OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada escrita por Sunny Spring


Capítulo 13
Capítulo XII - Agentes da S.H.I.E.L.D


Notas iniciais do capítulo

Bom diaa! Muito obrigada Peh M Barton e Derek Stefan por comentarem ♥ ♥
Mais um capítulo. Espero que gostem.

Quais são suas teorias? O que vocês acham que vai acontecer???



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Quando Evie chegou na base da S.H.I.E.L.D, Mary já estava lá. A jovem seguiu direto para a sala de treinamentos. Era o seu primeiro dia como agente oficial e ela estava bastante animada. Evie vestiu a roupa preta de treinamento e encontrou a colega no local, já pronta. As duas seguiram para a sala de vidro e passaram grande parte do tempo, treinando pesado, com armas de vários tipos enquanto Wanda as ajudava a controlar seus poderes. Depois de treinarem, as duas deixaram a sala, exaustas.

— O treino foi muito bom, meninas. - Wanda elogiou com um sorriso amigável no rosto.

— Obrigada. - As duas responderam praticamente em coro. Evie deu um breve passo para trás, desequilibrada, ao sentir uma pequena vertigem.

— Está tudo bem, Evie? - Perguntou Wanda, franzindo o cenho. Mary encarou a colega de trabalho.

— Não é nada. - Deu de ombros. - Só estou um pouco cansada por causa do treino.

— Tudo bem então. - Respondeu. - O agente Nolan quer vê-las! - Anunciou. As duas se entreolharam, desconfiadas.

— Por que ele quer nos ver? - Mary mal podia conter sua curiosidade. Wanda sorriu.

— Vocês vão descobrir quando falarem com ele!

As duas assentiram e deixaram a ala de treinamentos, seguindo para a sala de reuniões. Mary bateu na porta antes de abri-la e esperou uma confirmação da agente Harrison para que as duas entrassem. Elas encontraram o agente Nolan sentado à mesa, diante de um computador, enquanto a agente Harrison andava em passos lentos de um lado para o outro.

— O senhor mandou nos chamar, agente Nolan? - Perguntou Mary. O moreno levantou o olhar e deu um sorriso contido.

— Sim! Por favor, sentem-se! - Ele fez um sinal com a mão para que elas tomassem seus lugares à mesa e elas obedeceram.

— O agente Nolan acha que as duas estão prontas para a sua primeira missão oficial. - Disse a agente Harrison de má vontade. Evie e Mary sorriram, animadas.

— Sim! - Nolan tomou a palavra. - Estão mais que prontas, e são perfeitas para essa missão! - Sorriu. - Por favor, srta. Harrison, explique a elas! - Pediu. Harrison conteve um suspiro e ligou um projetor no meio da mesa, criando um holograma com imagens no centro.

— A S.H.I.E.L.D tem suspeitas e está investigando o sr. Norman Osborn. - Explicou, enquanto imagens eram exibidas no holograma. Evie franziu o cenho, reconhecendo o nome. - Suspeitamos que o dono da Oscorp, com a ajuda de alguns funcionários, está fornecendo armamento químico para H.Y.D.R.A e outras organizações.

— O dono da Oscorp? - Mary interrompeu. - Não é onde o Peter trabalha, Evie? - A menina assentiu, começando a ficar preocupada.

— Continuando. - Harrison pigarreou, mal-humorada. - A missão de vocês, a princípio, será recolher as informações confidenciais da empresa e do sr. Osborn. - Ela mostrou uma planta da empresa pelo holograma. - Temos certeza que essas informações estão no sistema da Oscorp. Mas, o sistema de segurança foi muito bem desenvolvido. Ele tem um sistema anti-hacker e só dá para ser acessado pelo computador central.  - Acrescentou.

— A missão de vocês duas - Nolan encarou as duas jovens à sua frente. - será se infiltrar na empresa, colher essas informações do computador e instalar um programa para que a S.H.I.E.L.D possa rastrear todo os sistema da empresa. - Explicou sério. - Se forem discretas, ninguém vai desconfiar de vocês! - Deu de ombros. - São duas adolescentes!

— Vamos usar disfarces? - Perguntou Evie.

— Certamente.

Evie assentiu, sentindo que algo de ruim poderia estar prestes a acontecer.

 

***

Já passava da meia-noite quando Peter saiu de casa, pela janela de seu quarto, vestindo o traje do homem-aranha. Ele usou as teias para pular discretamente por cima de algumas casas e parou bem no terraço de um prédio antigo, onde ele tinha uma ampla visão das redondezas. Parker estava de tocaia pela cidade, para ver se o misterioso “ser” atacaria novamente. Ele sentou-se no chão do terraço em posição de alerta, olhando ao redor para ver se algo acontecia. Os minutos se passavam e o garoto já estava ficando cansado de vigiar. Peter estava quase cochilando quando o sentido aranha o fez despertar num pulo. Ele se levantou, preparado para se defender. Lá embaixo, andando sem rumo, estava a criatura misteriosa. Com um casaco preto e capuz na cabeça, o ser já começava a quebrar coisas ao ser redor quando Peter desceu pelas teias rapidamente, parando a uma distância considerável da criatura.

— Hey, você! - Parker tentou chamar a atenção, preparando o seu traje para o ataque.

A criatura o ignorou, no entanto, e continuou a quebrar o vidro de um mercadinho. Peter se aproximou alguns passos. A criatura sentiu a presença do garoto, e antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, lançou por suas mãos uma onda de energia, arremessando-o contra um carro estacionado. Peter levantou-se rapidamente, procurando pelo ser que o atacara, mas o lugar estava vazio.

— Cadê você? - Sussurrou para si mesmo. - Droga! - Praguejou baixinho. O ser havia ido embora.

***

 

— Está pronta? - Mary perguntou por fim.

Evie assentiu com a cabeça, um pouco nervosa. As duas estavam paradas na porta da Oscorp, vestidas com uniformes de líderes de torcida e com uma cesta de muffins cada uma. Elas estavam ali para cumprir a missão que haviam recebido na tarde anterior - se infiltrar na Oscorp e acessar o sistema central da empresa.

— Vamos? - Perguntou Evie, ajeitando a mini saia vinho e tirando a poeira da blusa de manga comprida da mesma cor. As duas se entreolharam e Mary assentiu. As meninas adentraram no interior do prédio e Evie ficou boquiaberta com a grandiosidade do lugar. Haviam funcionários passando de um lado para o outro e seguranças em alerta, prontos para impedir que pessoas sem autorização ficassem no lugar.

— Vamos até a recepção. - Mary sugeriu com a voz baixa. - Não podemos chamar a atenção.

— Tudo bem. - Respondeu Evie no mesmo tom. Elas se aproximaram da recepção como se fossem apenas duas estudantes.

— Até que você daria uma boa líder de torcida. - Deu de ombros, enquanto seguiam para o balcão. Evie a encarou.

— Isso foi um elogio?

— Amiga, não força. - Sorriu. - Foi só um comentário. - Evie revirou os olhos. Elas encararam a recepcionista com um sorriso nos lábios.

— Oi! - Sorriu Evie, tentando ser o mais amigável possível. - Eu e minha amiga somos líderes de torcida e estamos vendendo muffins para ajudar o departamento de artes da nossa escola! - Ela levantou a cesta de bolinhos em sua mão para mostrar. - Podemos vender aqui?

— É… - A recepcionista franziu o cenho, sem jeito. - Não podem vender aqui dentro! É proibido! - Ela foi gentil. As duas forçaram um sorriso, dispostas a não saírem dali enquanto não conseguissem o que queriam.

— Ah, por favor! - Insistiu Mary. - Nossa escola precisa tanto! - A recepcionista balançou a cabeça em negação, penalizada com as duas meninas na sua frente.

— Não posso!

Evie estava prestes a entrar na mente da funcionária, quando alguém se aproximou das duas na recepção. O jovem de cabelos castanhos escuro e com um par de olhos esverdeados encarou as duas garotas com curiosidade.

— Algum problema? - Harry perguntou tranquilo à recepcionista, que endireitou a postura diante do filho do dono da Oscorp. Evie e Mary se entreolharam rapidamente, curiosas.  

— Essas duas meninas querem vender muffins aqui dentro. - A moça explicou.

— É para o departamento de artes da nossa escola! - Acrescentou Mary rapidamente. Evie assentiu, concordando com a mentira. Harry ficou em silêncio por um breve segundo, até que assentiu, sério.

— Deixe-as passar! - Deu de ombros.

— Mas, é proibido! - A recepcionista contestou, com medo de ser prejudicada por descumprir as ordens.

— Se alguém falar alguma coisa, diga que eu autorizei. - Harry pediu calmamente. A recepcionista assentiu rapidamente e liberou pelo computador o acesso das duas.

— Ah, muito obrigada. - Evie sorriu. - E qual é o seu nome? - Perguntou, tentando conter sua desconfiança. Harry hesitou por um momento, pensando se respondia ou não a pergunta de Evie.

— Harry Osborn. - Mary e Evie tiveram que conter suas expressões de surpresa e fingiram que aquele nome não significa nada para elas. Mary forçou um sorriso, quase nervosa. - Por favor, só vendam e se retirem quando acabar. - Pediu educadamente e deu as costas para as duas antes que elas pudessem responder qualquer coisa.

Elas se entreolharam rápido de novo, para terem certeza se tinham ouvido bem e se afastaram da recepção o mais rápido possível. As duas pegaram um elevador panorâmico no centro do salão e seguiram para o segundo andar da empresa. Elas precisavam encontrar a sala do sistema central. Mary e Evie saíram do elevador, tentando parecerem o mais normal possível. Mary olhou para os lados antes de cochichar para Evie.

— Harry Osborn é o filho de Norman Osborn. Acha que ele também pode estar envolvido?

— Não sei. - Evie respondeu no mesmo tom. - Ele não parece ser uma má pessoa e não estava mentindo. - Ela olhou ao redor enquanto as duas andavam pelo corredor. - Mas, não podemos confiar em ninguém! - Mary assentiu.

— Vamos nos separar! - Sugeriu. - Temos que encontrar logo a sala de controle! - Sussurrou. - Não esqueça de fingir, e tentar vender os bolinhos! - Ela virou o corredor à esquerda e Evie virou o corredor à direita. Evie seguiu pelo corredor arrastando a cesta de muffins nas mãos, fingindo estar animada. Ela virou em mais um corredor, seguindo em direção a um laboratório. Evie parou quando esbarrou, sem querer, em alguém.

— Desculpa! - Os dois pediram ao mesmo tempo, antes de se reconhecerem. Evie forçou um sorrisinho quando viu que era Peter e ele franziu o cenho, confuso.

— Evie? - Sussurrou. - O que você está fazendo aqui? - Ela olhou ao redor e esperou que alguns passassem para responder.

— Missão. - Sussurrou entre dentes.

— Que tipo…

— Peter, o dr. Lowell está pedindo… - Gwen carregava alguns papéis nas mãos e parou ao ver Evie. Seus olhos passaram de Peter para a menina vestida de líder de torcida em sua frente, e ela franziu o cenho, confusa. Peter enrijeceu a postura, nervoso com a situação, e Evie, num milésimo de segundo, sorriu para Gwen, já no personagem novamente.

— Oi, eu sou Hannah. -  Evie forçou um sotaque. - Estou vendendo muffins para ajudar o departamento de artes da minha escola. - Ela gesticulou com uma mão, mas do que costumava fazer. - Você quer comprar? Vai deixar seu dia docinho como um bolinho! - Sorriu. Peter disfarçou uma risada com uma tosse por causa da atuação exagerada de Evie. No entanto, Gwen não desconfiou de nada e apenas esboçou um sorriso amigável.

— Claro. Eu sou Gwen e eu adoro muffins! - Respondeu por fim. - Quais são os sabores?

— Tem de chocolate e amendoim. - Disse enquanto revirava a cesta.

— Então, eu quero dois de chocolate! - Pediu. - É um dolar? - Evie assentiu. Peter cruzou os braços, apenas observando a conversa das duas duas. - Eu vou pegar o dinheiro na minha bolsa! - Avisou, antes de entrar na sala, deixando Evie e Peter sozinhos.

—  Docinho como um bolinho? - Peter conteve uma risada baixa. - O que é isso? - Evie revirou os olhos.

— Cala a boca. - Sussurrou. - Eu estou tentando ser fofa! - Explicou. Peter a encarou, incrédulo.

— Você? Fofa? - Ele riu. Evie fechou a cara numa carranca.

— Onde fica a sala de controle?

— No último andar. É a sala do sr. Osborn. - Respondeu baixo. Os dois endireitaram a postura quando Gwen voltou.

— Aqui está. - A loira entregou dois dólares para Evie, que levantou a cesta para que ela pegasse os bolinhos.

Obrigadinha. - Sorriu. Gwen pegou dois muffins de chocolate e encarou Peter.

— E você, Peter, não vai comprar? - Perguntou. Peter descruzou os braços, quase gaguejando. - É pra ajudar a escola dela! - Insistiu. Peter encarou Evie, sem saber o que responder.

— É, moço! — Concordou Evie, contendo um sorrisinho vingativo. - É pra ajudar a minha escola! - O garoto semicerrou os olhos e acabou sorrindo.

— Claro! - Peter assentiu, tirando dois dólares do bolso. - Eu vou querer dois também! - Evie pegou o dinheiro, se segurando para não rir e entregou os bolinhos para Peter.

— Obrigada. Tenham um bom dia! - Sorriu, dando as costas para os dois. Peter apenas a observou se afastar e conteve um sorriso bobo.

— Parece um amor de pessoa, não é? - Gwen comentou. Peter suspirou.

— Ah, ela é sim. - Balbuciou. Gwen o encarou, sem entender o que o garoto tinha dito.

— O que disse?

Peter a encarou, abrindo a boca para falar, sem saber o que dizer.

— O que?

— Você disse alguma coisa? - Perguntou desconfiada.

— Não disse nada não. - Mentiu, nervoso. - Você estava falando do dr. Lowell? - Ele mudou de assunto rapidamente.

— Ah! - Gwen se lembrou do que fora fazer ali. -  Ele está pedindo uma fórmula! Vamos! - E os dois seguiram para a sala.

Evie apertou os passos e foi direto para o elevador, onde apertou um botão para seguir para o último andar do edifício. Sempre olhando para os lados, a menina deixou o elevador quando ele parou no andar desejado. Ela seguiu pelos corredores, que eram menos movimentados e mais silenciosos. Quando escutou passos, Evie se escondeu rapidamente em uma sala e fechou a porta. Coincidentemente, era o escritório de Norman Osborn. O lugar grande e com uma ampla janela de vidro que dava uma bela vista da cidade e seus arranha-céus. Ela respirou fundo e tirou o micro pendrive da bolsa, seguindo direto para a mesa automatizada de Osborn, onde largou a cesta de muffins.

— Vamos lá! - Sussurrou para si mesma.

Evie ligou a mesa, fazendo entradas USB aparecerem. Ela precisava instalar o programa desenvolvido pela S.H.I.E.L.D para quebrar o código de segurança do sistema. Após inserir o pendrive, uma porcentagem de download surgiu na tela da mesa e Evie cruzou os braços, tensa com a demora do programa. Ela temia que alguém pudesse aparecer ali a qualquer momento. Evie esperou com ansiedade o término do download e transferiu rapidamente para o pendrive todos os arquivos do computador, instalando um aplicativo de hacker logo em seguida. Estava guardando o pen drive, quando escutou passos se aproximando. Ela agarrou a cesta rapidamente e desligou a mesa, se afastando o máximo possível do equipamento. A porta abriu e Evie deu de cara com Harry. Ele franziu o cenho quando a viu, desconfiado.

— O que está fazendo aqui? - Perguntou sério. Evie não pensou duas vezes antes de mentir.

— Eu me perdi. - Forçou um sorriso. Harry balançou a cabeça, convencido. - Você também se perdeu?

Harry ficou em silêncio a encarando.

— Não! Vim buscar algo para o meu pai! - Respondeu quase ríspido. - Olha, você não pode ficar aqui! Então, se puder ir embora…

— Claro! - Evie aproveitou a deixa e deu as costas para o garoto, indo em direção à saída.

— Espere! - Pediu. Evie parou, controlando sua respiração. Mil pensamentos passavam pela sua mente. “E se ele tivesse percebido algo diferente?” Ela o encarou. - Deixe os muffins! - Ela quase respirou aliviada. - Meu motorista vai acertar com você quando sair! - Ele deu um meio sorriso, discreto.

— Claro! Obrigada. - Ela entregou a cesta para ele e saiu da sala, apressada.

Evie quase correu pelos corredores e sentiu alguém puxando seu braço. Era Mary.

— Finalmente te encontrei! - A morena sussurrou. - Conseguiu? - Evie assentiu, ainda nervosa. - Ótimo! Consegui uma lista de funcionários próximos ao Norman Osborn que podem ser suspeitos.

— Tudo bem. - Arfou. - Agora, vamos dar um fora daqui!

 

***

O expediente de Gwen e Peter já havia acabado quando o dr. Lowell finalmente os liberou para irem embora. No laboratório, Peter tirou seu avental branco de proteção, enquanto Gwen ainda terminava alguma coisa em sua mesa. Ele a encarou.

— Precisa de ajuda para guardar essas coisas na sala de testes? - Perguntou apontando para a caixa de vidros com substâncias químicas que estava em cima de sua mesa. Gwen balançou a cabeça em negação.

— Não precisa. - Sorriu amigável. - Pode ir. Eu termino isso aqui!

— Você quem sabe. - Deu de ombros. - Até mais, Gwen! - Ele disse logo após pegar suas coisas.

— Até! - Peter foi embora, deixando-a sozinha.

A loira guardou suas coisas e seguiu para a sala de testes, com a caixa. Ela precisava guardar um novo experimento lá. Gwen se arrepiou ao ver a quantidade enorme de insetos vivos, presos em vidros. Ela ignorou seu receio e guardou o experimento do vidro, com cuidado, em uma das prateleiras vazias. Ela deu mais uma conferida ao redor e apagou a luz antes de sair. Estava do lado de fora da sala, quando sentiu algo pontiagudo perfurando a sua nuca. Ela, imediatamente, passou a mão no local onde encontrou um pequeno inseto. Uma simples aranha boba.


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