalhada capaz de estremecer o chão. O garoto não se moveu. 

— O que foi? 

— Não pode atacar os reinos. - Disse cautelosamente. Surtur ficou sério, de repente. 

—  O que deu em você? Fizemos um acordo. - Respondeu com a voz grave. - Você me concedeu informações secretas e me garantiu que Asgard e Jotunheim são aliados prontos para me atacar. - Nerfi abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior. Estava com medo, mas precisava ir até o fim. 

— Eu menti. - Admitiu. Surtur levantou-se bruscamente. - Asgard e Jotunheim nunca foram aliados. Só disse isso porque estava com raiva e queria vingança. - O gigante avançou na sua direção, fervendo de raiva. 

— Está me dizendo que mentiu pra mim? - Gritou. Nerfi não o encarou. 

— Olha, vai ser uma grande perda para o seu exército se você atacar Asgard. - Tentou convencer. - Eles vão matá-lo. Não faça isso. 

— Você não me diz o que fazer! - Rosnou, agarrando com sua mão gigante e levantando-o no ar. - Você fez um acordo comigo e terá que cumprir! - Nerfi sentiu dificuldade de respirar por causa do aperto. - Você vai aprender a não mexer com o grande Surtur! - Completou entre dentes. 

 

***

O quarto de Evie estava escuro por causa das cortinas pesadas. O dia já tinha amanhecido mas ela não havia levantado da cama ainda. Mal havia comido na noite anterior. Não sentia fome e estava abatida. Era como se tivesse vivendo o pesadelo de novo. Seu peito estava apertado de tristeza. Toda vez que Evie pensava em Peter, sentia uma vontade enorme de chorar. Era um misto de saudade e desespero por saber que nunca mais o veria. Ele só estaria vivo em suas lembranças e isso era a única coisa que ela teria. Lembranças. Uma delas veio à sua mente de forma involuntária. “A vida que levamos é perigosa demais.” , ele dissera na vez em que brigaram. “Coisas terríveis podem acontecer com a gente a toda hora. E, seria terrível se algo acontecesse e estivéssemos em guerra.” Ele não estava errado, no entanto. 

Ela encolheu-se na cama, com a cabeça apoiada numa mão, encarando os portas-retrato em seu criado mudo. Em um deles havia uma foto de sua mãe. No outro, uma foto de Peter. Evie secou as lágrimas que caíam de seus olhos sem a sua autorização. Duas batidas na porta anunciaram que Agathe e Ingrid haviam chegado, mas ela nem mesmo se moveu. 

— Pode entrar! – Disse com a voz abafada. As duas damas adentraram no quarto e Ingrid tratou de abrir logo as cortinas para iluminar o ambiente. Evie fez uma careta por causa da claridade e se sentou. 

— Precisa de luz aqui! – Exclamou. Evie limpou a bochecha com o dorso da mão. 

— Como está se sentindo? – Perguntou Agathe baixo. Evie soltou um suspiro fraco. 

— Estou bem. – Sua voz estava embargada. Agathe e Ingrid se entreolharam, nem um pouco convencidas. – Não se preocupem comigo! – Completo baixinho. Ingrid sentou-se na beirada de sua cama. 

— Não consigo imaginar o que está sentindo, mas pode contar com a gente. 

— Obrigada. – Deu um sorriso fraco.

Uma batida na porta surpreendeu as três. Agathe caminhou até a porta, apressada, e a abriu. Um jovem cavalheiro de cabelos vermelhos a cumprimentou com uma breve reverência cortês. Era Knut. Ele vestia sua armadura de costume e tinha uma espada presa em sua cintura. Agathe permitiu que o jovem entrasse no quarto. Quando viu quem era, Evie franziu o cenho, surpresa. 

— Alteza. – Ele fez uma reverência com a cabeça. – Ouvi dizer que estava doente. Vim prestar minhas condolências. – Disse sincero e amigável. – Sinto muito pelo que aconteceu. – Ele fez uma careta, tristonho. 

— Obrigada, Knut. – Respondeu Evie baixo. Ele balançou a cabeça como um sinal de “não há de quê”. Ele trocou um olhar com Agathe, penalizado. 

— Se pudesse faria algo para trazer o jovem humano de volta, mas sou apenas um soldado do exército. – Respondeu sem jeito. 

Evie esboçou um sorriso fraco. 

— Está tudo bem, Knut. 

Um silêncio pesado se fez. 

— Há algo que possamos fazer pela senhorita? – Agathe ofereceu. Evie encarou as próprias mãos, contendo uma onda de lágrimas. 

— Só fiquem aqui, por favor. – Respondeu por fim, tentando não chorar. – Não quero ficar sozinha. – Ela abraçou um travesseiro. 

 

***

Havia um grande burburinho na sala de reuniões do palácio. Thor estava reunido lá com os seus principais conselheiros e soldados. Estavam em uma discussão fervorosa sobre possíveis decisões que deveriam tomar sobre as ameaças de ataque de Surtur. Os boatos só aumentavam e estavam se espalhando cada vez mais pelo povo de Asgard. As tentativas do deus de abafar as notícias haviam funcionado por um tempo, mas estava prestes a ruir, assim como uma guerra parecia estar prestes de começar. 

Magnus exibia um mapa dos nove reinos em cima da mesa, enquanto os outros apenas observavam. Thor levou uma mão à testa, tentando entender qual a razão das ameaças do Gigante de Fogo. Depois que fora destruída, Asgard não era tão rica como antes. Não poderia ser por poder apenas. 

— Talvez Surtur queira tomar conta das terras de uma vez só. – Sugeriu Valkyrie, atenta ao mapa. – Não vejo outra razão para isso. Não temos mais artefatos poderosos, a maioria se perdeu. 

— Valkyrie tem razão. – O deus concordou. – Mas, por que agora? Ele poderia ter feito isso antes quando teve oportunidade. 

A porta da sala se abriu e Heimdall adentrou, esbaforido. O homem foi até Thor com uma expressão de preocupação. 

— O que aconteceu? – O deus perguntou. Heimdall hesitou um instante, diante dos olhares curiosos dos outros. 

— Não sei se é importante, mas acabei de ver Surtur chegando em Midgard com parte de seu exército! – Contou. Thor franziu o cenho. 

— Em Midgard? – Valkyrie questionou. – Mas por que Midgard? – Thor arregalou os olhos, suspeitando de algo. 

— Duas palavras – O loiro respondeu, sério. – Loki. Nerfi. – Ele virou as costas, apressado, e seguiu em direção à saída. 

— Soberano? – Magnus o chamou.  Thor se virou. – Aonde vai? Não pode abandonar o reino assim! Asgard não tem nada a ver com os humanos! Não temos obrigação nenhuma com eles! 

— Aí que você se engana, Magnus. – Thor estendeu um braço para o lado. Uma rajada de vento se formou quando o stormbreaker atravessou a janela aberta da sala e parou em sua mão. – Eu jurei proteger Midgard. E é isso que eu vou fazer até que eu morra. – O deus deixou a sala sem nem olhar para trás. 

 

***

Dois dias. Dois dias inteiros haviam se passado desde a partida de Thor e ninguém tinha notícias do deus em Asgard. Surtur não estava mais em Midgard, e não havia mais nenhum sinal dele lá. Thor também não havia aparecido, o que era muito incomum, principalmente depois de tanto tempo. Heimdall não podia mais vê-lo, e burburinhos se espalhavam pelo palácio de que o rei estava morto. O reino estava sem comando. Asgard estava sem um líder e isso era terrível demais.  

Quando Evie finalmente saiu de seu quarto, na tentativa de respirar um ar fresco, algo chamou sua atenção. Os servos do palácio pareciam agitados demais para um dia comum. Eles andavam de um lado para o outro, realizando seus serviços. Mas, algo parecia estar fora do normal ali. Evie tentou ignorar a paranóia de sua mente. Já estava quebrada demais pelo que tinha acontecido. Não sabia como tivera forças para levantar-se da cama. Ainda era cedo demais para superar a dor que estava sentindo e ela sabia que precisaria de tempo. Ela procurou por Valkyrie pelo palácio, mas não a encontrou. Também não havia sinal de Agathe ou Ingrid, o que chamou mais ainda a sua atenção. O que estava acontecendo, afinal? 

Evie continuou sua procura, até que decidiu subir para o pátio superior do palácio. O pátio que tinha vista para todo o reino. Quanto mais se aproximava do lugar, mas percebia o movimento de guardas. 

— O que está acontecendo? – Perguntou a si mesma. 

Quando Evie entrou no pátio, encontrou dezenas de soldados e guardas, todos em seus postos. Magnus estava diante da mureta, olhando para baixo. Havia uma multidão de pessoas, do lado de fora do palácio, escutando o que o comandante falava. Evie franziu o cenho. Ela avistou Valkyrie, no canto do pátio, e percebeu que a guerreira não tinha uma boa expressão no rosto. Evie aproximou-se dela imediatamente. 

— O que está acontecendo? – Sussurrou, chamando a atenção da guerreira. Valkyrie a encarou com preocupação. 

— Surtur atacou Midgard e Thor foi lutar. – Contou cautelosamente. – Mas já faz dois dias e ele não dá notícias. Heimdall não consegue vê-lo e nem Loki e seu irmão. Magnus acha que ele está... – Ela não completou a frase. Evie estava entrando em choque novamente. Não. Não seria possível que seu tio também estivesse morto. Nem o resto da sua família. Ela não podia perder mais ninguém.  Não iria suportar mais nenhuma perda. Seu tio não estava morto. Evie jamais aceitaria isso. 

— Povo de Asgard. – Magnus dizia para a multidão. – É com muito pesar que tenho que informar que o grande Thor está desaparecido. Não há sinal dele, e infelizmente, achamos que ele foi morto por Surtur, o gigante de Fogo. – A mente de Evie girava. Não era possível. Ela conseguia sentir. Sua família estava viva. – Como cidadão, queria lutar e ir em busca do grande Thor. – Continuou, mas não estava sendo sincero. – Mas, como comandante, sei que isso seria suicídio. O exército de Asgard não tem força o suficiente para lutar contra o exército de Surtur em seu território. Nós todos morreríamos. – Suspirou. Evie balançou a cabeça, inconformada. – Diante disso, sou obrigado a tomar a decisão mais sábia e não lutar. Seguiremos em frente, mesmo que seja difícil. – Evie pôde ouvir a falsidade em sua voz. Algo revirou em seu estômago. Magnus não podia fazer isso. Eles precisavam lutar. Precisavam salvar Thor. – Como não há herdeiros, eu como comandante, devo assumir o trono de Asgard. – Anunciou. Evie encarou Valkyrie, em desespero. 

— Meu tio está vivo. – Disse sufocada. – Ele precisa fazer algo para ajudá-lo!

— Eu sei. – Respondeu baixo. – Também acredito que ele está vivo. 

— Então – Magnus continuou para a multidão. Evie tinha que fazer alguma coisa. Ela sentiu a adrenalina tomando conta de seu corpo.  – eu tomo posse... 

— Eu reclamo o trono de Asgard! – Gritou, chamando a atenção de todos. Evie não sabia ao certo o que estava fazendo. Mas, sabia que não deixaria sua família morrer. Magnus a encarou, surpreso, assim como todo o resto. 

— Não é herdeira! – Rebateu sério. Evie aproximou-se da mureta. Seu coração estava acelerado pelo pânico e a ânsia de fazer algo. 

— Sou filha legítima de Loki Laufeyson, que foi criado como filho legítimo de Odin. – Respondeu tentando manter a voz firme diante de tantos olhares. – Eu reclamo o trono que é meu por direito! – Repetiu. Um grande burburinho iniciou-se entre a multidão. Evie identificou alguns rostos conhecidos, como o de Brenna, Knut e Aryeh. 

— É verdade! Ela tem direito ao trono! – Valkyrie apoiou. Magnus fechou a cara, controlando sua raiva. 

— Não pode assumir o trono! – Respondeu baixo. – Não tem experiência nenhuma! Não faz ideia de como governar um reino!

— Não vou permitir que você deixe minha família morrer. – Evie respondeu entre dentes, firme. Magnus ficou em silêncio, até soltou uma risada gutural. 

— Então, olhe para todas essas pessoas! – Sussurrou, apontando para a multidão que assistia a tudo sem entender. – Diga a eles que você vai mandar seus familiares para guerra! – Magnus sorriu, amargo. – Diga aos pais que podem perder seus filhos por causa de sua imprudência e egoísmo! – Evie estremeceu ao olhar para o povo. Ela não queria causar a morte de nenhum inocente. Ela já carregava culpa suficiente. Mas, ela precisava de ajuda para salvar sua família. Evie engoliu seco, sabendo que tinha que dizer algo para a multidão. Ela respirou fundo, tomando coragem para falar.  

— Eu sei que vocês não me conhecem bem. – Começou, tensa. Todos a olhavam atentamente. – Sei que não tenho experiência e que o que estou pedindo é difícil. – Seus olhos encheram-se com lágrimas sinceras. – Mas, eu preciso de ajuda para salvar minha família. Eu sei que meu tio está vivo. – Continuou. – Também sei que lutar é algo arriscado, mas se ouvirem a este homem – Ela apontou para Magnus. – vamos todos morrer. Esse tal Surtur certamente vai nos atacar de um jeito ou de outro. – Evie respirou fundo, contendo o choro. – Por favor, preciso do apoio de vocês para salvar nossas famílias! – Todos ficaram em um longo silêncio, apenas a encarando. Magnus sorriu, vitorioso. Evie já estava perdendo as esperanças, quando um homem no meio da multidão gritou:

— Vida longa à nova rainha! - Outras pessoas da multidão o acompanharam, gritando palavras de apoio. Poucas viraram as costas e foram embora. Evie limpou as lágrimas, esboçando um sorriso fraco. Magnus cerrou o punho, furioso. O comandante trincou o maxilar. 

— Eu sou o comandante! - Gritou, chamando a atenção de todos. - O exército de Asgard só obedece aos meus comandos! - Encarou Evie. - E, eu os proíbo de lutar! - Valkyrie franziu o cenho. Um silêncio se fez novamente e Evie respirou fundo. 

— Então, eu deserto! - Uma voz feminina no meio da multidão gritou. Era Brenna. A jovem tirou as espadas da cintura e largou no chão, diante dos olhares de todos. - Sou uma guerreira livre para lutar pelo o que eu quiser! - Anunciou. Magnus riu com desdém. Outros soldados se entreolharam. 

— Eu também deserto! - Anunciou Knut, repetindo o gesto de Brenna. Magnus arregalou os olhos e Evie conteve um sorriso, emocionada. 

— Faço o mesmo. - Aryeh apoiou, sendo seguido por vários outros soldados. Valkyrie conteve um sorriso, ao ver dezenas de soldados desertando. Evie respondeu um “obrigada” para os guerreiros e guerreiras. Magnus trincou os dentes, incrédulo.  

— Aos soldados interessados a lutar, reunam-se no pátio principal do palácio. - Valkyrie dirigiu-se a eles. - Falarei com vocês logo. - Ela se virou para Evie. - Você vem comigo. Temos assuntos a tratar! - Evie assentiu e seguiu a guerreira para o interior do palácio. Fervendo de raiva e com passos pesados, Magnus as seguiu. 

— Se acha que vou permitir que faça isso, está muito enganada! - Magnus disse entre dentes, ameaçador, enquanto as seguia pelo corredor. - Não vou permitir que alguém como você suba ao trono! - Ele agarrou o braço de Evie com brutalidade, fazendo-a se virar para ele. O comandante apertou o seu braço com uma força tremenda, fazendo ficar vermelho ao redor de seus dedos. Evie sentiu a raiva se agitando dentro de si e puxou uma adaga da cintura, posicionando na garganta do homem. Valkyrie parou, cruzando os braços enquanto os assistia. Alarmado, ele soltou o braço de Evie, levantando as mãos em forma de rendição. 

— Nunca mais se atreva a tocar em mim! - Respondeu entre dentes, furiosa. Seus olhos brilhavam de forma sombria, enquanto ela segurava a adaga contra o pescoço de Magnus. Ele respirou fundo, até que riu com vontade.  

— Acha que vou cair nessa? - Debochou. - Você só ameaça, mas a verdade é que você não tem coragem de… - Antes que ele terminasse sua fala, Evie cravou a adaga em sua mão direita com toda a força que tinha, fazendo Magnus urrar de dor. O objeto vazou a mão do homem bem em seu centro, fazendo o sangue escorrer. Valkyrie arregalou os olhos, atônita, e os guardas que estavam ao redor ficaram sem reação. Evie o derrubou de joelhos, segurando seu pescoço firmemente com a mão livre. Uma camada fina de gelo se formou em sua mão gelada, enquanto ela encarava o comandante. O homem tremeu de dor. 

— Eu perdi minha mãe, perdi meu namorado. - Sussurrou, sombria. - Não vou perder o resto da minha família e coitado de você se tentar me impedir. - Acrescentou, entre dentes. Magnus respirou fundo, enquanto o gelo se espalhava pela mão de Evie. - Eu carrego a morte de três pessoas na minha consciência, uma a mais não vai fazer diferença. - Sorriu sadicamente. - Quem sabe eu não pego gosto por isso? - Perguntou a si mesma. - Escolha o seu lado, comandante, e enfrente as consequências. - Ela arrancou a adaga da mão de Magnus e o soltou. O homem levou a mão ensanguentada ao peito, enquanto se levantava com dificuldade. Evie deu as costas para ele e seguiu em frente. Magnus respirou fundo, engolindo sua raiva.  

— Limpe sua mão, Magnus e reuna-se com os outros soldados. - Valkyrie ordenou. Magnus grunhiu. 

— Eu sou general! - Respondeu rouco. - Não vou me reunir com simples soldados. - Evie parou, contendo um sorriso, e virou-se para ele. 

— Ah! - Evie sorriu debochadamente. - Eu esqueci de te contar, eu acabei de destituir você do cargo de general. - Contou. Magnus franziu o cenho. 

— Não pode fazer isso. 

— Na verdade, eu acho que posso sim. - Respondeu perdida em pensamentos e deu um sorrisinho. - Eu sou rainha agora! - Continuou. - Eu faço as regras aqui! - Evie deu as costas de novo, largando o comandante para trás.  


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