A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Apocalipse vampiro




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P.O.V. Jane.

Quem diria que ela conseguiria? Eu não dei nada por ela e agora ela é a Governante da nação vampira.

O mundo ficou mais verde. Onde antes haviam cidades enormes agora é floresta.

A híbrida matou os Mestres com um aceno de mão, subjugou uma das famílias de vampiros mais poderosos e os humanos. Até que para um mundo pós apocalíptico aqui não está tão ruim.

—Agora que os Mestres se foram, a última coisa que eu quero é ser igual a eles. Então, é por esta razão que vou fazer isto.

—Isso o que?

—Convoque todos os membros da Guarda Volturi. Desde o mais alto escalão até o mais baixo. Leve-os para o pátio.

O que ela fez a seguir chocou a todos.

—Membros da Guarda. Vocês foram escravos, por muito tempo. Trazidos contra sua vontade, tirados de suas famílias e forçados a servir. Hoje, eu liberto vocês. Qualquer um que decida partir, deixar a guarda está livre para ir. E ninguém vai machucá-los. Eu prometo isso, lhes dou minha palavra. Então, vocês ficarão e lutarão por mim, pelos seus direitos... como pessoas livres?

—Você. Você quer partir. Pode ir.

—Eu...

—Leio sua mente. Sei que quer partir.

A Cullen abriu o portão levadiço do Castelo e fez um gesto.

—Vai. Pode ir.

—Obrigado. Nunca esquecerei o que fez por mim hoje.

O Guarda foi embora e ela não fez nada. Deixou ele ir.

—Você vai simplesmente deixá-lo ir?

—Exatamente Jane.

Fora aquele guarda, todos ficaram.

—Mestre Aro teria...

—Eu não sou o Aro! Eu me importo. Eu quero ajudar as pessoas. É tudo o que eu sempre quis. Não transformo lobisomens em híbridos contra sua vontade ou para ter um exército. Faço para acabar com a dor deles. Assim eles não tem que se transformar se não quiserem.

—E como espera conquistar a lealdade deles?

—Há duas maneiras de se conquistar a lealdade de alguém. Pelo medo ou pelo amor. E o amor é mais forte do que o medo. Meu avô conseguiu conquistar uma multidão de testemunhas naquele dia, pessoas dispostas a lutar contra vocês e por nós. E eu asseguro que nenhum deles foi coagido.

Como ela consegue? Ela tem essa carinha de santinha e fofinha, mas ela é uma vaca.

—Eu posso ser amigável, mas eu também posso ser uma vaca. Eu sou os dois. Sou fofinha e sou uma vaca. Sou vinte por cento anjo, noventa por cento demônio. Como você. Só que eu sou mais bonita.

—Discutível.

—Você já se olhou no espelho? Esses seus olhos vermelhos espantam qualquer um. Homens, mulheres e cachorrinhos.

Eu ri.

—O que? Acha que é mentira?

—Não. Eu sei que não é.

Acho que é a primeira verdade que eu ouvi em séculos.

—Oh, isso é triste. É um milagre você não ter pedido pra morrer, eu sei que eu teria. Não, espera não teria não. Eu já teria chutado a bunda do Aro á eras.

Verdade de novo.

—Já sei! Vamos dar uma festa! Quando é seu aniversário?

—Eu não sei.

—Oh, isso é uma droga. Mas, não importa. Vamos dar uma festa mesmo assim. Pra vocês.

—Nós? Defina nós?

—Já ouviu falar... de festa dos funcionários?

—Festa dos funcionários?

—Uma festa para vocês. Os membros da guarda. Escolha o tema, os convites. Escolham na verdade.

—Um baile pra nós?

—Então vocês querem um baile? Tudo bem. Um baile então.

—Espera, está falando mesmo sério?

—É claro. Porque não estaria? Eu só tenho um regra contra matar crianças e bebês e grávidas.

—Claro. Não seria uma Cullen se não tivesse.

—Eu falo sério Jane. Se eu descobrir que vocês mataram alguma criança ou alguma grávida... Jesus tenha piedade de quem fez aquilo. Porque eu vou esfolar o filho da puta vivo. Mesmo sendo você.

—E o que devemos fazer para o baile?

—Eu não sei Jane. O baile é de vocês, se vocês tem dinheiro para comprar as coisas... vão nessa. Está a seu cargo. Eu só não quero ter que resolver barraco. 

—Não há instruções?

—A festa, baile ou sei lá o que... é pra vocês. Se vocês quiserem um DJ ou música clássica ou os dois... vocês decidem. Qualquer coisa, procurem na internet.

E foi ai que o meu problema começou. Nada de instruções.

—Alec!

—O que foi?

—Eu preciso de socorro!

—Porque? Você não vai morrer.

—Tenho que planejar um baile!

—E dai? Você já planejou milhares de bailes.

—Mas, desta vez eu não tenho instruções. E nem mesmo um roteiro.

—O que?

—Baile dos funcionários. É um baile para a guarda, mas eu não sei o que fazer.

—Já lhe ocorreu perguntar a eles?

—Não.

—Então, pergunta J.

—O que você quer?

—Que tal, um baile de máscaras?

—Parece uma ótima ideia!

Ter que pensar em toda aquela gente, é tão... difícil. Não sei como ela consegue, mas acho que é por isso que ela é a Rainha.

Á quanto tempo eu não tenho algo para mim? Nem consigo me lembrar.


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