OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada escrita por Sunny Spring


Capítulo 14
Capítulo XIII - O segredo de Ned


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Muito obrigada Violet Lestrange por comentar ♥

Mais um capítulo. Espero que gostem. Bjs *.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773481/chapter/14

Na casa da família Stacy todos já estavam prontos para o jantar. Helen, a mãe, já estava tirando o assado do forno quando Gwen entrou em casa. Ela sentia-se tonta e enjoada. Temia que fosse desmaiar a qualquer momento.

—Ei! Como está a minha garotinha? - Perguntou George de forma carinhosa, enquanto colocava a mesa. Gwen forçou um sorriso.

—Estou bem, pai! - Respondeu com a voz fraca.

—Gwen, querida, vá lavar as mãos. O jantar já está pronto! - Avisou Helen ao colocar o assado na mesa.

— Não estou com fome, mãe. - Respondeu por fim. - Se não se importa, eu vou dormir. Estou muito cansada. - Deu de ombros.

— Está tudo bem? - George se preocupou. Ele sempre desconfiava de tudo ao seu redor devido ao seu trabalho na polícia. Não havia nada que passasse despercebido diante de seus olhos.

— Está sim! Eu vou para o meu quarto.

Gwen subiu direto para o seu quarto. Ela passou a mão na testa algumas vezes, suando frio. Seu corpo tremia e a garota sentia calafrios. Gwen era inteligente demais para ter certeza que a causa de seu mal estar só poderia ser uma - o inseto que a picara na Oscorp. Ela não teve muito tempo antes de sentir sua visão ficar turva e desmaiar sobre sua cama.

Evie

 

— Ótimo trabalho! - Elogiou o agente Nolan, com um sorriso amigável, assim que entregamos o que conseguimos para ele, em sua sala.

Minha missão e a de Mary fora um sucesso. Nós tínhamos conseguido pegar as informações do sistema da empresa sem levantar suspeitas, o que era o essencial. Quase fomos pegas, não podia negar. Por sorte. Harry Osborn acreditou na minha mentira e não desconfiou de nada. Mary cruzou os braços, satisfeita. Eu apenas respondi com um sorriso o elogio de nosso superior. No entanto, a agente Harrison não parecia muito feliz com o nosso sucesso. Ela parecia estar louca para nos atirar para fora da S.H.I.E.L.D à ponta pés e cruzou os braços com a sua expressão azeda de sempre.  

— Foi apenas uma missão pequena! - Ela tomou a palavra, séria. - Agora que a S.H.I.E.L.D tem essas informações poderemos prosseguir com as investigações! - O agente Nolan assentiu.

— Sim! Vamos descobrir se Norman Osborn está mesmo fazendo algo que não deveria e poderemos provar!

Norman Osborn era um suspeito. E, eu só conseguia torcer para que Peter não se envolvesse em problemas. Se fosse confirmado o que o sr. Osborn estava fazendo, todos os funcionários da Oscorp poderiam ser afetados. Inclusive os inocentes. Principalmente esses. Tentei espantar os pensamentos negativos da minha cabeça e voltei a prestar a atenção no que o agente Nolan estava falando.

— Já que foram bem sucedidas na missão, conquistaram o direito de participar do caso até o fim. - Anunciou.

— Obrigada, sr. Nolan. - Eu e Mary respondemos praticamente em coro.

— Agora, podem ir! - Disse a srta. Harrison, quase nos expulsando da sala. Nós duas apenas deixamos a sala, em silêncio. Estávamos do lado de fora quando Mary abriu a boca pela primeira vez.

—Acha que esse Norman Osborn está mesmo envolvido com a H.Y.D.R.A?

— Não sei. - Mordi a parte interna da minha bochecha como forma de controlar o meu nervosismo que nunca passava. - Mas se tiver, não vai ficar livre por muito tempo. - Ela suspirou.

—Vejo você depois! - Ela seguiu seu caminho e eu o meu.

 

***

A tarde de sábado chegou tão rápido que eu quase não percebi. A despensa estava vazia, quase criando teias de aranha. Meu pai, obviamente, não ia ao supermercado sozinho. Até porque, das últimas vezes que ele foi transformou um pobre caixa numa lagartixa após alegar que a “criatura humana” estava o encarando demais. Ele também arremessou dois seguranças pelos ares quando os mesmos tentaram defender o caixa, e ainda saiu sem pagar o que estava levando. Por sorte, ninguém se feriu gravemente e meu pai não foi preso. Desde então, eu tive que passar a ir às compras junto com Loki e às vezes, meu tio, quando o mesmo estava em Midgard.  Não queria nos envolver em mais confusão. Já tínhamos problemas de sobra.

Eu peguei minha bolsa e saímos para o supermercado como uma família um tanto atípica e esquisita. Nós três chegamos ao supermercado e eu fui direto para o corredor dos cereais enquanto meu irmão empurrava, atrás de mim, o carrinho com muita má vontade. Loki desapareceu pelos corredores de facas e utensílios domésticos e eu desejava que ele não desse uma facada em ninguém.

—Ai! - Resmunguei quando meu irmão bateu a roda do carrinho no meu calcanhar. O encarei com uma cara feia e ele levantou as mãos, fazendo-se de desentendido. Me contive para não o espraguejar. Peguei a caixa de cereais e joguei no carrinho.

— Por que esse? - Protestou pegando uma caixa de outra marca. - Eu prefiro esse!

— Eu não gosto desse!

—Mas não é justo. - Rebateu. - Por que só comprar o seu preferido? - Revirei os olhos.

—Porque quem está pagando sou eu. - Sorri. Nerfi cruzou os braços, emburrado.

—Preciso arranjar um emprego. - Resmungou. Soltei uma risada fraca e voltei a olhar as prateleiras.

Meu irmão me seguiu, empurrando o carrinho até uma banca de revistas e jornais. Meus olhos pararam especificamente na capa de um jornal. Estava falando sobre mais ataques do “ENCAPUZADO MISTERIOSO”. Na capa, havia uma foto com pouquíssima nitidez do encapuzado, com um casaco de moletom preto. Franzi o cenho. Aquele casaco…

— Já peguei o suficiente! - Meu pai apareceu com seis facas diferentes nas mãos e jogou algumas dentro do carrinho. Eu e meu irmão nos entreolhamos, chocados.

—Mais facas, pai? - Cruzei os braços. - Para que precisa de tantas?

—Nunca se sabe quando eu irei precisar arrancar a cabeça de um certo garoto inseto. - Sorriu maleficamente enquanto analisava uma faca de cortar carne.

—Pai!

Nerfi apenas soltou uma risada anasalada.

—Estou brincando, criança tola. Não vou matar o Peter. - Ele me encarou, seus olhos brilhando de pura diversão. - Não ainda. - Sibilou. Revirei os olhos.

—Vamos terminar logo essas compras. - Voltei a andar pelos corredores do supermercado sem esperar pelos dois. Eles apenas me seguiram.

Terminei de colocar tudo que precisava no carrinho e quando percebi, Nerfi havia sumido. Não demorei muito, no entanto, para o avistar, perto do caixa, conversando com uma garota que devia ter a nossa idade. Ele passou a mão no cabelo discretamente e sorriu, simpático. Meu pai se aproximou de mim, cruzando os braços, enquanto encarava meu irmão com os olhos semicerrados.

— Ele está fazendo o que eu estou pensando que ele está fazendo? - Meu pai me encarou. Sim. Meu irmão estava flertando. Na maior cara de pau. Loki conteve um sorriso. - O que acha de aparecermos e atrapalharmos? - Esboçou um sorriso. O encarei.

— Isso seria constrangedor para ele e ele morreria de vergonha. - Cruzei os braços e contive um sorrisinho. - Eu topo! - Meu pai conteve uma risada e fez sua aparência mudar para uma jovem mulher alta, de cabelos longos e pretos, com roupas pretas exuberantes. Fiquei boquiaberta. - Lady Loki? - Ele apenas assentiu e nós dois nos aproximamos rapidamente de Nerfi, que estava visivelmente distraído.

Querido, não vai apresentar sua amiga? - A imitação de mãe super protetora do meu pai era perfeita.  Não era à toa que ele era o deus da mentira. Meu irmão nos encarou, espantado e constrangido com a situação. A jovem nos encarou, confusa.

— Oi! - Sorri para ela

— São sua família? - A menina perguntou, perdida. Nerfi coçou a cabeça, envergonhado.

— São minha irmã e meu pai! - Respondeu quase entre dentes.

— Pai? - Ela franziu o cenho encarando Loki, que ainda usava a aparência feminina. A menina piscou rápido algumas vezes, como se não acreditasse no que estava vendo. - Acho que eu entendi tudo. - Sorriu.

— Então, meu irmão tá dando em cima de você? - Perguntei de uma vez só e Nerfi quase engasgou. Ele me fuzilou com o olhar enquanto ela ficou parada, sem saber o que dizer. - Pode aparecer lá em casa quando quiser. Meu tio pode fazer um assado. De javali, o preferido dele. - Dei dois tapinhas na bochecha do meu irmão.

—Eee… Eu sou vegetariana. - Ela forçou um sorriso, sem graça. - Então, melhor não. - Ela pegou seu carrinho e sumiu de nossas vistas antes que Nerfi pudesse falar qualquer coisa. Eu e meu pai soltamos uma risada e batemos nossas mãos em comemoração. Meu irmão cruzou os braços, incrédulo.

—Sério que você usou a Lady Loki para isso? - Perguntou emburrado. Loki desfez sua ilusão e voltou para a aparência de costume, ainda rindo. Nerfi bufou.

—O que foi? - Debochei. - O bebê tá com vergonha, tá? - Imitei uma voz infantil e Loki riu ainda mais. Nerfi bufou.

— Um dia eu ainda jogo você de um alto de um prédio, Evie. - Ameaçou, empurrando o nosso caminho para o caixa. Nós o seguimos.

— Estou morrendo de medo, bebê javali! - Respondi sarcástica. Nerfi fechou a cara numa carranca por causa do apelido.

—Pai!

—Me deixem fora disso. - Respondeu Loki, fingindo não estar nos ouvindo.

Terminamos de pagar todas as compras e saímos do supermercado em direção ao estacionamento. Colocamos as coisas no carro e quando estava prestes a entrar, avistei Ned do outro lado da rua. Ele estava arrumado e seguiu em direção ao cinema. Mas, ele não deveria estar ajudando a mãe dele a limpar o porão? Bem, pelo menos era isso que ele havia dito para o Peter. Então, minhas suspeitas estavam certas - Ned estava mentindo.

— Eu vou ali e já volto. - Avisei.

—Só não demore. - Loki respondeu calmo.

Atravessei a rua correndo e entrei no cinema que Ned acabara de entrar. Olhei para os lados e não foi difícil de o encontrar. E lá estava ele, com uma camisa xadrez azul, na fila da pipoca. Me aproximei e o cutuquei nas costas. Ned se virou e ficou estatelado quando viu que era eu.

—E-evie?

— Não sabia que o porão da sua casa ficava num cinema, Ned. - Cruzei os braços. Ele forçou um sorriso. - Por que mentiu? - Perguntei desconfiada. Ned abriu a boca para responder, mas alguém nos interrompeu.

—Desculpa a demora, Ned. - Ela disse logo que se aproximou dele. Jennifer Johnson. Ela estava com um belo vestido rosa florido e sapatilhas azuis. Seus cabelos lisos e pretos estavam meio presos num arco. Eu franzi a testa, entendendo tudo.

—Ah, oi, Evie. - Jennifer sorriu quando percebeu minha presença no lugar. Dei um sorriso de volta.

— Então - Ned coçou a cabeça. - Esse é o motivo. - Disse sem graça.

— Por que não contou a verdade para o Peter? - Perguntei baixo.

—Fui eu que pedi. - Explicou Jennifer, sem jeito. - Pedi para que ele não contasse para ninguém, só por enquanto.

— Não conta para o Pete. - Ned pediu. - Eu vou contar para ele, eu juro. - Eu encarei os dois por um breve segundo até que dei um longo suspiro.

—Tudo bem. Não vou contar para o Peter. - Eles sorriram.

—Obrigado, Evie. - Agradeceu. - Fico te devendo essa.

—Tá bom. Bom filme para vocês! - Eu me despedi e os deixei. Então esse era o segredo de Ned. Ele estava saindo com Jennifer Johnson. Por essa eu não esperava.

***

Eu mirei a flecha em meu arco e atirei no alvo. A  flecha voou e acertou a centímetros de distância do miolo do círculo vermelho do alvo, preso em uma árvore praticamente no quintal de minha casa. Estava ficando melhor nisso a cada dia. Me preparei para atirar mais uma flecha e escutei passos atrás de mim. Era Nerfi. Ele cruzou os braços, me encarando e depois seu olhos se voltaram para uma espada largada no chão. Ele pegou a espada, analisando-a e eu parei de fazer o que estava fazendo.

—Eu proponho uma luta! - Ele disse por fim. Arqueei uma sobrancelha. Nerfi continuou analisando a espada em suas mãos. Deixei o arco e flechas de lado e peguei uma outra espada no chão.

—Valendo o que? - Perguntei interessada.

—O dever de casa. Por um mês. - Sugeriu. Assenti com a cabeça. - Se você perder, faz meu dever de casa por um mês. Se eu perder… Bem você já sabe.

—Ótima proposta. - Eu me aproximei em passos lentos, pronta para atacar. Nerfi fez a mesma coisa, empunhando a espada de forma correta. Não esperei mais e avancei na sua direção com a espada. Meu irmão foi rápido e se defendeu com a sua espada. O choque entre as lâminas fez um tintilar familiar e Nerfi me deu uma trombada que me fez cair no chão com tudo. O impacto fez meus ossos doerem.

—Achou que seria fácil? - Sorriu, debochando.

Levantei rapidamente, ignorando as minhas costas doloridas e o ataquei de novo. As espadas se chocaram de novo e antes que ele me acertasse novamente, o  acertei com uma onda de energia roxa. Nerfi caiu com as costas no chão a metros de distância. Ele resmungou um palavrão e se levantou rápido o suficiente para me pegar despreparada. Eu mal tive tempo para posicionar minha espada para me defender de seu golpe certeiro. Senti meus braços doerem por causa da força que tive que fazer. Mais um golpe com o pé e ele me derrubou no chão outra vez. Eu quase tossi. Minhas costelas resmungavam, doloridas. Escutei sua risada de vitória e meu sangue ferveu. Se um Lokison não gostava de perder, uma Lokidottir menos ainda. Nerfi levantou sua espada na minha direção, e antes que ele me acertasse, posicionei as minhas mãos na direção da lâmina e me concentrei em cobrir a espada dele de gelo.  Graças às luvas que Pete fizera para mim, isso funcionou perfeitamente e a espada do meu irmão ficou completamente coberta por uma camada transparente de gelo. Impulsionei minha espada e a choquei contra a dele, fazendo o metal se partir junto com o gelo. Meu irmão virou o rosto quando os pequenos pedaços de metal e gelo voaram para todos os lados. Me levantei do chão, sorrindo.

— Parece que você vai ter que fazer meu dever de casa. - Arfei. Ele fez uma careta, inconformado.

—Teve sorte desta vez, irmãzinha! - Bufou. Eu ri.

Meu sorriso se fechou quando senti uma tontura repentina que quase me fez cair. Os meus sentidos pareciam estar me abandonando e meu irmão arregalou os olhos, assustado. Ele permaneceu imóvel enquanto eu me recuperava. Da mesma forma que a vertigem veio, ela se foi. Rápido demais.

— O seu nariz… - Ele parou de falar. Senti algo quente escorrendo do meu nariz e passei a mão automaticamente. Sangue. Escorrendo do meu nariz. Passei a mão rápido, na tentativa de limpar, mas não adiantou muito. - Por que seu nariz está sangrando? - Perguntou quase tenso. Como se a sua máscara inabalável de sempre tivesse sido arrancada. Dei de ombros.

— Não é nada. Isso acontece de vez em quando com algumas pessoas.

Mas, isso nunca tinha acontecido comigo antes. Ele permaneceu em silêncio e eu limpei o sangue, que parou de escorrer. Recolhi o arco e flechas e a espada e entrei em casa, sendo seguida por Nerfi.

— Viram um fantasma? - Loki perguntou do sofá onde estava sentado, lendo um livro. Eu e meu irmão nos entreolhamos rapidamente. Uma tensão esquisita entre mim e Nerfi começava a nascer.

— Não. - Dei de ombros e segui para o meu quarto sem esperar a resposta de meu pai.

Larguei as armas no chão e entrei direto debaixo do chuveiro. Não sei quantos minutos eu passei debaixo d’água, mas foi o suficiente para fazer meu corpo relaxar. Não é nada. Não é nada. Você está bem, Evie. Repeti para mim mesma. Você só precisa descansar um pouco. Terminei de me vestir e joguei na cama, com alguns cadernos e livros, tentando ignorar o que tinha acontecido. Eu tinha que começar a fazer o meu trabalho de biologia do semestre e não tinha mais como adiar. Não sabia exatamente por onde começar. Talvez eu devesse fazer algo sobre genética. Comecei anotando o máximo de informações que eu encontrei na internet para montar um quadro sobre o que eu iria falar. Uma batida na porta do quarto me fez parar.

—Entre. - Falei sem tirar os olhos do meu caderno.

Nerfi entrou no quarto em passos silenciosos. Percebi que ele tinha trocado de roupa e os cabelos estavam molhados. Ele sentou-se na beirada da cama, calado, fitando o nada. Eu podia jurar que já tinha vivido isso antes, com o Fish. Continuei fazendo o que estava fazendo e ele finalmente falou.

Aquilo começou assim para ela. - Me encarou. Franzi o cenho, confusa.

—Do que está falando?

—Você sabe, Evie. - Ele hesitou por um breve momento. - Estou falando de Melina. A doença, começou assim para ela. - O encarei. Não pude deixar de sentir um breve aperto no peito ao lembrar de tudo que minha mãe havia passado. - Eu estava lá. Eu vi o nariz dela sangrar diversas vezes. E ela disse que não era nada.

— Não estou doente, Nerfi. - Respondi por fim. - Isso é normal. Nós estávamos lutando. - Dei de ombros. - Eu devo ter me machucado. Acontece com as pessoas de vez em quando. - Ele soltou uma risada sem humor.

— Acho que você esquece que eu te conheço desde criança. Isso nunca aconteceu com você antes. - Suspirou, sério demais. - Contou ao nosso pai?

—Não conto a ele sobre toda unha que quebrei ou arranhão que consegui. - Respondi quase seca. Ele arqueou uma sobrancelha e, sem dizer nenhuma palavra, se levantou e foi em direção à porta. Antes de sair, ele parou e se virou para mim.

—Se acontecer de novo, eu vou contar ao nosso pai. E você não vai poder fazer nada para me impedir. - Meu irmão saiu e bateu a porta, me deixando sozinha novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.