A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Heroína ou vilã? Resposta: Ambos


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/g8z-qP34-1Y-Música do rádio.
Eu coloquei em número porque é o nome da banda. Não se muda nome próprio.
https://youtu.be/fHg7S2fY_3I-Doppelganger efect.



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P.O.V. Alec.

Ela chorou, chorou como uma criança.

—Se arrependeu, Cullen?

—Você não? Eu odeio ter que fazer isso. Porque eles não escutam?

—Porque eles são burros.

—Nem todos eles.

—Sabe, nunca pensei que conheceria uma Tribrida.

—Você nunca pensou que conheceria nem uma híbrida.

—Verdade. O Cullen tem muito culhão para conseguir trepar com a cantante dele sem matá-la.

—Você tá falando dos meus pais, seu estúpido!

Ela atirou uma almofada em mim, mas eu facilmente desviei.

—Não achou mesmo que fosse me acertar, não é?

Ela deu um sorriso e falou:

—Tinha esperança.

O rádio ligou e começou a tocar.

—Que música é essa?

—With Me. Do Sum 41. Me esclareça uma coisa.

—O que?

—Se Sorella é irmã em italiano e fratello é irmão, como uma mãe fala que tem um par de gêmeos?

—Siamo gemelli. Un fratello e una sorella.

—Oh! Obrigado pelo esclarecimento. Você nunca sorri?

—Você faz muitas perguntas.

—Isso deve ser um saco.

—O que?

—Ter que ser você o tempo todo. Estar mais morto do que vivo.

—Agora você tirou o gato do saco Cullen. O que pretende fazer a respeito?

—Vou fazer o que os seus Mestres estúpidos e a sua guarda descabeçada deveriam ter feito a eras. 

—Que seria?

—Lutar com unhas e dentes e feitiços pelos direitos da raça vampira. Lutar pelos clãs, pelas famílias, irmãos, irmãs, mães, pais e tias. É isso o que eu vou fazer.

O quarto dela era cheio de livros velhos, tinha cheiro de sálvia, sangue e bolor.

—Ela não vai te dar o que quer, boneco de porcelana.

Eu me virei e fiquei chocado.

—Olá Katherine.

—Você é gêmea!

—Não somos gêmeas. Somos Doppelggangers.

—Você tem o fogo das Petrova. É mais parecida comigo do que gostaria de admitir e eu não to falando da semelhança física.

—Bem, ninguém é perfeito.

—Ele é.

—Ele só parece perfeito. O que você quer Katherine?

—Fazer o que eu sempre faço.

—Mentir, enganar, trair, manipular e matar?

—Sobreviver. Eu não sou idiota, você acaba de revelar para os humanos que vampiros existem e mandou os seus novos Minions chacinarem a população desta cidade. 

—E o que você sabe?

—Eu sei que eu quero viver. O que me coloca no seu time, além do mais se vocês quiserem que eu troque de lugar com você outra vez quanto menos gente souber que estou aqui, melhor. Pense á respeito, Ness. Qual é? Seja inteligente. 

—Eu sou inteligente Katherine. Esperei e treinei anos para matar os Mestres. E eu obtive sucesso. Mas, não é só isso o que você quer. É?

—Não. 

—E o que você quer?

—Não é óbvio?

—Quer que eu te proteja do Klaus. Katherine, ele é a âncora para o outro lado. 

—Isso implica que ele não pode me matar, mas acredite ele é bastante criativo. Use o efeito duplicata a seu favor.

—Você quer fingir ser eu? Qual é Katherine? Deve ser exaustivo fingir ser eu. Eu não sou a Elena.

Esse é o diálogo mais esquisito que eu já escutei e a situação mais estranha em que já estive.

—Você quer apostar?

—Katherine, você se pela de medo do Klaus e ele vai farejar o seu medo á quilômetros. Mas, eu protejo você de qualquer forma.

—Porque?

—Porque você é da minha família. Apesar de tudo, se você não tivesse existido, eu também não. Só não tripudie encima dele. Seja superior.

—Você é mais parecida com a santa Elena do que pensa, mas esse pingo de crueldade... isso é meu.

—Nenhuma de nós é santa. Amara roubou o namorado e a imortalidade da Qetsyiah, você brincou com os irmãos Salvatore e a Elena virou uma vaca depois que se transformou.

—E você?

—Eu transformei o Klaus Mikaelson na âncora que segura o véu, revelei o segredo dos vampiros para o mundo e lancei uma guerra contra a humanidade.

—É. Você ganhou.

—Mais vampiros estão se revelando e matando humanos.

—Ótimo. Vai ajudar com o problema da super-população.

—Você é doida Cullen.

—De médico e de louco todo mundo tem um pouco.

P.O.V. Presidente Shaw.

Começou na Itália, na cidade de Volterra e está se espalhando rapidamente. As criaturas massacram grande parte da população, exceto mulheres grávidas e bebês, dissolvem os corpos e partem para a próxima.

—Nada disso é aleatório Senhor. Há alguém por trás destes ataques. Alguém está orquestrando isto.

—E porque de repente, vampiros se revelariam e começariam a matar a população humana?

—Eu não sei.

—Eu sei.

—E quem é você?

—Lucy Price. Eu sou da computação. Achei um vídeo, é da primeira onda de ataques. 

Ela passou o vídeo e o vampiro falou alguma coisa.

—Tragam alguém de linguística aqui!

—Não precisa. Ele disse Eu sou Alec Volturi e em nome das bruxas, nós declaramos guerra ao seu povo.

—Bruxas?

—Durante todos esses séculos, as servas da natureza protegeram vocês de nós, porém elas decidiram mudar de lado.

—Porque?

—Ele fala que é por causa do desmatamento, lixo no mar, etc. Diz que as bruxas são mantenedoras do equilíbrio e que estão fazendo isso para restabelecê-lo.

—Bruxas ambientalistas?

—Vamos admitir, os seres humanos começaram a se lixar para o Planeta. O vampiro também fala que as bruxas tentaram protestos e outras estratégias antes de chegarem ás vias de fato. Agora a humanidade está em guerra com o Sobrenatural.

—Não parece surpresa ou chocada.

—Não estou. Eu me pergunto que lado eles vão escolher, porque se escolherem o lado dos vampiros, vocês estão fodidos.

—Eles? Eles quem?

—Os anjos. Os caídos.

—Anjos? Está me dizendo que além de vampiros, temos anjos entre nós?

—Vampiros, híbridos, anjos, lobisomens, pode escolher. Até que demorou para eles se rebelarem.

—Todo este tempo sabia que estes seres existiam e nunca disse nada?

—Foi. E se eu falasse? O que você faria? Mataria as servas da natureza só para afundar mais ainda o mundo na merda? O todo Poderoso Dólar é só o que importa. Agora vocês vão pagar o preço.

Ela sorriu.

—E como nós matamos eles?

—Você não entendeu. Você não pode.

—Senhor, temos um sério problema.

—E qual é?

—Este homem.

—Magneto.

—Você o conhece?

—É claro.

—Ele é vampiro?

—Mutante. Humano.

—Então, prepare os jatos, os tanques...

—Contra o Magneto? Ele vai destruí-los. Eric Lansherr não é chamado de Magneto á toa. Ele despreza os mundanos ou seja, nós. E demos motivos para ele fazê-lo.

—O que quer dizer?

—Ele foi mantido num campo de concentração pelos nazistas na Polônia, mataram a mãe na frente dele, depois assassinaram sua filha e a esposa. Nada de recomeço para ele. Ele tentou formar uma família, arrumar um emprego após o final da guerra, mas mataram a família dele. De novo.

Com o tempo a matança continuou e eles foram devastando a população.

Cidades inteiras foram colocadas abaixo. Eles derrubaram prédios e começaram a plantar árvores no lugar. Tóquio foi destruída. Eles quebraram tudo.

—Santo Deus!

—O Trono não se importa.

—O Trono?

—É como os anjos chamam Deus. Eu a vi uma vez, ela era linda.

—Você viu Deus?

—Vi. E não foi alucinação, foi claro e preciso.

P.O.V. Jace.

Os vampiros estão chacinando os mundanos. Estamos tentando conter o avanço, porém estamos fracassando. Tem muitos e tipos de vampiros nunca antes vistos. Híbridos. Mais letais do que tudo o que já enfrentamos.

O mundo está indo para as cucuias e não há nada que possamos fazer. Nós tentamos, matamos alguns deles. Porém estão sempre em maior número, cada vez maior.


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