El Barón - Série Cartel Cortez 01 escrita por Dara Ferri


Capítulo 4
Capítulo 04...


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem se houver erros de português ou de concordância verbal.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773468/chapter/4

É impressionante.
Homens têm em mente que mulheres, quando em uma situação de perigo, ficam desesperadas, é desatam a chorar.

Talvez, seja esse o motivo do meu futuro sequestrador, estar me olhando como se eu fosse um ET.
Será que ele pensa que eu vou fazer aquele papel ridículo de mulher frágil, junto com aquela baboseira de choros e gritos?!

 

Me economiza meu querido.


O balconista estava branco de medo, porém não fazia nada para ajudar, eu também tenho a leve sensação de que o bobão armada está levemente irritado acho que o falatório do rapaz está enchendo o saco dele.

— Cala a porra da boca,eu tô perdendo a paciência - Esse cara está me estressando, quanto mais tempo eu fico sem comer doce, mais irritada fico.

Olho para o balconista que continua fazendo escanda-lo.

— Para de dar piti, idiota! Familia todo mundo tem - menos você Meghan, aquela voz chatinha que fica na sua mente jogando na sua cara, as coisas que você não tem.

Olho para o babaca da arma com uma expressão de descrença e pergunto.

 

— Serio isso? Você não tem nada pra fazer não? Sequestrar alguém pelo amor de Deus, seja criativo - Dane - se, se ele está com uma arma apontada pra mim.
Essa situação ridícula já me encheu o saco.
O Balconista me fuzila com olhos, com uma cara de "cala a boca garota".

 

 

É eu o ignoro.

 

 

O idiota que armado me olha de cima a baixo com um olhar mais presunçoso, do que o da última vez que dirigiu a palavra a mim.


— Tá decido! Definitivamente é você que vai comigo - Ele volta a afirmar.
Ele agarra meu braço com força enquanto me arrasta em direção a porta de saída.
Não vou mentir e dizer que não doeu a forma como ele pegou no meu braço, mas eu não iria falar nada, muito pelo contrário.
Antes de sairmos do mercado ele se vira, atira no balconista, por instinto viro o rosto para o lado, para não ver o homem morto, mesmo com a distância o sangue respinga em mim.

Ele anda apressado me fazendo tropeçar na tentativa de tentar acompanhar seus passos, puxo meu braço, na tentativa de me livrar do seu aperto, que agora já está me machucando.
Dou um grunhido de irritação.

— Você quer me levar de refém? Ok, leva! Mas eu não sei se percebeu, mais eu ainda tenho pernas - Digo de forma debochada, deixando evidente em minha voz, minha irritação.
Ele me ignora e continua a andar em passos largos, me fazendo tropeçar logo atrás.

— Cara, sério isso? Você nem me deixou pegar meus
doces - resmungo com um muchocho de tristeza.

Qualquer um nessa situação ficaria em silêncio. Porém como já dizia minha "amada" mãe eu não sou qualquer uma.
Além de tudo sinceridade é comigo mesma, ele que me ature.

— Olha, da pra calar a boca - Ele rosna na minha direção

Ele para em frente a um carro que parece ser muito veloz, é eu não me dou bem com carros velozes, pode não parecer mas eu fiquei um pouco traumatizada com a morte de minha irmã, os poucos momentos que tivemos de união foram ótimos, querendo ou não eu senti profundamente a morte de Anne.
Grosso!
Antes de fechar a porta ele tira uma algema do bolso e prende, meu braço direito na porta. Eu o olho horrorizada, não é possível que ele vai fazer isso, se eu estiver certa esse carro é super rápido é ficar presa em um carro em alta velocidade, não é nada bom.

—-- Ah não sequestrada, é presa isso é demais, me tira daqui agora. É EU NÃO VOU PRA LUGAR ALGUM NESSE CARRO.
Ele ignora meus protestos e bate a porta segue para seu lugar.
Mesmo assim eu continuo gritando, foda-se se ele está me ignorando, eu não ligo.
Aquele ridículo entra no carro o ligando e saindo daquele lugar em alta velocidade, eu estou apavorada, mas não vou demonstrar é claro. Revelar o ponto fraco para o inimigo e o mesmo que pedir pra morrer.
A questão é que desde do acidente de Anne, peguei pavor de velocidade ou melhor altas velocidade. Eu já perdi minha irmã, não quero acabar do mesmo jeito.
Paro de gritar, ele estranha o meu silêncio.

—-- Finalmente, já era hora de parar de fazer escândalo. Ainda mais por causa de doce --- Ele fala com ironia.
Eu estava me acalmando, mas ele me provocou e toda a raiva voltou.
Me remexo no banco e viro pata o olhar.
Olho nos seus olhos demonstrando todo meu ódio.

—-- Seu palhaço, doces me deixam de bom humor, como não comi nenhum, essa viagem vai ser a pior viagem da sua vida --- digo presunçosa, esse estupido vai se arrepender de ter me sequestrado.
Eu vou ser a pessoa mais insuportável do universo.
Continuo o olhando e percebo que ele faz uma cara de
"ninguém merece". Sei que estou passando dos limites, discutindo com um cara que eu nem mesmo sei o nome, o cara que me sequestrou e que me ameaça com uma arma.
Mas fazer o que? Eu sou assim.
Seu eu morrer, não fazer diferença alguma pra ninguém, a não ser pra Jeff.
Oh meu Deus Jeff!
Ele deve estar maluco de preucupação.
A cara do idiota ao meu lado se torna menos tediosa, e adquiri uma expressão mais paciente.

—-- Qual seu nome? Porque se vamos viajar até o México de carro, tenho que saber
seu nome --- É impressão minha o ele está tentando ser simpático?.
Serio? Ele está perguntando meu nome, sequestradores geralmente não perguntam o nome de suas vítimas.
É eu espero que eu tenha ouvido errado, ou ele tá me levando pro México?.

—-- Sinceramente eu não vejo motivos, para dizer meu nome a você, eu nem sequer o conheço é ninguém me mencionou o pequeno mas importante detalhe de que você ESTÁ ME LEVANDO PARA O MÉXICO --- término a frase aos gritos.
O que me tranquiliza e saber que eu fiz curso de espanhol aos 12 anos.
Acho espanhol uma língua legal é graças a Deus falo fluentemente.
Claro eu nunca havia precisado usar.
Até agora.
Ele retorna a expressão entediada.

—-- Olha você não precisa, me falar seu nome eu posso descobrir sozinho --- Ele me lança um olhar bastante sugestivo, era só o que faltava ele investigar minha vida.
Agora é oficial, esse cara não é um sequestrador comum.
Resmungo alguns xingamentos contra ele e a mãe dele e mais algumas gerações que estão por vir da família desse incompetente.
Me dou por vencida é respondo a pergunta.

—-- Meghan, Meghan Clark --- digo de forma frustrada.
Ele me olha e sorri, esse cara é bizarro, que tipo de sequestrador sorri pra sua vítima?.
Confesso que estou começando a ficar com medo.

—-- Garota inteligente --- Ele diz satisfeito --- Meu nome é Ruan Pablo Cortez, conhecido como Cortez, sou chefe de um cartel de drogas no Mexico, estava preso em uma prisão de segurança máxima, mas consegui fugir é nesse exato momento estamos a caminho do México --- Ruan faz um resumo do que aconteceu e o que está acontecendo para mim.
Calma ai, esse palhaço é o tal chefe de cartel que estava sendo transferido mais cedo, enquanto eu ainda estava na casa de Jeff.
Ok agora eu entendi, o meu sequestrador é também um traficante de armas e drogas.
Isso é reconfortante.
Essa situação está cada vez melhor.
Mas eu ainda não consigo comprender o porque de uma refém.

—-- Ok você fugir, mas pra que um refém? --- Eu pergunto confusa

—--Se eu estive sozinho o FBI não vai pensar duas vezes, antes de explodir esse carro comigo dentro --- acho que estou começando a entender --- Mas se estiver com um refém, você no caso, eles vão tomar o dobro do cuidado, é cuidado atrasa as pessoas --- Ele finaliza vendo que agora o comprendi.
Há meu Deus, então o FBI ainda está atrás da gente, e pode ser que eu morra ao lado desse idiota.
Que morte memorável.
Morrer ao lado de um traficante, o mais procurado da América.
Mas por um lado, tenho que dar algum crédito há Ruan, afinal ele foi esperto.

—-- Inteligente da sua parte --- digo sincera e fico calada novamente. Volto a observar a estrada que passa como um borrão diante dos meus olhos por conta da velocidade impressionante do carro.
Olho Ruan pelo canto do olho, ele está me observando cómo se estivesse tirando medidas.
É isso me incomoda, afinal não gosto de todas as atenções voltadas pra mim.
O olhar penetrante de Ruan, me incomoda.
Ele sorri, um sorriso malicioso e cheio de segundas intenções.
Eu não sei o que Ruan planeja, mas se for o que eu estou pensando isso não vai acontecer, mesmo.
Não que ele seja feio. Não mesmo.
Ele é muito bonito.
A questão é que eu não vou dormir com meu sequestrador.
Eu não sou o tipo de pessoa que adquiri a síndrome de Estocolmo.
Mas se mesmo assim ele quiser insistir, aí a coisa vai ficar feia.
Porque posso ser magra é estatura mediana é ele um gigante comparado a mim, se tem uma coisa que sei fazer é brigar.
Sorrio internamente.
Essa viagem vai dar errado, vai mesmo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Diga nos comentários, amores me perdoem se eu respondo alguns comentarios atrasados é que não é sempre que tenho Internet, estou tentando postar com uma certa frequência, pra não deixar vcs na vontade de ler, queria agradecer a todos vcs que estão lendo e gostando dessa história.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "El Barón - Série Cartel Cortez 01" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.