Para Sempre escrita por Moon


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Eu passei o dia todo trabalhando no vestido de Cintia, trancada em meu quarto com a minha melhor amiga chamada maquina de costurar.

 Já era noite quando terminei e Cintia se olhava no espelho.

—Estou fabulosa – ela dizia rodando pelo meu quarto e alisando o vestido. Ele era a cara dela, chamativo e escandaloso. Com o colo aberto, todo vermelho e em pedrarias pretas até o pé. Era um vestido de baile e não apropriado para um jantar. Mas já que ela queria assim... – Tens se superado em teu talento Rose. – ela disse com um sorriso maldoso. – Pena que não valera de nada em sua vida, se não a nos servir.

 Eu engoli em seco para não responde-la e graças a Deus ela saiu de meu quarto logo em seguida. Se eu fosse uma pessoa má teria rasgado o vestido e empurrado ela escadaria abaixo. Mas mesmo assim eu ainda torcia por ela e por essa noite que estava prestes a começar.

 Meu tio entrou no quarto logo em seguida me tirando de meus devaneios.

—Rose, posso entrar? – ele perguntou e eu o encarei. Ele segurava uma caixa em suas mãos com um laço enorme.

Eu sorri.

—Pode.

 Ele entrou no quarto fechando a porta atrás de si e se sentou em minha cama. Logo em seguida bateu a mão no lugar ao seu lado e me sentei.

—Não sabia muito bem o que lhe dar no dia de hoje – ele disse sincero.

 Eu ri.

—Não precisa me dar nada, você já me da muito.

—Não o necessário, sei disso – ele murmurou. – Bem, eu ia comprar-lhe um bom presente, mas lembrei-me da ultima vez que estive com seus pais. Eles me pediram para guardar isso pra você. – ele disse balançando a caixa. - Não sei o que tens aqui dentro e nem do que se trata. Mas seu pai foi especifico para dar-lhe em uma data especial, e não existe data mais especial do que o dia que uma garota vira uma mulher.

 Eu peguei a caixa como quem pega uma pedra preciosa. Minhas mãos tremiam. O que tinha ali?

—Não sou presente pra você e errei em deixar Miriam tomar conta de sua educação. Perdoe-me por isso. – ele disse pegando em minha mão.

Suspirei.

—Esta tudo bem. –murmurei baixo.

Escutei uma batida na porta e logo em seguida ela foi aberta por Miriam.

—Sebastian desça, nossos convidados estão chegando. – ela disse nos encarando. – E você fique no quarto, quieta.

—Não – meu tio respondeu por mim se levantando – Hoje Rose participara. É aniversario dela e ela não passara o aniversario trancada no quarto, como fizestes o dia todo costurando para Cintia. – ele disse autoritário. – Querida arrume-se e desça para jantar conosco.

 Ela observou meu tio sair do quarto e me fuzilou com ódio no olhar. Geralmente a esposa não contesta o marido sobre nada, e minha tia é uma típica esposa submissa. Meu tio manda e ela faz. Mas não perde a oportunidade de meter o dedo.

 Ela esperou ele descer as escadas e entrou no quarto apontando o dedo para mim.

—Não estrague nada entendeu? Hoje é a noite de Cintia, não do seu aniversario. – ela disse baixo pra ninguém ouvir, mas eu podia sentir a raiva em seu tom de voz. – Desça sem se arrumar muito, você não tem que chamar atenção. E ande logo, pois ira me ajudar com o jantar.

 Ela saiu do quarto batendo a porta. Eu engoli a vontade de chorar naquela noite e encarei a caixa repousada em meu colo com um grande laço branco. Passei meus dedos por ela tentada a abri-la nesse momento. Mas me contive e a aguardei embaixo da cama. Eu olharia com calma antes de dormir.

 Arrumei-me a pedido de minha tia sem chamar atenção.

 Puis um vestido preto de manga longa. Ele era simples. Sem babados, sem pedrarias, sem nada. Só um vestido com um pouco de decote e bem rodado em baixo, como todos os meus vestidos.

 Não passei maquiagem, não usei brincos, nem pulseiras. Apenas o colar que ganhei de Carmen. Deixei a parte de baixo de meu cabelo solta e prendi em cima. Puis meu sapato mais simples, até porque nem daria para vê-lo por conta do vestido e desci.

 Cintia estava lotada de joias, assim como minha tia, e Carmen. O cheiro da comida estava intenso, e a casa toda decorada. Ele deveria mesmo ser muito rico, pois nunca vi a casa tão arrumada para receber alguém para um jantar.

—Rose, para a cozinha – minha tia ordenou. Fui ate a cozinha e ela atrás de mim. – O que disse sobre não se arrumar? – ela perguntou pegando em meu braço com força.

—Não me arrumei. – disse me explicando. – É o vestido mais simples que tenho.

—E este colar?- ela perguntou raivosa olhando meu pescoço.

—És um presente de aniversario de Carmen, não quero tira-lo – disse puxando meu braço de sua mão. – Não é possível que estas nervosa por conta de um colar pequeno, enquanto vocês estão cravejadas de joias até nos vestidos.

 Ela bufou irritadiça indo até o forno e pegando um grande peru. Entregou-me ele.

—Me ajude a por a mesa. – ordenou.

 Com isso eu fui ajudando-a a colocar a mesa até a campainha tocar. Cintia quase infartou nesse momento de tanta euforia, minha tia estava tão nervosa quanto ela.

 Eu continuei arrumando a mesa enquanto eles recebiam os convidados. Eu podia ouvir a voz de dois homens e meu tio apresentando a família. Eu poderia passar facilmente como uma empregada ou copeira pela diferença de roupas e por não parecer em nada com eles. Cintia tinha joias ate na cabeça, uma tiara que cobria a testa, um colar escandaloso, varias pulseiras cobrindo todo o seu braço, brincos que não sei como não estavam doendo as sua orelhas de tão grandes e o vestido todo cravejado em pedras. Era muita informação.

—...Cintia, Carmen e minha esposa Miriam! – ouvi meu tio dizer da cozinha. – Este é Robert Fennder e seu filho Theodor.

—Théo, me chamem de Théo. – eu ouvi a voz grossa dele.

 Peguei o ultimo prato e levei até a sala de jantar. Eles estavam numa roda conversando e apresentando Cintia a esse tal de Théo quando eu apareci. O sorriso de Cintia dava pra ver de costas.

—Oh venha aqui querida – meu tio acenou para mim e eu respirei fundo colocando o prato na mesa. Para que ele iria me apresentar? Qual a necessidade disso? – Cavalheiros, esta é minha sobrinha, Rosalie Mitchell. Rose querida, estes são Theodor Fennder e seu pai Robert.

 Na mesma hora os cavalheiros que estavam de costas pra mim se viraram para olhar-me. Eu ainda estava ao lado da mesa quando nossos olhares se encontraram.

 O Homem alto e mais velho que parecia bem simpático encarou-me sorrindo. Com os cabelos grisalhos, num terno chique e impecável acenou com a cabeça pra mim.

Seu filho me encarou sem nem piscar. Na mesma altura do pai e vestindo uma roupa sofisticada, ele tinha cabelos castanhos acobreados e olhos castanhos claros também, seus cabelos estavam um bagunçado bem diferente dos homens alinhados que eu via, e ele parecia à personificação de um homem rico e culto. Tudo os seus ângulos eram finos e marcados expressivamente, um maxilar travado, um olhar serio e intenso.

 A partir do momento que ele me viu não desviou o olhar até eu me aproximar, envergonhada até o ultimo fio de cabelo, e me apresentar.

—Olá – eu disse baixo e tímida, encolhida onde estava.

 Meu tio deu um sorriso e me puxou pra mais perto deles envolvendo seu braço esquerdo ao meu redor.

 O garoto deu um passo à frente e puxou minha mão de repente me assustando. Ele levou minha mão até a sua boca e beijou o dorso dela enquanto me encarava.

 Eu suspirei surpresa.

—És um prazer conhece-la senhorita Mitchell. – disse dando um sorriso de canto, eu sorri também.

—O prazer é todo meu – disse ainda baixo.

 Quando percebi que Cintia nos encarava eu puxei minha mão e voltei ao lado de meu tio.

 O garoto era um evidente cavalheiro. Cintia era uma mulher de sorte, era só nisso que eu pensava apesar de estar me sentindo envergonhada sem nem saber o por que.

—Já que estamos devidamente apresentados, vamos nos sentar para comermos. – minha tia Miriam disse sorridente.

 Eu fiquei estática no meu lugar e esperei que todos fossem ate a mesa, o garoto passou por mim me encarando e seguiu seu pai.

—Ele é homem demais para Cintia, não acha? – Carmen sussurrou no meu ouvido olhando indignada e vislumbrada para ele.

—Carmen vá se sentar – eu disse a empurrando até a mesa e ela riu.

 Eu respirei fundo e sentei bem longe dele. Sentei de frente para Carmen na outra ponta da mesa e me mantive calada durante todo o jantar.

 Minha tia Miriam passou a noite ressaltando as qualidades de Cintia ao rapaz chamado Theo, enquanto meu tio conversava de negócios com o seu pai na mesa.

—Porque a senhora Fennder não veio ao jantar? – meu tio questionou enquanto comíamos.

—Ela foi a um concerto no centro da cidade – O senhor Fennder respondeu enquanto se deliciava com o peru. – Scarlet ama concertos e ela ganhou de presente de sua mãe, a oportunidade de visitar essa apresentação. Não quis perder por nada. Mas já estamos marcando um jantar em nossa mansão para que possam conhece-la.

—Perfeito – disse minha tia contente. Aposto que ela já estava se imaginando na mansão dos Fennder.

—Ela me pediu que pedisse desculpas em seu nome, ela ficou envergonhada de não poder comparecer. – Theo falou.

—Esta tudo bem rapaz – meu tio o tranquilizou – Eu também não perderia uma apresentação daquelas. Eu amo pianos e violinos.

—Sou um amante de sons de piano também – Theo confessou.

—Sabe quem toca piano aqui? – Cintia se intrometeu e eu a encarei na mesma hora. – Rosalie.

 Todos da mesa me olharam na hora, inclusive Theo que me olhou com curiosidade. Eu engoli em seco, praguejando por dentro.

—Rosalie teve uma educação rigorosa pelos pais, que infelizmente não estão mais entre-nos. – disse meu tio. – Aprendeu a tocar piano muito cedo.

 Eu tentei ignorar o fato de que estavam falando sobre mim e focar em minha comida. Mas sentia que todos os olhares vinham em minha direção agora.

—Seria interessante ouvi-la tocar – Disse o senhor Robert. – Não achas filho?

—É claro, eu adoraria. – disse ainda me fitando.

—Acho que deveríamos dar um pouco de atenção a ela, já que esta noite é seu aniversario. – Carmen disse com um sorriso.

—Carmen! – disse eu e minha tia ao mesmo temo. Minha tia brava e eu envergonhada.

—Oh, porque não me avisaram? – O senhor Robert disse pasmo, quase como se isso fosse um crime. – Que falta de educação a nossa, agindo como se fosse um dia qualquer.

 Ele se levantou e eu me apavorei sem entender muito bem o que ele ia fazer.

—Desculpe nosso descaso, feliz aniversario Rosalie. – Theo disse de longe e eu senti que estava ficando vermelha.

—Obrigada, mas não se preocupem com isso, esta tudo bem. – acho que foi a primeira vez que falei com clareza hoje.

—Não, levantem-se todos, brindaremos ao seu dia! – disse Robert pegando uma taça já em pé.

 Em engoli em seco me desesperando por dentro.

—É muito gentil de sua parte, mas não há necessidade senhor Fennder. – eu disse ainda sentada.

 Seu filho levantou-se em seguida e pegou uma taça me encarando. Meu tio me olhou sem saída e me puxou pelo braço.

—Levante-se Rosalie. Brindaremos a você. – ele disse.

 Eu estava tonta até. Não gostava de atenção principalmente porque eu não podia ter atenção hoje. Hoje era o dia de Cintia e Theo, e não meu. Eu não queria isso, mas agora não podia contestar.

 Todos levantaram-se e pegaram uma taça. Eu estava sendo bombardeada por olhares raivosos de Cintia e minha tia. Tia Miriam olhava como se fosse me matar a qualquer momento, eu já imaginava o que ela iria dizer quando eles fossem embora.

—Quero dizer umas palavras – Carmen tomou a frente, com sua taça cheia de suco de groselha. – Que esse brinde seja para a prima mais espetacular do mundo. A irmã mais cuidadosa, carinhosa e zelosa que eu poderia ter. Que faz os vestidos mais lindos que eu poderia usar, que toca piano como ninguém e canta melhor que os pássaros do vale e que tem tempo de me ensinar outra língua com toda paciência do mundo. Eu adoro quando você me coloca para dormir cantando pra mim, nessas noites eu tenho os melhores sonhos.- ela sorriu erguendo sua taça - Seja feliz nos seus 18 anos Rose, o homem que se casar com você será eternamente feliz como eu sou hoje por tê-la vivendo em nossa casa. Eu te amo. – Carmen disse cada palavra olhando diretamente nos meus olhos e eu sabia que estava emocionada.

 Carmen era maravilhosa e eu não sabia como agradece-la por reconhecer meus cuidados com ela. Eu realmente a amava como uma irmã.

—Viva a senhorita Rosalie! – disse o senhor Fennder, sorridente erguendo sua taça.

 Todos disseram viva e levantaram sua taça olhando para mim. Foi um barulho estridente das taças batendo ao mesmo tempo. O rapaz chamado Theo me olhava de um jeito curioso, como se eu fosse uma incógnita ou algo do tipo. Já Cintia não disfarçava sua irritação e minha tia Miriam também.

—Então é bilíngue Rosalie? – o senhor Fennder perguntou enquanto nos sentávamos novamente para voltar ao jantar.

—Rosalie não é bilíngue – Carmen respondeu por mim animada. – Ela fala varias línguas.

—Senhorita Mitchell? – o senhor Fennder me olhou surpreso, como se meu nome fosse uma pergunta de “Isso é serio?”.

 Todos me encaravam e meu tio me encarou com o rosto tranquilo e ergueu as sobrancelhas, como me dando permissão para falar.

—Eu falo Francês, Espanhol, Italiano e Grego. Entendendo um pouco de Latim também. – eu disse e seus olhos brilharam pra mim. – Mas tenho mais facilidade com o Francês, pois meu pai era Francês.

—Eu sei falar um pouco de Espanhol – disse Cintia querendo entrar na conversa. – Gosta de espanhol Theo?

—Prefiro Francês. – ele murmurou ignorando-a e olhando para mim. Eu desviei o olhar focando em meu prato, mas seu pai parecia convencido em querer conversar comigo.

—É bem raro mulheres falarem outra língua. - ele disse visivelmente surpreso. - Ou terem um estudo além do que se tens na escola.

—Meus pais me deram uma criação um pouco diferente do que a maioria das meninas recebem nos dias de hoje.

 Ele me encarou mais curioso ainda e parou de comer na hora.

—Me fale mais sobre isso - pediu.

 Oh Deus. Porque ele queria saber?

—Bom, meus pais acreditavam que conhecimento é o que pode mudar o mundo. – eu suspirei melancólica. Ainda doía falar sobre eles. – Mas não só para os homens, para as mulheres também. Então eles não me criaram me ensinando que eu deveria ser uma boa esposa, ou dona do lar. Me criaram me mostrando que tudo que um marido poderia me proporcionar, eu mesma conseguiria ser sozinha. – nessa hora percebi que todos me olhavam na mesa sem comer. Principalmente os Fennder- Eu não preciso pedir a alguém que compre um quadro bonito para mim, pois eu mesma sou capaz de pintar um. Ou pedir a alguém que toque uma musica para que eu aprecie o belo som do violino ou do piano, porque eu mesma sei tocar, ou eu achar interessante alguém falar varias línguas, porque eu também sei falar. Eu fui criada aprendendo que não tenho limitações porque nasci mulher, o que todo homem faz eu também posso fazer, com tanta maestria como eles...

 Eu parei de repente quando vi que estava falando demais e todos me olhavam, então me calei.

 Esse tipo de assunto gerava discussão entre os homens e as mulheres de pensamento antigo.

—Senhorita Rosalie, com toda certeza eu teria gostado de conhecer seus pais – o senhor Fennder disse me surpreendendo. – Sinto muito pela sua perda. Eles deviam ser pessoas incríveis por ter criado uma menina tão inteligente e ambiciosa como a senhorita.

Eu respirei fundo. Fazia um tempo que ninguém falava assim dos meus pais pra mim.

—Obrigada pela consideração senhor Fennder. Isso me toca muito.

—Sempre disse a Theodor que uma boa esposa não é só aquela que é submissa, mas sim aquela que busca seus objetivos. Que nos de orgulho acima de tudo. – ele olhou para mim com os olhos brilhando e eu engoli em seco. – Esta vendo Theo?

—Sim pai. – ele disse me olhando com um meio sorriso.

 Eu abaixei a cabeça vermelha como um pimentão.

—Ah, mas Cintia é muito prendada – minha tia disse tentando voltar o assunto para ela. – Tenho certeza que percebera isso com o tempo.

 Theo encarou minha tia curioso.

—Sabes tocar algum instrumento Cintia? – Theo perguntou. Cintia ficou vermelha na hora forçando um sorriso.

—Ela não gosta de musica – Carmen murmurou e minha tia a repreendeu com o olhar.

—O que? - ele perguntou arregalando os olhos na mesma hora e minha tia se desesperou.

—Não é isso Theodor – disse ela tentando consertar as coisas. – Cintia gosta mais de apreciar a boa musica do que toca-la.

—Hum... – Theo disse desinteressado bebendo seu vinho. De repente me encarou. – Você disse que faz roupas senhorita Mitchell, como assim? És costureira?

 Era a primeira vez que ele falava diretamente comigo e eu fiquei surpresa com o súbito interesse dele em mim.

—Ah Rose não é só costureira, ela é estilista. Você precisa ver os croquis dela. – Carmen como sempre respondendo por mim.

—Falas sério? – ele disse pousando sua taça e olhando para Carmen.

—Sim, Rosalie é formada em desenho a moda de roupas – contou animada. – Todos os vestidos aqui foi ela quem fez sozinha. Alias, ela fez o vestido de Cintia hoje sozinha em 8 horas.

 Ele abriu a boca surpreso e encarou Cintia e depois a mim com os olhos um pouco arregalados.

—És um vestido muito bonito. Deve ter dado trabalho faze-lo a mão. – ele disse.

—Um pouco. – eu suspirei.

 Na mesma hora minha tia anunciou a sobremesa e chamou Carmen pra ir com ela pegar. Elas demoraram tanto que eu já imaginava a bronca que ela deveria estar dando na menina na cozinha.

 Quando voltaram Carmen estava visivelmente irritada e não abriu mais a boca durante a noite. Eu tentei ficar apagada também, mas sempre que possível o senhor Fennder queria saber mais sobre mim ou minhas formações antes dos 18.

 Depois deixamos Cintia e Theo ficarem sozinhos na sala. Eu e Carmen ajudamos minha tia com a louça na cozinha e meu tio e o senhor Fennder ficaram conversando no escritório.

 Uma hora depois disso se passou ate eles irem embora. Todos ficaram eufóricos em volta deles enquanto eu me exclui e fiquei mais distante. Fiquei observando a janela e a chuva caindo enquanto eles se despediam e iam embora.

—O jantar estava ótimo Miriam e obrigado pela atenção Sebastian. Foi uma noite agradável, nos veremos em breve com certeza. – Disse ele ao meu tio. – Não vejo a hora de unir nossas famílias.

—Até mais. Foi um prazer conhecer cada um de vocês. – ele disse olhando para todos e por ultimo para mim que estava encostada na janela.

—Ainda quero ouvi-la tocar piano senhorita Mitchell. – o senhor Fennder disse colocando o chapéu.

—Será um prazer. – foi só que disse.

 E logo em seguida eles se foram.


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Notas finais do capítulo

Queria muito que vocês comentassem o que estão achando, criticas construtivas e o que esperam do próximo capitulo.

Deem fav na fanfic e comentem por favor. Espero que tenham gostado do capitulo. Beijos!



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