Recomeçar escrita por bia


Capítulo 5
Verdade ou Desafio




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Narrado por – Igor

   Ela. Tão confusa, triste, reprimida, feliz, espontânea, mil sentimentos e nenhum que os mereça. Não falei aquilo por mal, eu realmente queria que ela entendesse o que faz com a vida. Ficar com pandinha? Essa eu mandei muito mal. Vi a dor nos olhos de Renata, porque pela primeira vez ela tinha vindo antes da rainha.

   Ai Igor, você é tão estúpido. Hoje eu tenho que falar com ela. Perdi a única pessoa que realmente me entende e que sabe lidar tão bem com a situação. Não devia ter pedido para ficar com ela, me deixei levar pelo momento e quase perdi a melhor das amizades que tive.

   - Hum... Renata... É... – eu fiquei mudo, a aula pouco me importava, mas ela ainda prestava a atenção no teorema de Pitágoras.

   - Sim? – perguntou, de cabeça baixa. Ela viu que eu não respondi – Desculpe Igor, você estava certo, eu...

   - Não! Desculpe-me eu... Sabe, não queria ficar com pandinha, é que...

   - Não! Magina, você não me deve explicações. Somos amigos certo?

   Verdade, eu não lhe devia explicações.

   - Claro. É bom ter você de volta – eu disse, sorrindo. Ela fez o mesmo.

   Depois de voltar a falar com ela, eu pude me concentrar na aula. Sabe, teorema de Pitágoras é interessante. Que ridículo Igor, sorri. Ela te deixa tão bobo, você está se deixando levar pelo momento de novo.

   - Ei, quer ir lá em casa hoje? Fazer os deveres atrasados. Tenho que fazer aqueles que deram antes deu entrar, estão cobrando.

   - Claro – respondeu ela sorrindo – Mas não precisa pedir agora, vamos voltar a pé juntos, não?

   - Claro! – sorri torto, tenho que ligar para minha mãe, cancelando o taxi.

***

   - O que você faz de segunda? – perguntei.

   - Não sei por que você acha que minha vida é tão interessante. Os dias passam tão devagar, é tudo tão chato.

   - Tá brincando? A coisa mais radical que eu fazia em Baitibá era caçar girino no lago poluído da cidade – eu disse, lembrando da vez em que Marina encostou o bumbum na água e ficou se queixando de que agora a calça estava suja.

   Pensei e pensei, acho que Renata daria risada se fosse ela que estivesse encostado o bumbum na água poluída. Mas não era que estava lá, era Marina.

   - Está pensando em que? – perguntou ela, olhando para mim.

   - Na vida – debochei dela, usando suas palavras do clube.

   - Você é tão autêntico – disse sarcástica.

   - Ai sua boba.

   Ela riu com isso. Preciso rever meus princípios.

   - Então, você vai em casa? – perguntei, abrindo a portão do condomínio.

   - Sim, só vou almoçar.

   - Almoça lá em casa – pedi.

   - Igor, eu tenho vergonha da sua mãe – ela disse, corando.

   - Minha mãe arrumou um emprego, ela não está em casa.

   - E quem vai fazer o almoço?

   - Te convidei para fazer – dei um sorriso torto.

   - Sinto lhe informar que não cozinho bem.

   - Comida ruim de vez em quando não mata ninguém – argumentei. Ela entrou em casa derrotada.

   - Deixe-me só avisar minha mãe – pediu, indo até o interfone.

   Fui até a despensa, peguei arroz, feijão e mais algumas coisas que tinha.

   - Certo, o que tem na geladeira? – perguntou ela, chegando e lavando as mãos.

   - Tem arroz e feijão, mas tem que fazer.

   - Estão crus? Vai demorar muito, é mais fácil fazer macarrão ou esquentar alguma sobra – ela foi até a geladeira e deu uma olhada.

   Depois foi até a despensa e pegou um macarrão e molho. Encheu uma panela de água e colocou no fogo. Prendada que é. Delicadamente pegou uma frigideira, picou cebola e salsinha e fritou, depois colocou o molho. A água já estava borbulhando então colocou o macarrão.

   É tão interessante ver o que essa garota consegue fazer com coisas simples. Fiquei olhando para o que ela fazia.

   - O que está olhando? – perguntou ela, mexendo o molho e sorrindo.

   - Você.

   - Por quê?

   - Porque eu quero – respondi, indo mais perto da panela e cheirando sua comida – O cheiro está bom quero ver na hora de comer.

   - É claro que está bom – disse ela, sentindo-se ofendida por duvidar de sua habilidade. Dei uma pequena risada. O jeito dela é tão bonito e simples, não sei como Tiago não se apaixonou por ela.

   Bem, ele é um garoto de muitas garotas e consegue todas. Quando viu um caso em que aquela pequena menininha não iria cair em seu papo arrojado, desistiu antes de se deixar levar. Preferiu ficar com a garota fácil.

   - Alô? Quem fala? Ah, é o Igor? Não? Então manda ele por a mesa! – disse ela, fazendo um celular com os dedos.

   Ri do seu jeito. Coloquei a toalha na mesa e coloquei os pratos, talheres, copos e peguei a Pepsi. Ela levou a panela até a mesa e sentou-se.

   - Pronto, aqui está nosso almoço romântico a dois – disse, colocando o macarrão em seu prato.

   - Não vai me servir? – perguntei, fazendo manha.

   - Não, você já é bem grandinho.

   - Me serve – pedi, fazendo um biquinho.

   Ela deu risada e me serviu. Dei uma garfada e levei o macarrão até a boca. Está muito bom, com gosto de tomate e cebola, o macarrão macio e apetitoso.

   - Nossa, está ótimo. Quer virar minha empregada?

   - Nossa, que elogio maravilhoso – disse sarcástica, rindo.

   - Sério, eu sempre vi em filmes aqueles garotos que tinham uma empregada sensual que os levavam ao delírio. É só você por uma saia curta e está feita da vida.

   - Verdade, meu sonho é ser empregada de filme pornô – ela disse, comendo o macarrão.

   - Seria interessante – disse, olhando para o macarrão.

   - Pare de falar... – avisou.

   - Tudo bem eu... Ah, merda! – tinha molho na minha blusa e alguns macarrões.

   Ela deu risada, peguei o macarrão caído na blusa e comi, depois lambi o molho.

   - Que servicinho de porco – ela disse - Onde tem talco?

   - No banheiro, por quê?

   Renata se levantou e foi até o banheiro pegar talco. Voltou com um pouco do pó branco nas mãos, chegou mais perto de mim e colocou-o sobre a mancha na minha blusa, depois foi se sentar.

   - Porque fez isso?

   - Talco tira mancha de gordura.

   - E eu posso ficar com um isso assim?

   - Pode, mas se preferir trocar de ca...

   Antes de ela terminar de falar eu tirei a blusa e voltei a comer. Eu sei que ela fica olhando e que gosta deu sem camisa.

   Voltamos a comer.

   - Ah, esse macarrão está de brincadeira comigo – disse ela, lutando contra um fio de massa – Ela ta vivo! – sem nenhuma duvida Renata pegou o macarrão com a mão e levou-o até a boca, deixando pendurado nos lábios, e os sugou para dentro.

   - Nossa, mas que empregada mais sexy – eu disse, não zuando ou ofendendo, aquilo tinha sido... Bem,... Interessante.

   - Não brinca comigo.

   E o almoço foi indo, nós rimos, brincamos, conversamos. Foi bom ela ter entrado na minha vida, era minha mãe, minha amiga e meu remédio. Pela primeira vez em muito tempo eu estava feliz, sem precisar de antidepressivos ou ver o rosto de Marina.

   Perder Renata? Estava fora de cogitação, ela se preocupa comigo como ninguém antes se preocupou – alem de minha mãe, claro.

***

   - Eu continuo sem entender.

   - Sua burrice não tem jeito – ela disse, pegando o lápis e fazendo o calculo para mim.

   - Quer saber? Não vou mais fazer isso! – joguei o lápis na cama e deitei em cima do travesseiro. Ela começou a explicar de novo, mas eu estou muito cansado para prestar atenção. Com o tempo fui fechando os olhos e acabei adormecendo.

   O que é sonho? Vemos coisas surreais e inexplicáveis, coisas impossíveis e adoráveis.

   Eu estava por beijar Renata, seus lábios delicados e já avermelhados pelo calor, o hálito fresco e tentador. Toquei sua pele e não senti lá grande coisa, apenas quente de mais. Então quer dizer que tocá-la não é bom? 

   - “Não vou, não vou mais deixar você partir
Pois vejo, estou cada vez melhor
Eu sei que é tarde, mas não vamos dormir
Vem aqui e eu te mostro como tem que ser

E a noite vem mais uma vez me dizer
Que a vida é feita pra se aproveitar e aprender
E o que passou melhor deixar pra trás
As velhas mágoas não importam mais...”

   A musica está baixa mais ainda consigo ouvi-la.

   - Re? – perguntei, abrindo lentamente meus olhos.

   - Desculpe, eu te acordei? – perguntou sussurrando.

   - Não, na verdade eu adoro essa musica.

   - É linda né – ela está no computador, ouvindo musica e mexendo na internet, Renata viu meu olhar confuso – Desculpe, eu liguei e comecei a usar, me desculpe mesmo, fique...

   - Calma loirinha, pode usar sem nenhum problema.

   Ela sorriu. Olhei meu caderno, está tudo pronto, cálculos e respostas.

   - Você fez meu dever? – perguntei, ela corou.

   - Eu vi que você se esforça para entender então se eu fizer um deverzinho para você não tem problema – explicou, fiquei ouvindo com um sorriso no rosto.

      “Eu vou te esperar
aonde quer que eu vá
aonde que...”

   - Alo? – é o celular dela tocando – Estou na casa do Cheetos.

   Tiago, óbvio.

    - Tá, espera... – Ela virou para mim, tapando o celular – Tiago perguntou se não queremos ir para a quadra.

   - Pode ser – respondi, ótimo, agora ela só vai ficar olhando para o Tiago.

   - A gente vai daqui uns dez minutos.

   Ela desligou e se levantou.

   - Eu vou para casa tirar o uniforme e então a gente vai ok? Quer que eu passe aqui? – perguntou, pegando seu material escolar.

   - Não precisa, eu vou com você e te espero – ela me olhou meio assustada mas se conformou.

   - Tudo bem, então vamos? – perguntou, indo até a sala.

   Fomo até sua casa, pela primeira vez eu a vi entrando pela porta. A casa parecia vazia, fui até ser quarto.

   - Espere aqui, eu vou me trocar – ela pegou uma roupa e entrou no banheiro.

   Seu quarto é lindo, uma parede azul clara e as outras brancas com detalhes em azul. Tem muitas prateleiras com livros grossos e complexos. Livros de todos os tipo e cores. Livros e mais livros. Uma cama de casal e em cima dela um livro aberto:

   “Alessandro pega um CD. Coloca no aparelho. Faixa seis. Tecla de adiantamento rápido. Encontra aquilo que ele quer fazê-la ouvir.

  – De qualquer forma agora tenho um pouco de medo, agora que essa aventura está se tornando uma história verdadeira, espero muito que você seja sincera!

Niki agarra mão dele e a beija na palma.

- O que você que me dizer, Alex, é que tem medo?...”

   - Eu adoro esse livro – disse ela, vendo-me ler esse pequeno trecho.

   - Como é?

   - Bem, esse livro eu estou relendo pela terceira vez, é lindo. Chama ‘Desculpe se te chamo de amor’. Conta a história de uma garota de dezessete anos que se apaixona por um homem de trinta e sete. Ele pensa que esse romance não pode dar acerto, até que descobre também estar apaixonado por ela.

   - E como acaba? – perguntei curioso. A história parece interessante.

   - Se você quiser ler eu te empresto, não vou contar o final – ela disse, sorrindo inocente.

   - Você gosta de ler hein? – perguntei, passando os olhos pelas estantes lotadas de livros. Realmente eu me surpreendi com aquilo. Na verdade, eu já estou me acostumado em ver coisas novas nessa loirinha.

   - Claro.

   - Eu nunca li por vontade própria, sempre livros de escola.

   - Vamos? – perguntou, colocando o celular no bolso.

   - Sim.

   Saímos de casa e fomos para a quadra. Chegando lá estavam sentados Tiago e pandinha no gol, conversando. Começamos a conversar e o tempo foi passando.

   - Ei, vamos jogar verdade ou desafio? – sugeriu Tiago. 

   - Vamos – incentivou Renata.

   Fizemos um circulo no meio da quadra. Eu doei meu tênis para jogarmos.

   - Certo, só tem verdade e desafio. Vale tudo.

   - Por mim tudo bem.

   - Por mim também.

   - Vamos começar.

   Tiago rodou o tênis.

   - Loirinha pergunta para pandinha – olhei para Renata.

   - O que você quer? – perguntou ela.

   - Verdade – do meu lado eu pude ouvir Tiago bufando.

   - Bem, é verdade que você assiste filme pornô? – ela olhou para todos nós, eu dei um sorriso malicioso e Renata olhou curiosa.

   - Sim – todos rimos e Tiago voltou a rodar.

   - Eu pergunto pro Cheetos. O que você quer?

   Pensei. Se eu pedisse verdade seriam coisas desse tipo, mas se eu pedisse desafio seriam parecidas. Um pouco de emoção é bom.

   - Desafio.

   - Eu te desafio a beijar a nuca da pandinha.

   - Tudo bem por você? – perguntei a ela.

   - Claro - respondeu, levantando o cabelo.

   Levantei-me e fui atrás dela. Senti o cheiro de seu perfume doce, me arrepiei. Lentamente fui e beijei sua nuca. Olhei pro lado e vi loirinha com uma face indecifrável.

   - Isso foi interessante – respondeu Tiago, se arrependendo de ter feito esse desafio. Rodou novamente o tênis.

   - Cheetos pergunta pra mim. Quero desafio.

   - Da um selinho na loirinha.

   Ele me olhou, quase fuzilando minha cabeça. Chegou mais perto e sussurrou em meu ouvido:

   - Cara, eu não quero beijar essa garota, quero beijar a pandinha.

   Eu não posso acreditar que estou ouvindo isso. Dessa vez fui eu que sussurrei:

   - Não faça isso com ela.

   Ele rolou os olhos, se levantou e deu um rápido selinho em Renata, que está meio corada. Tiago voltou a rodar o tênis.

   - Pandinha pergunta pro Cheetos.

   - Eu quero desafio.

   Ela me olhou pensativa.

   - Me dá um beijo.

   Olhei para Renata, ela olhava para baixo. Eu já imaginava o que se passava em sua cabeça. Dei um pequeno beijo em pandinha.

   - Cheetos pergunta para loirinha – ela se mexeu em seu lugar.

   - Quero desafio.

   Eu pensei e pensei. Sei o que a faria melhor.

   - Me beije de língua – seus olhos se arregalaram. Sua pele ficou vermelha como nunca antes.

   Tiago soltou um uivo e pandinha deu uma risada safada.

   Renata se levantou e veio em minha direção, levante-me também para ficar da sua altura. Ela ficou imóvel, fui a sua direção, eu sabia o que eu queria.

   Toquei sua pele, não foi igual o sonho. Aproximei-me lentamente de seus lábios e os colei junto aos meus. Fechei meus olhos. Lambi sua boca carnuda e a invadi com minha língua apresada, aquilo me deixou com desejo. Ela colocou sua língua dentro de mim e lambeu meu céu da boca. Chupei seu lábio inferior. Ela passou a língua na parte interna de meu piercing.

   - Certo, podem parar – disse Tiago.

   Senti Renata dar uma risada e separar nossos lábios. Será que ela gostou?

   - Pode girar – disse, sentando-se em seu lugar.

   - Eu pergunto para a loirinha.

   - Desafio – pediu.

   - Te desafio a chupar o piercing do Cheetos.

   Ela deu um pequeno sorriso, corou e veio em minha direção. Chegou mais perto e lentamente colocou meu piercing em sua boca, com a língua o mexeu e foi o colocando para fora, fazendo um barulho com a saliva. Eu estava começando a desejar mais essa garota.

   - Eu pergunto pra pandinha.

   - Acho que você está manipulando esse tênis – eu disse, desconfiado. É... Fui ignorado.

   - Quero desafio.

   - Te desafio a pegar uma garrafa de pinga da sua casa e trazer aqui pra gente beber.

   - Já volto – ela saiu correndo, ficamos calados até ver-la voltar com uma pinga fechada nas mãos.

   Abriu e bebeu um gole, passou para loirinha, bebeu também, o próximo a beber foi Tiago, que me passou logo em seguida. Dei um gole generoso, se eu não me alterar vou acabar ficando excitado.

   A pinga ficou no meio da roda, cada um pegava quando queria dar um gole. Rodaram o tênis, entrei em um transe e quando dei por mim, loirinha estava descendo na boca da garrafa, de costas para mim.

   - Ai meu Deus – eu disse, dando três goles seguidos na pinga.

   - Tem alguém que vai chegar em casa e jogar cinco contra um – disse Tiago, rindo da minha expressão. Todos deram uma pequena risada. Não é uma má idéia.

   - O que você quer Cheetos? – perguntou loirinha.

   “Você...”

   - Desafio – pedi.

   - Desafio você a resistir uma dança sensual da pandinha.

   Isso seria fácil, não é ela que eu desejo. Não é com ela que dou risada, não é ela que cuida de mim, não é ela que me diverte, mostra lugares secretos ou fica envergonhada quando tiro a camisa.

   Quando dei por mim – novamente – a dança já havia acabado.

   - Desafio – pediu Renata, olhei para o jogo, era a vez de Tiago fazer. Estou ficando doidão.

   - Te desafio a lamber pinga na barriga do Cheetos.

   Meu Deus é agora que eu to fudido. Tirei a blusa e deitei-me no chão. Senti o liquido gelado cair sobre meu abdômen, e logo após senti uma língua lamber tudo. Meu corpo se estralou em um espasmo.

   Levantei-me rapidamente e coloquei minha camisa.

   - Vou pra casa gente, até amanhã.

   Sai correndo.

   - Ei, espere Igor – olhei para trás, era Renata.

   - Desculpe Re, a gente se fala mais tarde.

   Mal entrei em casa e fui direto para o chuveiro. Não queria que ninguém me visse excitado. Relaxei na água. Não acredito, essa loirinha é...

   Bem, não importa, ela é minha amiga e aquele beijo não foi nada, muito menos a dança, ou a lambida... Pare!

   Sai do chuveiro, coloquei um pijama e deitei na cama. Peguei meu celular.

   Igor diz: Oi, é... Desculpe-me sair assim, eu me lembrei de um assunto importante a tratar.

   Renata diz: Magina, desculpe eu, acho que não devia ter feito o ultimo desafio. Mas sabe, ainda somos amigos, certo?

   Igor diz: Porque não seriamos?

   Renata diz: Bobagem minha, mas o beijo não quis dizer nada, sabe, foi o desafio.

   Ai loirinha...

   Igor diz: Claro, o desafio. Então amanhã eu passo ai na sua casa pra gente ir juntos pra escola.

   Renata diz: Tudo bem, até amanhã.

   Igor diz: Boa noite loirinha.

   Renata diz: Durma bem.

   Não credito. E agora? De quem eu gosto? Até parece que eu tenho dez anos. Eu gosto... Amo, Marina! Não Renata, Marina! Renata... Renata... Marina... Marina...

   Mas porque eu faço tanta questão de gostar de Marina se é Renata que me faz tão bem? Renata... Renata...

   - Agüenta coração!

   Agüenta nada, vai ser feliz que você ganha mais Igor. O que eu faço? Vai aproveitar enquanto Renata ainda consegue te fazer feliz.


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Notas finais do capítulo

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Olá amores, desculpe a demora :X
Quero agradecer a LeeCoeel pela sua recomendação
Agradeçam a ela tambem, sem sua gentileza esse capitulo demoraria mais
Beijinhos Bia



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